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5.

ÁLGEBRA DE BOOLE

Os teoremas e propriedades fundamentais que estudaremos a seguir nos servirão na


simplificação de expressões que contenham variáveis redundantes e com isso os circuitos
digitais que elas representam serão simplificados de forma significativa.

5.1. Postulados para uma variável (X)

Todos os postulados da algebra booleana derivam das tabelas das funções lógicas E e
OU, como pode ser visto a seguir.

Tome-se a tabela da função E e OU.

B A S=A.B B A S=A+B
0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 1 1
1 0 0 1 0 1
1 1 1 1 1 1

Nas duas linhas sombreadas temos que 0.0 = 0 e 0.1 = 0, assim podemos dizer que
0.X =0 (zero e “qualquer valor, 0 ou 1, será sempre igual a zero”).

0 . X = 0 1 + X = 1
1 . X = X 0 + X = X
X . X = X X + X = X

X . X = 0 X = X
X + X = 1

Muito embora os postulados anteriores sejam denominados postulados para uma


única variável, se levarmos em conta que toda e qualquer expressão lógica quando
resolvida se resumirá a um determinado nível lógico, podemos aplicar os postulados
para algumas expressões. Vejamos o exemplo a seguir:

1
é __
ù
A.ê( A + B.C ) + A.B.C .D ú
ë û

Vamos levar em conta que a expressão entre parênteses na solução para


determinados valores das variáveis, no final será reduzida a um valor 0 ou 1. Certo?

Assim a resolução da expressão será

A.[0] = 0

Que é a aplicação do postulado X . 0 = 0.

5.2. Outras propriedades

As propriedades seguintes se aplicam quando temos mais de uma variável em jogo.

5.2.1. Propriedade Comutativa

A + B = B + A
A . B = B . A

5.2.2. Propriedade Associativa

A + (B + C) = (A + B) + C
A . (B . C) = (A . B) . C

5.2.3. Propriedade Distributiva

2
A . (B + C) = A.B + A.C
A + (B . C) = A + B . A+C

5.3. Teorema da Absorção

Demonstra-se a seguir o teorema da Absorção em suas três formas.

A + A.B= A A.(A+B) = A A + A.B = A+ B

A.(1+B) = A A.A+A.B=A A + A.A+ B= A+B

A .1= A A+A.B=A 1 . (A + B) = A + B

A=A A (1 + B) =A A+B=A +B

A . 1 =A
A=A

EXERCÍCIOS

Simplificar as seguintes funções:

a)S=X.(Y+Z).(X+Y+Z)

b)S=A.B.C+A.C+A.B

3
c)S=A.B.C+A.B.C +A.B.C

d) S = A . B . C + A . B . C + A. B. C+A. B. C+A. B. C

e) S = (A+B +C). ( A +B +C )

f) S=(A.C+B+D)+C.(A.C.D)

5.4. Simplificação de funções através dos mapas de Karnaugh.


4
O mapa de Karnaugh é uma ferramenta de grande utilidade para a simplificação de
funções lógicas contendo até 5 variáveis. Para a simplificação utilizando este método será
necessário o aprendizado da construção do mapa de Karnaugh.

Desenvolvimento do mapa de Karnaugh.

Devemos ter em mente que o número de combinações possíveis entre as variáveis, no


sistema binário, é dado pelo número 2 (base no sistema) elevado ao número de variáveis.
Exemplo:

Para uma variável, tomando A por exemplo: 2¹ = 2 combinação possíveis ( A ou A ou 0 e


1)

Para duas variáveis, por exemplo: B e A 2² = 4 combinações ( B A , B A, BA , BA ou 00, 01,


10 e 11).

Cada célula do mapa de Karnaugh irá representar uma das combinações possíveis.
Portanto o número de células do mapa é igual ao número de combinações possíveis entre
as variáveis da função.

5.4.1. Mapa para uma variável:

Seja, por exemplo, a variável “A”, o mapa deverá possuir duas células, pois temos uma só
variável. Assim o mapa representará a variável A em seus dois estados, ou seja "0" e "1"
sendo que o zero pode ser representado pela variável A com a barra de complementação
e o 1 é representado pela variável A.

(20) A

0 1

Figura 3

5.4.2. Mapa para duas variáveis:

5
Dois elevado a dois (duas variáveis) é igual a 4 combinações ou 4 células. O mapa para
duas variáveis ou 4 células é obtido a partir do rebatimento do mapa para uma variável. O
ponto de fixação (dobradiça) é o que está marcado na figura:

0 1

rebater
(20) A
0 1 3 2

(21) B

Figura 4

A numeração das novas células será feita somando-se o peso da variável, devido à qual
as células foram criadas, ao valor da célula que deu origem à nova célula. O conceito de
célula imagem é aquele que estabelece que a célula imagem é aquela que foi criada a
partir da célula origem. Este conceito se estende às demais células criadas
posteriormente. Ex. A célula dois é imagem da célula zero e a célula três é a imagem da
célula um.

5.4.3. Mapa para três variáveis: (23 = 8 combinações ou 8 células)

Dois elevado a três (variáveis) é igual a 8 combinações ou 8 células. O mapa para três
variáveis ou 8 células é obtido a partir do rebatimento do mapa para duas variáveis. O
ponto de fixação (dobradiça) é o que está marcado na figura:

(20) A
0 1 3 2

rebater

(20) A
0 1 3 2

4 5 7 6
(22) C

(21) B

6
Figura 5

A numeração das células será realizada somando-se 2² = 4 (peso da variável) às células


de origem.

5.4.4. Mapa para quatro variáveis (24 = 16 células).

Rebatendo-se o mapa mais uma vez para baixo tendo por eixo a base das células 4, 5, 7,
e e 6 teremos o seguinte mapa resultante:

(20) A

0 1 3 2 0 1 3 2

4 5 7 6 4 5 7 6
2
(2 )
rebater 12 13 15 14 C
(23)
D 8 9 11 10

(21) B

Figura 6

5.4.5. Mapa para cinco variáveis (25 = 32 células).

7
5.5. REPRESENTAÇÃO DAS FUNÇÕES NO MAPA DE KARNAUGH.

No mapa de Karnaugh, representativo de uma função escrita e na forma de soma de


produtos, cada uma de suas células é o termo mínimo de uma determinada função. Em
uma função o termo mínimo é qualquer um de seus termos ( parcelas) que se encontra
representado em uma função. Tomemos como exemplo a função
f = C .B . A + C.B . A + C .B . A , qualquer um dos termos desta função pode ser tomado como

termo mínimo, ou seja, C .B . A é um termo mínimo; C.B . A outro termo mínimo; C .B . A


outro termo mínimo.

O termo máximo de uma função nada mais é de que o complemento de seu termo
mínimo. Exemplo: Tomemos o termo C .B . A da função anterior. O termo máximo
referente a este termo mínimo, será o complemento do mesmo.

Toma-se o termo mínimo em questão:

f = C .B . A

Complementa-se o mesmo:

f = C .B . A

· Aplica-se o teorema de De Morgan:

f =C+B+ A

De onde teremos o termo máximo: (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7).

0
(2 ) A
0 1 3 2
X X X
4 5 7 6 2
X X X X (2 ) C

1
(2 ) B

5.5.1. CONCEITO DE CÉLULAS ADJACENTES

8
As células são consideradas adjacentes quando ao analisarmos as duas células, somente
uma das variáveis em jogo mudará seu estado. Podemos verificar isto através do
exemplo seguinte:

(20) A
0 1 3 2
X X
4 5 7 6
(22) C

(21) B

Figura 7

Ao analisarmos as células 1 e 3 veremos que a célula 1 contém as variáveis C .B . A e a

célula 3 contém as variáveis C .B. A . Como podemos ver, sómente a variável B mudou de
estado, assim podemos considerar as duas células adjacentes.

É claro que não iremos ficar realizando este tipo de procedimento para verificar se duas
células são ou não adjacentes, teremos um método prático e óbvio para tal: Duas células
são adjacentes quando são vizinhas (na vertical ou na horizontal).

Outro conceito importante de “parentesco” entre células é o de que embora as células não
sejam vizinhas elas são células imagens umas das outras. Em outras palavras uma célula
deu origem à outra, ou foi originada por outra após o processo de rebatimento.

Vejamos no exemplo a seguir:

0 1 3 2

rebatimento

Figura 8

9
Podemos ver que , ao rebater o mapa, a célula 0 dará origem à célula 2. Assim,
embora as duas não estejam próximas uma da outra, serão células imagem pois uma
surgiu da outra.

Uma forma mais prática de visualização de duas células imagem é de imaginar o mapa
como uma lata onde as extremidades se encontrarão.

1 3

No outro lado veremos:

2 0

Figura 9

EXERCÍCIOS

Dado o Mapa de Karnaugh abaixo, onde estão assinaladas algumas células, marcar com
um asterisco as células adjacentes das mesmas.

(20) A
0 1 3 2
X
4 5 7 6
(22)
12 13 15 14
C
(23) X X
D 8 9 11 10
X
(21) B

ENLACES (AGRUPAMENTOS)

Enlace é o agrupamento de células adjacentes ou imagem, com saídas iguais a 0 ou 1, do


qual se pode extrair diretamente uma expressão booleana simplificada devido ao fato de
que a variável que mudar de estado (dentro do enlace) é redundante e, portanto pode ser
desprezada..

Para escrevermos a função resultante, procede-se da seguinte forma:


10
Saídas iguais a “1”

Cada enlace é escrito como um produto ( AND) entre as variáveis que não mudam de
valor ou estado. A operação entre enlaces é uma soma (OR). Em outras palavras, as
respostas extraídas de um mapa que utiliza as saídas iguais a 1 será sempre na forma
soma de produtos, ou seja:

f = C .B . A + CB A + CBA

Esta é a forma mais utilizada. Cada um dos termos da equação são mintermos.

Saídas iguais a “Zero”

Exemplo

Suponha que se deseja determinar a expressão booleana para as saídas iguais a zero de
uma determinada função.

Vamos levar em conta o mapa seguinte, onde devemos ressaltar que se somente a célula
0 corresponde a uma saída igual a 1, conclui-se que as demais saídas serão iguais a 0 e
que não são representadas para não “poluir” o mapa.

Tipos de Enlaces

Devemos nos lembrar que, a quantidade de células que compõe os agrupamentos são
definidas por potências de 2 (a mesma dos pesos das variáveis). Assim os grupos terão:
1 célula (20=1), 2 células (21=2), 4 células (22=4), e assim sucessivamente.

“Grupo” composto por 1 célula

Não será eliminada nenhuma variável. Veja que o número de variáveis eliminadas irá
coincidir com o expoente zero (20=1 célula).

Grupo composto por 2 células (Duplo)

Será eliminada uma variável pois (21=2). Lembre-se de que a variável eliminada será
aquela que mudar de estado quando analisarmos o agrupamento.

Grupo composto por 4 células (Quadruplo)

Elimina-se “2” variáveis pois o grupo possui quatro células e 4 = 2².

Grupo composto por 8 células (Octeto) .

11
Elimina-se 3 variáveis pois o grupo possui oito células e 8 = 23.

E assim sucessivamente.

A seguir podemos ver alguns exemplos de agrupamentos

0
(2 ) A (20) A
0 1 3 2 0 1 3 2
1 1
4 5 7 6 4 5 7 6
1 1 (22) (22)
12 13 15 14 12 13 15 14
C C
(23) 1 1 (23)
D 8 9 11 10 D 8 9 11 10
1 1
(21) B (21) B

Figura 10 Figura11

(20) A (20) A
0 1 3 2 0 1 3 2
1 1 1

4 5 7 6 4 7 1
1 1 1
(22) (22)
12 13 15 14 12 13 15 14
1 1 1
(23) C (23) C
D 8 9 11 10 D 8 9 11 1 10
1 1

(21) B (21) B

Figura 12 Figura 13

Formando os Enlaces

Quando tivermos uma função na forma padrão de representação que é a forma de soma
de produtos ou mintermos, podemos seguir os seguintes princípios:

A configuração de células (mintermos) que foi selecionada deverá incluir todas as células
pelo menos uma vez. Uma célula poderá aparecer em mais de um enlace.

12
0
(2 ) A

0 1 3 2
1 1
4 5 7 6
1 1 (22)
12 13 15 14
3
(2 ) 1 1 1 C
D 8 9 11 10
1

(21) B

Figura 3.23.1

Deveremos escolher os enlaces de tal forma que o maior número de células possível
esteja envolvida em cada agrupamento. Lembre-se de que o número de células em cada
agrupamento depende de potências de 2. Ou seja: teremos grupos com 1 célula (20), 2
células (21), 4 células (22), 8 células (23),16 células (24) e assim por diante.

As combinações ou agrupamentos deverão ser selecionadas de tal forma que todas as


células sejam incluídas pelo menor número de agrupamentos possível, como é o caso da
figura 3.23.1.

Com a finalidade de evitar casos como podemos ver na figura 3.23.2 em que se tomou
um agrupamento de 4 células (quádruplo), mas que ao agrupar as demais células para
formar os duplos, o resultado final nos mostra que o quádruplo se tornou redundante
podendo ser dispensado.

Por quê??????

Ora! É bem simples: Se as células do quádruplo já estão representadas nos outros grupos
para que utilizá-las novamente?

(20) A

0 1 3 2
1

4 5 7 6
1 1 1 (22)
12 13 15 14
(23) 1 1 1 C
D 8 9 11 10
1

(21) B

Figura 3.23.2

13
Para evitar tais casos podemos utilizar um algoritmo que nos leve a uma expressão
mínima:

Algoritmo:

· Assinalar e considerar como implicante primo essencial qualquer célula que não possa
ser combinado com nenhum outro.

· Identificar todos as células que poderão ser combinadas apenas com mais uma outra
célula, e somente de uma única forma (em outras palavras serão formados duplos
“especiais”). Assinalar estes agrupamentos. Células que podem formar duplos, de mais
de uma maneira, são deixados temporariamente de lado.

· Identificar células que podem ser combinados com três outras células (para formar
quadras) somente de uma maneira. Se as quatro células de tais combinações não
estiverem incluídas em grupos de duas células, assinalar a combinação de quatro.
Novamente celulas que podem formar quadruplos, de mais de uma maneira, são
deixados temporariamente de lado.

· Repetir o processo para grupos de oito, e assim sucessivamente.

· Ao encerrar o processo acima, restarem células não incluídas em agrupamentos, as


mesmas poderão ser combinadas umas com outras ou com células já incluídas em
outros agrupamentos. Mas lembre-se de que a intenção é de obter o menor número de
agrupamentos possível.

Os exemplo a seguir ilustram o algoritmo.

Exemplo 3.23.1

Uma função que possui quatro variáveis é caracterizada pela expressão seguinte. Pede-
se utilizar um mapa de Karnaugh para minimizar a mesma.

f ( A, B , C , D) = å m(0,1,3,5,6,9,11,12,13,15)

14
(20) A
0 1 3 2
1 1 1
4 5 7 6
1 1
(22)
12 13 15 14
3 1 1
(2 ) 1 C
D 8 9 11 10
1 1
1
(2 ) B

Notar que a célula 6 não pode ser combinada com nenhuma outra, assim a mesma será
assinalada e denominada implicante primo essencial.

As células 0 e 12 somente podem formar duplos de uma única forma, assim assinalamos
os dois agrupamentos.

Note que as células 3, 5 e 15 podem compor grupos de quatro células somente de uma
maneira.

- A célula 3 pode fazer um duplo com a célula 1, por exemplo! A prioridade não é a
formação de duplos primeiramente?

Sim a prioridade é a formação de duplos a partir de células que façam duplos somente de
uma forma. No caso da célula 3 ela poderia fazer duplo com a célula 1, e também com a
célula 11. Neste caso o próximo caso que o algoritmo contempla é a formação de
quádruplos.

Mais tarde voltaremos ao exemplo para analisar os agrupamentos.

Exemplo 3.23.2

Uma função que possui quatro variáveis é caracterizada pela expressão seguinte. Pede-
se utilizar um mapa de Karnaugh para minimizar a mesma.

f ( A, B, C , D ) = å m(0,2,3,4,5,7,8,9,13,15)

Nossa primeira tarefa é marcar as células do mapa.

15
(20) A
0 1 3 2
1 1 1

4 5 7 6
1 1 1 (22)
12 13 15 14
3 1 1 C
(2 )
D 8 9 11 10
1 1

(21) B

A seguir seguimos o passo 1 do algoritmo

(20) A
0 1 3 2
1 1 1
4 5 7 6
1 1 1 (22)
12 13 15 14
(23) 1 1 C
8 9 11 10
D 1 1

(21)

(20) A
0 1 3 2
1 1 1

4 5 7 6
1 1 1 2
(2 )
12 13 15 14 C
3
(2 ) 1 1
8 9 11 10
D 1 1

(21) B

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Análise dos Enlaces

Como deveremos proceder para analisar os enlaces do mapa?

EXERCÍCIO : Realizar os agrupamentos e extrair a função resultante do MK abaixo:

(20) A
0 1 3 2

4 5 7 6 1
1 1 1 2
(2 )
12 13 15 14
(23) 1 1 C
D 8 9 11 10
1
(21) B

Exercícios

1) - Dada a tabela-verdade a seguir, determine as expressões booleanas de cada uma


das saídas:

A B C S1 S2 S3 S4 S5 S6

0 0 0 0 0 1 0 0 0

0 0 1 1 0 1 1 0 0

0 1 0 0 1 1 0 0 1

0 1 1 0 1 1 1 0 1

1 0 0 0 0 0 0 1 0

1 0 1 1 0 0 1 1 0

1 1 0 0 0 1 0 1 1

1 1 1 0 0 1 1 1 1

17
simbologia
BÅ B
&
A
B
S
t[s]
1 =Gray
0=
V[volts]
T
-1Vp
1Vp
0,5
G
BA
S A ÅB
Diferente?
Binário
S=A+B
A ______
A
S = A.B
12
21
ANSI/IEEE

2) - O motor que aciona uma prensa deverá atuar somente quando suas duas botoeiras A
e B forem adicionadas e a prensa estiver na posição R. (repouso).

Tabela verdade

R B A Saída
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1

Considera-se, quando a prensa estiver no repouso, R=1.

3) Agrupar e obter a função resultante do mapa de Karnaugh das funções que ocupam as
seguintes células com saída igual a 1.

a) f = (1,3,4,5,7,9,11)

b) f = (0,2,4,6,8,9,10,11)

c) f = (0,1,2,3,4,5,6,8,9,10,12,13,14,15)

d) f = (0,1,2,3,4,6,8,10,12,14)

4)

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