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Função quadrática:

a função geral de 2º
grau
Uma quadra esportiva tem a
forma retangular, com 40 m de
comprimento e 20 m de largura. O
clube pretende ampliá-la. Para
isso, vai construir em volta dela
uma faixa de largura constante.
Obter a expressão que permite
calcular a Área da quadra esportiva?

x
40 m

20 m

x
x x

A = (40 + ⇒ A = 800 + 80x +


2x).(20+2x) 40x + 4x 2
⇒ A = f(x) = 4x2 + 120x +
800
Função quadrática ou função de 2º
grau é toda função do tipo

y = f(x) = ax2 + bx + c

Sendo a, b e c são constantes reais,


com a ≠ 0.

O Domínio de toda função quadrática é IR.


Exemplos

 y = f(x) = x2 + 3x – 1
é uma função quadrática com a = 1 e b = 3
e c = –1.

 y = f(x) = –x2 + 5
é uma função quadrática com a = –1 e b =
0 e c = 5.

 y = f(x) = –2x2 + 4x
é uma função quadrática com a = –2 e b =
4 e c = 0.

 y = f(x) = x2
é uma função quadrática com a = 1 e b = 0
e c = 0.
Funções quadráticas elementares.

y = x2 e y = –x2

 Nas duas funções, b = c = 0. Na primeira a


= 1; na segunda a = –1.
 Domínio é o conjuntos dos números reais
(R).
Veja seus gráficos

y
 y = x 2.
5
y= y = x2
x 4
x2
3
–2 4
2
–1 1
1
0 0 x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
1 1 –1
2 4 –2

Im = [0, +∞[ Mínimo = 0


Veja seus gráficos

y
 y = – x2 .

y=–
x
x2 0 x
–2 –4 –5 –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 5
–1
–1 –1
–2
0 0
–3
1 –1 –4
2 –4 y = – x2

Im = ]– ∞, 0] Máximo = 0
A análise das duas últimas figuras nos
sugere um caso geral em relação a todas
as funções quadráticas do tipo y = f(x) =
ax2 + bx + c.
 Os gráficos de funções quadráticas são

curvas chamadas parábolas.


 O ponto mais alto ou mais baixo da
parábola é chamado de vértice.
 A reta vertical que passa pelo vértice é
chamada de eixo da parábola.
 Se a > 0 a concavidade da parábola é
voltada para cima.
 Se a < 0 a concavidade da parábola é
voltada para baixo.
Veja um resumo.
eixo da eixo da
parábol parábol
a a
V

a>0 a<0
Eixo de simetria.
eixo de
simetria da
parábola
V
A A1 r1
B B1 r2
C C1 r3

D D1 r4
Funções
quadráticas
em que b = c = 0.
(y = ax2)
1º. Caso: a > 0

 y = x2

 y = 2x2 Mínimo = 0
1 2 ⇓
 y= x
2 x
0
Im = [0, +∞[

 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y.


 O vértice das três parábolas é a origem do plano.
2º. Caso: a < 0

 y = –x2
0 x
 y = –2x2 Máximo = 0
–1 2 ⇓
 y= x
2
Im = ]–∞, 0]

 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y.


 O vértice das três parábolas é a origem do plano.
Funções quadráticas
em que b = 0 c ≠ 0
(y = ax2 + c)
Os gráficos das funções do tipo y = ax2 +
c, com a ≠ 0 e c ≠ 0, são obtidos a partir
do gráfico de y = ax2. Desloca-se esse
último para cima ou para baixo,
conforme o coeficiente c seja positivo ou
negativo, respectivamente.
1º. Caso: a > 0
y

 y = x2 Im = [0, +∞[

 y = x2 + 2 Im = [2, +∞[
2
 y = x2 – 1 Im = [–1, +∞[
x
0

–1

 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y.


O vértice das três parábolas são os
pontos V (0, 0), V(0, 2) e V(0, –1).
2º. Caso: a < 0

1  y = –x2 Im = ]– ∞, 0]
0 x
 y = –x2 + 1 Im = ]– ∞, 1]
–2
 y = – x2 – 2 Im = ]–∞, –2]

 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y.


O vértice das três parábolas são os
pontos V (0, 0), V(0, 1) e V(0, –2).
Funções
quadráticas
em que b ≠ 0 (caso
geral)
Vamos analisar, agora, o caso mais
geral da função quadrática y = f(x)
= ax2 + bx + c. É o caso em que o
coeficiente b é diferente de 0.
Para b ≠ 0, o vértice não fica mais
sobre o eixo y das ordenadas.
Caso geral: b ≠ 0

y Vamos obter o valor de k, abscissa de

f(x) =⇒cf(x) = a.x2 + b.x + c = c


⇒ a.x2 + b.x = 0
(0, c)P Q(k, c)
⇒ x(a.x + b) = 0
yv V
x ⇒ x = 0 ou a.x + b
0 xv k =x0 = – b/a
⇒ x = 0ou

x = 0 é a abscissa de P, logo k = –b/a.

–b
xV = k/2 ⇒
Devido à simetria da parábola, xV =
2a
Ordenada do vértice
 A ordenada do vértice pode ser obtida
calculando-se f(xV), ou seja, a imagem da
abscissa do vértice da função. Veja
f(x) = ax2 +bx +c

f(xV) = a(xV)2 +bxV=+c


a(–b/2a)2 +b(–b/2a) +c

f(xV) = a(b2/4a2) – b2/2a =


+cb2/4a – b2/2a +c

f(xV) = (b2 – 2b2 +4ac)/4a


= (– b2 +4ac)/4a

f(xV) = –(b2 – 4ac)/4a


–∆
f(xV) = yV = – ∆/4a yV =
4a
No caso, essa ordenada é

 O mínimo da função  O máximo da função


(a > 0) (a < 0)
y y

yV V

yV
V x x

⇒ Im = [yV, +∞[ ⇒ Im = ]–∞, yV]


Exemplos
 Para a função quadrática y = f(x) = 2x2 – 8x
+ 5 de R em R, obter o vértice, o máximo ou
mínimo e o conjunto imagem.
Os coeficientes são: a = 2; b = – 8 e c = 5

Como a > 0, a parábola tem concavidade para cima e a


função admite um valor mínimo.
–b –(–8)
xV =
A abscissa do vértice é: = =2
2a 2.2

O mínimo da função ocorre para x = 2.

y = f(2) = 2 . 22 – 8 . 2 +=5–3

V (2, –3) Im = [–3, +∞[


Veja o gráfico da função
Eixo
y
y = 2x – 8x
2

+5
5

0 1 2 3 x
4
–1

Im = [–3, ∞[
–3
V
Exemplos
 Para a função quadrática y = f(x) = –x2 + 3x
+ 1 de R em R, obter o vértice, o máximo ou
mínimo e o conjunto imagem.
Os coeficientes são: a = – 1; b = 3 e c = 1

Como a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e a


função admite um valor máximo.
–b –(3)
xV =
A abscissa do vértice é: = =
2a 2.(–1) 3/2
O mínimo da função ocorre para x = 3/2.

y = f(3/2) = –1 . (3/2)2 + 3 . 3/2 =


+ 13/4
1

V (3/2, 13/4) Im = ]–∞, 13/4]


Veja o gráfico da função
Eixo
y = –x + 3x
2
y
+1

13/4 V
3

x
0 1 3/2 2 3

Im = ]–∞, 13/4]
Exemplo
 Um objeto é atirado para cima, da janela situada no
alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade
inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação
ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é
h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter:
A) o instante em que o objeto atinge a altura
máxima;
B) a altura máxima que ele atinge;
C) o instante em que ele atinge o solo.
função h(t) = –5t2 + 30t + 80 é quadrática, com a = –5, b = 30 e c = 80.

Como a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e a


função admite um valor máximo.
Exemplo
 Um objeto é atirado para cima, da janela situada no
alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade
inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação
ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é
h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter:
A) o instante em que o objeto atinge a altura
máxima;
B) a altura máxima que ele atinge;
C) o em
O instante instante em que
que o objeto ele atinge
atinge a alturaomáxima
solo. é a abscissa do vér

–b –(30)
t = = =3
2a 2.(–5) s
Exemplo
 Um objeto é atirado para cima, da janela situada no
alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade
inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação
ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é
h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter:
A) o instante em que o objeto atinge a altura
máxima;
B) a altura máxima que ele atinge;
C) o instante
B) A altura máxima éem que da
o valor elefunção
atinge
emo tsolo.
= 3 s.

h(3) = –5.32 + 30.3 + 80 = 125 m


Exemplo
 Um objeto é atirado para cima, da janela situada no
alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade
inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação
ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é
h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter:
A) o instante em que o objeto atinge a altura
máxima;
B) a altura máxima que ele atinge;
C) o instante
C) No instante em que em que ele
o objeto atinge
atinge o solo.
o solo, deve ser h(t) = 0.

⇒ –5t2 + 30t + 80 =⇒0 t2 + 6t – 16 = 0


h(t) =
0
⇒ t = –2 ou t = 8
⇒ t=8s
Veja o gráfico da função

h(t) = –5t2 – 30t +


80
h
(m)

125

80

0 3 8
t (s)
Raízes da função
quadrática
Já sabemos que as raízes de uma função
real y = f(x) são os valores de x tais que
y = 0. São as abscissas dos pontos em
que o gráfico de f corta o eixo das
abscissas.
Na função quadrática y = ax2 + bx + c (a
≠ 0), achar as raízes significa resolver a
equação de 2º grau f(x) = 0.
Número de raízes da equação de 2º
grau
Para resolver uma equação de 2º grau usamos
a fórmula de Bhaskara

−b± ∆
x= sendo ∆ = b2 – 4ac
2a

O número real ∆ é o discriminante da equação.


O valor dele indica se a função tem ou não
raízes reais.
 ∆ > 0 ⇔ tem duas raízes reais
distintas.
 ∆ = 0 ⇔ tem duas raízes reais iguais
(ou 1 raiz real dupla).
 ∆ < 0 ⇔ não tem raízes reais.
Exemplos
 Obter as raízes, esboçar o gráfico e estudar
os sinais da função y = 3x2 – x – 2.

O discriminante da função é
⇒ ∆ = (–1)2 – 4.3.(–2)
∆ = b2 – 4ac ⇒ ∆ = 25

Raízes: x’ = 1 ou x” = –2/3

⇒ A parábola corta o eixo x em (1,


0) e (–2/3, 0)
Como a > 0, a parábola tem concavidade
voltada para cima.
O coeficiente c =–2, indica que a parábola
corta o eixo y no ponto (0, –2)
Veja o gráfico da função
y

y = 3x2 – x –
2

–b –(–1) Raiz Raiz


xV = = = 0 1/6 x
2a 2.(3) 1/6 –2/3 1

x y –2
–25/12
–2/3 0
1 0
0 –2
1/6 –25/12 y > 0 para x < –2/3 ou
x
y>< 1.
0 para –2/3 < x <
1.
Exemplos
 Na função quadrática y = x2 + 2x + 3,
mostrar que y > o para todo x real.

O discriminante da função é
⇒ ∆ = (2)2 – 4.1.(3)⇒ ∆ = –8
∆ = b2 – 4ac

∆< 0, a função não tem raízes reais, logo a


parábola não corta o eixo x.
Como a > 0, a parábola tem concavidade
voltada para cima.
O coeficiente c = 3, indica que a parábola
corta o eixo y no ponto (0, 3)
Veja o gráfico da função

y
y = x2 + 2x +
3
–b –2
xV = = = –1
2a 2.(1) 3

2
x y
0 3
x
–2 –1 0
–1 2
–2 3

y > 0 para todo x


real.
Exemplos
 A função y = –x2 + 4x + k, tem duas raízes
reais iguais. Calcular a constante k, obter a
raiz dupla e esboçar o gráfico da função.
Se a função tem uma raiz dupla ∆ = 0.

b2 – 4ac = 0⇒ (4)2 – 4.(–1).k = 0⇒ 16 + 4k = 0


⇒ k = –4
A função é y = –x2 + 4x – 4, tem concavidade para
baixo.
A raiz dupla é –b/2a = 2.

⇒ A parábola intercepta o eixo x em (2,


0).
c = –4, indica que a parábola corta o eixo y
no ponto (0, –4)
Veja o gráfico da função

y = –x2 + 4x –
4 y

x y Raiz
0 2
2 0 4 x
0 –4
4 –4
–4

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