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Faculdade de Ciências Aplicadas Doutor Leão Sampaio

Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas.


Disciplina: Matemática Aplicada
Assunto: Raciocinio Lógico
Professor: Esp. José Eduardo de Carvalho Lima

Aluno(a):
________________________________________________________________
____________________________________________________________

RESPOSTAS

1. Solução:
P1: Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato
antieconômico é considerada irregular.
P2: A prestação de contas da prefeitura de uma cidade foi considerada irregular.

C: Conclui-se que a prestação de contas da prefeitura dessa cidade apresentou


ato antieconômico.

Nesse caso, o argumento é “válido”.

02. Item 1-Solução: Claramente vemos que é possível usarmos o 1º método.


Teremos:
A conclusão nos diz que João não sabe lidar com orçamento, logo, o argumento
é válido!
Como a questão afirma que a argumentação é inválida, teremos que o item é
ERRADO!

Item 2-Solução: Carlos pode pagar os impostos devidos, mas não ser uma
pessoa honesta.
A conclusão estaria correta se a premissa 1 fosse: toda pessoa que paga os
impostos é pessoa honesta. Portanto a argumentação não é válida. A afirmativa
é errada.

03. Solução: A forma simbólica está correta. Isso é facilmente constatado. O que
temos que analisar é sobre a validade do argumento. Qual o melhor método a
ser utilizado? Vamos ao roteiro aprendido acima!
Como são apenas duas proposições simples, optaremos pelo 2ºmétodo, e
construiremos a tabela-verdade! Teremos:

P Q P → ~P ~Q
Q

V V V F F

V F F F V

F V V V F

F V V V V

Da tabela-verdade acima nos interessarão somente as duas últimas linhas!


Por que isso? Porque são as duas únicas em que as premissas têm,
simultaneamente, valor lógico verdade! Daí, para que o argumento fosse válido,
seria preciso que a conclusão (última coluna) fosse também verdade nas duas
linhas! Como isso não ocorre (vide terceira linha!), diremos que o argumento é
inválido! O item
está, portanto, ERRADO!
04.

VEGETAL
VERDE
CACHOR
RO

Os diagramas acima não deixam qualquer dúvida: a conclusão é resultado


necessário das premissas! Ou seja, o argumento é válido.
O item 7 está, pois, CORRETO!

05. Solução: Para dizer se a conclusão (C) ou se as premissas (P) são


verdadeiras ou falsas,
observaremos o que há em seu conteúdo. Ora, sabemos que cachorros não têm
asas; que gatos não são cachorros; e que não existem gatos aquáticos!
Portanto, são falsas tanto as premissas quanto a conclusão! Há duas opções de
resposta que nos dizem isso: as letras B e C.
O que vai definir a resposta da questão é a análise da validade do argumento!
Façamos tal análise com uso do 1º método (diagramas). Teremos:

Mais uma vez o desenho é


inequívoco:
necessariamente a
conclusão do argumento
será
verdadeira, uma vez
consideradas verdadeiras
as premissas! Ou seja,
o argumento é válido! Isso somente ratifica o que dissemos na análise dos
itens anteriores: mesmo sendo absurdos os conteúdos das premissas e da
conclusão, a construção é perfeita em sua forma, oque nos leva a um argumento
válido!
A resposta da questão é a LETRA C.

06. Solução: Trata-se de uma questão meramente conceitual, e de resolução,


portanto, imediata.
Se o enunciado está afirmando que um argumento qualquer é inválido, isso
significa, tão-
somente, que a conclusão não é decorrência necessária (obrigatória) das
premissas!
É o que diz a opção A → Resposta!

07. Fazendo os diagramas do 1º método, teremos:

Observemos que não é um resultado necessário que haja um ponto em comum


entre o
diagrama dos intelectuais e dos atletas. Logo, este argumento é inválido!
b) Se estudasse tudo, eu passaria.
Eu não passei.
Conclusão: Eu não estudei tudo.
Solução: Terceiro método! Começando pela 2ª premissa. Teremos:
→ “Eu não passei” é verdade. Logo, que eu passei é falso.
→ 1ª premissa: “Se estudasse tudo, eu passaria” é verdade! Sabendo que a
segunda parte
é falsa, então a primeira parte (estudei tudo) é também falsa!
Analisando a conclusão: “Eu não estudei tudo”, vemos que será verdadeira!
Com isso, constatamos: o argumento é válido!

08.

Analisando as opções de resposta com base no desenho acima, vemos que a


única delas que não apresenta um resultado necessariamente verdadeiro é
justamente a constante na letra B. Notem que pode haver pessoas desprezadas
que não são necessariamente ilógicas! São aqueles que estão no círculo maior
(marrom) mas não tocam o círculo
azul.

09. A conclusão nos diz que João


não sabe lidar com orçamento, logo,
o argumento é válido! Como a
questão afirma que a argumentação
é inválida, teremos que o item é
FALSO!

10.

p: Surfo
q: Estudo
r: Fumo
s: Velejo

Montando a expressão, temos:

(p v q)^(r v ~p)^(s v ~q)^(~s)

Vemos que ~s é verdadeiro, assim, s é falso.

(p v q)^(r v ~p)^(F v ~q)^(V)

Agora, ~q deve ser verdadeiro para que (F v ~q) seja verdadeiro. Assim, q é
falso.

(p v F)^(r v ~p)^(F v V)^(V)

Aqui, p deve ser verdadeiro para que (p v F) seja verdadeiro.

(V v F)^(r v F)^(F v V)^(V)

Por fim, r deve ser verdadeiro para que (r v F) seja verdadeiro.

Concluímos, então, que p e r são verdadeiros, e q e s são falsos, ou seja, surfo,


não estudo, fumo e não velejo. Resposta letra "e".

11. Solução:

P1. André é inocente ou Beto é inocente.


P2. Se Beto é inocente, então Caio é culpado.
P3. Caio é inocente se e somente se Dênis é culpado.
P4. Dênis é culpado.

Proposições simples:
A = André é inocente
B = Beto é inocente
C = Caio é inocente
D = Dênis é culpado

Linguagem simbólica:

P1. A ou B
P2. B → ~C
P3. C ←→ D
P4. D

P1. A ou B
P2. B → ~C
P3. C ←→ D
P4. D ⇒ D é V
Resultado: O valor lógico de D é V por ele ser uma preposição simples.

P1. A ou B
P2. B → ~C
P3. C ←→ V ⇒ para que a bicondicional seja verdade, é necessário que C tenha
valor lógico V
P4. V
Resultado: O valor lógico de C é V.

P1. A ou B
P2. B → F para que a condicional seja verdade é necessário que B tenha valor
lógico F.
P3. V ←→ V
P4. V
Resultado: O valor lógico de B é F

P1. A ou F ⇒ para que a conjunção seja verdade, A deve ser V.


P2. F → F
P3. V ←→ V
P4. V
Resultado: O valor lógico de A é V.

a) Caio e Beto são inocentes. →falso


b) André e Caio são inocentes →verdade
c) André e Beto são inocentes →falso
d) Caio e Dênis são culpados →falso
e) André e Dênis são culpados → falso
A única alternativa que traz uma proposição verdadeira é a “B” → Resposta!

12. Solução: O enunciado da questão apresenta quatro afirmações (premissas),


que são apresentadas abaixo:

P1. Se a professora de matemática foi à reunião, então nem a professora de


inglês nem a professora de francês deram aula.
P2. Se a professora de francês não deu aula, então a professora de português
foi à reunião.
P3. Se a professora de português foi à reunião, então todos os problemas foram
resolvidos.
P4. Pelo menos um problema não foi resolvido.

Na premissa P1 aparece a palavra nem. Podemos reescrever esta premissa


tirando tal
palavra, mas sem mudar o sentido:

P1. Se a professora de matemática foi à reunião, então a professora de inglês


não deu aula e a professora de francês não deu aula.
Na premissa P3 temos a proposição: “todos os problemas foram resolvidos”, e
na premissa
P4 temos a proposição: “Pelo menos um problema não foi resolvido”. Qual a
relação entre estas duas proposições? Ora, a proposição “Pelo menos um
problema não foi resolvido” é a negação de “todos os problemas foram
resolvidos”. Vamos utilizar este resultado na representação simbólica das
premissas que será feita abaixo.
Traduziremos as premissas para a forma simbólica. Para isso, vamos definir as
seguintes proposições simples:
M = a professora de matemática foi à reunião
I = a professora de inglês deu aula
Fr = a professora de francês deu aula
P = a professora de português foi à reunião
R = todos os problemas foram resolvidos
Assim, as frases traduzidas para a linguagem simbólica serão as seguintes:
P1. M → (~I e ~Fr)
P2. ~Fr → P
P3. P → R
P4. ~R
Agora vamos a solução propriamente dita. Observemos os passos abaixo:
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e a partir do
conhecimento das
tabelas-verdade dos conectivos, vamos obter o valor lógico das proposições
simples. Veja a
seqüência abaixo:
a) Iniciaremos pela 4ª premissa, pois esta é uma proposição simples, e, portanto,
só tem uma
forma de ser verdadeira.
P1. M → (~I e ~Fr)
P2. ~Fr → P
P3. P → R
P4. ~R ⇒ Como ~R é V , então R é F
Resultado: O valor lógico de R é F.
b) Substitua R por F, e ~R por V
P1. M → (~I e ~Fr)
P2. ~Fr → P
P3. P → F ⇒ para que a condicional seja verdade, P deve ser F
P4. V
Resultado: O valor lógico de P é F.
c) Substitua P por F
P1. M → (~I e ~Fr)
P2. ~Fr → F ⇒ para que a condicional seja verdade, ~Fr deve ser F, daí Fr é V
P3. F → F
P4. V
Resultado: O valor lógico de Fr é V.
d) Substitua ~Fr por F
P1. M → (~I e F) ⇒ Como um dos termos da conjunção (~I e F) é falso, logo toda
a
conjunção será falsa. Daí a condicional passa a ser: M → F . Para que
esta condicional seja verdadeira, M deve ser F.
P2. F → F
P3. F → F
P4. V
Resultado: O valor lógico de M é F.

De posse das verdades obtidas no 1° passo, verificar qual é a alternativa que


traz uma
proposição necessariamente verdadeira.

V F
a) a professora de matemática não foi à reunião e a professora de francês
não deu aula.
→ falso

V V
b) a professora de matemática e a professora de português não foram à
reunião.
→ verdade
F V
c) a professora de francês não deu aula e a professora de português não
foi à reunião.
→ falso
F F
d) a professora de francês não deu aula ou a professora de português foi
à reunião. → falso indeterminado F
e) a professora de inglês e a professora de francês não deram aula. Æ falso
A única alternativa que traz uma proposição verdadeira é a B → Resposta

13. Solução: O enunciado da questão apresenta quatro afirmações (premissas),


que são apresentadas abaixo:
P1. Se Vera viajou, então nem Camile nem Carla foram ao casamento.
P2. Se Carla não foi ao casamento, então Vanderléia viajou.
P3. Se Vanderléia viajou, então o navio afundou.
P4. O navio não afundou

Na 1ª premissa aparece a palavra 'nem'. Vamos reescrever esta premissa


tirando tal
palavra, mas preservando o sentido:
P1. Se Vera viajou, então Camile não foi ao casamento e Carla não foi ao
casamento.
Agora, vamos traduzir as premissas acima para a forma simbólica, a fim de
tornar mais
rápida a solução. Para isso, vamos definir as seguintes proposições simples:
A = Vera viajou
B = Vanderléia viajou
C = Camile foi ao casamento
D = Carla foi ao casamento
E = o navio afundou
Destarte, as frases traduzidas para a linguagem simbólica ficam assim:
P1. A → (~C e ~D)
P2. ~D → B
P3. B → E
P4. ~E
Passemos à solução propriamente dita. Observemos os passos abaixo:
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e, a partir do
conhecimento das
tabelas-verdade dos conectivos, vamos obter o valor lógico das proposições
simples (A, B, C, D e E). Vejamos a sequência abaixo:
a) Começamos pela 4ª premissa, pois esta é uma proposição simples, e,
portanto, só tem uma
forma de ser verdadeira.
P1. A → (~C e ~D)
P2. ~D → B
P3. B → E
P4. ~E ⇒ Como ~E é verdade, logo E é F
Resultado: O valor lógico de E é F.
b) Substitua E por F , e ~E por V
P1. A → (~C e ~D)
P2. ~D → B
P3. B → F ⇒ para que a condicional seja verdade é necessário que B tenha
valor
lógico F
P4. V
Resultado: O valor lógico de B é F.

c) Substitua B por F
P1. A → (~C e ~D)
P2. ~D → F ⇒ para que a condicional seja verdade é necessário que ~D tenha
valor lógico F, daí D é V.
P3. F → F
P4. V
Resultado: O valor lógico de D é V.
d) Substitua D por V, e ~D por F
P1. A → (~C e F) ⇒ A conjunção (~C e F) tem um termo F, daí o valor da
conjunção
também é F . Logo a condicional simplifica para: A → F . Esta
condicional deve ser verdadeira, então A é F .
P2. F → F
P3. F → F
P4. V
Resultado: O valor lógico de A é F.
- Em suma:
A é F , significa que é verdade que: “Vera não viajou”
B é F , significa que é verdade que: “Vanderléia não viajou”
D é V , significa que é verdade que: “Carla foi ao casamento”
E é F , significa que é verdade que: “o navio não afundou”
2º PASSO: De posse das verdades obtidas no 1° passo, verificar qual é a
alternativa que traz uma proposição necessariamente verdadeira. Não há
necessidade de traduzir as frases das alternativas da questão para linguagem
simbólica. Observe como é que descobriremos qual é a alternativa correta.
VF
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento. → falso
indeterminado F
b) Camile não foi ao casamento e Carla não foi ao casamento → falso
FV
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não viajou → falso
FF
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia viajou → falso
VV
e) Vera não viajou e Vanderléia não viajou → verdade
A única alternativa que traz uma proposição verdadeira é a E → Resposta!

14. Solução: O enunciado da questão traz quatro afirmações (premissas), que


são apresentadas abaixo:
P1. Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão.
P2. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol.
P3. Se Pedro não é português, então Frederico é francês.
P4. Nem Egídio é espanhol nem Isaura é italiana.
Na premissa P4 aparece a palavra nem. Vamos reescrever esta premissa de
outra maneira
(sem mudar o sentido):
P4. Egídio não é espanhol e Isaura não é italiana.
Traduziremos as premissas para a forma simbólica. Para isso, vamos definir as
seguintes
proposições simples:
Fr = Frederico é francês
A = Alberto é alemão
P = Pedro é português
E = Egídio é espanhol
I = Isaura é italiana
Destarte, as frases traduzidas para a linguagem simbólica ficam assim:
P1. Fr → ~A
P2. ou A ou E
P3. ~P → Fr
P4. ~E e ~I
Passemos à solução propriamente dita. Observemos os passos abaixo:
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e, a partir do
conhecimento das
tabelas-verdade dos conectivos, vamos obter o valor lógico das proposições
simples. Veja a
seqüência abaixo:
a) Iniciaremos pela 4ª premissa, pois esta é uma proposição composta que usa
somente o
conectivo “e”, e, portanto, só tem uma forma de ser verdadeira.
P1. Fr → ~A
P2. ou A ou E
P3. ~P → Fr
P4. ~E e ~I ⇒ para que a conjunção seja verdade, ambos os seus termos devem
ser
verdade, daí ~E deve ser V e ~I deve ser V. Portanto, E é F e I é F.
Resultado: O valor lógico de E é F , e o de I também é F.
b) Substitua E por F (e ~E por V), e I por F (e ~I por V).
P1. Fr → ~A
P2. ou A ou F ⇒ para que a conjunção exclusiva seja verdade, A deve ser V.
P3. ~P → Fr
P4. V e V
Resultado: O valor lógico de A é V.
c) Substitua A por V (e ~A por F)
P1. Fr → F ⇒ para que a condicional seja verdade, Fr deve ser F.
P2. ou V ou F
P3. ~P → Fr
P4. V e V
Resultado: O valor lógico de Fr é F.
d) Substitua Fr por F
P1. F → F
P2. ou V ou F
P3. ~P → F ⇒ para que a condicional seja verdade, ~P deve ser F, daí P é V.
P4. V e V
Resultado: O valor lógico de P é V.
De posse das verdades obtidas no 1° passo, verificaremos qual é a alternativa
que traz
uma proposição necessariamente verdadeira.
VF
a) Pedro é português e Frederico é francês → falso
VV
b) Pedro é português e Alberto é alemão → verdade
FV
c) Pedro não é português e Alberto é alemão → falso
FF
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês → falso
VF
e) Se Alberto é alemão, então Frederico é francês. → falso
A única alternativa que traz uma proposição verdadeira é a B → Resposta!

15. Solução: O enunciado da questão traz três afirmações (premissas), que são
apresentadas abaixo:
P1. O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e é
condição suficiente
para a duquesa ir ao jardim.
P2. o conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o
barão sorrir e é
condição necessária para a duquesa ir ao jardim.
P3. O barão não sorriu.
Para resolver esta questão devemos relembrar alguns conceitos dados na AULA
UM:
1) A proposição condicional: “Se p, então q” , pode ser expressa das seguintes
maneiras:
“p é condição suficiente para q” ou “q é condição necessária para p”.
2) A proposição bicondicional: “p se e só se q” , pode ser expressa das seguintes
maneiras:
“p é condição suficiente e necessária para q” ou
“q é condição suficiente e necessária para p”.
A partir disto vamos reescrever as premissas utilizando os conectivos do
condicional
(se...então) e do bicondicional (se e só se):
P1. Se o duque sair do castelo, então o rei vai a caça, e
se o rei vai a caça, então a duquesa vai ao jardim.
P2. O conde encontra a princesa se e só se o barão sorrir e
se a duquesa vai ao jardim, então o conde encontra a princesa.
P3. O barão não sorriu.
Agora vamos traduzir as premissas para a forma simbólica. Para isso, vamos
definir as
seguintes proposições simples:
D = o duque sair do castelo.
R = o rei vai a caça.
J = a duquesa vai ao jardim
C = o conde encontra a princesa.
B = o barão sorrir.
Destarte, as premissas traduzidas para a linguagem simbólica ficam assim:
P1. (D → R) e (R → J)
P2. (C ↔ B) e (J → C)
P3. ~B
Agora vamos a solução propriamente dita. Observe os passos abaixo:
1º PASSO: Considerando as premissas como verdadeiras e a partir do
conhecimento das
tabelas-verdade dos conectivos, vamos obter o valor lógico das proposições
simples. Veja a
sequência abaixo:
a) Iniciaremos pela 3ª premissa, pois esta é uma proposição simples, e, portanto,
só tem uma
forma de ser verdadeira.
P1. (D → R) e (R → J)
P2. (C ↔ B) e (J → C)
P3. ~B Como ~B é V , então B é F
Resultado: O valor lógico de B é F.
b) Substitua B por F, e ~B por V
P1. (D → R) e (R → J)
P2. (C ↔ F) e (J → C) para que a conjunção seja verdade, ambos os seus
termos devem ser
verdade, daí (C ↔ F) é V , e (J → C) é V. Para que a bicondicional
(C ↔ F) seja V, C deve ser F. E para que a condicional (J → C) seja
V, J deve ser F, já que C é F.
P3. V
Resultado: O valor lógico de C é F, e o de J também é F.
c) Substitua C por F, e J por F
P1. (D → R) e (R → F) para que a conjunção seja verdade, ambos os seus
termos devem
ser verdade, daí (D → R) é V , e (R → F) é V. Para que a
condicional (R → F) seja V, R deve ser F. E para que a condicional
(D → R) seja V, D deve ser F, já que R é F.
P2. (F ↔ F) e (F → F)
P3. V
Resultado: O valor lógico de R é F, e o de D também é F.

De posse das verdades obtidas no 1° passo, verificar qual é a alternativa que


traz uma
proposição necessariamente verdadeira.
FF
a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa. → falso
VF
b) Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa. → falso
VV
c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa. → verdade

FV
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. → falso
FV
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça. → falso
A única alternativa que traz uma proposição verdadeira é a c → Resposta!

16. Solução: Aqui, pela similitude dos nomes, é melhor fazer o seguinte:
→ Anaís = Anaís será professora
→ Anelise = Anelise será cantora
→ Anamélia = Anamélia será pianista
→ Ana = Ana será atleta
Daí, nossas premissas são as seguintes:
P1. Ou Anaís, ou Anelise, ou Anamélia
P2. Ana → Anamélia
P3. Anelise → Ana
P4. ~Anamélia
Passemos à resolução em si.
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a
aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das proposições
simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 4ª premissa, uma vez que é uma proposição simples e, como
tal, só tem
um jeito de ser verdadeira!
P1. Ou Anaís, ou Anelise, ou Anamélia
P2. Ana → Anamélia
P3. Anelise → Ana
P4. ~Anamélia ⇒ ~Anamélia é verdade
Resultado: ~Anamélia é verdade.
b) Substitua ~Anamélia por V e Anamélia por F
P1. Ou Anaís, ou Anelise, ou F
P2. Ana → F ⇒ Para que a condicional seja
verdadeira, é preciso que Ana seja
também falsa
P3. Anelise → Ana
P4. V
Resultado: Ana é falso.
c) Substitua Ana por F
P1. Ou Anaís, ou Anelise, ou F
P2. F → F
P3. Anelise → F ⇒ Para que a condicional seja
verdadeira, é preciso que Analise seja
também falsa
P4. V
Resultado: Anelise é falso.
d) Substitua Analise por F
P1. Ou Anaís, ou F, ou F ⇒ Para que a disjunção seja
verdadeira, é preciso que Anaís seja
também verdadeira
P2. F → F
P3. F → F
P4. V
Resultado: Anaís é verdadeira.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
~Anamélia é V ⇒ É verdade que Anamélia não será pianista.
Ana é F ⇒ É verdade que Ana não será atleta.
Anelise é F ⇒ É verdade que Anelise não será cantora.
Anaís é V ⇒ É verdade que Anaís será professora.
De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de resposta.
Teremos:
VV
a) Anaís será professora e Anelise não será cantora
→ verdade
FV
b) Anaís não será professora e Ana não será atleta
→ falso
VF
c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
→ falso
FF
d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
→ falso
FV
e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista → falso
Resposta: alternativa A.

17. Solução: Iniciemos fazendo uma tradução das proposições simples do


enunciado para uma linguagem resumida. Teremos:
→ Ch = Chiquita vai ao parque
→ Didi est = Didi estuda
→ Didi aprov = Didi é aprovado
→ Dadá missa = Dadá vai à missa
→ Dadá tia = Dadá vai visitar tia Célia
Agora, passando as premissas para o formato definido acima, teremos:
P1. ~Ch
P2. Didi est → Didi aprov
P3. ou Dadá missa ou Dada tia
P4. Dada tia → Ch
P5. Dadá missa → Didi est
Passemos à resolução em si.
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a
aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das proposições
simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 1ª premissa, uma vez que é uma proposição simples e, como
tal, só tem
um jeito de ser verdadeira!
P1. ~Ch ⇒ ~Ch é verdade
P2. Didi est → Didi aprov
P3. ou Dadá missa ou Dada tia
P4. Dada tia → Ch
P5. Dadá missa → Didi est
Resultado: ~Ch é verdade.
b) Substitua ~Ch por V e Ch por F
P1. V
P2. Didi est → Didi aprov
P3. ou Dadá missa ou Dadá tia
P4. Dada tia → F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é preciso que
Dadá tia seja também falso
P5. Dadá missa → Didi est
Resultado: Dadá tia é falso.
c) Substitua Dadá tia por F
P1. V
P2. Didi est →Didi aprov
P3. ou Dadá missa ou F ⇒ Para que a disjunção exclusiva seja verdadeira, é
preciso que Dadá missa seja também verdade
P4. F → F
P5. Dadá missa → Didi est
Resultado: Dadá missa é verdade.
d) Substitua Dadá missa por V
P1. V
P2. Didi est → Didi aprov
P3. ou V ou F
P4. F → F
P5. V → Didi est ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é preciso que
Didi est seja verdade
Resultado: Didi est é verdade.
e) Substitua Didi est por V
P1. V
P2. V → Didi aprov ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é preciso que
Didi aprov seja verdade
P3. ou V ou F
P4. F → F
P5. V → V
Resultado: Didi aprov é verdade.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
~Ch é V ⇒ É verdade que Chiquita não vai ao parque.
Dadá tia é F ⇒ É verdade que Dadá não vai visitar tia Célia.
Dadá missa é V ⇒ É verdade que Dadá vai à missa.
Didi est é V ⇒ É verdade que Didi estuda.
Didi aprov é V ⇒ É verdade que Didi é aprovado.
2º PASSO: De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de
resposta. Teremos:
VV
a) Dadá foi à missa e Didi foi aprovado.
→ verdade
FV
b) Didi não foi aprovado e Dadá não foi visitar tia Célia.
→ falso
FV
c) Didi não estudou e Didi foi aprovado.
→ falso
VF
d) Didi estudou e Chiquita foi ao parque.
→ falso
FF
e) Dadá não foi à missa e Didi não foi aprovado. → falso
Resposta: alternativa A.

18. Solução: Nesta questão as proposições simples já são – elas próprias –


letras! Daí, só nos resta colocálas
na linguagem da lógica. Teremos:
P1. (X ≥ Y) → (Z > P) ou (Q ≤ R)
P2. (Z > P) → (S ≤ T)
P3. (S ≤ T) → (Q ≤ R)
P4. Q > R
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a
aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das proposições
simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 4ª premissa, uma vez que é uma proposição simples e, como
tal, só tem
um jeito de ser verdadeira!
P1. (X ≥ Y) → (Z > P) ou (Q ≤ R)
P2. (Z > P) → (S ≤ T)
P3. (S ≤ T) → (Q ≤ R)
P4. Q > R ⇒ (Q > R) é verdade
Resultado: (Q > R) é verdade.
b) Substitua (Q > R) por V e (Q ≤ R) por F
P1. (X ≥ Y) → (Z > P) ou F
P2. (Z > P) → (S ≤ T)
P3. (S ≤ T) → F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é preciso que
(S ≤ T) seja falsa
P4. V
Resultado: (S ≤ T) é falso.
c) Substitua (S ≤ T) por F
P1. (X ≥ Y) → (Z > P) ou F
P2. (Z > P) → F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é preciso que
(Z > P) seja falsa
P3. F → F
P4. V
Resultado: (Z > P) é falso.
d) Substitua (Z > P) por F
P1. (X ≥ Y) → F ou F ⇒ A disjunção (segunda parte) é falsa. Daí, para que a
condicional seja verdadeira, é preciso que (X ≥ Y)seja
falsa
P2. F → F
P3. F → F
P4. V
Resultado: (X ≥ Y) é falso.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
(Q > R) é V ⇒ É verdade que (Q > R).
(S ≤ T) é F ⇒ É verdade que (S > T).
(Z > P) é F ⇒ É verdade que (Z ≤ P).
(X ≥ Y) é F ⇒ É verdade que (X < Y).
2º PASSO: De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de
resposta. Teremos:
VV
a) (S > T) e (Z ≤ P)
→ verdade
FF
b) (S ≥ T) e (Z > P)
→ falso
FV
c) (X ≥ Y) e (Z ≤ P)
→ falso
FV
d) (X > Y) e (Z ≤ P)
→ falso
VF
e) (X < Y) e (S < T) → falso

Resposta: alternativa A.
19. Solução: premissas do enunciado para a linguagem simbólica. Teremos:
I: Iara fala italiano.
A: Ana fala alemão.
C: Ching fala chinês.
D: Débora fala dinarmaquês.
E: Elton fala espanhol.
F: Francisco fala francês.
Uma vez definidas tais proposições simples, as sentenças do enunciado estarão
assim
traduzidas:
P1: ~I → A
P2: I → (C ou D)
P3: D → E
P4: E ←→ ~(~F)
P5: ~F e ~C
Antes de passarmos à resolução propriamente dita, façamos uma rápida análise
da premissa
quatro (P4) acima. Ela é curiosa, pois traz, na segunda parte da condicional, a
negação de uma
negação! Vejamos: Não é verdade que Francisco não fala francês.
Ora, negar uma negação é o mesmo que afirmar! Aprendemos isso na primeira
aula!
Assim, podemos reescrever a quarta premissa, sem prejuízo do sentido original,
da seguinte
forma: P4: E ↔ F. Só isso! Nossas premissas agora são as seguintes:
P1: ~I → A
P2: I → (C ou D)
P3: D → E
P4: E <-> F
P5: ~F e ~C
Passemos aos passos efetivos de resolução.
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a
aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das proposições
simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 5ª premissa, uma vez que é uma conjunção e, como tal, só
tem um jeito de
ser verdadeira!
P1. ~I → A
P2. I → (C ou D)
P3. D → E
P4. E <-> F
P5. ~F e ~C ⇒ ~F é verdade e ~C é verdade
Resultado: F é Falso e C é Falso.
b) Substitua F por F, e C por F
P1. ~I → A
P2. I → (F ou D)
P3. D → E
P4. E ←→ F ⇒ Na bicondicional, ambas as sentenças têm que ter o mesmo
valor
lógico! Logo: E é Falso!
P5. V e V
Resultado: O valor lógico de E é F.
c) Substitua E por F:
P1. ~I → A
P2. I → (F ou D)
P3. D → F ⇒ Para que esta condicional seja verdadeira, é preciso que D seja
também falsa. Logo: D é Falso!
P4. F ←→ F
P5. V e V
Resultado: O valor lógico de D é F.
d) Substitua D por F
P1. ~I → A
P2. I → (F ou F) ⇒ A disjunção que está na segunda parte desta condicional é
falsa.
Logo, para que a condicional seja verdadeira, é preciso que I seja
também falsa. Logo: I é Falso!
P3. F → F
P4. F <-> F
P5. V e V
Resultado: O valor lógico de I é F.
e) Substitua I por F (e ~I por Verdadeiro!)
P1. V → A ⇒ Para que esta condicional seja verdadeira, é preciso que A seja
também verdadeira. Logo: A é Verdadeiro!
P2. F → (F ou F)
P3. F → F
P4. F ←→ F
P5. V e V
Resultado: O valor lógico de A é V.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
A é V ⇒ É verdade que Ana fala alemão.
C é F ~C é V ⇒ É verdade que Ching não fala chinês.
D é F ~D é V ⇒ É verdade que Débora não fala dinamarquês.
E é F ~E é V ⇒ É verdade que Elton não fala espanhol.
F é F ~F é V ⇒ É verdade que Francisco não fala francês.
I é F ~I é V ⇒ É verdade que Iara não fala italiano.
2º PASSO: De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de
resposta. Teremos:
VV
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
→ verdade
VF
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
→ falso
VF
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
→ falso
FF
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
→ falso
VF
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês. → falso
Resposta: alternativa A.

20. Solução: Iniciaríamos fazendo a tradução das proposições para a linguagem


simbólica. Mas, como as
frases são curtas, deixemos como está! Nossas premissas são, pois, as
seguintes:
P1. ~Vejo Carlos → ~Passeio ou Deprimida
P2. Chove → ~Passeio e Deprimida
P3. ~Faz calor e Passeio → ~Vejo Carlos
P4. ~Chove e Deprimida → ~Passeio
P5. Passeio
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a
aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das proposições
simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 5ª premissa, uma vez que é uma proposição simples e, como
tal, só tem
um jeito de ser verdadeira!
P1. ~Vejo Carlos → ~Passeio ou Deprimida
P2. Chove → ~Passeio e Deprimida
P3. ~Faz calor e Passeio → ~Vejo Carlos
P4. ~Chove e Deprimida → ~Passeio
P5. Passeio ⇒ Passeio é verdade
Resultado: Passeio é verdade.
b) Substitua Passeio por V , e ~Passeio por F
P1. ~Vejo Carlos → F ou Deprimida
P2. Chove → F e Deprimida ⇒ A conjunção (segunda parte desta
condicional) é falsa. Logo, para que a
condicional seja verdadeira, é preciso que
Chove seja falso!
P3. ~Faz calor e V → ~Vejo Carlos
P4. ~Chove e Deprimida → F
P5. V
Resultado: O valor lógico de Chove é F.
c) Substitua Chove por F , e ~Chove por V
P1. ~Vejo Carlos → F ou Deprimida
P2. F → F e Deprimida
P3. ~Faz calor e V → ~Vejo Carlos
P4. V e Deprimida → F ⇒ A conjunção (primeira parte desta
condicional) terá que ser falsa. Para tanto, é
preciso que Deprimida seja falso!
P5. V
Resultado: O valor lógico de Deprimida é F.
d) Substitua Deprimida por F
P1. ~Vejo Carlos → F ou F ⇒ A disjunção (segunda parte desta
condicional) é falsa. Logo, para que a
condicional seja verdadeira, é preciso que
~Vejo Carlos seja falso!
P2. F → F e F
P3. ~Faz calor e V � ~Vejo Carlos
P4. V e F → F
P5. V
Resultado: O valor lógico de ~Vejo Carlos é F.
e) Substitua ~Vejo Carlos por F
P1. F → F ou F
P2. F → F e F
P3. ~Faz calor e V → F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é
preciso que a conjunção (primeira parte)seja
falsa. Para tanto, teremos ~Faz calor seja
falso!
P4. V e F → F
P5. V
Resultado: O valor lógico de ~Faz calor é F.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
Passeio é V ⇒ É verdade que Passeio.
Chove é F ~Chove é V ⇒ É verdade que não chove.
Deprimida é F ~Deprimida é V ⇒ É verdade que não fico deprimida.
~Vejo Carlos é F Vejo Carlos é V ⇒ É verdade que Vejo Carlos.
~Faz calor é F Faz calor é V ⇒ É verdade que Faz calor.
2º PASSO: De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de
resposta. Teremos:
VVFV
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz calor.
→ falso
FFFV
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz calor.
→ falso
VVVV
c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove, e faz calor.
→ verdade
FFVF
d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e não faz calor.
→ falso
VFVV
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz calor. → falso

Resposta: alternativa C.

21. Solução: Nesta questão, há um trabalho preliminar a ser realizado! Antes de


iniciarmos os passos
efetivos de resolução, teremos que traduzir essas tais condições necessárias e
condições
suficientes para a linguagem convencional de uma estrutura condicional (ou
bicondicional,
conforme o caso). Isso também já aprendemos como se faz. Teremos, pois, que:
→ João estar feliz é condição necessária para Maria sorrir
É o mesmo que: Se Maria sorri, então João está feliz.
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E:
→ João estar feliz é condição suficiente para Daniela abraçar Paulo
É o mesmo que: Se João está feliz, então Daniela abraça Paulo.
Por fim, sabemos que:
→ Daniela abraçar Paulo é condição necessária e suficiente para a Sandra
abraçar Sérgio
É o mesmo que: Daniela abraça Paulo se e somente se Sandra abraça
Sérgio
Feito isto, podemos reescrever as sentenças do enunciado, da seguinte forma:
P1. Maria sorri � João está feliz
P2. João está feliz � Daniela abraça Paulo
P3. Daniela abraça Paulo ↔ Sandra abraça Sérgio
P4. Sandra não abraça Sérgio
Podemos definir cada proposição simples por uma única letra, se assim o
quisermos.
Teremos:
→ M = Maria sorri
→ J = João está feliz
→ D = Daniela abraça Paulo
→ S = Sandra abraça Sérgio
Daí, traduziremos as premissas do enunciado para a linguagem reduzida da
lógica, da
seguinte forma:
P1. M → J
P2. J → D
P3. D <-> S
P4. ~S
Passemos à resolução em si.
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a
aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das proposições
simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 4ª premissa, uma vez que é uma proposição simples e, como
tal, só tem
um jeito de ser verdadeira!
P1. M → J
P2. J → D
P3. D <-> S
P4. ~S ⇒ ~S é verdade
Resultado: ~S é verdade.
b) Substitua ~S por V , e S por F
P1. M → J
P2. J → D
P3. D → F ⇒ Na bicondicional, as duas partes têm que
ter mesmo valor lógico. Daí: D é Falso.
P4. V
Resultado: D é falso.
c) Substitua D por F
P1. M → J
P2. J → F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é
preciso que J seja também Falso.
P3. F <-> F
P4. V
Resultado: J é falso.
d) Substitua J por F
P1. M → F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é
preciso que M seja também Falso.
P2. F → F
P3. F <-> F
P4. V
Resultado: M é falso.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
~S é V ⇒ É verdade que Sandra não abraça Sérgio.
D é F ~D é V ⇒ É verdade que Daniela não abraça Paulo.
J é F ~J é V ⇒ É verdade que João não está feliz.
M é F ~M é V ⇒ É verdade que Maria não sorri.
2º PASSO: De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de
resposta. Teremos:
FVF
a) João está feliz, e Maria não sorri, e Daniela abraça Paulo. � falso
VFV
b) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça Paulo.
→ falso
FFV
c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça Paulo.
→ falso
VVV
d) João não está feliz, e Maria não sorri, e Daniela não abraça Paulo.
→ verdade
VFF
e) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela abraça Paulo.
→ falso
Resposta: alternativa D.

22. Solução: Começaremos atribuindo letras às proposições do enunciado.


Teremos:
→ M = Maria está certa
→ J = Júlio está certo
→ L = Luís está certo
→ F = Filme sendo exibido
→ Jo = José irá ao cinema
Agora, traduzindo as premissas da questão, teremos:
P1. M → ~J
P2. ~J → ~L
P3. ~L → ~F
P4. Ou F ou ~Jo
P5. M
Passemos à resolução em si.
1º PASSO: Consideraremos as premissas como verdadeiras e descobriremos,
mediante a aplicação das tabelas-verdade, o valor lógico de cada uma das
proposições simples. Teremos:
a) Iniciaremos pela 5ª premissa, uma vez que é uma proposição simples e, como
tal, só tem um jeito de ser verdadeira!
P1. M → ~J
P2. ~J → ~L
P3. ~L → ~F
P4. Ou F ou ~Jo
P5. M ⇒ M é verdade
Resultado: M é verdade.
b) Substitua M por V
P1. V → ~J ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é
preciso que ~J seja também verdade
P2. ~J → ~L
P3. ~L → ~F
P4. Ou F ou ~Jo
P5. V
Resultado: ~J é verdade.
c) Substitua ~J por V
P1. V → V
P2. V → ~L ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é
preciso que ~L seja também verdade
P3. ~L → ~F
P4. Ou F ou ~Jo
P5. V
Resultado: ~L é verdade.
d) Substitua ~L por V
P1. V → V
P2. V → V
P3. V → ~F ⇒ Para que a condicional seja verdadeira, é
preciso que ~F seja também verdade
P4. Ou F ou ~Jo
P5. V
Resultado: ~F é verdade.
e) Substitua ~F por V e F por Falso.
P1. V → V
P2. V → V
P3. V → V
P4. Ou F ou ~Jo ⇒ Para que a disjunção exclusiva seja
verdadeira, é preciso que ~Jo seja verdade
P5. V
Resultado: ~Jo é verdade.
Compilando os resultados obtidos acima, teremos:
M é V É verdade que Maria está certa.
~J é V É verdade que Júlio está enganado.
~L é V É verdade que Luís está enganado.
~F é V É verdade que o filme não está sendo exibido.
~Jo é V É verdade que José não irá ao cinema.
2º PASSO: De posse das verdades obtidas acima, analisaremos as opções de
resposta. Teremos:
F
a) o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido
→ falso
FF
b) Luís não está enganado e Júlio não está enganado
→ falso
VF
c) Júlio está enganado, e Luís não está enganado
→ falso
VF
d) Luís está enganado, e Júlio não está enganado.
→ falso
V
e) José não irá ao cinema → verdade

Resposta: alternativa E.

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