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RESUMO
INTRODUÇÃO
variados, faixas de tolerâncias cada vez mais estreitas e baixos custos de produção. A
precisão dimensional é reconhecida como um elemento chave para a produção
competitiva, devido às tolerâncias exigidas em peças para aplicações novas e de alta
tecnologia (1,2).
A qualidade superficial é um importante atributo de qualquer trabalho. No
torneamento do aço, a qualidade e a integridade superficial são preocupações
freqüentes devido ao seu impacto na apresentação do produto, em termos de
comportamento funcional e estabilidade dimensional. Essa qualidade é influenciada por
diversos fatores, tais como avanço, velocidade, profundidade e tempo de corte, raio e
ângulo da ferramenta, forma da peça, dureza do material, estabilidade da máquina, uso
de fluídos de corte, etc. A questão dimensional também é importante, pois deve
garantir que as exigências feitas a um produto sejam realmente alcançadas no
processo de fabricação.
Após o processo produtivo, é necessário determinar as dimensões da peça
pronta e verificar os desvios relacionados com as dimensões pré-determinadas pelo
projetista. Estes desvios devem estar situados dentro certas tolerâncias, que definem a
utilização da peça para sua função especifica (3, 4, 5).
(5)
Segundo König e Klocke , o trabalho mecânico efetivo empregado para a
usinagem é tranformado, em sua maior parte, em energia térmica, sendo que as
principais fontes de calor estão na região de cisalhamento e nas regiões de atrito da
ferramenta. Em usinagens de precisão, aumentos em velocidade de corte e avanço
para usinagem com alta produtividade são geralmente restritos, pois o aumento da
temperatura causa um rápido desgaste da ferramenta e variações dimensionais.
No estudo da qualidade superficial e do desvio dimensional, é de suma
importância considerar todas as etapas envolvidas no processo. O processo de
torneamento efetua operações de desbaste e acabamento, sendo que esta última
operação fornece a qualidade superficial e, principalmente, a dimensão final da peça.
As principais fontes de desvios, quanto à qualidade superficial e dimensional, são a
estrutura da máquina-ferramenta, o servo drive (acionamentos e erros no programa) e
o processo de corte. Essas fontes de desvios vêm sendo minimizadas, chegando-se ao
17º CBECIMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais, 15 a 19 de Novembro de 2006, Foz do Iguaçu, PR, Brasil.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os ensaios foram divididos de acordo com a dureza do material a ser usinado. A
matéria-prima base dos corpos-de-prova de aço AISI 4140 tem o diâmetro (Ø) de 38,10
mm. Os corpos-de-prova foram preparados em um torno convencional até a medida de
diâmetro de 30 mm x 60 mm de comprimento, com tolerância de ± 0,1 mm, todos
partindo de estruturas normalizadas e com rugosidade média de até 1,5 µm. Os
parâmetros especificados foram certificados com o uso de instrumentos de medição
apropriados.
Após serem preparados, foi feito o tratamento térmico nos corpos-de-prova.
Foram realizados ensaios em três condições de dureza do material, cada uma delas
ensaiada com e sem a presença da lubri-refrigeração. A Tabela 1 mostra as condições
em que foram realizados os ensaios.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
2,80
2,60
2,40
2,20
2,00
1,80
1,60
1,40
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
(1)
FERRAZ Jr., Fábio. Desenvolvimento de um sistema de monitoramento e
supervisão para o processo de torneamento. Dissertação de Mestrado. Escola
de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2002.
(2)
CARRINO, L.; GIORLEO, G.; POLINI, W. E PRISCO, U. Dimensional errors in
longitudinal turning based on the unified generalized mechanics of cutting
17º CBECIMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais, 15 a 19 de Novembro de 2006, Foz do Iguaçu, PR, Brasil.
ABSTRACT