Sie sind auf Seite 1von 4

Filosofia e o Simbolismo da sabedoria:

A palavra Filosofia deriva do grego "PHILOSOPHIA"

SOPHIA significa SABEDORIA

PHILO significa "Amor Filial", ou Amizade

Esse termo foi usado pela primeira vez pelo famoso Filósofo Grego PITÁGORAS por volta do século V aC, ao
responder a um de seus discípulos que ele não era um "Sábio", mas apenas alguém que amava, que era amigo da
Sabedoria.

Símbolos da Sabedoria-

A Coruja:

• Símbolo da racionalidade e da sabedoria


• Representa a atitude desperta, que não dorme quando se trata da busca do conhecimento - olhar atento para
compreender o mundo.
• Olhos voltados para compreensão e observação, capacidade de enxergar mesmo nas trevas, olhar que
atravessa as sombras e se mantém desperto quando tudo parece descansar
• A coruja não é adepta de uma visão unidirecional, ela gira a cabeça quase que completamente, vendo todos
os lados, observa de longe

Conclusão: a sabedoria demanda uma peculiar atitude perante o mundo quando se quer conquistá-la.

Os mosteiros medievais

• O mosteiro e um lugar, por definição, da contemplação, da vida monástica, da concentração


• Localiza-se quase sempre em cumes, em lugares altos, não se misturando a aldeia onde as atividades
mundanas dispersam as energias espirituais
• Distante da vida urbana, lugar de silencio e tranqüilidade
• O filosofo se distancia para compreender, assim como o monge se distancia para contemplar

A sentinela

• A sentinela avisa sobre os perigos vindouros, tem o dever de comunicar aos demais qualquer ameaça
próxima.
• Distancia-se para ter a visão estratégica de defesa

A posição do filosofo se assemelha a do monge, a da sentinela e da coruja

Ao aprender e compreender, seguida pela função da observação, o filosofo exerce a critica, avalia, pondera. Sua
visão não e local, mas geral abrangente, sua distancia das coisas se deve ao fato de resistir ao convencimento
natural de que as coisas são como são. Se posta como sentinela e defensor de que a filosofia precisa continuar
cumprindo seu papel de guardiã da racionalidade.

Ação e Reflexão

Quando se age, se mobiliza forças que comprometem o raciocínio


Quando se reflete procura-se um distanciamento para que se possa observar e analisar

Ação = comportamento mecanizado diante de determinado estimulo, resposta por condutas negativas ou positivas
diante de um estimulo. Ação e uma resposta.

Decisão = Poe fim a determinada necessidade mediante uma ação humana, tomada de posição, apresentar respostas
ainda que falhas ou insuficientes.

A ação esta intimamente ligada a decisão, não há ação sem decisão ainda que o conteúdo da decisão seja mínimo,
toda ação pressupõe uma decisão .

Para Pitágoras, a percepção do todo não e dada àquele que age. Enxergar com distanciamento, ter a visão completa
são características de quem contempla e não de quem age. O filosofo e aquele que busca sempre a visão do todo

O observador e aquele que tem a visão privilegiada, a noção do todo, o filosofo, na visão de Pitágoras e aquele que
participa da vida como expectador e não como aquele que coloca em posição ativa

A filosofia não pode estar plenamente comprometida com a ação, sob pena de converter-se ao tecnicismo
decisório. A filosofia não esta contra a ação nem e sua inimiga, e, inclusive, sua aliada, porque busca iluminá-la

Atitude Filosófica: atitude que pensa os fundamentos, que reclama os princípios, que analisa as conseqüências, que
destaca as origens, que resgata as incongruências. Não demanda ação ou decisão. Investigar, e não agir, e a sua
proposta. Ou ainda, agir racionalmente objetivando maior conhecimento da ação humana

Refletir, re-pensar : as ações e escolhas podem ser refletidas. A reflexão pode anteceder ou não a razão.
Entretanto, a ação deve ser precedida da reflexão. A ação impulsiva elimina a reflexão.

O pensamento liberta o homem porque a capacidade critica clareia a visão encoberta pelas miudezas do cotidiano.
A filosofia permite o questionamento, introduz n ovas possibilidades, rediscute premissas e princípios , no lugar de
decidir, investiga, de agir, especula, de aceitar, questiona.

A Urgência do pensar

O contexto atual, as marcas da sociedade contemporânea:


• Anestesia reflexiva
• Apatia política
• Inércia compensadora
• Consumo compensador
• Aceitação do status quo
• Sociedade de controle
• Predominância da razão instrumental ( orientada para fins imediatos, razão técnica, voltada para
produtividade)

Será que quanto mais razão, mais técnica, mais informação, desenvolvimento material pode-se afirmar que temos
mais consciência, mais democracia, mais engajamento, mai moralidade

A sociedade moderna tem provado que esta equação não funciona como deveria. Apesar de todas as facilidades do
mundo moderno o pensar causa estranheza. A era moderna é a era da razão técnica. A organização do mundo, a
pressão sobre as pessoas exercida pelo controle torna questionável dizer que vivemos uma época de
esclarecimento.
O Iluminismo - razão emancipatória – não há indivíduos autônomos se não houver espaço para o desenvolvimento
da razão emancipatória, para a razão e a para a critica. Razão e critica significa liberdade.

Autonomia – um indivíduo autônomo e aquele que guarda distanciamento necessário para tornar-se autor de si
mesmo, não há autonomia sem capacidade de reflexão. Sem a razão se esta a mercê do determinismo natural ( as
coisas são como são) ou da promessa teológica ( as coisas são como explica a religião). A autonomia pressupõe
que o individuo possa determinar-se pela racionalidade, significa emancipação pelo produção de cultura, de saber,
de domínio das explicações sobre os fenômenos.

As condições ( anestesia coletiva, falência das estruturas institucionais, a força do mercado alienante) do individuo
na sociedade pos – moderna o impedem de pensar, ainda que a necessidade de pensar seja urgente. A sociedade
pos moderna treina as consciências, mecaniza a vida. O pensamento significa autonomia, e incomoda. Onde esta o
pensar esta o principio da renovação e da mudança.

A recuperação da subjetividade depende, sobretudo, de um fortalecimento da autonomia do individuo.

Heteronomia é um conceito criado por Kant significando as leis que recebemos. Ao contrário de autonomia,
consiste na sujeição do individuo à vontade de terceiros ou de uma coletividade.

Para Kant, a subjetividade e perseguida por uma grande quantidade de heteronomias que determinam como ela, a
subjetividade, deve ser. A filosofia sendo a mais completa forma da razão humana tem a utilidade de resgatar o ser
humano da cegueira que o impede de agir com a autonomia.

Podem os filósofos modificar o mundo:

O filosofo age por meio do pensamento, sua ação dá-se por meio das palavras, das idéias, suas idéias, porém, não
se lançam ao mundo sem motivo, sem objetivos, sem finalidade.

O pensamento se exerce de forma tão presencial entre os homens do mundo que, uma vez acolhidas e adotadas
como formas de comportamento, trazem como desencadeamento certa modificação do mundo.

Então, o filósofo modifica indiretamente o mundo, pois seu rastro é sua marca impressa sobre as coisas e as
pessoas, à medida que suas idéias são recepcionadas, dispersas, divulgadas pelas comunidades a que se destinam.

Os conhecimentos humanos

Os conhecimentos são infinitos enquanto que a vida é finita.

O conhecimento se renova, se reinventa, se multiplica , se modifica.

Os conhecimentos não se reduzem as evidencias cientificas.

Todo novo conhecimento parte da base de pressupostos anteriormente conquistados ou construídos. Quando se
alcança um conhecimento dito absoluto, na verdade se alcançou mais um novo paradigma que se renova assim que
outro mais coerente e sustentável se apresente.

No caso das idéias dos filósofos e dos sistemas filosóficos por responderem a questões e dilemas
caracteristicamente humanos não morrem com o tempo ou com a morte física do filosofo é um saber que se
desenvolve sem que seja necessário lidar com a idéia de superação. Ao contrário, a ciência trabalha com a idéia de
superação.

Senso comum – noções superficiais, conjunto de juízos não aprofundados, desprovido de método. De suas
desconfianças podem surgir as grandes indagações humanas, o saber cientifico.

Religião – a Fe determina o modo de ser do homem , o modo de proceder e de interpretar a vida a partir de suas
crenças

Técnica – é o saber-fazer. O meio pelo qual se pode realizar determinada atividade, é o modo de o homem
interagir com mais eficiência e menos sacrifício com outrem ou com algo.

Arte – requer o impulso criativo, a liberdade de expressão, pressupõe conhecimento e faz conhecimento por
produzir e re-produzir conceitos e valores humanos projetados sobre coisas.

Ciência – busca a causa dos fenômenos para explicá-los , deposita no método a sua capacidade de se distanciar da
mera opinião pessoal

Filosofia – atividade do pensamento. Postula, procura as causas primeiras, explica, critica, busca racional para as
questões que a própria ciência se julga impotente para responder. Instrumento de esclarecimento e questionamento
sobre os fins, os princípios, as causas.

Método, ciência, filosofia e senso comum

O senso comum corresponde a um conjunto assistemático de conhecimentos de diversas naturezas

A ciência representa o conhecimento sistemático, especializado, testado, organizado. É uma pratica racional da
qual resultam conhecimentos mais rigorosamente testados do que aqueles adquiridos informalmente, o que faz da
probabilidade de certeza nas conclusões cientificas algo maior do que no conhecimento vulgar.

A ciência é produto de todos para todos. Possui como pretensão fundamental a construção do saber adequado e
dotado de validade universal. É uma atividade questionadora, via por a prova, testar, analisar. Possui também uma
função social, qual seja a de dispersar os conhecimentos, aprimorar as técnicas. É um produto social, acompanha a
evolução do homem e do meio, sendo também instrumento de transformação conduzindo o homem a novas formas
de convívio e interação com o meio. A ciência é produto da necessidade.

A atual divisão da ciência em seus múltiplos ramos corresponde a um longo percurso de compartimentarão do
saber que a principio era uno

A filosofia correspondia ao saber sobre tudo e todas as coisas, esse saber foi fragmentando em províncias que se
chamam ciências. Cada ciência possui seu objeto de estudo e seu método próprio.

Vou digitar à tarde

Filosofia, ciência e senso comum

Os ismos e a filosofia

Ciências jurídicas como ciências humanas

Das könnte Ihnen auch gefallen