Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
1
A RESILIÊNCIA COMO PROCESSO:
UMA REVISÃO DA LITERATURA RECENTE*
Francisca Infante
INTRODUÇÃO
*
Parte deste capítulo foi preparada para a Fundação Bernard van Leer.
24 Aldo Melillo, Elbio Néstor Suárez Ojeda & cols.
O CONCEITO DE RESILIÊNCIA
QUADRO 1.1
Adversidade
QUADRO 1.2
Adaptação positiva
QUADRO 1.3
Processo
Medição de adversidade
QUADRO 1.4
Por exemplo, Kusisqa Wawa definiu que o processo de adaptação positiva inclui o
trabalho com os diferentes níveis do marco ecológico. No entanto, assim como a maioria
dos programas de intervenção com enfoque de resiliência, não especifica qual é a
interação entre as variáveis, quais são os objetivos intermediários, nem quais são os
objetivos finais ou de adaptação positiva esperada.
De acordo com Luthar (2001), uma possível definição de processo em Kusisqa
Wawa seria:
Nesta figura, se apresentam alguns dos fatores descritos por Kusisqa Wawa e logo
se especifica em qual ou quais desses fatores haverá intervenção do programa. Assim,
fica claro que a adaptação resiliente esperada é a diminuição da depressão e da ansie-
dade infantil, conseqüência direta do maltrato, por sua vez influenciado pela pobreza
e pelo estresse pós-traumático da violência política, entre outros fatores.
Este é um exemplo simples do que poderia ser um enfoque de processo e a cone-
xão explícita entre o que é considerado adversidade, adaptação negativa e resiliência.
32 Aldo Melillo, Elbio Néstor Suárez Ojeda & cols.
REFERÊNCIAS
Benard, B. (1999): “Applications of resilience: Possibilities and promise”, en Glantz, M. e J. Johnson
(eds), Resilience and development: positive life adaptations, New York, Plenum Publishers, p.269-277.
Resiliência 37
Bronfenbrenner, U. (1981): Ecology of human development: experiments by nature and design,
Cambridge, Massachussets, Harvard University Press. (Publicado em língua portuguesa pela Artmed
Editora, sob o título: A ecologia do desenvolvimento humano. Porto Alegre, 1996.)
Cicchetti, D.; Sroufe (2000): “The past as prologue to the future: The times, they’ve been a-
changin”, en Development and Psychopathology 12, 3, Cambridge University Press.
Children in Adversity (2000): Narrative Report of the Consultation, Oxford, dezembro de 2000.
Glantz, M.; Sloboda, Z.: “Analysis and reconceptualization of resilience, en Glantz, M. y Johnson,
J. (eds.), Resilience and development: positive life adaptations, New York, Plenum Publishers.
Grotberg, E. (1995): The International Resilience Project: Promoting resilience in children, Wa-
shington D.C., Civitan International Research Center, University of Alabama at Birmingham, ERIC
Reports.
–––––––– . (1999): “The International Resilience Research Project”, en Rosswith, R. (ed.), Psycho-
logys facing the challenge of a global culture with human rights and mental health, Pabst Science
Publishers, p. 237-256.
–––––––– . (1999b): Resilience and mental health. Presented as a result of the incorporation for Mental
Health Initiatives into the School of Public Health and Health Services, Medical Center, Washington
D.C., The George Washington University.
Infante, F. (1997): “Acciones especificas que los jovenes y los agentes de salud toman para promover
la resiliencia en los primeros”, tesis para postular al título de psicologa de la Universidad Diego
Portales, Santiago, Chile.
–––––––– . (2001a): Five open questions to resilience: a review of recent literature, La Haya, Fundacion
Bernard van Leer.
Kaplan, H. (1999): “Toward an understanding of resilience: A critical review of definitions and
models”, en Glantz, M.; Johnson, J. (eds.), Resilience and development: positive life adaptations,
New York, Plenum Publishers, p. 17-84.
Kusisqa Wawa (1997): “Project description for Bernard van Leer grant application”, documento
interno, Lima, Promudeh (em espanhol).
–––––––– . (1999): “Applying a resilience framework. Staff’s training on resilience”, documento inter-
no, Lima, Promudeh (em espanhol).
–––––––– . (no prelo): Una descripcion del programa. Espacio para la infancia. Fundacion Bernard
van Leer.
Luna, Sergio (2001): Methodological possibilities and limitations of four programs in latin america
working with a resilience framework, La Haya, Bernard van Leer Foundation.
Luthar, S. (1999): Poverty and Children’s Adjustment, Newbury Park, CA, Sage Publications.
–––––––– . (2001): “Sugerencias al documento escrito por Infante (2001b)”, inédito.
Luthar, S.; Cicchetti, D. (no prelo): “The construct of resilience: Implications for interventions
and social policy”, Development and Psychopathology.
Luthar, S.; Cicchetti, D.; Becker, B. (2000): “The Construct of resilience: A critical evaluation and
guidelines for future work”, Child Development, 71 (3), p. 543-558.
Luthar, S.; Cushing, G. (1999): “Measurement issues in the empirical study of resilience: An
overview”, en Glantz, M.; Johnson, J. (eds), Resilience and Development: Positive Life Adaptations,
New York, Plenum Publishers, p. 129-160.
Masten, A. (1994): “Resilience in individual development: Successful adaptation despite risk and
adversity”, en Wang, M.; Gordon, E. (eds.), Educational Resilience in Innel-City America: Challenges
and Prospects, New Jersey, Lawrence Erlbaum, p. 3-27.
38 Aldo Melillo, Elbio Néstor Suárez Ojeda & cols.
–––––––– . (1999): “Resilience comes of age: Reflections on the past and outlooks for the next
generation of researchers”, en Glantz, M.; Johnson, J. (eds.), Resilience and development: positive
life adaptations, New York, Plenum Publishers, p. 281-296.
–––––––– . (2001): “Ordinary magic: Resilience processes in develop- ment”, American Psychologist,
março de 2001, p. 227-238.
Rigsby, L. (1994): “The americanization of resilience: Deconstructing research practice”, en Wang,
M.; Gordon, E. (eds.), Educational resilience in Inner-City America: challenges and prospects, New
Jersey, Lawrence Erlbaum, p. 85-92.
Rutter, M. (1991): “Resilience: Some Conceptual Considerations”, trabajo presentado en Initiatives
Conference on Fostering Resilience, Washington D.C., dezembro de 1991.
Werner, E.; Smith, R. (1982): Vulnerable but invincible: a longitudinal study of resilient children
and youth, New York, McGraw-Hill Book.
–––––––– . (1992): Overcoming the odds: high risk children from birth to adulthood, Cornell University
Press.
Werner, E.; Johnson, J. (1999): “Can we apply resilience?”, en Glantz, M. e Johnson, J. (eds),
Resilience and development: positive life adaptations, New York, Plenum Publishers, p. 259-268.