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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA

EXPERIMENTO 1. Propriedades Gerais das Substâncias Orgânicas.


A. Densidade de Líquidos Puros; B. Miscibilidade e Solubilidade; C.
Caracterização de Substâncias Orgânicas por meio da Solubilidade.
As partes A e B do presente roteiro foram gentilmente cedidas pelos professores Karl E. Bessler
e Amarílis de Vicente Finageiv Neder para uso exclusivo no curso Laboratório de Química
Orgânica do Instituto de Química da UnB e constituem parte do material didático apresentado no
livro texto “Química em Tubos de Ensaio – uma abordagem para iniciantes" (publicado
recentemente pela Editora Edgard Blücher).

OBJETIVOS
 Fortalecer os conceitos de forças intermoleculares a partir da avaliação de algumas
propriedades dos líquidos, relacionando-as a sua estrutura molecular.
 Examinar o comportamento de algumas substâncias orgânicas em termos solubilidade
frente a solventes orgânicos, água e soluções aquosas ácidas e básicas.
 Demonstrar a importância da solubilidade no fracionamento químico de uma mistura -
Extração líquido-líquido

LEITURA RECOMENDADA
Forças intermoleculares; solubilidade; acidez e basicidade em química orgânica.

PARTE A: DENSIDADE

INTRODUÇÃO

A densidade (ou massa específica) de uma substância corresponde à massa dessa


substância que ocupa um determinado volume e é geralmente indicada como a unidade
grama por centímetro cúbico. A massa de água que ocupa o volume de um centímetro
cúbico à temperatura de 4 oC foi utilizada para definir o padrão da unidade de massa de
um grama.

Tabela 1: Densidades de alguns líquidos a 20 oC em g/cm3.

nome Fórmula empírica densidade

n-pentano C5H12 0,626


n-octano C8H18 0,702
Etanol C2H6O 0,789
Acetona C3H6O 0,790
Ciclohexeno C6H10 0,810
Benzeno C6H6 0,879
Água H2O 1,000
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Ácido acético C2H4O2 1,049


Etilenoglicol C2H6O2 1,109
nitrobenzeno C6H5NO2 1,204
glicerina C3H8O3 1,261
dimetilsulfato C2H6O4S 1,328
clorofórmio CHCl3 1,483
dibromometano CH2Br2 1,542
tetraclorometano CCl4 1,594
Ácido sulfúrico H2SO4 1,841
diiodometano CH2I2 3,325

Poder-se observar que as densidades dos líquidos mais usados como solventes
variam dentro de uma faixa estreita, entre 0,6 (hidrocarbonetos) e 1,6 g/cm3
(tetraclorometano) aproximadamente.
A densidade de um líquido é uma propriedade física de difícil previsão, pois nela
incidem diversos fatores. Porém, se considerarmos uma série de moléculas com
características estruturais semelhantes, a natureza dos átomos que compõem as
respectivas moléculas nos permite a avaliação das densidades substâncias, de maneira
comparativa ou relativa. Por exemplo, introduzimos um ou mais átomos de massa atômica
maior do que a do carbono a um hidrocarboneto, a densidade aumenta gradativamente,
como pode ser observado na série diclorometano CH2Cl2 (1,327) – triclorometano CHCl3
(1,483) – tetraclorometano CCl4 (1,594), ou na série diclorometano CH2Cl2 (1,327) –
dibromometano CH2Br2 (1,542) – diiodometano CH2I2 (3,325).

MATERIAL E REAGENTES

• seis tubos de ensaio • diclorometano


• uma estante para tubos de ensaio • éter etílico
• solução alcoólica de iodo a 1% • acetato de etila
• clorobenzeno • tolueno
• cloreto de sódio sólido • n-heptano ou ciclohexano

PARTE EXPERIMENTAL

A-I DENSIDADE RELATIVA DE LÍQUIDOS PUROS

(duração: 20 – 30 minutos)

PROCEDIMENTO

1. Prepare seis tubos de ensaio e acrescente a cada um deles 2 a 3 mL de água e 3


gotas de solução alcoólica de iodo.
3

2. Adicione 2 a 3 mL dos seguintes líquidos (solventes orgânicos) aos tubos 1 a 6,


respectivamente:
• acetato de etila,
• diclorometano,
• clorobenzeno,
• éter etílico
• n-heptano ou ciclohexano,
• tolueno

3. Agite o conteúdo dos tubos.


4. Verifique em cada tubo se o respectivo solvente orgânico é mais denso ou
menos denso que a água (o iodo ajuda na identificação da fase orgânica, pois é
solúvel em solventes orgânicos, gerando uma solução cor de rosa ou castanha).

DISPOSIÇÃO DE RESíDUOS

• As misturas contendo clorobenzeno ou diclometano devem ser depositadas em


recipiente adequado para coleta de solventes clorados.
• As demais misturas devem ser depositadas em recipiente adequado para
solventes orgânicos.

DISCUSSÂO

1. Qual é o efeito da temperatura sobre a densidade dos líquidos? Justifique.


2. Coloque as seguintes substâncias líquidas em ordem crescente de densidade:
bromobutano (C4H9Br), clorobutano (C4H9Cl), dietiléter (C4H10O), dietilsulfeto
(C4H10S), iodobutano (C4H9I) e pentano (C5H12). Justifique.

A-II DENSIDADE DE SOLUÇÕES OU MISTURAS LÍQUIDAS

(duração: 15 – 20 minutos)

PROCEDIMENTO

1. Coloque, em um tubo de ensaio, 2 mL de água, 2 mL de clorobenzeno (em vez


do clorobenzeno pode ser utilizada uma mistura de diclorometano e acetato de
etila na proporção de 1:1) e tr~es gotas de solução alcoólica de iodo.
2. Agite o tubo e identifique as duas fases líquidas, fase inferior e fase superior (o
iodo é solúvel na fase orgânica gerando uma solução cor de rosa).
3. Acrescente aproximadamente 0,5 g de cloreto de sódio. Agite o tubo até
dissolução completa do cloreto de sódio.
4. Identifique novamente as duas fases líquidas, fase inferior e fase superior.

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
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• A fase orgânica, contendo clorobenzeno ou diclorometano deve ser decantada e


depositada em recipiente adequado para coleta de solventes orgânicos clorados.
• A fase aquosa pode se diluída com bastante água e despejada na pia.

DISCUSSÂO

• Interprete a variação das densidades relativas dos dois líquidos ocorrida após
adição de cloreto de sódio, sabendo que esse sal é solúvel em água e insolúvel
em clorobenzeno.

PARTE B: MISCIBILIDADE DE LÍQUIDOS

INTRODUÇÃO

Enquanto todos os gases são perfeitamente miscíveis entre si, esse não é o caso
dos líquidos. Considerando combinações entre dois líquidos (sistemas binários), os
componentes podem ser totalmente miscíveis, parcialmente miscíveis ou imiscíveis.
Exemplos bem conhecidos desse comportamento diferenciado são os sistemas
água/álcool (perfeitamente miscíveis) e água/óleo (miscíveis)
A miscibilidade ou compatibilidade entre dois líquidos baseia-se na semelhança da
constituição das respectivas moléculas e conseqüentemente, na semelhança dos tipos de
interações intermoleculares em cada substância. Assim o álcool etílico é miscível com
água em qualquer proporção, pois os componentes são constituídos por moléculas
pequenas caracterizadas por funções –OH (água: HOH, etanol: C2H5OH). Na medida que
aumentamos a cadeia hidrocarbônica do álcool, a molécula perde gradualmente sua
semelhança estreita com a água. Assim o butanol (C4H9OH) é apenas parcialmente
miscível com água e o octanol (C8H17OH) é praticamente imiscível com água.
Os líquidos mais utilizados como solventes no laboratório ou na industria podem
ser classificados de acordo com suas polaridades, conforme valores dos momentos de
dipolo moleculares ou das constantes dielétricas dos líquidos.

(A) Solventes de polaridade elevada (água, etilenoglicol, etc.).


(B) Solventes de polaridade média (metanol, etanol, acetona)
(C) Solventes de polaridade baixa (hidrocarbonetos tais como hexano, ciclohexano,
benzeno, tolueno etc; tetraclorometano, clorofórmio, diclorometano, éter etílico etc.).

Os solventes de um mesmo grupo são sempre miscíveis entre si. De um modo


geral, os do grupo (B) são miscíveis tanto com os do grupo (A) quanto com aqueles do
grupo (C). Os líquidos do grupo (A) não são miscíveis com aqueles do grupo (C).
A miscibilidade de um líquido com outro pode ser prevista qualitativamente,
portanto, pelo exame estrutural das moléculas que compõem as substâncias. Todavia,
quantitativamente, propriedades como o momento de dipolo e a constante dielétrica
podem ser levadas em consideração.
A polaridade de uma molécula depende da presença de um momento de dipolo
elétrico (µ ) permanente em sua estrutura, o qual se verifica quando o centro de carga (q)
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positiva da molécula não coincide com o centro de carga (q) negativa e estão, portanto,
separados de uma distância (r). Assim definimos µ = qr, uma grandeza vetorial que é
descrita tanto por seu módulo como pela sua direção em unidades de debye (D).
Moléculas que possuem µ ≠ 0 são ditas “polares” e as que possuem µ = 0, “não
polares” ou “apolares”.
A constante dielétrica de um meio uniforme (ε ) é definida de pela equação

F = qq’/ε r2 ,

onde F é a força de atração entre duas cargas q e q’ separadas por uma distância r.
Quanto maior a ε do meio, menor a força de atração entre as cargas, o que em outras
palavras significa que, um líquido com alta constante dielétrica é capaz de solvatar bem
íons mantendo-os dissociados em solução. A água é um dos líquidos com amior
constante dielétrica ( ε ≅ 78), enquanto os líquidos orgâncios mais comuns apresentam
constantes dielétricas entre 2 e 40.

Tabela 2: Momentos de dipolo e constantes dielétricas de alguns solventes.

nome fórmula µ ε
n-hexano C6H14 0 1,89
ciclohexano C6H12 0 2,02
tetraclorometano CCl4 0 2,24
benzeno C6H6 0 2,28
tolueno C6H5CH3 0,36 2,38
clorofórmio CHCl3 1,01 4,81
dietiléter C2H5OC2H5 1,15 4,34
diclorometano CH2Cl2 1,60 9,08
1-butanol C4H9OH 1,66 17,1
1-propanol C3H7OH 1,68 20,1
etanol C2H5OH 1,69 24,3
metanol CH3OH 1,70 32,6
etilenoglicol HOCH2CH2OH 2,28 37,5
acetona CH3COCH3 2,88 20,7
acetonitrila CH3CN 3,92 37,5
nitrobenzeno C6H5CN 4,22 34,8
água H2O 1,85 78,5

DISCUSSÃO

Considerando a semelhança e a polaridade, indique o que se espera a respeito da


miscibilidade das seguintes combinações:
• etanol (C2H5OH) / butanol (C4H9OH)
6

• água / clorobenzeno (C6H5Cl)


• acetona (CH3COCH3) / dibutiléter (C4H9OC4H9)
• água / álcool benzílico (C6H5OH)
• acetona (CH3COCH3) / cloropropano (C3H7Cl)

PARTE EXPERIMENTAL

B-I: SEPARAÇÃO DE FASES LÍQUIDAS POR ADIÇÃO DE UM SOLUTO

(duração: 15 – 20 minutos)

A separação de uma fase orgânica a partir de sua mistura homogênea com


água é possível pela adição de um sal. Esse processo é conhecido como “salting
out” e é utilizado no laboratório e na industria, por exemplo, de fabricação de
sabão.

MATERIAL E REAGENTES

• tubos de ensaio
• estante para tubos de ensaio
• espátula
• acetona
• cloreto de amônio sólido
• cloreto de sódio sólido
• sulfato de sódio sólido
• solução alcoólica de iodo a 1%

PROCEDIMENTO

1. Prepare três tubos de ensaio numerados com misturas de 2 mL de água e 4 mL


de acetona.
2. Adicione a cada tubo 2-3 gotas de solução alcoólica de iodo e agite.
3. Acrescente ao primeiro tubo cerca de 0,5 g de cloreto de sódio, ao segundo tubo
+ 0,5 g de cloreto de amônio e, ao terceiro tubo, + 0,5 g de sulfato de sódio.
4. Feche os tubos com uma rolha adequada, segure a rolha e agite as misturas
vigorosamente.
5. Deixe os tubos em repouso e observe a separação de fases líquidas.

OBSERVAÇÃO: a função do iodo é facilitar o reconhecimento das fases, pois, sendo mais
solúvel em acetona, confere uma coloração amarelada a esse solvente.

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
• Os resíduos podem ser diluídos com bastante água e despejados na pia.

DISCUSSÂO
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• Relate e comente os fenômenos observados.

B-II: MISCIBILIDADE DE ÁLCOOIS

Objetivo: Examinar a solubilidade de alguns álcoois em solvente polar e apolar.

PROCEDIMENTO

1. Coloque 2 mL de hexano (solvente apolar) em três tubos de ensaio secos.


2. Adicione 1 mL de metanol ao primeiro tubo, 1 mL de 1-propanol ao segundo tubo e 1
mL de 1-pentanol ao terceiro tubo.
3. Agite os tubos e observe em quais casos o álcool se dissolve completamente ou
forma duas fases, indicando que o álcool não é completamente solúvel.
Repita o procedimento anterior empregando água (solvente polar) no lugar de
hexano.

DISCUSSÂO

(a) Quais álcoois são solúveis e quais são parcialmente solúveis em hexano? E em
água?
(b) Qual a relação que pode ser inferida entre o número de átomos de carbono no álcool
e sua solubilidade em solventes polares e apolares?
(c) Que solubilidade em água e em hexano você preveria para o octadecanol, C18H37OH?
E para o glicerol, um triol C3H5(OH)3?
(d) Comente a seguinte afirmação: A solubilidade dos éteres e álcoois isoméricos de
baixo peso molecular em água é comparável, entretanto, diferente dos hidrocarbonetos
correlatos.

PARTE C: COMPORTAMENTO DE SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

LEITURA RECOMENDADA

Forças intermoleculares; solubilidade; acidez e basicidade em química orgânica.

INTRODUÇÃO

A solubilidade de substâncias orgânicas pode ser dividida em duas categorias


principais: a solubilidade na qual somente está envolvida a simples miscibilidade e a
solubilidade na qual uma reação química é a força motriz, e.g. uma reação ácido-base. A frase
“semelhante dissolve semelhante”, significa que uma substância é mais solúvel naquele
solvente com o qual é mais estreitamente relacionado em termos forças intermoleculares e,
aplica-se basicamente ao primeiro caso de solubilidade.
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Conhecer a solubilidade de substâncias orgânicas em solventes orgânicos


(miscibilidade) é extremamente importante para que se possam planejar diversas operações de
laboratório, tais como: escolher o solvente adequado para uma reação; dissolver amostras para
análises químicas, cromatográficas e espectrais; purificar produtos de reação por extração,
recristalização ou cromatografia, efetuar a manutenção de rotina de laboratório (por exemplo,
limpeza de vidraria), etc.
Os testes de solubilidade são parte fundamental do sistema original de Kamm e ainda
hoje podem ser usados para dar informações indicativas na identificação de substâncias
desconhecidas. Entretanto, deve-se ter em mente que os testes de solubilidade não são
infalíveis, muitos casos limítrofes de solubilidade são conhecidos.

PARTE EXPERIMENTAL

PARTE C: TESTES DE SOLUBILIDADE

Os ensaios de solubilidade com solventes ou reagentes são desenvolvidos de acordo


com o esquema da Figura 1, numa seqüência da esquerda para a direita, e as amostras
analisadas são classificadas em um dos grupos de I-X.
Na prática, determina-se a solubilidade de uma amostra desconhecida naqueles
solventes que podem fornecer informações úteis, tais como: água, ácido clorídrico diluído,
hidróxido de sódio diluído, solução de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico concentrado e frio.
Se amostra desconhecida se dissolve em água, não a teste com qualquer outro solvente, mas
sim, determine o pH da solução. Se uma amostra desconhecida é insolúvel em água teste-a
nas soluções básicas e ácidas como descrito no esquema. A solubilidade em soluções ácidas
ou básicas reflete a presença de grupos funcionais básicos ou ácidos no composto
desconhecido insolúvel em água.
As amostras desconhecidas que são insolúveis em água, mas solúveis em solução de
hidróxido de sódio 10%, devem ser testadas para solubilidade em solução de bicarbonato de
sódio 5% para distinguir entre ácidos fracos e ácidos fortes.
As amostras desconhecidas que são insolúveis tanto em água como quanto em base
diluída, devem ser testados para solubilidade em ácido clorídrico 5%; nenhuma tentativa é feita
para distinguir entre bases fortes e fracas, as quais dissolvem em solução ácida diluída. Se uma
substância desconhecida mostra ser mais solúvel em ácido diluído do que em água, a
observação pode ser confirmada por neutralização da solução; neste caso o material original
precipitará se for menos solúvel em um meio neutro.
Muitos compostos que são fracamente básicos não dissolvem de maneira visível em
ácido aquoso diluído, mas dissolvem ou reagem com ácido sulfúrico concentrado. Estes são
considerados compostos neutros. Os compostos que não reagem mesmo em presença de
ácido sulfúrico concentrado são considerados inertes.
Se ambos os grupos ácido e básico estão presentes, a substância pode ser anfotérica,
e, portanto, solúvel em meio ácido e básico. Aminoácidos aromáticos são anfotéricos, assim
como os alifáticos, mas os primeiros não existem como sais internos. Eles são solúveis em
ácido clorídrico diluído e hidróxido de sódio, mas não em solução de bicarbonato. Ácidos
aminossulfônicos existem como sais internos, eles são solúveis em álcali, mas não em ácido.

NOTAS PARA OS TESTES DE SOLUBILIDADE:

1. Grupos I, II, III (solúvel em água). Testar o pH da solução. Se amostra desconhecida não é
facilmente solúvel em água fria, tratar como insolúvel em água, mas testar com papel
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indicador. São solúveis em água os compostos monofuncionais com menos de seis átomos
de carbono. Neste caso, ácido butanóico é solúvel, ácido pentanóico está no limite e o ácido
hexanóico é insolúvel; o 1-butanol é solúvel, o 1-pentanol está no limite e o 1-hexanol é
insolúvel. A relação entre área superficial molecular e a solubilidade é visível ao
observarmos que o 2-metil-2-butanol é claramente solúvel em água (12,5 g/100 mL).
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Se a substância é insolúvel em água, mas dissolve parcialmente em hidróxido de sódio 5%,


adicione mais água; sais de sódio de alguns fenóis são menos solúveis em álcali do que em
água. Se amostra desconhecida é colorida, tenha cuidado em distinguir entre dissolvente e o
reagente da amostra. Algumas quinonas (coloridas) reagem com álcali e dão soluções
altamente coloridas. Alguns fenóis (incolores) dissolvem e então sofrem oxidação para dar
soluções coloridas. Algumas substâncias (e.g., benzamidas) são hidrolisadas com tal
facilidade que observação cuidadosa é requerida para distinguir de substâncias acídicas.
3. Nitrofenóis (amarelos), aldeído-fenóis e polihalofenóis são suficientemente ácidos para reagir
com bicarbonato de sódio.
4. Substâncias contendo oxigênio e nitrogênio formam íons oxônio e amônio em ácido sulfúrico
concentrado e dissolvem. O teste para distinguir entre éteres fenólicos de hidrocarbonetos.
5. Em reduções na presença de ácido clorídrico esses compostos formam clorohidratos de
amina solúveis em água. Dissolver 0,5 g de cloreto de estanho (II) em 1 mL de ácido
clorídrico concentrado, adicionar 0,1 g da amostra desconhecida e aquecer. O material se
dissolve com o desaparecimento da cor e dá uma solução clara quando diluído com água.
6. Muitas amidas podem ser hidrolisadas por um rápido aquecimento com uma solução de
hidróxido de sódio 10%; o ácido se dissolve com liberação de amônia. Refluxar 0,2 g da
amostra e a solução de hidróxido de sódio 10% por 15-20 min. Testar para evolução de
amônia, confirmar a análise elementar para nitrogênio, e estabelecer a presença de nitrila ou
amida.

Objetivo: Determinar a solubilidade do tolueno, acetato de etila, ácido benzóico e ácido


acético, com base nas considerações descritas acima.

PROCEDIMENTO

Desenvolva os ensaios de solubilidade com os solventes ou reagentes indicados no esquema


da Figura 1 e tente assinalar o composto desconhecido em um dos grupos de I-X. As medidas
de solubilidade deverão ser feitas à temperatura ambiente e sob agitação vigorosa.
Amostras de aproximadamente 0,1 mg de uma amostra sólida ou 0,2 – 0,3 mL de uma amostra
líquida são colocadas em um tubo de ensaio. Adicionar 3 mL de solvente e agitar o tubo
durantes alguns minutos, acompanhando o comportamento da mistura.
Para o nosso propósito, se uma pequena quantidade da amostra não se dissolve em um
solvente é considerada insolúvel naquele solvente, se pelo contrário, uma grande quantidade
da amostra se dissolve em uma pequena porção do solvente, a substância é obviamente
solúvel. Em soluções ácidas e básicas a solubilidade de uma substância pode ser superior a
3%.

DISCUSSÂO

(a) Tabule os resultados obtidos como mostrado na Tabela 1, usando a simbologia: (+ ) -


solúvel; (-) - insolúvel e (± ) - caso duvidoso ou limite de solubilidade. Todos os resultados do
último tipo deverão ser verificados mediante uma segunda determinação.

Composto Solubilidade em Teste


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H2 O Éter NaOH NaHCO3 HCl H2SO4 do pH


(se solúvel em água)
Ácido benzóico
Ácido acético
Tolueno
Acetato de etila

Classe de solubilidade: _________ Possíveis grupos funcionais: _________________________________________


(b) Comente os resultados observados em termos de coerência com o esperado.

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