Sie sind auf Seite 1von 2

Público Periodicidade: Diário Temática: Diversos

Classe: Informação Geral Dimensão: 311

Âmbito: Nacional Imagem: S/Cor


16­04­2011 Tiragem: 46948 Página (s): 36/37

Se quem nos visita conclui que uns são aldrabões e outros não sabemos então é que Portugal irá conhecer um quadro

Clareza e prontidão Responsabilidade


confiança e coragem em quem se apresenta como alterna aos credores alternativas sólidas consistentes aceitáveis
a
quepertenço toda a gente estar bemcons
Não tenho a certeza de na classe política
ciente da extrema gravidade da situação a
que Portugal chegou Quando os sinais de
iminência de ruptura se sucedem dia após
dia quando os indicadores de prolongada recessão se
tiva Se não poderá ser tentado a manter os mesmos
Já sabemos que a situação é muito má Desconfiamos até
que seja pior do que se vai revelando Mas não estamos em
tempo de grandes exigências É tempo de fechar o mais
depressa possível o pacote de ajuda financeira e assumir
Agora é só conversa e a conversa só prejudica
Os credores aceitarão tendencialmente tudo o que
não prejudique os objectivos fixados e possa até facili
tar o seu alcance Mas desconfiarão e rejeitarão tudo o
que soe a tergiversação o que pareça tibieza o que não
acumulam quando os cenários de aperto se acastelam colectivamente sem tergiversações perante parceiros da revele suficiente energia determinação eficácia Até
quando o horizonte de dificuldades nos cerca só uma União Europeia e o FMI os compromissos devidos Por por isso convém não os inquietar desde já com ruídos
suave distância face à realidade permite compreender cada dia a mais que passar a herança será pior fora de contexto
a aparente leveza que ainda se vê O próximo governo só saberá o que encontra depois Bem sei que o guião do PS é o de as novas medidas serem
A situação reclama sentido de Estado prioritário e im de lá estar Nenhuma discussão agora vai alterar o fun piores que o PECIV culpando a oposição pelo chumbo do
perativo Exige clareza e prontidão Capacidade de deci damental disso Até porque essas discussões são inevi PECIV Uma mentira que tem de ser combatida por um
são é isso decidir e agir depressa quando a adversidade o tavelmente poluídas pelo debate eleitoral não trazem contraguião vigoroso O PEC IV resultou unicamente da
exige A hora em que estamos é uma hora dessas E pelas nem rigor nem saúde Por outro lado a troika que aí mentira do PEC III assim como este resultara da mentira
vozes que ressoam pela Europa oxalá não seja tarde está Comissão BCE FMI é a maior interessada em do PEC II e este da mentira do PEC I tudo em menos de
É facto que vamos para eleições E não pode negar não se enganar um ano Além disso o PEC IV já não chegava nem chega
se ao próximo governo o direito de definir as políticas A oposição pode e deve indicar o que preferirá fa por três razões primeiro a recessão a estimar é mais
que escolha Mas isso agora não tem importância ou zer se ganhar as eleições Com uma condicionante se alta segundo há que aplicar as novas regras quanto ao
melhor tem na num sentido diferente do que parece puder e quando puder Sócrates gastou alienou destruiu sector dos transportes e estar preparado para o resto da
dominar alguns espíritos a margem de manobra de Portugal esse é um dos seus factura BPN e terceiro quando o novo governo tomar
Ouvem se declarações dando ideia de que A ou B só maiores passivos E uma das principais tarefas do próxi posse com meio ano andado a execução orçamental
estariam dispostos a aceitar a herança a benefício de in mo governo é precisamente repô la a pouco e pouco O poderá estar em parte comprometida
ventário Não há disso em política Quem mostrar receio próximo governo quererá fazer diferente Mas só mais Não se combate o guião do PS enredando nos nele Só
quanto às condições em que aceita receber o país pode tarde poderá defini lo quando assumindo o poder fir se o combate de três maneiras primeiro contribuindo
aliás acabar por ser rejeitado O eleitorado quer sentir mar o seu próprio diagnóstico e quando puder oferecer responsavelmente para virar depressa a página da visita
Público Periodicidade: Diário Temática: Diversos

Classe: Informação Geral Dimensão: 311

Âmbito: Nacional Imagem: S/Cor


16­04­2011 Tiragem: 46948 Página (s): 36/37

dos inspectores do crédito externo segundo repetindo


à exaustão o contraguião com a vantagem de ser o ver
dadeiro terceiro mostrando prontidão e coragem para
assumir Portugal no estado em que estiver
Os portugueses querem como Alternativa essa exacta
coragem Para poder mudar Senão não mudam É isso
também que esperam os credores Se quem nos visita
ou quem nos lê lá fora conclui que uns são aldrabões e
outros não sabemos mas já deu para ver que têm medo
então é que Portugal irá conhecer um quadro tão duro
que nem conseguimos imaginar
Disputar eleições no meio do incêndio leva a que so
bre pouco para discutir além da porta por onde entram
os bombeiros e se devem usar água ou neve carbónica
Nestes dias tem me espantado e angustiado ver ac
tores principais a começar no primeiro ministro que
revelam grande destreza em exercícios de equilibrismo
no arame por cima de uma arena com chamas já inten
sas Gabo lhes o sangue frio Admiro os nervos de aço
Mas em rigor não estão a jogar o seu futuro Estão a
brincar com o nosso
Virem a página Com prontidão e patriotismo Depressa
Só haverá debate eleitoral depois disso E só haverá futu
eCastro
Ribeiro
José ro novo com esse aperto superado Deputado do CDS PP
versão integral em www publico ptpara assinantes

Das könnte Ihnen auch gefallen