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DIREITO TRIBUTÁRIO
Conceito de Normas
Regras e Princípios
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não poderá veicular matéria de Lei Complementar ou Matéria
Orçamentária, trata-se de uma regra. Por outro lado, os princípios, por
caracterizam por uma abstração, o que não significa que comportarão
uma interpretação subjetiva, no entanto, será objeto de valoração de
forma a contemplar a aplicação de outros princípios jurídicos e permitir
uma investigação mais ampla permitindo em alguns casos a incursão em
outras áreas científicas, através da hermenêutica. Exemplo claro de um
princípio, é o princípio da igualdade ou isonomia. A Constituição Federal
em vários artigos estabelece que todos são iguais perante a lei, porém, não
detalha os critérios de forma explícita, mas o interprete deverá extrair os
critérios à luz da própria Constituição identificando as diretrizes
constitucionais aplicáveis a cada caso concreto que, por sua vez
comportará uma valoração específica para aquele caso.
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que é um princípio de direito financeiro (art. 165 da CF) com o princípio
da anterioridade previsto no art. 150, III, “b”, da Constituição Federal,
que é um princípio de direito tributário e determina que um tributo
somente possa ser instituído ou aumentado, num ano para entrar em
vigência no ano seguinte. Pela unicidade ou unidade, entende-se o
orçamento, embora composto de várias peças, como um único documento.
O princípio da universalidade estabelece que o orçamento determina a
inclusão no orçamento de todas as despesas e receitas para o período de
um ano, vale dizer, o orçamento deve compor os orçamento fiscal, de
investimentos e da seguridade social. Pelo princípio da exclusividade, a lei
orçamentária não poderá conter matéria alheia ao orçamento. Matéria
alheia ao orçamento, por exemplo, é a aprovação do tributo ou a criação
de cargos. O orçamento deverá prever a receita decorrente de tributos,
mas a instituição do tributo deverá ser efetuada através de uma lei
específica. Da mesma maneira orçamento deverá prever a despesa que a
criação de um novo cargo público gerará, mas a criação do cargo deverá
ser efetuado através de uma lei específica. Enfim, mesmo a tradicional
forma de homenagear pessoas ilustres dando seu nome às ruas, poderá
fazer parte da lei orçamentária. Pelo princípio da não-afetação ou não
vinculação, o orçamento deverá de um lado compor as despesas e de outro
as receitas, mas não de forma individualizada, isto é, não uma vinculação
entre uma despesa específica com uma receita específica, com exceção das
receitas destinadas a uma finalidade específica conforme determina a
própria Constituição Federal, por exemplo, as taxas, as contribuições de
melhoria, as contribuições sociais e o empréstimo compulsório, bem como
as receitas resultando de convênio para repasse de verbas para uma
atividade específica. Em matéria de afetação vale lembrar as
determinações contidas nos arts. 198 e 212 da Constituição Federal que
determinam um limite mínimo de gastos com saúde e educação. O
Princípio que veda a transposição impede que os recursos destinados a
uma despesa sejam carreados para outra atividade sem autorização
legislativa.
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que as Entidades disciplinem de maneira diversa um mesmo instituto, um
parâmetro para enquadramento, forma de atuação, um direito ou uma
restrição jurídica.
Conceito
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Crédito público está relacionado à credibilidade que o Estado tem diante
da comunidade interna e a internacional. Essa credibilidade decorre de
uma boa gestão pública em relação ao controle dos gastos e da aplicação
dos recursos públicos que atendam aos interesses públicos. Como também
um eficiente controle do endividamento e do pagamento das dívidas
públicas, envolve também um controle da circulação da moeda com
interferência do Banco Central para controle da inflação e das taxas de
juros.
Conceito de Orçamento
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contidas na Constituição Federal, arts. 163 a 167, combinado com as
normas contidas na Lei Complementar nº 101/2000 e na Lei 4.320/64.
Modalidades
Elaboração Orçamentária
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Havendo veto o executivo deverá encaminhas as emendas para o
legislativo verificar da possibilidade de derrubar o veto, para isso
precisará de 2/3 dos membros do legislativo. O executivo não precisará
aguarda a discussão sobre o veto para efetivar a publicação da lei
orçamentária, publica-a e ser houver alteração para derrubada do veto faz
uma nova publicação com as adequações necessárias. O procedimento
aqui discorrido está relacionado ao orçamento anual, sendo que o mesmo
entendimento pode ser aplicado ao orçamento plurianual, lembrando que
é para um período de 04 quatro anos e para as diretrizes orçamentárias
que é para um período de 01 ou 02 anos.
Execução Orçamentária
Controle do Orçamento
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orçamentária é o Poder Legislativo mediante auxílio técnico dos Tribunais
de Contas. Os Tribunais de Contas auxiliam o Poder Legislativo, mas são
órgãos administrativos autônomos, desvinculados do Poder Executivo e do
Poder Legislativo e também exercem o controle, fazem diligências,
promovem o aperfeiçoamento dos agentes públicos encarregados da
gestão financeira, podendo impor sanções administrativa como pena de
multa, restrições à atividade e a repasses voluntários, porém, não impõe
sanções políticas ou criminais. Os Tribunais de Contas estão localizados
nas capitais dos Estados e do Distrito Federal os quais tem competência
para apreciação das contas dos Estados, do Distrito Federal, dos órgãos
Estaduais e Entidades Estaduais como Autarquias e Fundações, bem como
dos Municípios, seus órgãos, autarquias e fundações. Os dois únicos
Municípios que possuem Tribunais de contas Municipais são os
Municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro, referendados pela
Constituição de 1988, a qual vetou a criação de outros tribunais de contas
municipais. O Tribunal de Contas Federal está localizado na Capital
federal e tem por competência analisar as contas públicas da União
Federal, dos seus órgãos, Autarquias e Fundações, e também analisam as
contas dos Municípios em relação à gestão dos recursos para uma
finalidade específica recebidos mediante convênio com a União Federal.
Os tribunais de Contas ao aplicaram sanções de multas emitem títulos
executivos os quais serão o suporte para execução no Poder Judiciário
Outro importante órgão de controle externo é o Ministério Público, que
tem o Poder de fiscalizar e propor ações judiciais contra os
administradores que não cumprem as normas. A sociedade, através de
Entidades organizadas ou de Partidos Políticos ou até mesmo pelo próprio
cidadão, exerce controle na medida em que podem propor representações
e ações judiciais. Por último há de ser destacado que o Poder Judiciário
dá a palavra final em matéria de controle, seja em ações ingressadas
contra o administrador público, seja pelo próprio administrador, pois em
decorrência do princípio constitucional da inafastabilidade, nada foge ao
controle do Poder Judiciário.
• São anotações de aulas, sem cunho científico e que não foram submetidas à
revisão ortográfica e de normas técnicas, elaboradas como material de
apoio, porém, sem dispensar a leitura das obras indicadas principalmente:
Manual de Direito Financeiro e Tributário de Eduardo Marcial Ferreira
Jardim; Curso de Direito Financeiro e Tributário de Ricardo Lobo Torres;
Curso de Direito Orçamentário de Dejalma de Campos.
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RESUMO DAS PRINCIPAIS RESTRIÇÕES CONTIDAS NA LEI DE
RESPONSABILIDADES FISCAL A SEREM OBSERVADAS NA
LOA
II- Vedações:
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* com base nos 11 meses anteriores.
pessoal ativo;
inativos;
pensionistaa;
subsídios;
salário-família;
contribuição ao Pasep;
encargos sociais;
obrigações patronais;
despesas de exercícios anteriores (DEA), referente aos fatos
ocorridos no período em análise;
mão-de-obra terceirizada.
vale e auxílio-refeição;
vale e auxílio-transporte;
indenização por demissão de servidores ou empregados;
valores pagos, tais como: férias indenizadas, multa de 40% do
FGTS, despesas com diárias, ajuda de custo, licença-prêmio
indenizada;
incentivo à demissão voluntária;
decorrentes de decisão judicial e da competência de período
anterior ao da apuração;
auxílio-funeral – outras transferências a pessoas;
inativos: valores pagos com recursos provenientes da
arrecadação de contribuições de segurados ou outro fundo
vinculado;
compensação financeira, em que os diversos regimes de
previdência social se compensarão financeiramente.
IV - Percentuais:
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Municípios: 60% - sendo 54% Executivo - 6% Legislativo
15% , sobre receitas de impostos (arts. 156, 158 e 159 CF) com
fundamento no art. 77, III, § 1º, do ADCT.
Não são consideradas despesas com saúde:
pagamento de aposentadorias e pensões; assistência à saúde que
não atenda ao princípio da universalidade; preservação e
correção do meio ambiente, realizadas por órgãos de meio
ambiente dos entes federativos e por entidades não
governamentais; saneamento básico realizado com recursos
provenientes de taxas ou tarifas e do Fundo de Combate e
Erradicação da Pobreza; limpeza urbana e remoção de resíduos
sólidos (lixo); merenda escolar
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VIII- Elementos que serão ficados pela Fiscalização a ser exercida pelo
Poder Legislativo:
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