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F.S.J, masculino, 63 anos, branco, casado, engenheiro, em benefício do INSS, evangélico, natural de Curiúva,
procedente de Curitiba.

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    Encaminhado pela médica assistente, após avaliação em seu
consultório, acompanhado da esposa.


 
   Alteração aguda do comportamento com conseqüente risco de exposição moral e
exaustão familiar.

      Em janeiro de 2006 iniciou um quadro de retraimento, mais
introspectivo, apresentava certo desinteresse pelas atividades cotidianas e por sua família. No trabalho
apresentou dificuldades em realizar alguns projetos, esquecia-se do nome dos funcionários e de alguns
protocolos de fluxo estabelecidos pela empresa. Na época apresentava dificuldades para dirigir, esquecia-se
de tarefas cotidianas e locais de chaves. Foi encaminhado ao neurologista, sendo realizado RNM
(ressonância) e EEG (eletroencefalo) que não detectaram qualquer alteração. Encaminhado a um psiq uiatra
que fez o diagnóstico de Depressão e iniciou o uso de Remeron (mirtrazapina) e psicoterapia. O tratamento foi
interrompido por conta do paciente após três meses. F. permaneceu afastado do trabalho por cinco meses e
após, retornou a um setor no qual realizava vistoria de projetos, diminuindo a carga horária de trabalho.

Sua esposa refere que os sintomas continuaram, houve diminuição dos autocuidados; porémcontinuava
trabalhando. Em 2008 seus colegas notaram que estava com dificuldades importantes, rfeqüentemente pedia
auxílio para situações simples. Foi então encaminhado à médica do trabalho que solicitou uma testagem
neuropsicológica em abril de 2009 e foi novamente encaminhado ao neurologista.

Iniciou uso de Rivastigmina e Escitalopram em julho de 2009 e foi afastado do trabalho. Em cerca de oito
semanas houve melhora da memória e autocuidados até três dias atrás.

Há três dias seu comportamento tinha difícil manejo, falava sozinho, gesticulava excessivamente e dizia não
gostar de seus familiares. Esses sintomas pioravam a noite e F. S. J. tinha poucas lembranças do que
acontecera na noite anterior. Acordava melhor reconhecia os familiares e parecia orientado.

    



F. é o filho mais velho e tem uma irmã. Sua família sempre foi pobre;
esposa refere que a mãe de F. teve muita dificuldade, ³era uma mulher burra... passiva não dava exemplo´.
Porém sempre afetuosa com F.. Dificilmente conversava com seu pai, tinham um mau relacionamento;
apanhava freqüentemente (F. tinha dificuldades para comer, seu pai batia nele por isso e após as refeições ele
vomitava). Aos nove meses teve paralisia infantil; com seqüelas mínimas. No colégio tinha dificuldades para
decorar temas, sempre foi quieto, mas afetuoso, tinha amigos e não se envolvia em brigas.

Após cerca de 10 anos de casamento, em 1992, foi convidado a assumir mais um emprego em esquema de
plantão noturno. Nestes plantões fez uso episódico de álcool, durante seu turno, sendo então afastado. Não há
relato de história prévia de alcoolismo, bem como uso abusivo posteriormente. Esposa refere que após
orientação familiar, principalmente do sogro, F. nunca mais fez uso de álcool. Em 1995 seu pai faleceu por
insuficiência renal e desde então sua mãe foi morar com a irmã, afastando-se de F. Sua mãe teve então dois
enfartes, o último em 2002.

    

Aparentava idade real, peso adequado à altura. Vestia-se com roupas sóbrias. Durante entrevista fazia gestos
com as mãos e mímica facial, escondendo-os da esposa. F. estava confuso, desviava sua atenção a qualquer
estímulo (abrir gavetas, porta...), não sabia qual o dia do mês, nem da semana (quando perguntado
respondeu quando vou à feira não compro melancia), dizia estar em sua casa, negava ouvir vozes que os
outros não escutassem, assim como ver pessoas; falava rápido; estava pouco tolerante e ficava um pouco
agressivo quando insistíamos numa pergunta, porém respondia a maioria delas.
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