Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938, de 31 de
agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274, de 06 de junho de 1990, sendo
constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental, e tem a seguinte estrutura:
A atuação do SISNAMA se dará mediante articulação coordenada dos Órgãos e entidades que
o constituem, observado o acesso da opinião pública às informações relativas as agressões ao
meio ambiente e às ações de proteção ambiental, na forma estabelecida pelo CONAMA.
Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a regionalização das medidas
emanadas do SISNAMA, elaborando normas e padrões supletivos e complementares.
Tags: SISNAMA
Compartilhe:
- GRUPO EXECUTIVO DO SETOR PESQUEIRO (GESPE) – Este grupo tem como função propor
à Câmara de Políticas dos Recursos Naturais a Política Nacional de Pesca e Aquicultura,
coordenando sua implantação. É um órgão executivo e não normativo. Criado pelo Decreto
Lei 1697 de 13/11/1995.
- FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (FNMA) – Tem como objetivo desenvolver projetos
referência no uso sustentável e racional dos recursos naturais, a manutenção, recuperação e
melhoria da qualidade ambiental e da vida coletiva da população. Os recursos financeiros do
FNMA são direcionados para as áreas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, educação
ambiental, unidades de conservação, manejo e extensão florestal, controle ambiental,
aproveitamento econômico da flora e fauna nativas e desenvolvimento institucional.
Instituído pela Lei 7.797 de 10/07/1989.
Adital
Em 1981, para tratar da Política Nacional do Meio Ambiente, foi editada a Lei
6.938. Com esta, veio o SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente. Após
adaptações da Lei 7.804/1989, surgiram o Cadastro de Defesa Ambiental e o
Cadastro de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais, para registro das pessoas que exercem atividades potencialmente
poluidoras e perigosas ao meio ambiente.
A referida Lei, ao regrar princípios para atingir seus objetivos, exige ação
governamental na manutenção do equilíbrio ecológico; e que o meio ambiente –
que ela trata como patrimônio público – deve ser “necessariamente assegurado
e protegido, tendo em vista o uso coletivo”. Fala até em “acompanhamento do
estado da qualidade ambiental”.
Gente, a Lei é tão boa que impôs ao poluidor e ao predador, a “obrigação de
recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, a contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins econômicos”.
Conama
Puxa, lendo todas essas regras, é crível que o Brasil tenha a melhor legislação
ambiental do mundo.
Viram como o verbo flexibilizar está em voga? Foi eleito – pelos intelectuais de
plantão no governo - porque não remete nosso pensamento à verdadeira ação
que nele está embutida.
O que é isso exatamente? Vulgarmente falando, é uma “lei” feita pelo Conama.
Alguém deve esta pensando: ‘não é assim, Ana!’. Eu digo: claro que é! Querem
uma prova? Leiam as “Resoluções dos pets”. A Conma 384/2006, que
“estabelece a concessão de depósito doméstico de animais silvestres
apreendidos”. E a Resolução Conama 394/2007, que trata dos critérios de
criação e comercialização das espécies silvestres. Trocando em miúdos, elas
permitem a compra e venda de animais silvestres como se eles fossem pets,
bichinhos de estimação...
Não precisa ser doutor em Direito para entender que são Resoluções
inconstitucionais e ilegais. Mas foram aprovadas e fazem parte do mundo
jurídico. Graças ao sempre voto vencido da ‘sociedade civil’ que legitima as
inconstitucionalidades e/ou ilegalidades reiteradas dos Colegiados.
Resumindo:
Todos os órgãos que compõem o Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, como
os órgãos municipais, estaduais e federais de meio ambiente, além dos agentes das
Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha, têm o poder de polícia para fiscalizar
e autuar os crimes cometidos contra a fauna.
O ideal é que essa fiscalização comece pelos próprios Municípios e Estados. Nada
impede que haja uma cooperação entre os diferentes níveis, inclusive no que concerne à
educação ambiental, importantíssima para elevar a consciência da população quanto ao
bem-estar animal. O encaminhamento penal dos crimes cometidos contra a fauna deve,
preferencialmente, ser de competência da esfera municipal, ou quando necessário, da
estadual ou ainda, em caráter supletivo, da federal.
Fonte(s):
Lei 12399
Lei 12398
Medida Provisória 528
Medida Provisória 527
Medida Provisória 526
Lei 12397
Lei 12396
Lei 12395
Lei 12383
Ir para artigo:
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o acesso público aos dados e informações ambientais existentes nos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama, instituído pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981.
Art. 2o Os órgãos e entidades da Administração Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do Sisnama, ficam
obrigados a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de
matéria ambiental e a fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito,
visual, sonoro ou eletrônico, especialmente as relativas a:
III - resultados de monitoramento e auditoria nos sistemas de controle de poluição e de atividades potencialmente
poluidoras, bem como de planos e ações de recuperação de áreas degradadas;
§ 3o A fim de que seja resguardado o sigilo a que se refere o § 2o, as pessoas físicas ou jurídicas que fornecerem
informações de caráter sigiloso à Administração Pública deverão indicar essa circunstância, de forma expressa e
fundamentada.
§ 4o Em caso de pedido de vista de processo administrativo, a consulta será feita, no horário de expediente, no
próprio órgão ou entidade e na presença do servidor público responsável pela guarda dos autos.
§ 5o No prazo de trinta dias, contado da data do pedido, deverá ser prestada a informação ou facultada a consulta,
nos termos deste artigo.
Art. 3o Para o atendimento do disposto nesta Lei, as autoridades públicas poderão exigir a prestação periódica de
qualquer tipo de informação por parte das entidades privadas, mediante sistema específico a ser implementado por
todos os órgãos do Sisnama, sobre os impactos ambientais potenciais e efetivos de suas atividades,
independentemente da existência ou necessidade de instauração de qualquer processo administrativo.
Art. 4o Deverão ser publicados em Diário Oficial e ficar disponíveis, no respectivo órgão, em local de fácil acesso ao
público, listagens e relações contendo os dados referentes aos seguintes assuntos:
Parágrafo único. As relações contendo os dados referidos neste artigo deverão estar disponíveis para o público trinta
dias após a publicação dos atos a que se referem.
Art. 5o O indeferimento de pedido de informações ou consulta a processos administrativos deverá ser motivado,
sujeitando-se a recurso hierárquico, no prazo de quinze dias, contado da ciência da decisão, dada diretamente nos
autos ou por meio de carta com aviso de recebimento, ou em caso de devolução pelo Correio, por publicação em
Diário Oficial.
Art. 6o (VETADO)
Art. 7o (VETADO)
Art. 8o Os órgãos ambientais competentes integrantes do Sisnama deverão elaborar e divulgar relatórios anuais
relativos à qualidade do ar e da água e, na forma da regulamentação, outros elementos ambientais.
Art. 9o As informações de que trata esta Lei serão prestadas mediante o recolhimento de valor correspondente ao
ressarcimento dos recursos despendidos para o seu fornecimento, observadas as normas e tabelas específicas, fixadas
pelo órgão competente em nível federal, estadual ou municipal.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor quarenta e cinco dias após a data de sua publicação.