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ESCOLAS | JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO

CAPÍTULO I
Objecto, âmbito, natureza e princípios
Artigo 1º
Objecto
O presente documento, constitui o regimento do Conselho Geral Transitório do
Agrupamento Escolas | João de Araújo Correia, órgão colegial de direcção, ao qual cabe a
aprovação das regras fundamentais de funcionamento do agrupamento (regulamento interno), as
decisões estratégicas e de planeamento (projecto educativo, plano de actividades) e o
acompanhamento da sua concretização (relatório anual de actividades).

Artigo 2º
Natureza e Princípio
O Conselho Geral Transitório do Agrupamento Escolas | João de Araújo Correia é o órgão
colegial, de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade
da escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e
para os efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo e do art.º 3º do DL
75/2008 de 22 de Abril.

CAPÍTULO II
Composição e mandato

Artigo 3º
Composição do Conselho Geral Transitório

1. O Conselho Geral Transitório tem a seguinte composição:


a) Sete representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Quatro representantes dos pais e encarregados de educação;
d) Dois representantes dos alunos, sendo um representante do Ensino Secundário e
da educação de adultos.
e) Três representantes da autarquia;
f) Três representantes da comunidade local;
2. O Presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) participa nas reuniões deste órgão,
com todos os deveres e todos os direitos, com excepção do direito a voto.

Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 1


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Artigo 4º
Duração do Mandato
O mandato dos membros do Conselho Geral Transitório inicia-se na sessão destinada à sua
tomada de posse e termina com a tomada de posse do Conselho Geral.

Artigo 5º
Suspensão do mandato
1. Os membros do Conselho Geral Transitório poderão solicitar a suspensão do respectivo
mandato, a qual pode ser motivada, designadamente, por:
a) Doença comprovada;
b) Exercício de direitos de paternidade e maternidade;
c) Afastamento temporário e involuntário por período superior a 30 dias.
2. O pedido de suspensão, devidamente fundamentado, deverá ser endereçado ao Presidente
do Conselho Geral Transitório e apreciado na reunião seguinte.
3. A suspensão não poderá ultrapassar 90 dias no decurso do mandato, sob pena de se
considerar como renúncia ao mesmo.
4. Durante a suspensão, o membro do Conselho será substituído pelo candidato não eleito, na
ordem da respectiva lista.
5. A suspensão do mandato, prevista neste regimento, pode cessar a qualquer momento com o
regresso antecipado do membro, devidamente comunicado pelo próprio ao Presidente do
Conselho Geral Transitório que, por sua vez, informará, de imediato, o substituto do termo
automático das suas funções.
6. O regresso, ao exercício de funções do titular do mandato, faz cessar automaticamente todas
as atribuições do substituto.

Artigo 6º
Renúncia ao mandato
1. Os membros do Conselho Geral Transitório podem renunciar ao mandato, antes ou depois do
acto de tomada de posse, mediante declaração escrita, apresentada a quem confere a posse
aos membros do Conselho Geral Transitório ou ao seu Presidente, consoante os casos.
2. A renúncia torna-se efectiva desde a data da entrega de declaração, referida no ponto
anterior, devendo ser consignada em acta e tornada pública, por meio de aviso colocado nos
locais apropriados para o efeito.
3. O membro que renunciar ao mandato será substituído nos termos do nº 2 do artigo 8º.

Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 2


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Artigo 7º
Perda de mandato
1. O membro do Conselho Geral Transitório perde o mandato desde que:
a) Deixe de pertencer ao corpo pelo qual foi eleito (art.º 16º do decreto-lei nº
75/2008 de 22 de Abril);
b) Falte, injustificadamente, a duas reuniões seguidas ou três durante o ano
lectivo.
2. O membro que perder o mandato será substituído nos termos do nº 2 do artigo 8º.
3. A decisão da perda de mandato cabe ao Conselho Geral Transitório e é notificada, por escrito,
ao titular.
4. O titular do mandato tem o direito de ser ouvido e de recorrer para o plenário nos dez dias
subsequentes, mantendo-se em funções até deliberação definitiva deste, por escrutínio
secreto.

Artigo 8º
Substituição do titular do mandato
1. Os membros do Conselho são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a
qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação (art.º 16.º, D.L. 75/2008, 22 de
Abril).
2. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que
pertencia o titular do mandato, respeitando o disposto no n.º 4 do art.º 15.º do D.L. 75/2008,
22 de Abril.
3. A substituição dos membros, designados pelas diferentes entidades, será efectuada mediante
solicitação escrita do Presidente do Conselho Geral Transitório, expedida nos dez dias,
imediatamente subsequentes à caducidade ou perda de mandato, devendo as entidades,
igualmente, por escrito, promover os procedimentos necessários à designação dos novos
membros, nos dez dias subsequentes ao recebimento daquela comunicação.
4. Se a entidade indicada para representar a comunidade local não pretender continuar a ser
representada no Conselho Geral Transitório, será cooptado o seu substituto, num prazo não
superior a quinze dias, adoptando o seguinte procedimento: dar-se-á início a um novo
processo de cooptação de nova entidade.

Artigo 9º
Faltas
1. Será considerada falta quando o membro do Conselho Geral Transitório não comparecer.
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2. Os membros do Conselho Geral Transitório podem faltar, injustificadamente, uma vez por ano
lectivo.
3. Todas as faltas injustificadas dos membros serão comunicadas às instituições representativas,
pelo Secretário(a) /Presidente do Conselho Geral Transitório.
4. A comparência dos membros docentes às reuniões do Conselho Geral Transitório prefere
sobre todo e qualquer serviço da Escola, com excepção das reuniões de avaliação final de
período.

Artigo 10º
Justificação de faltas
1. Serão consideradas justificadas todas as faltas, dadas por motivo de doença ou por outro
impedimento, não imputável ao sujeito da falta.
2. A justificação da falta é remetida ao Presidente do Conselho Geral Transitório, pelo meio mais
expedito, até quarenta e oito horas, após a respectiva reunião.
3. Todas as faltas dos membros serão comunicadas às instituições de origem pelo Presidente do
Conselho Geral Transitório.
4. Cabe, ao Conselho Geral Transitório deliberar sobre a justificação das faltas, também em
observância aos normativos aplicáveis a cada um dos sectores da comunidade educativa,
representados no Conselho Geral Transitório.
5. São ainda motivos para a justificação de falta, a convocatória para reuniões, em serviço ou na
prestação de provas, a que esteja cometido o representante pela entidade que representa.
6. Para os alunos são ainda motivos para a justificação de falta, a presença em exames ou testes
agendados até 48h após a data da reunião do Conselho Geral Transitório.
7. A justificação de faltas, por outros motivos que não os previstos, será objecto de análise e
ponderação pelos membros/Presidente do Conselho Geral Transitório.
8. Serão consideradas injustificadas todas as outras faltas e aquelas que não sejam justificadas
no prazo estabelecido.
9. As faltas produzem, apenas, os efeitos previstos neste regimento.

Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 4


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CAPÍTULO III
Deveres e direitos

Artigo 11º
Deveres dos membros
1. Para além dos deveres gerais de assegurar a conformidade dos actos praticados com o
estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa, os membros do
Conselho Geral Transitório estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Comparecer às sessões e reuniões do Conselho Geral Transitório e das
Comissões de trabalho a que pertençam.
b) Desempenhar os cargos ou funções para que sejam eleitos ou nomeados.
c) Prestar toda a informação do seu conhecimento, sobre os assuntos em
análise e/ou em discussão, desde que não esteja cometido ao segredo
profissional ou de justiça.
d) Contribuir, com a sua diligência, para o prestígio e eficácia do Conselho Geral
Transitório.
e) Observar a ordem e disciplina, fixados neste regimento, e acatar a autoridade
do Presidente do Conselho.
f) Participar nas votações.
g) Manter contactos com toda a comunidade escolar.

Artigo 12º
Direitos dos membros
1. Receber, com pelo menos 48 horas de antecedência, os documentos sobre os quais tenha de
se pronunciar.
2. Participar na análise, discussão e votação dos assuntos e deliberações.
3. Não ser interrompido, nas suas intervenções, a não ser que se desviem do assunto ou se
tornem ofensivas.
4. Apresentar requerimentos, propostas e moções.
5. Apresentar reclamações, propostas e contrapropostas.
6. Apresentar votos de pesar ou de congratulações por factos relevantes na vida escolar.
7. Formular, ao Presidente da CAP, as perguntas e pedidos de esclarecimento, sobre quaisquer
actos de gestão e das respectivas estruturas educativas e dos respectivos serviços.
8. Propor alterações ao Regimento.
9. Efectuar declarações de voto.
10. Propor votação secreta.
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11. Pedir a suspensão temporária do mandato;
12. Renunciar ao mandato;
13. Requerer informações a qualquer outro membro do Conselho Geral Transitório que digam
respeito ao assunto em análise e/ou em discussão, desde que não esteja cometido ao segredo
profissional ou de justiça.

CAPÍTULO IV
Organização

Artigo 13º
Mesa do Conselho Geral Transitório
1. A mesa do Conselho Geral Transitório é constituída pelo Presidente e pelo Secretário do
Conselho Geral Transitório.
2. A eleição do Presidente do Conselho Geral Transitório é efectuada em escrutínio secreto, por
maioria absoluta dos votos dos seus membros.
3. Se nenhum dos membros obtiver maioria absoluta de votos, procede-se de imediato a
segundo sufrágio, ao qual concorrem apenas os dois Conselheiros mais votados.
4. O Secretário do Conselho Geral Transitório será designado pelo Presidente do Conselho Geral
Transitório, no início de cada reunião, num sistema de rotatividade de todos os membros e por
ordem da folha de presenças.
5. Quando o Presidente do Conselho Geral Transitório não puder comparecer a uma reunião ou
se encontre impedido, devido a circunstâncias inesperadas, será substituído pelo membro
deste Conselho com maior idade.
6. O mandato do Presidente do Conselho Geral Transitório pode cessar, a todo o tempo, por
deliberação fundamentada, aprovada por maioria de dois terços dos membros do Conselho
Geral Transitório, em efectividade de funções, ou a pedido do interessado, com a antecedência
mínima de quarenta e cinco dias, por motivos justificados.

Artigo 14º
Competências do Conselho Geral Transitório
1. Sem prejuízo de outras competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno,
ao Conselho Geral Transitório compete:
a) Eleger o seu presidente, por maioria absoluta, de entre os seus membros em
efectividade de funções, à excepção dos representantes dos alunos.
b) Elaborar e aprovar o seu regimento interno.
c) Eleger o Director nos termos dos artigos 21º a 23º do decreto-lei nº 75/2008.
d) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução.
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e) Elaborar e aprovar o regulamento interno do agrupamento Escolas │ João de
Araújo Correia.
f) Aprovar o plano anual e plurianual de actividades;
g) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do
plano anual de actividades;
h) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
i) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
j) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo presidente da
CAP, das actividades no domínio da acção social escolar;
k) Aprovar o relatório de contas de gerência;
l) Apreciar os resultados do processo de auto--avaliação;
m) Pronunciar - se sobre os critérios de organização dos horários;
n) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
o) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
p) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas.
2. Aprovar, por maioria de dois terços, a constituição de uma Comissão Permanente, fracção do
Conselho Geral Transitório, na qual possa delegar as competências de acompanhamento da
actividade da escola entre as suas reuniões ordinárias.
3. Requerer aos restantes órgãos, as informações necessárias para realizar eficazmente o
acompanhamento e a avaliação do funcionamento da escola bem como dirigir
recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do
plano anual de actividades.
4. Autorizar, mediante parecer fundamentado do Presidente do Conselho Geral Transitório, a
presença de outro(s) elemento(s) da comunidade para prestar esclarecimentos, desde que
obtenha decisão (parecer) favorável do órgão, nesse sentido, expressa pela maioria absoluta
dos membros em exercício de funções, no período antes da ordem do dia.

Artigo 15º
Competências do Presidente do Conselho Geral Transitório
1. Compete ao Presidente do Conselho Geral Transitório:
a) Elaborar a Ordem de Trabalhos das reuniões do Conselho Geral Transitório.
b) Convocar as sessões ordinárias e extraordinárias.
c) Presidir às sessões, declarar a sua abertura, suspensão, continuação e
encerramento.
d) Dirigir e coordenar os trabalhos, assegurar a disciplina interna e a ordem das
sessões.
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e) Suspender ou encerrar, antecipadamente, as reuniões, quando verifique
circunstâncias excepcionais que impossibilitem a sua continuação
justificando, mediante decisão fundamentada, o comportamento tomado,
justificação a ser incluída na acta da reunião.
f) Aceitar/ rejeitar requerimentos, propostas, moções e reclamações, verificada
a sua regularidade regimental.
g) Pôr à discussão e / ou votação propostas, moções e requerimentos admitidos.
h) Conceder a palavra aos membros do Conselho Geral Transitório, fazendo
observar a ordem e estabelecendo o tempo de uso da palavra para assegurar
o bom funcionamento dos trabalhos.
i) Assegurar o cumprimento das leis, a regularidade processual das
deliberações e o cumprimento do presente Regimento Interno.
j) Diligenciar, por todos os meios, para que as entidades, consultadas ou
solicitadas, forneçam as respostas e as informações em tempo adequado.
k) Dar oportuno conhecimento ao Conselho Geral Transitório das informações,
explicações e convites que lhe forem dirigidos.
l) Dar conhecimento ao Presidente da CAP dos pedidos de informação e
esclarecimentos que lhe sejam solicitados por qualquer membro do Conselho
Geral Transitório e transmitir a este a resposta obtida.
m) Dar seguimento a todas as iniciativas do Conselho Geral Transitório e assinar
os documentos expedidos.
n) Assegurar o expediente, assessorado pelos serviços administrativos da
escola.
o) Manter, devidamente organizado e actualizado, o arquivo das actas e demais
documentos analisados/produzidos pelo Conselho Geral Transitório que
devem manter-se depositados, em permanência, nos Serviços Administrativos
da Escola.
p) Receber os pedidos de suspensão do mandato e as declarações de renúncia
e apresentá-los ao Conselho Geral Transitório para conhecimento ou
deliberação.
q) Promover a substituição, após deliberação pelo Conselho Geral Transitório,
dos seus membros, em caso de renúncia, suspensão ou perda de mandato,
de acordo com o disposto nos termos do artigo 8º deste regimento.
r) Convocar os processos eleitorais para o Conselho Geral Transitório, após
deliberação do mesmo nesse sentido.
s) Assinar, a pedido dos interessados, as declarações de presença nas reuniões
do Conselho Geral Transitório.
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t) Presidir às sessões da Comissão Permanente, declarar a sua abertura,
suspensão e encerramento.
u) Representar o Conselho Geral Transitório.
v) Dar posse ao Conselho Geral subsequente.
2. O Presidente do Conselho Geral Transitório não interfere no exercício das competências dos
demais órgãos do Agrupamento, não lhe cabendo representá-lo ou em qualquer situação
pronunciar-se em seu nome.
3. A violação do disposto no número anterior constitui causa para a destituição do cargo,
devendo o Conselho Geral Transitório proceder à eleição de novo Presidente.

Artigo 16º
Competências do Secretário das reuniões
1. Assessorar o Presidente do Conselho Geral Transitório.
2. Pôr, em circulação, o mapa de registo de presenças e proceder à verificação de quórum.

3. Organizar as inscrições dos membros do Conselho Geral Transitório que pretendam usar da
palavra.
4. Elaborar a minuta da acta e/ou a acta de todas as reuniões.
5. Servir de escrutinador nas votações.
6. Solicitar ou receber dos membros do Conselho Geral Transitório sínteses escritas das suas
intervenções.

Artigo 17º
Assessoria administrativa
Para apoio administrativo à actividade do Presidente do Conselho Geral Transitório e, mediante
proposta do Conselho, o Presidente da CAP designa, preferencialmente, o Chefe dos Serviços
Administrativos como seu interlocutor preferencial.

SECÇÃO I
Comissão
Artigo 18º
1. O Conselho Geral Transitório pode constituir comissões eventuais de estudo e de trabalho,
visando fins determinados, na esfera da sua competência.
2. Essas comissões apreciarão os assuntos ou problemas objecto da sua competência,
apresentando o seu relatório e conclusões nos prazos, que vierem a ser fixados, os quais
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podem ser prorrogados pelo Conselho Geral Transitório ou pelo seu Presidente no intervalo
das sessões, devendo, neste caso, a decisão ser ratificada pelo Conselho Geral Transitório.
3. A composição das comissões deve corresponder à representação proporcional de cada
representante com assento no Conselho Geral Transitório.
4. Cumpre ao Conselho Geral Transitório decidir do carácter permanente ou eventual das
referidas comissões.

CAPÍTULO V
Funcionamento do Conselho Geral Transitório

Artigo 19º
Periodicidade da Reuniões
O Conselho Geral reunirá:
1. Ordinariamente, uma vez por trimestre.
2. Extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente do Conselho Geral Transitório,
por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções
ou por solicitação do Presidente da CAP.
3. Caso a reunião extraordinária seja requerida, nos termos do número anterior, deverá realizar-
se nos 15 dias imediatos à apresentação do requerimento.

Artigo 20º
Convocatórias
1. Os membros do Conselho Geral Transitório serão convocados para as sessões ordinárias por
correio electrónico e aviso no portal da escola, no sítio do Conselho Geral Transitório e com a
antecedência mínima de cinco dias úteis, pelo Presidente do Conselho Geral Transitório.

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2. As sessões extraordinárias são igualmente convocadas pelo Presidente do Conselho Geral
Transitório, pelos meios de comunicação, atrás referidos, com a antecedência mínima de 48
horas.
3. A convocatória incluirá a ordem de trabalhos, o local, a data e a hora de início da reunião.
4. Os documentos que instruem o processo deliberativo do Conselho Geral Transitório deverão
ser enviados, pelo seu Presidente, a todos os membros, juntamente com a convocatória, por
correio electrónico ou na falta deste, pessoalmente ou por correio normal.
5. As reuniões do Conselho Geral Transitório devem ser marcadas em horário que permita a
participação de todos os seus membros.

Artigo 21º
Funcionamento e Duração das Reuniões

1. As reuniões ordinárias, para além de outros assuntos de âmbito ordinário, deverão servir para
prestar informação:
a) Sobre o relatório trimestral da actividades explicativo da execução orçamental
a que deve ser apenso o balancete do período, a ser fornecido pelo Conselho
Administrativo;

b) Sobre o relatório de execução física (contendo indicadores de realização)


relativo à execução do projecto educativo, ao qual se subordinará, em
coerência, o plano plurianual e anual de actividades, fornecidos pelo
Presidente da CAP, depois de ouvido o Conselho Pedagógico;
c) Sobre o relatório intercalar do processo de auto-avaliação.
2. Nas reuniões extraordinárias do Conselho Geral Transitório:
a) só se poderá deliberar sobre as matérias para que tenha sido
expressamente convocado.
b) a ordem de trabalhos não pode ser preterida nem interrompida,
3. A sequência das matérias para cada reunião poderá ser modificada, por deliberação
maioritária do Conselho Geral Transitório.
4. A duração máxima das reuniões ordinárias será de duas horas e trinta minutos, com mais
trinta minutos de tolerância. Caso não seja possível concluir a ordem de trabalhos no tempo
previsto, a reunião deverá ser suspensa e continuada em dia e hora a marcar pelo presidente,
ouvido o Conselho Geral Transitório.

Artigo 22º

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Divulgação das reuniões e das deliberações
1. As convocatórias e outras informações pertinentes são publicadas no sítio Web da Escola,
alojadas no sítio do Conselho Geral Transitório.
2. As reuniões não são públicas, salvo se o Conselho Geral Transitório, a qualquer momento,
dispuser em contrário.
3. As actas das reuniões são publicadas no sítio Web da Escola, alojadas no sítio do Conselho
Geral Transitório, salvo se contiverem matéria considerada sigilosa pelo Conselho Geral
Transitório. As deliberações do Conselho Geral Transitório estão disponíveis para consulta
pública através da cópia das actas arquivadas, em dossier próprio depositado nos Serviços
Administrativos do Agrupamento Escolas│ João de Araújo Correia, e aí disponibilizado para
consulta. As presenças são comprovadas por mapa modelo próprio para registo das mesmas,
que constitui anexo à acta.
4. Serão facultadas fotocópias autenticadas das actas após requerimento dirigido ao Presidente
do Conselho Geral Transitório.
5. O Conselho Geral Transitório poderá usar outros meios adequados para divulgar as suas
deliberações.

Artigo 23º
Inobservância das disposições sobre convocação de reuniões
A ilegalidade resultante da inobservância das disposições sobre a convocação de reuniões, só se
considera sanada quando todos os membros do Conselho Geral Transitório compareçam à
reunião, e não suscitem oposição à sua realização.

Artigo 24º
Quórum
1. O Conselho Geral Transitório só pode deliberar quando estiverem presentes a maioria dos
seus membros com direito a voto (ou seja, pelo menos 11 dos seus membros).
2. Não se verificando na primeira convocação, o quórum previsto no número anterior, será
convocada nova reunião, com o intervalo de, pelo menos, vinte e quatro horas, prevendo-se
nessa convocatória que o Conselho Geral Transitório delibere, desde que esteja presente,
pelo menos, um terço dos seus membros com direito a voto.

Artigo 25º
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Período antes da Ordem do Dia
1. No início dos trabalhos, haverá um período “antes da ordem do dia”, com a duração
máxima de 30 minutos.
2. Para além da leitura resumida do expediente, o período “antes da ordem do dia” destina-se
à prestação de informações e à apresentação de pedidos de esclarecimento.
3. Nele se pode deliberar sobre votos de louvor, votos de pesar, congratulações, saudações
e protestos que sejam apresentados por qualquer membro do Conselho Geral Transitório,
realizar interpelações ao presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) sobre
assuntos da respectiva administração e gestão, e proceder à votação de
recomendações ou pareceres que sejam apresentados por qualquer membro ou
solicitados pelo presidente da CAP /.

Artigo 26º
Ordem do Dia
1. O período da Ordem do Dia será exclusivamente destinado à matéria constante da ordem de
trabalhos inscrita na convocatória.
2. A ordem do dia de cada reunião é da responsabilidade do Presidente do Conselho Geral
Transitório, que, salvo disposição especial em contrário, deve incluir os assuntos que para
esse fim lhe forem indicados por qualquer Conselheiro, desde que sejam da competência do
Conselho Geral Transitório e o pedido seja apresentado por escrito, com a antecedência
mínima de cinco dias relativamente à data da convocatória/reunião;

3. No início das reuniões ordinárias será possível a inclusão de qualquer assunto na ordem de
trabalhos, desde que reconhecida, por maioria de dois terços, a urgência de deliberação
imediata.

Artigo 27º
Actas
1. De tudo o que ocorrer nas reuniões será lavrada acta pelo Secretário que depois de aprovada
será assinada por ele e pelo Presidente do Conselho Geral Transitório.
2. Será apresentada, para votação, uma minuta da acta da reunião ao Conselho Geral
Transitório pelo seu Presidente, que será assinada por este e pelo secretário da reunião.
3. A minuta da acta, será afixada nas salas dos professores e nos expositores dos pavilhões
onde é habitual colocar outras informações do interesse da comunidade educativa e no sítio
da página Web do Agrupamento.
4. O conteúdo da proposta da acta será divulgado, por escrito, junto de todos os elementos do
Conselho Geral Transitório, em formato acessível ao trabalho de elaboração das propostas de
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rectificação, a fim de procederem a alterações, precisões ou correcções do foro linguístico ou
interpretativo, de modo a facilitar e agilizar a sua aprovação na reunião seguinte.
5. As deliberações do Conselho Geral Transitório só adquirem eficácia depois de aprovadas as
respectivas actas ou depois de assinadas as minutas, nos termos previstos no ponto 2 deste
artigo.
6. Os documentos produzidos no decurso das sessões e documentos de trabalho que sejam
subsidiários da compreensão das decisões tomadas deverão ser anexos às actas e
arquivadas em dossier próprio, organizado pelo Presidente do Conselho Geral Transitório.

Artigo 28º
Registo na acta de declaração de voto
1. O(s) membro(s) do Conselho Geral Transitório podem fazer constar da acta uma declaração
que acompanhe o voto e as razões que o justifiquem, pelo que deverão entregar no prazo de
24h o texto da declaração proferida, ou no prazo que o Conselho Geral Transitório conceder,
tendo nesta situação que ficar registada na minuta da acta a posição tomada.
2. Aquele(s) que ficar(em) vencido(s) na deliberação tomada e fizerem registo da respectiva
declaração de voto na acta ficam isentos da responsabilidade que daquela eventualmente
resulte.
3. Quando se trate de pareceres a dar a outros órgãos da Escola, as deliberações serão sempre
acompanhadas das declarações de voto apresentadas.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 29º
Formas de votação
1. Salvo disposição legal em contrário, as deliberações são tomadas por votação nominal,
devendo o Presidente do Conselho Geral Transitório ser o último a votar.
2. É utilizado o escrutínio secreto em matéria de eleição, suspensão e destituição, bem como nas
deliberações que envolvam a apreciação de comportamentos ou qualidades de pessoas, ou
sempre que o Conselho, por maioria absoluta, delibere optar por esta modalidade.
3. Quando exigida, a fundamentação das deliberações tomadas, por escrutínio secreto, será feita
pelo Presidente do Conselho Geral Transitório após a votação, tendo presente a discussão
que a tiver precedido.

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4. Não podem estar presentes, no momento da discussão, nem da votação, os membros do
Conselho Geral Transitório que sejam parte interessada, directa ou indirectamente, da
deliberação - que se encontrem ou considerem impedidos nos termos do artigo 44º do Código
de Procedimento Administrativo.

Artigo 30º
Maioria exigível nas deliberações
1. As deliberações são tomadas por maioria absoluta de votos dos membros presentes à
reunião, salvo nos casos em que, por disposição legal, se exija maioria qualificada.
2. Se for exigível a maioria absoluta e esta se não formar, nem se verificar empate, proceder-se-
á imediatamente a nova votação e, se aquela situação se mantiver, adiar-se-á a deliberação
para a reunião seguinte, na qual será suficiente a maioria relativa.

Artigo 31º
Empate da Votação
1. Em caso de empate na votação, o Presidente do Conselho Geral Transitório tem voto de
qualidade, salvo se a votação se tiver efectuado por escrutínio secreto.
2. Havendo empate em votação por escrutínio secreto, proceder-se-á imediatamente a nova
votação e, se o empate se mantiver, adiar-se-á a deliberação para a reunião seguinte.
3. Mantendo-se o empate na primeira votação da reunião seguinte, procede-se a votação
nominal.

Artigo 32º
Arguição e declaração do impedimento
1. Quando se verifique causa de impedimento em relação a qualquer membro do Conselho Geral
Transitório, incumbe ao próprio comunicar desde logo o facto ao Conselho Geral Transitório.
2. Até ser proferida, pelo Conselho Geral Transitório, a decisão definitiva ou praticado o acto,
qualquer interessado pode requerer a declaração do impedimento, especificando as
circunstâncias que de facto constituam a sua causa.
Compete ao Conselho Geral Transitório conhecer a existência do impedimento e declará-lo,
ouvindo, se considerar necessário, o titular do mandato.

Artigo 33º
Efeitos da arguição do impedimento
Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 15
ESCOLAS | JOÃO DE ARAÚJO CORREIA
REGIMENTO DO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO
O titular do mandato, deve suspender a sua actividade no Conselho Geral Transitório logo que
faça a comunicação a que se refere o nº 1 do artigo anterior, ao mesmo, ou tenha conhecimento
do requerimento a que se refere o nº 2 do mesmo preceito, até à decisão do incidente.

Artigo 34º
Efeitos da declaração do impedimento
1. Declarado o impedimento do membro do Conselho Geral Transitório, será o mesmo
imediatamente substituído nos termos do presente Regimento.
2. Se não houver ou não puder ser designado substituto, funcionará o Conselho Geral Transitório
sem o membro impedido.

Artigo 35º
Fundamento da escusa e suspeição
1. O membro do Conselho Geral Transitório deve pedir dispensa de intervir no procedimento
quando ocorra circunstância pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isenção ou
da rectidão da sua conduta.
2. Com fundamento semelhante, e até ser proferida decisão definitiva, pode qualquer interessado
opor suspeição a membros do Conselho Geral Transitório que intervenham nas deliberações,
desde que, convenientemente factualizada e aceite com fundamento pelo Conselho Geral
Transitório.

Artigo 36º
Formulação do pedido
1. Nos casos previstos no artigo anterior, o pedido deve ser dirigido ao Conselho Geral
Transitório para dele tomar conhecimento, indicando, com precisão, os factos que o
justifiquem.
2. O pedido do membro do Conselho Geral Transitório será formulado por escrito.
3. Quando o pedido seja formulado por interessados, no procedimento, será sempre ouvido o
membro do Conselho Geral Transitório visado.

Artigo 37º
Decisão sobre a escusa ou suspeição
Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 16
ESCOLAS | JOÃO DE ARAÚJO CORREIA
REGIMENTO DO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO
1. A competência para decidir da escusa ou suspeição pertence ao Conselho Geral Transitório e
é comunicada pelo seu Presidente.
2. A decisão será proferida no prazo de oito dias após a tomada de conhecimento pelos
membros do Conselho Geral Transitório.
3. Aprovado o pedido, o membro será suspenso ou substituído, consoante o autor do pedido,
para a análise, discussão e deliberação do assunto ou matéria na qual foi procedente o
impedimento.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 38º
Alterações ao regimento
As alterações ao presente Regimento podem acontecer a todo o tempo, por força de alteração
legislativa subsidiária ou ser propostas por um terço dos membros do Conselho Geral Transitório.
Estas terão que ser aprovadas por dois terços dos seus membros em efectividade de funções, em
reunião convocada especificamente para o efeito.

Artigo 39º
Regime subsidiário (Omissões)
Em matéria de omissões, aplica-se subsidiariamente, o Regulamento Interno do Agrupamento
Escolas│ João de Araújo Correia, o disposto no DL 75/2008, de 22 de Abril e o Código do
Procedimento Administrativo, naquilo que não se encontre especialmente regulado neste
regimento.

Artigo 40º
Entrada em vigor, duração e transição
1. O Regimento do Conselho Geral Transitório entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação
pelo Conselho Geral Transitório, devendo ser assinado e rubricado em todas as suas folhas
pelo Presidente e pelo Secretário do Conselho Geral Transitório, em funções, na reunião de
aprovação do mesmo, sendo posteriormente distribuído a todos os Conselheiros e publicado
no sítio Web do Agrupamento Escolas│João de Araújo Correia, no sítio do Conselho Geral
Transitório.
2. O regimento continuará em vigor, quando da instalação de um novo Conselho Geral, enquanto
não for rectificado, aprovado e publicado o Regimento alterado.
Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 17
ESCOLAS | JOÃO DE ARAÚJO CORREIA
REGIMENTO DO CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO
3. Na primeira reunião de um novo Conselho Geral será eleito, havendo quórum, um Presidente
interino/Presidente da Mesa para presidir à reunião, na qual vão ser escolhidos os membros
da comunidade educativa a cooptar e assegurar a condução dos trabalhos até à eleição do
Presidente do Conselho Geral.

Artigo 41º
Responsabilidade
No exercício das respectivas funções, os Conselheiros respondem, perante a administração
educativa, nos termos gerais do direito.

O Secretário O Presidente
________________________________ ________________________________

Escolas │ João de Araújo Correia

Aprovado em 24 de Fevereiro de 2011 Página 18

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