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Uno Mille Electronic/ELX

Controle das Emissões

Resumo
Neste artigo é analisado o funcionamneto do sistema eletropneumático de controle de
emissões do veículo UNO Mille. Em parte, tal sistema é controlado pela unidade de
comando Microplex, que também comanda o avanço do sistema de ignição.
A análise é feita sobre o sistema de controle de emissões, no que se refere ao
funcionamento do circuito de vácuo, e não abrange a análise do circuito de controle do
avanço da centelha (que corresponde ao sistema de ignição).

O sistemade controle das emissões é constituido de:


- Ignição estática Microplex
- Circuito de vácuo (eletropneumático)
Operado em conjunto, o sistema consegue a diminuição do nivel de emissões (tanto do
escapamento como as evaporativas) e uma melhor dirigibilidade do veículo.
O controle das emissões é feito em varios niveis:
- Controlando as emissões evaporativas
- Controlando o carburador quanto a:
. Desacelerações, através da cápsula “dash-pot“
. Corte de combustível, através da eletroválvula “cut-off”.
. Abertura da válvula de máxima (“power-jet”).
. Abertura do 2º corpo
- Controlando a temperatura do ar admitido, através do sistema Thermac
- Controlando o avanço, através do sistema de ignição Microplex (este tema
não é tratado neste artigo)
O circuito de vácuo é na realidade, um circuito eletropneumático de controle de emissões,
constituido de ligações de vácuo controladas por válvulas eletropneumáticas.

„ Circuito de Controle das Emissões Evaporativas


A função deste circuito é a de evitar que as emissões evaporativas, provenientes do tanque de
combustível e da cuba do carburador, sejam despejadas na atmosfera. O elemento principal deste
sistema é o filtro de carvão ativado (canister).
Quando há sobrepressão no tanque ou na cuba (produzida pela evaporação do combustível), os
vapores passam para o canister, onde ficam depositados na superficie dos grãos de carvão.
A purga do filtro canister é controlada pela válvula Ford (tambén denominada válvula “shutt-off”).
Esta, por sua vez, é controlada pelo vácuo proveniente da base do carburador.

Funcionamento da válvula Ford


- Com vácuo na câmara da mola, a válvula está fechada.
- Sem vácuo, ou pouco vácuo na câmara da mola, a válvula está aberta
Portanto, com motor desligado, a válvula Ford está abetra; com o motor na marcha
lenta, a válvula está fechada, e com o motor em cargas parciais ou plena carga, a
válvula permanece aberta.

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Circuito de Purga do Canister

Restrição

Canister
BR PR

vapores purgados D4
Coletor
vapores de combustível de
Admissão
Válvula
sentido da restrição Ford
à passagem do ar

Funcionamento do Circuito

- Quando há vácuo na base do carburador (motor na marcha lenta), a válvula Ford fecha,
impedindo que os vapores do canister atinjam o coletor de admissão e a mistura seja
alterada.
- Quando não há vácuo (motor desligado ou em cargas parciais ou plena carga), a válvula
Ford abre, o que permite a passagem dos vapores do canister para o coletor (purga do
canister) para, assim, se integrar à mistura.

O funcionamento é complementado pela ação da válvula delay D4(*) . Esta permite a entrada
imediata de ar na câmara da mola da válvula Ford, mas apresenta uma restrição no sentido
contrario (sentido da seta); no sentido da saída do ar.
Antes da partida, a válvula está aberta, mas não há purga devido a que não existe vácuo no coletor
para succionar os vapores.
Portanto, ao dar partida, a válvula está aberta, e contendo ar na câmara da mola. A retirada do ar
pelo vácuo da base do carburador é demorada pela válvula delay D4, pelo que há purga do canister
durante um certo tempo após a partida, até fechar a válvula Ford logo após.
Nas cargas parciais diminui o vácuo que atua sobre a válvula (entra ar na válvula) e esta abre,
permitindo a purga do canister.
Na plena carga a válvula está aberta, mas o pouco vácuo no coletor não propicia a purga eficiente
do canister.

(*) A função da válvula delay é restringir a passagem do ar num dos sentidos (indicado nos diagramas por uma
seta e o símbolo δ), aumentando o tempo necessário para deixar passar um determinado volume do mesmo;
no outro sentido, o ar não sofre restrição.

Circuito de Controle do Carburador


Este circuito eletropneumático controla o funcionamento de:
- Cápsula “dash-pot” e válvula de maxima (“power-jet”) através da vávula de 3 vias
3V1, válvulas delay D1, D2 e D3, termoválvula TV1 e restrições calibradas RCa e
RCb.
- Abertura do 2do. corpo através da válvula de 3 vias 3V2

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Funcionamento da válvula 3V1
Esta válvula é controlada pela unidade de comando Microplex através do terminal 9 do
conector. Este sinal elétrico também, controla a válvula eletromagnética de corte de
combustível do carburador.
- Quando a válvula 3V1 está desenergizada:
. A tomada de ar dela está ligada à saida correspondente a T3 (assim, este ar
influencia o funcionamento do circuito de controle da válvula de máxima)
. A válvula de corte de combustível está fechada impedindo a entrada de
combustível para a câmara de mistura.
- Quando a válvula 3V1 está energizada:
. A tomada de ar está ligada à saída correspondente a T1 (assim, este ar
influencia o funcionamento do circuito de controle do “dash-pot”).
. A válvula de corte de combustível está aberta
A válvula 3V1 só é desligada:
- Durante as desacelerações (freio motor)
- Quando é desligada a ignição
- Quando é ultrapassada a rotação máxima

Circuito de Controle do Carburador

MAP
indica o sentido
da restrição à Sensor de
passagem do ar Pressão
do Coletor
Coletor
tomada de
de ar Admissão UC
Microplex
Restrição
Calibrada
RCa
3V1
T4
T1
verde
preto D3
D1 Restrição branco
Calibrada
verde RCb
preto
D2 T3 T2
branco
Power Termo-válvula
tomada Jet TV1
de ar (válvula de máxima)

Cut-Off Carcaça da
(corte de combust.) Válvula
Dash-Pot Termostática

Interruptor
tomada de da Lâmpada
vácuo do Afogador
Cápsula de da Chave
Abertura do de Ignição
2- Corpo
tomada
de ar

3V2

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Funcionamento da válvula de tres vias 3V2
A válvula 3V2 é energizada sempre que o afogador estiver acionado. É controlada pelo
interruptor da luz indicadora de afogador puxado.

Para sua análise, o circuito de controle do carburador pode ser dividido em:
- Circuito de controle do “dash-pot”
- Circuito de controle da válvula de máxima
- Cicuito de controle da abertura do 2do. corpo

„ Circuito de Controle do “Dash-pot”


Fazem parte deste circuito:
- Válvula de 3 vias 3V1
- Vávulas delay D1 e D2
Nesta aplicação o dash-pot não é acionado pelo vácuo; o circuito só controla a entrada ou saída
de ar da cápsula, que passa através de um furo não calibrado; a funcionalidade do furo calibrado
presente num “dash-pot” convencional, é desempenhada, neste caso, pelas válvulas D1 e D2.

Funcionamento do “dash-pot”
Quando o motor é acelerado ( abre a borboleta), a alvanca do eixo da borboleta libera o “dash-
pot”, que pela força da mola interna, estende a haste (o “dash-pot” se arma); nesse momento
entra ar na cápsula; o tempo que o “dash-pot” demora para armar depende da válvula D2.
Esta válvula oferece uma restrição à passagem do ar no sentido da seta; no sentido
contrário não apresenta nenhuma restrição.
Quando o motor retorna à marcha lenta (fecha a borboleta), a alavanca pressiona à haste
(pela ação da mola de retorno do acelerador; a força desenvolvida pela mola de retorno é
maior que aquela da mola interna do dash-pot), fazendo com que a mesma se retraia,
provocando a saída do ar da cápsula. O tempo que o “dash-pot” demora para se desarmar
depende do estado da válvula 3V1 e da válvula D1. Se 3V1 estiver desenergizada esse
tempo depende só de D1.
Funcionamento do Circuito
Se a 3V1 estiver energizada o “dash-pot” se retrai imediatamente, ja que, neste caso, a cápsula
tem ligação direta com a atmosfera através da tomada de ar de 3V1. A válvula delay D1 oferece
restrição à passagem do ar no sentido da seta.
• Com a eletroválvula 3V1 ligada:
A tomada de ar de 3V1 fica conectada ao circuito do “dash-pot” através de T1. Na aceleração
o “dash-pot” se arma provocando a sucção de ar que entra pela 3V1 e pela D1 (que nesse
caso não oferece nenhuma restrição à passagem do ar) e passa através da delay D2, que
sim oferece restrição à passagem do ar no sentido da seta. Assim, o “dash-pot” se arma
com a temporização normal fornecida por D2.
Na desaceleração, com 3V1 energizada, o “dash-pot” desarma imediatamente, já que D2
não impõe nenhuma restrição à passagem do ar que deve sair do “dash-pot”.
Portanto, pela ação da válvula D2, o “dash-pot” demora para se armar; mas não para se
desarmar.
• Com a eletroválvula 3V1 desligada:
A tomada de ar de 3V1 fica conectada ao circuito de controle da válvula de máxima, não
interfirindo no circuito de controle do “dash-pot”.
Na aceleração o funcionamento e igual ao do caso com 3V1 ligada.
Na desaceleração o ar que sai da cápsula passa pela D2 (que nesse sentido não oferece
nenhuma restrição) e sai pela D1, que nesse sentido (o da seta) apresenta restrição à
passagem do ar, provocando uma demora na retração da haste da cápsula e no fechamento
da borboleta de aceleração.
Em resumo:
- A válvula D2 controla o tempo necessário para o “dash-pot” se armar nas acelerações.
- A válvula D1 controla o tempo necessário para o “dash-pot” se desarmar nas
desacelerações, quando a válvula 3V1 está desenergizada.

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„ Circuito de Controle da Válvula de Máxima (“power-jet”)
O circuito está constituido por:
- Válvula de 3 vias 3V1
- Válvula delay D3
- Restrições calibradas RCa e RCb
- Termoválvula TV1
Funcinamento da Válvula de Máxima
É uma válvula pneumática acionada por vácuo.
- Com alto vácuo (baixa pressão absoluta) a válvula permanece fechada e não inter-
fere na composição da mistura.
- Sem vácuo (alta pressão absoluta) a válvula permenece aberta, o que provoca o
enriquecimento da mistura.
O uso convencional da válvula prevé o seu acionamento direto pelo vácuo do coletor.
Assim, nas altas rotações(alta pressão absoluta de coletor), a válvula abre provocando o
enriquecimento da mistura.
No sistema Microplex a válvula de máxima deverá, também, prover o enriquecimento da
mistura na marcha lenta com motor frio (para estabilizar a rotação, que de outro modo
seria bastante irregular).Também, durante o freio motor, a válvula deverá permenecer um
pouco aberta.
Para atingir tais objetivos, o vácuo que aciona a válvula é controlado pelo circuito
eletropneumático.
Funcionamento do Circuito
A seguinte análise é para motor funcionando fora do regime de desaceleração; ou seja, quando
a válvula 3V1 está energizada. Nesse caso, não há ar passando pela restrição Rcb que possa
interferir no circuito de vácuo da válvula de máxima.
- Com temperatura <60º: o interruptor termopneumático TV1 está fechado, e fica
habilitada a ação da válvula delay D3.
No regime de marcha lenta, a válvula de máxima deve estar aberta, enriquecendo a
mistura, já que sem esta providência, a marcha lenta é muito irregular, o que afetaria a
dirigibilidade. Para atender esse requerimento, com temperaturas menores que 60º, o
interruptor termopneumático permenece fechado, pelo que, o vácuo que passa pela
válvula delay D3 demora a retirar o ar da válvula de máxima; esta permanece, portanto,
mais tempo aberta, enriquecendo a mistura (pode demorar alguns minutos).
- Com temperatura >60º: o interruptor termopneumático TV1 está aberto, o que elimina
a ação da válvula delay D3. Com isto, o vácuo do coletor provocará o fechamento da
válvula de máxima num tempo que depende só da restrição calibrada RCa.
Funcionamento durante Freio Motor
Durante as desacelerações, tanto a válvula 3V1 como a eletroválvula de corte de combustível do
carburador(“cut-off”) estão desenergizadas. Com isso:
- O corte de combustível no carburador faz com que o motor funcione no regime denominado
de “freio motor”.
- A entrada de ar da 3V1 fica ligada ao circuito de vácuo da válvula de máxima através da
restrição calibrada Rcb, alterando, assim, o vácuo que atua sobre a válvula de maxima
(“power jet”).
Desta forma, o vácuo que aciona a válvula de máxima é menor que aquele presente no
coletor de admissão, devido ao ar que entra no circuito através da restrição RCb. Portanto
a válvula não fecha totalmente, permenecendo um pouco aberta.

Lembrar que num carburador convencional o alto vácuo do coletor, presente na marcha lenta,
provoca o fechamento total da válvula de máxima.
Obs.: As duas válvulas de três vias, mais as válvulas delay D1 e D2, estão instaladas numa caixa plástica,
denominada Ecobox, que está localizada no compartimento do motor.
Obs.: O sistema Microplex reconhece freio motor quando a rotação RPM>3000 e o sensor de pressão absoluta
do coletor (MAP) indica uma pressão absoluta baixa.

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„ Circuito do Sistema Thermac
Está constituido de:
- Um atuador a vácuo que aciona a portinhola que controla a entrada de ar. Quando há vácuo na
cápsula, a portinhola está na posição que permite a entrada do ar aquecido pelo escapamento.
Quando há ar na cápsula, a portinhola está na posição que permite a entrada do ar do compartimento
do motor.
- Uma termoválvula Thermac (de par bimetálico)
Bimetálico frio: fecha a entrada de ar e deixa passar o vácuo para o atuador, que fecha a portinhola,
para o ar ainda frio, e deixa passar ar aquecido pelo escapamento.
Bimetálico quente: a válvula thermac fecha a passagem do vácuo e abre a entrada de ar do
compartimento do motor.
- Uma válvula delay

Sistema Thermac

Válvula Entrada
Thermac de Ar

Atuador
a Vácuo
D5
BR RO

ar do vão
do motor

ar aquecido pelo
sentido da coletor de
restrição à
passagem escapamento
do ar

Funcionamento
- Com motor frio: a válvula thermac permite a passagem do vácuo do coletor, que não
sofre nenhuma restrição por parte da válvula D5, e que vencendo a força da mola do
atuador a vácuo, retrai o diafragma, posicionando a portinhola de forma a permitir a entrada
de ar aquecido pelo escapamento (posição B).
- Com motor quente: a válvula thermac permite a entrada de ar para a cápsula do atuador.
Como resultado disso, a mola se estende e com ela o diafragma, que posiciona a portinhola
de forma a permitir a entrada de ar do compartimento do motor (posição A). A entrada de
ar, através da válvula Thermac, que substitue o vácuo presente na cápsula quando o
motor está frio, é demorada pela ação da vávula delay D5.

Humberto José Manavella


HM Autotrônica

Agradecimento
Esta matéria contou com a valiosa colaboração do Sr.Takeo Miura da oficina mecânica Motorsul.

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