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BOMBAS

Para a correta seleção e instalação de uma bomba e para que se entenda


e controle sua operação, bem como para sua manutenção e inspeção, é
importante conhecermos vários conceitos ligados para todos os tipos de
bombas.

1 - CONCEITOS BÁSICOS GERAIS

1 – Peso específico

É o peso por unidade de volume de uma substância qualquer. As


unidades mais usadas são: kgf./m3 e lbf / ft 3 .

2 – Massa específica

É a massa por unidade de volume de uma substância qualquer. As


unidades mais usadas são: kg/ m3 e lbf / ft 3 .

3 – Densidade

É a relação entre o peso específico de uma substância e o peso


específico de outra substância tomada como padrão. A densidade, tendo em
vista sua definição, é adimensional.

4 – Viscosidade

É a resistência imposta pelas camadas líquidas ao escoamento recíproco.


Assim sendo, sempre que temos fluidos em movimento, o deslocamento
recíproco das partículas acarreta um esforço de atrito.
A viscosidade depende da natureza do fluido e pode ser de dois tipos:

- Viscosidade absoluta
As unidades mais utilizadas são : lbf x seg/ft2 e centipoise (Cp)

- Viscosidade cinemática
É a relação entre a viscosidade absoluta e a massa específica da substância.
As unidades mais utilizadas são: Centistokes (Cs), Saybolt (SSU ou SSF),
Redwwod (Red I ou Red II) e Engler (ºE)

5 – Pressão

É a relação entre uma força que está sendo aplicada em uma área e esta
área.

P = F/A
Onde:
P = pressão
F= força
A = área

As unidades mais usadas são: kgf/cm2 ; atm e Lbf/in2 ( ou PSI)


Devido a grande utilidade no estudo de bombas, é importante mencionar
que a determinação da pressão resultante de uma coluna de líquido é dada
pela fórmula:
P = peso esp. do líquido x altura do líquido

6 – Vazão (ou descarga)

É uma determinada quantidade de fluido escoado através de uma seção


considerada na unidade de tempo. Normalmente lidamos com dois tipos de
vazão, quais sejam:

a) vazão volumétrica (Q)

A quantidade de fluido escoado é expressa em termos de volume e as


unidades mais usadas são:
m3 / s ou m3 / h
l/min
G.P.M.

b) vazão mássica (m)

A quantidade de fluido escoado é expressa em termos de massa e as


unidades mais usadas são:

Kg/h ou t/h
lbm/h

Sempre que se fala em vazão, sem definir qual, está-se referindo à vazão
volumétrica. Define-se vazão de uma bomba como sendo a quantidade de
fluido deslocada pela bomba na unidade de tempo, a partir do flange de
descarga da bomba.

7 – Deslocamento

Deslocamento de uma bomba é o volume de líquido deslocado a cada


rotação ou ciclo do conjunto móvel.
A unidade normalmente utilizada é o cm3 / rotação.
Os principais tipos de deslocamento são:

a) Deslocamento ideal – é o valor teórico do deslocamento, não considerando


as perdas por vazamentos internos.
b) Deslocamento real – é o valor realmente produzido.
c) Deslocamento positivo – o volume do líquido é transportado do flange de
entrada ao flange de saída, sem retorno. O deslocamento é constante para
cada ciclo.
d) Deslocamento não-positivo – não existe vedação positiva entre os pórticos
de entrada e saída da bomba e por esse motivo o deslocamento não é
constante, havendo para cada ciclo um certo retorno de volume de líquido
transportado.

Lembrar sempre que: vazão = deslocamento x rotação da bomba ( ou cursos


do êmbolo)
8 – Perda de carga

Podemos conceituar perda de carga como a energia, por unidade de


peso, perdida em um trecho da tubulação considerado. Como as tubulações
são compostas de trechos retos e acessórios, tais como: válvulas em geral,
joelhos, tês, etc.. os quais provocam diferentes resistências à passagem do
líquido, expressas em metros (ou ft) de altura de coluna de líquido (mcl), temos
que desmembrar a perda de carga (hf) em duas outras, quais sejam:

a) Perda de carga normal (hfN )

É a perda de carga que se verifica nos trechos retos de tubulação e que


pode ser encontrada na seguinte fórmula:

hfN = L x J

Onde:

L = comprimento da tubulação reta (em m ou ft)]


J = perda de carga unitária percentual (mcl/100m ) ou (ft.c.l/100 ft)

O valor de J será encontrado em diversas tabelas e depende do diâmetro


interno do tubo, a velocidade de escoamento do fluido e da viscosidade
cinemática do mesmo. Assim, podemos encontrar tabelas para perda de
carga em tubos de vapor, de ar comprimido, água, condensado, etc..

b) Perda de carga localizada ( hfl)

É a parcela da perda de carga que se verifica nos acessórios (válvulas,


conexões, saídas de reservatórios, etc.) devido a distúrbios locais do fluxo. A
perda de carga localizada pode ser determinada através de um dos
métodos descritos a seguir:

1 – Método direto

Neste método a perda localizada é determinada através da seguinte


fórmula:
hfl = K . v2 / 2g e expressa em m.c.l (metros de coluna de líquido.
Onde:
K = coeficiente experimentalmente tabelado para cada tipo de acessório,
em função do diâmetro da tubulação e encontrado em tabelas.
V = velocidade de escoamento do líquido (m/s)
G = aceleração da gravidade local (m/s2 )

2 – Método do comprimento equivalente

Consiste este método em determinar-se um comprimento reto de tubulação


que causaria a mesma perda de carga do acessório considerado. Este
comprimento equivalente (Leq) se encontra em gráficos e tabelas práticas
em função do diâmetro da tubulação.
Encontrando-se o comprimento equivalente do acessório, o cálculo da perda
de carga localizada é feito através da seguinte fórmula:

hfL = Leq x J
Onde:

hfL = perda de carga localizada (m.c.l ou ft.c.l)

Leq = comprimento equivalente ( m ou ft)

J = perda de carga unitária percentual (m.c.l / 100 m ou ft.c.l / 100 ft)

9 – Altura manométrica

A altura manométrica é uma característica do sistema e representa a


energia, em unidade de peso, que o sistema solicita da bomba. Essa energia
que a bomba fornece ao líquido (energia hidráulica) é conhecida como a Carga
ou “head” da bomba. Logo, para o deslocamento de uma determinada vazão
de líquido, temos que ter a Carga (head) que é a altura manométrica total do
sistema.
Em geral, a altura manométrica total não é conhecida de imediato. Ela é
calculada efetuando-se a soma dos principais termos definidos como segue:
- Altura estática ou geométrica da instalação.
- Diferença entre as pressões dos reservatórios de recalque e sucção.
- Perdas de carga nas tubulações e acessórios.

Para melhor entendermos o que seja “altura manométrica” é importante


lembrar o que seja a
altura estática ou geométrica, que é a diferença, segundo uma linha vertical,
entre os níveis de sucção e de recalque. Ela divide-se em duas partes, quais
sejam:
a) Altura estática de sucção – é distância do nível mais baixo do líquido no
reservatório até a linha de centro da bomba. Ela pode ser positiva, quando a
bomba trabalha afogada e negativa, quando o líquido a ser aspirado
encontra-se abaixo da linha de centro da bomba.
b) Altura estática de recalque – é a distância entre a linha de centro da bomba
e o nível mais alto no reservatório de recalque. Entretanto, quando a
tubulação conduz a descarga por cima do nível máximo do reservatório, é
preciso considerar a altura até o joelho ou curva superior da tubulação.

Para que se possa calcular a altura manométrica total (Hm ) do sistema, utiliza-
se a seguinte fórmula:

Hm = (D + S) + PD – PS +( hfS + hfD )
α /104

Onde:

Hm = altura manométrica total (m.c.l)


D = altura manométrica de recalque (m.c.l)
S = altura manométrica de sucção (m.c.l)
PD = pressão manométrica no reservatório de recalque (kg/cm2)
PS = pressão manométrica no reservatório de sucção (kg/cm2)
α = peso específico do líquido na temperatura de bombeamento ( kg/m3)
hfS = perda de carga na sucção (m.c.l)
hfD = perda de carga no recalque (m.c.l)

10 – NPSH (NET POSITIVE SUCTIONA HEAD)

A fim de caracterizar as condições para que ocorra boa “aspiração” do


líquido, foi introduzida na terminologia de instalação de bombeamento a noção
de NPSH, que em português significa “ALTURA POSITIVA LÍQUIDA DE SUCÇÃO”
(APLS)
Existem dois tipos de NPSH à serem considerados: NPSH disponível e
NPSH requerido. Então vejamos.
a) NPSH Disponível

É a quantidade de energia, em termos absolutos, existente no flange de


sucção da bomba, acima da pressão de vapor do líquido na temperatura de
bombeamento. Em outras palavras, ela representa a pressão efetiva na
aspiração da bomba fornecida pelo sistema

Cálculo do NPSH disponível (Ver figura acima)


NPSH disp = Ps + Patm - Pv + S – hfs (m.c.l.)
α / 104

Onde:

Ps – pressão manométrica no reservatório de sucção (kg/cm2 rel.)


Patm – pressão atmosférica (kg/cm2 )
Pv - pressão de vapor do líquido na temperatura de bombeamento (kg/cm 2
absl.)
α - peso específico do líquido na temperatura de bombeamento (kg/m3 )
S – altura estática de sucção (m.c.l.)
hfs - perda de carga na sucção (m.c.l.)
Devemos observar o seguinte:
1 – No caso de reservatórios abertos, temos Ps = 0
2 – NO caso de líquidos em temperatura de ebulição temos o termo (P s + Patm ),
que representa a pressão sobre a superfície do líquido em kg/cm2 absolutos,
igual a Pv . Dessa forma o NPSH disponível passa a ser definido da seguinte
maneira:

NPSH disp. = + S – hfs

b) NPSH Requerido

É a quantidade mínima de energia em termos absolutos que deve existir no


flange se aspiração da bomba, acima da pressão de vapor do líquido na
temperatura de bombeamento, para que não haja problemas na operação
da bomba. É uma característica própria de cada bomba. Ele é fornecido,
normalmente, pelo fabricante da bomba, para cada bomba de sua linha,
através de curvas do tipo NPSH req x Vazão (Q)

Devemos salientar que o NPSH disp. deve ser sempre maior do que o NPSH
req.
É prática corrente fazer com que o NPSH disp. seja maior ou igual ao NPSH req.
+ 0,6 m.c.l.
Alguns fatores influenciam o NPSH disponível, entre eles, a altura estática de
sucção (S), a altitude do local onde está instalada a bomba, a temperatura de
bombeamento do líquido, o peso específico do líquido e as perda de carga na
sucção.

Como já conhecemos os conceitos básicos que norteiam o funcionamento das


bombas, vamos então começar o estudo mais aprofundado das mesmas.

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