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Curso: Engenharia Ambiental

Disciplina: Saneamento I

Aula 7: Coagulação
Prof. Aleksándros Souza

Abr 2011
Processo convencional de
tratamento da água

 ETA
Processo convencional de
tratamento da água

 Principais operações
Aeração
 Mistura
Misturarápida
rápida
 Floculação Coagulação
 Decantação
 Filtração rápida
 Desinfecção
Processo convencional de
tratamento da água

Coagulação
Processo convencional de
tratamento da água

 Mistura rápida

 Aeração
 Dispersão
Dispersão dede produtos
produtos químicos
químicos
 Sais de alumínio e ferro (coagulação)
(coagulação)
 Polieletrólitos (coagulação
(coagulação e floculação)
 Cal hidratada (correção de pH)

 Cloro (se for o caso de pré-cloração)


Processo convencional de
tratamento da água

 Coagulação

 Ação de coagulantes
 Agregação de partículas
 Duração de frações de segundos
 Processos físicos e químicos
 Coagulantes
 Superfícies das partículas

 Substâncias químicas (especialmente as


alcalinas)
Processo convencional de
tratamento da água

Coagulação
Processo convencional de
tratamento da água

 Diferença

 Coagulação

 Floculação
Processo convencional de
tratamento da água

 Diferença

 Coagulação
 Começa no mesmo instante em que são
adicionados os coagulantes à água, e
dura apenas frações de segundo.
Basicamente, consiste numa série de
processos físicos e químicos envolvendo
os coagulantes, a superfície das
partículas, algumas substâncias químicas
presentes na água, especificamente as
que lhe conferem a denominada
alcalinidade.
Processo convencional de
tratamento da água

 Diferença

 Floculação
 Fenômeno através do quais partículas já
desestabilizadas chocam-se umas com as
outras para formar coágulos maiores.
Coagulação

 Conceito

 Operação unitária responsável pela


desestabilização das partículas coloidais
em um sistema aquoso, preparando-as
para a sua remoção nas etapas
subseqüentes do processo de
tratamento.
Tamanhos das partículas em
águas naturais

Partículas 10-3 m Partículas 1 m Partículas em


dissolvidas coloidais suspensão

 Cor real  Turbidez


 SDT  Cor aparente
 Compostos  SST
dissolvidos 0,45 m
Tamanhos das partículas em
águas naturais

 A presença, na água bruta, de


suspensões e soluções coloidais,
responsáveis, respectivamente, pela
turbidez e cor, torna necessária a sua
remoção através de desestabilização

 Isto é feito através de processos


químicos, adicionando-se a água a ser
tratada compostos denominados
coagulantes, floculantes ou auxiliares,
conforme a atividade que desempenhem.
Formas de separação das
partículas em águas naturais
-3  m
Partículas 10 Partículas 1 m Partículas em
dissolvidas coloidais suspensão

 Processos de  Tratamento convencional e suas variantes


membrana  Filtração em linha
 Osmose Reversa  Filtração direta
 Nanofiltração  Filtração lenta
Estabilidade dos colóides

 Colóides liofóbicos

 São aqueles que formam um sistema


heterogêneo com o solvente (bifásico)
 Fase contínua: solvente
 Fase dispersa: colóides

 Uma vez que predomina um sistema


bifásico, pode-se definir uma área de
interface.
Estabilidade dos colóides
 Colóides liofílicos

 São aqueles que formam um sistema


homogêneo com o solvente
(monofásico)
 Fase única e contínua: solvente, e soluto
(colóides)

 Uma vez que predomina um sistema


monofásico, não há uma área de
interface.
Estabilidade dos colóides
 Quando a fase contínua é a água

 Sistemas coloidais hidrofóbicos


 Bifásicos

 Instáveis (são pequenas as interações com o


solvente)

 Sistemas hidrofílicos
 Monofásicos

 Estáveis (interações com o solvente tais que


“protegem” o sistema contra alterações
globais)
Propriedades dos sistemas
coloidais

 Movimento Browniano

 Veja o vídeo no youtube:


 http://www.youtube.com/watch?v=_ri398BVi
Qk
Propriedades dos sistemas
coloidais
 Movimento Browniano

 As partículas dispersas estão em


movimento constante e errático devido às
moléculas do fluido colidirem
constantemente contra elas.

 As partículas dispersas não se depositam


no fundo do recipiente sob a ação da
gravidade.

 Alguns vídeos podem ser encontrados em:


 http://research.chem.psu.edu/axsgroup/s
upporting_information.html
Características dos sistemas
coloidais

 Efeito Tyndall

 É o responsável pela
dispersão forte da luz.

 Isto ocorre porquenas


partículas dispersas têm
tamanhos semelhantes ao
comprimento de onda da luz visível.

 Este efeito também pode ser


observado nas manhãs de nevoeiro,
quando encontramos mais um
exemplo de um colóide. Neste caso de
gotículas de água dispersas no ar.
Características dos sistemas
coloidais

 Efeito Tyndall

 O laser atravessa a
solução 1 sem sofrer
dispersão, e por isso
não o percebemos.
Mas quando passa
pelo recipiente 2, a
luz é dispersada e ao
mesmo tempo
refletida, permitindo-
nos observá-la.
Propriedades dos sistemas
coloidais

 Eletroforese
 Presença de cargas negativas e
positivas na superfície das partículas
coloidais.
Teoria da dupla camada
Camada rígida Camada difusa

- -
-
+ +
Meio Aquoso + - ++ + ++ -- - - - -
+
+ ++ -
++
- -
+ + - -+ +
- - +
+ Partícula -
-
- -
+ -+
+ -
+ + -
+ - - +
+ + - - - - - - - ++
-
N+ ++
Cargas + + ++ +
- -
+ -
N- + +
Teoria da dupla camada
Estabilidade coloidal
 A estabilidade coloidal
se deve ao fato de as
partículas dispersas
terem cargas do mesmo
sinal (visto que têm a
mesma composição, não
é de surpreender que
tendam a acumular o
mesmo tipo de carga).
Estabilidade coloidal
 Se a partícula coloidal
acumula uma carga negativa
em sua superfície, esta carga
vai atrair os íons de carga
positiva do meio de
dispersão criando-se uma
atmosfera difusa de íons de
carga contrária (neste caso
positiva) em volta da
partícula coloidal, o que dá
origem à criação de uma
dupla camada eléctrica.
Estabilidade coloidal
 Esta dupla camada
eléctrica protege as
partículas coloidais,
quando estas chocam,
pois as atmosferas das
partículas coloidais têm
carga do mesmo sinal e
consequentemente se
repelem, evitando a
aglutinação das partículas
coloidais.
Estabilidade dos colóides
 Teoria da dupla camada

 A força de repulsão elétrica não é a única


força em jogo

 Existe também a força atrativa de Van der


Waals

 O balanço destas duas forças que dita a


estabilidade, ou a falta dela, de um colóide
Teoria da dupla camada
Teoria da dupla camada
Teoria da dupla camada
 A dupla camada elétrica pode ser controlada
modificando o meio de suspensão
 Pela variação do pH
 Pela mudança dos íons dissolvidos
 Pela a adição de surfactantes
 Pela a adição de enzimas que destruam os
surfactantes.

 E assim possível manipular as interações entre


partículas coloidais, podendo-se, inclusivamente,
fazê-las passar de predominantemente repulsivas
para predominantemente atrativas, e vice-versa.
Resumo

 Introdução
 Sistemas coloidais
 Classificação
 Propriedades
 Estabilidade
 Teoria da camada dupla

Prof. MSc Aleksándros E.A.M. Souza


Engenheiro Químico (UFRN)
Mestre em Eng. Química (UFPE)
Doutorando em Eng. Química (UFPE)
e-mail: aleksandros@walla.com

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