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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Disciplina: Introdução à Enfermagem e Estágio

Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus


Professora Adjunto

Copyright ©
Proibido o uso para fins comerciais
Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
Disciplina: Introdução à Enfermagem e Estágio

Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus

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Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

- Enfermagem surge a partir do momento em que


há relação de cuidado

PRIMÓRDIOS:

Povos primitivos
Ð
Doença ligada a punição divina - sobrenatural
Ð
Prática Assistencial: empírica e mágica
(sacerdotes e feiticeiros)
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

IDADE ANTIGA:

- Trabalho exercido no lar: feminino, manual, pouco


valorizado;

Divisão social do trabalho: senhores e escravos


Ð
Curar x Cuidar
Ð
Tarefa do cuidado: vergonhosa, doméstica e subalterna

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
IDADE MÉDIA:
- Ordem social Î prática cristã (concepções
religiosas;

- Cuidado ao doente = caridade;

- Visão da enfermidade Î castigo divino, mas de um


Deus misericordioso e cuidar dos doentes significava
o alcance do perdão;

Assistência ao doente
Ð
Impregnada de caracter humanístico e religioso
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
IDADE MÉDIA (continuação):
- Surge o Diaconato: instituição que abrangia os
seguidores dos apóstolos de Cristo (diáconos e
diaconisas), visando a prática da caridade;
- Cuidado Î conforto físico e espiritual
Alta Idade Média( Séc. X)
Ð
Desinteresse pelas coisas materiais (exaltação do espírito,
caridade e obediência)
Ð
cuidado administrado no lar - leigos ou religiosos
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

IDADE MÉDIA (continuação):


Baixa Idade Média (Séc. XII e XIII)
Ð
Interesse pelas coisas materiais - novas conquistas
Ð
Cruzadas - Fundação de Hospitais
Ð
Reclusão de enfermos (até Séc.XVII)
Prática de Enfermagem até então conhecida como o
período da Enfermagem Tradicional
Ð
Modelo Religioso de Enfermagem

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
IDADE MÉDIA / IDADE MODERNA:
- Reforma protestante Î dissolução drástica das
ordens religiosas
- Serviço de enfermagem Î pessoas de baixa
escala social (laicas)
- Reflexo da divisão social e do capitalismo Î
trabalho de enfermagem hierarquizado e disciplinar
- Chega uma nova era para a prática de enfermagem
Prática de Enfermagem conhecida como Enfermagem
Moderna

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Enfermagem Moderna
Ð
Modelo Vocacional de Enfermagem

- 1860 (Inglaterra) Î Florence Nightingale


(organização e hierarquização do cuidado) St.
Thoma’s Hospital - Londres

- Enfermagem Î arte e vocação


- Nurse x Lady Nurse
- Modelo impregnado de disciplina, divisão técnica do
trabalho e hierarquia
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Prática de Enfermagem do Século XX
Ð
Modelo Técnico Científico

- Prática caracterizada como trabalho autônomo


(EEUU): cuidados no domicílio;
Organização das técnicas de enfermagem
Ð
Primeiras expressões organizadas do saber de
enfermagem

- Modalidade funcional (ênfase nas tarefas)


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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Prática de Enfermagem do Século XX

- Década de 40 Î Escola das Relações Humanas


(ênfase nas pessoas): Modalidade de trabalho em
equipe;
- Década de 70 Î Busca de autonomia e saber
próprio leva a enfermagem no desenvolvimento de
Referenciais teóricos e discussão sobre o Processo
de Enfermagem

- Década de 80/90 Î Discussão sobre a


Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
e Planejamento dos Cuidados.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A Prática de Enfermagem no Brasil
1) Período de 1920 - 1950:
- Durante muitos anos Î impregnada de caridade
- Economia cafeeira Î Saneamento
- Guerra Brasil x Paraguai Î Ana Neri
- Primeira escola de Enfermagem : 1923 (Escola do
DNSP);
- Até final da década de 30 Î enfoque na área de
Saúde Pública
- Criação dos Hospitais Universitários
- 1949 Î Regulamentação do ensino de enfermagem
- Dos enfermeiros ativos em 1943 Î 66% na Saúde
pública e 32% nos Hospitais

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PLANEJAMENTO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A Prática de Enfermagem no Brasil (continuação)
2) Período de 1950 - 1980:
- Dos enfermeiros ativos Î 17,2% na Saúde Pública
e 49,4% nos Hospitais
- Maior atenção ao Previdencialismo (Assistência
Hospitalar)
- Década de 60 Î racionalização de gastos
- Hegemonia médica e curativa
- Regulamentação do exercício profissional
- Dias atuais Î continua a fragmentação e
indefinição de papéis e busca da autonomia
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REFERENCIAL TEÓRICO DE
ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO
9 Qualquer profissão exige o desenvolvimento de um
corpo de conhecimentos próprio que possa ser
aplicado à prática;
9 Tais conhecimentos são expressos em termos de
conceitos e teorias;
9 Assim a Enfermagem, como uma profissão em
evolução, está desenvolvendo um conjunto de
conhecimentos em termos de conceitos e teorias que
dão apoio à sua prática
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REFERENCIAL TEÓRICO DE
ENFERMAGEM
DEFINIÇÃO DE TERMOS
Conceitos
9 Veículos de idéias que envolvem imagens;
9 Impressões recebidas pelas sensações
despertadas pelo ambiente ;
9 Palavras que descrevem objetos, propriedades ou
acontecimentos (GEORGE);
9 Formulações mentais complexas de um objeto,
propriedade ou acontecimento, originárias da
percepção e experiência individuais (CHINN &
JACOBS).
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REFERENCIAL TEÓRICO DE
ENFERMAGEM
Tipos de Conceitos

• Empíricos: facilmente observados no mundo real

• Inferidos: indiretamente observáveis (ex: dor)

• Abstratos: não-observáveis (ex.: saúde, estresse)

Conceitos mais comuns discutidos na Enfermagem


* o homem / o indivíduo
* a sociedade / o ambiente
* a saúde / enfermagem
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REFERENCIAL TEÓRICO DE
ENFERMAGEM
Teoria
9 Origina-se do grego (theoria) que significa “visão”;
9 Processo intelectual e racional que inclui a
comparação, experimentação e a descoberta de
relações;
9 Favorece visões intelectuais sobre o modo de como
profissionais devem exercer a sua prática;
9 Constitui uma forma sistemática de olhar para o
mundo para descrevê-lo, explicá-lo, prevê-lo ou
controlá-lo;
9 Compõe-se de conceitos, definições, modelos e
proposições.

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REFERENCIAL TEÓRICO DE ENFERMAGEM

Definição dos termos


Modelos Conceituais
Paradigmas Idéias globais
Referenciais teóricos
Marcos conceituais
Predizem
Teoria fenômenos

Processo de Enfermagem Método de


Sistematização da organização das
Assistência de Enfermagem ações
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REFERENCIAL TEÓRICO DE ENFERMAGEM
Teoria
9 É uma estrutura (conjunto) organizada de
conceitos inventada com um propósito.
Explicam, descrevem e predizem os fatos do
mundo empírico;
9 São formadas por conceitos e proposições inter-
relacionadas;
9 São específicas no tratamento dos fenômenos;
9 Podem ser explicativas, descritivas ou
preditivas.
CHINN & CHACOBS; DICKOFF; FAWCETT

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REFERENCIAL TEÓRICO DE ENFERMAGEM
Modelos Conceituais - Referenciais Teóricos
9 São construídos sistematicamente, baseados em
conhecimento científico, logicamente relatados e
identificam o componente essencial da prática de
enfermagem;
9 Proposições que descrevem e explicam fenômenos;
9 Não têm poder de predição ou controle de
fenômenos, não são portanto testáveis;
9 Referem-se a idéias globais sobre indivíduos,
grupos, situações e eventos de interesse.
RIEHL & ROY; CHINN & CHACOBS; FAWCETT

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REFERENCIAL TEÓRICO DE ENFERMAGEM

Processo de Enfermagem - Metodologia


9Método: ordem que se deve impor aos
diferentes processos;
9Metodologia : estudo dos métodos;
9Processo: série de ações sistematizadas e
progressivas visando a determinado fim;
9Processo de Enfermagem: ações sistematizadas
e seqüenciais que visam o cuidado enfermagem
ao indivíduo, família e comunidade.

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PROCESSO DE ENFERMAGEM
9 O processo de enfermagem representa um
instrumento no planejamento e execução dos
cuidados de enfermagem;

9 É um método usado por enfermeiros para coletar


dados, planejar, implementar e avaliar o cuidado;

9 Requer habilidades especiais de coleta de


dados, de entrevista, de comunicação, bem
como, a capacidade de agrupar informações,
identificar objetivos e os meios para alcançá-los;

9 Etapas ou fases.

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ETAPAS DO PROCESSO DE
ENFERMAGEM
Coleta de dados
Ð
Diagnóstico
Ð
Planejamento
Ð
Implementação
Ð
Avaliação
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COLETA DE DADOS OU
“ASSESSMENT”
Processo de coleta, agrupamento, verificação
e comunicação dos dados sobre um cliente
PROPÓSITO:
• estabelecer dados sobre o nível de saúde / doença
• identificar práticas de saúde
• determinar a história da doença, expectativas e
objetivos
COLETA DE DADOS:
• exame físico de enfermagem
• história de enfermagem / entrevista
• resultados laboratoriais e testes diagnósticos

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“ASSESSMENT”
FONTES DE DADOS:
* Cliente, família
* Membros da equipe de saúde
* Prontuário
* Anotações / dados da literatura
MÉTODOS DE COLETA DE DADOS:
* OBSERVAÇÃO: envolve órgãos de sentido
(inspeção, ausculta, palpação e percussão)
* INTERAÇÃO: entrevista (estruturada, aberta, semi-
estruturada), questionário (troca verbal, técnicas
grupais ou individuais)
* MENSURAÇÃO: observação com instrumento
(antropometria)
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FINALIDADES DO EXAME FÍSICO

9 Coletar dados

9 Prestar assistência integral

9 Formular um diagnóstico

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EXAME CLÍNICO DE ENFERMAGEM
(OLIVEIRA, 1991)

9Consiste no exame geral do cliente por


meio da observação, interrogação,
aplicação de testes psicológicos, etc.;

9Inclui o exame físico de enfermagem;

9Alta acuidade (capacidade de identificar


disfunção orgânica);

9Baixa especificidade (identificar grau e


natureza);
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“ASSESSMENT”
INSTRUMENTOS: interação, observação e
mensuração
COMPONENTES BÁSICOS:
· história da doença atual
· identificação
· condições familiares, ambientais, sociais e
psicológicas

DIMENSÕES DA COLETA DE DADOS:


· física e desenvolvimental
· emocional
· social
· espiritual
· intelectual
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
9Análise e interpretação dos dados:
determinação dos diagnósticos
9Caráter probabilístico constituído de inferências
9Processo de formação de um diagnóstico exige:
· objetividade
· pensamento crítico
· tomada de decisão
9Na formulação dos diagnósticos podem ocorrer
erros de: omissão e execução

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
9 É uma afirmação sumária, concisa, que
identifica problemas do cliente, e os torna
passíveis de serem tratados por
intervenções de enfermagem;

9 Não deve ser entendido como parte do


diagnóstico médico ou da implementação
do regime médico, e sim uma função
independente.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIAGNÓSTICO
DE ENFERMAGEM
• Enfermagem Moderna: desde Florence Nightingale

• MacManus (1950): usou o termo genérico


“diagnóstico”
• Vera Fry (1953): usou pela primeira vez o termo para
a enfermagem
• Abdellah (1960): lista dos 21 problemas de
enfermagem
• Levine (1967): “trophicognosis”

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIAGNÓSTICO
DE ENFERMAGEM
Gebbi & Lavin (1973): organizaram a “Primeira
Conferência Nacional de Classificação do DE” - St.
Louis;
Task Force (1973): resultado da 1ª Conferência
Em 1982: criada a North American Nursing Diagnosis
Association (NANDA)

Em 1986: aprovada a Taxonomia I da NANDA

Em 1992: Taxonomia I Revisada (110 D.E.)

Em 1994: Taxonomia I R (128 D.E. - 5 níveis)


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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

9 TAXONOMIA: termo que se refere à ciência de


classificação; é um sistema de organização baseado
em uma lógica e no relacionamento entre os itens a
serem classificados;
9 NANDA: desenvolveu uma taxonomia usando
padrões de respostas humanas; consiste na
ordenação dos DE em pequenos grupos sob títulos
definidos;
9 OUTRAS: os DE podem ser organizados
alfabeticamente ou de acordo com outros sistemas
(como os padrões funcionais de Gordon).

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Definição apresentada na nona Conferência
da NANDA

“É um julgamento clínico das respostas do


indivíduo, da família ou da comunidade aos
processos vitais ou aos problemas de saúde
reais ou potenciais, os quais fornecem a base
para a seleção das intervenções de
enfermagem, para atingir resultados pelos
quais o enfermeiro é responsável.”

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TIPOS DE DIAGNÓSTICOS
DE ENFERMAGEM

REAL: Descreve um julgamento clínico validado


pois estão presentes características
definidoras principais
RISCO: Aquele em que o cliente está mais
vulnerável a desenvolver o problema em
decorrência de uma determinada situação
SÍNDROME: É um agrupamento de diagnósticos
atuais e de risco que podem estar
presentes

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COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM

Afirmação: nome propriamente dito

Etiologia: fatores relacionados

Sintomatologia: características definidoras

Exemplo:

Mobilidade física prejudicada relacionada a


depressão severa associada a inabilidade de
mover-se significativamente no leito

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DECLARAÇÃO DIAGNÓSTICA
Descreve o estado de saúde do cliente e fatores que
têm contribuído para este estado
Uma parte: Síndrome do trauma de estupro
Duas partes (DE potenciais): Alto risco para
integridade da pele prejudicada relacionada a
imobilidade secundária a fratura

Três partes (DE reais): Dor relacionada a agentes de


injúria (biológicos e psicológicos) associada a
comunicação verbal de dor (cefaléia e dores
ósseas pelo corpo)
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PROCESSO DIAGNÓSTICO
ANÁLISE E SÍNTESE - HELLAND

9 Categorização dos dados


9 Identificação de Lacunas de dados
9 Agrupamento dos dados relevantes em padrões
9 Comparação dos agrupamentos com padrões,
normas e conceitos
9 Inferência e proposição de hipóteses
9 Relacionamento aos fatores etiológicos

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
Diagnóstico Diagnóstico de
Médico Enfermagem
- Descreve o processo de - Descreve uma resposta
doença individual
- Orientado para a patologia - Orientado para o indivíduo
- Mantém-se constante - Muda com as respostas
- Guia as ações médicas - Guia o cuidado independente
- Complementa o D.E. - Complementa o Diag. Médico
- Sistema de classificação - Não é ainda universalmente
bem definido aceito

Ex: Pneumonia Ex: Eliminação traqueobrônquica


ineficaz
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PLANEJAMENTO
9 Determinação de um plano de ação para
assistir ao cliente a alcançar um objetivo
9 Estabelecimento de prioridades:
· conceito de triagem
· hierarquia das necessidades de Maslow
· plano terapêutico
9 Estabelecimento dos objetivos:
. curto prazo
· longo prazo
9 Critérios de resultados ou resultados esperados

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PLANEJAMENTO
OBJETIVOS
9 Áreas de domínio:
* Cognitivo
* Afetivo
* Psicomotor
9 Necessidade de:
* Identificar um comportamento final
* Descrever condições sob as quais ele
ocorrerá
* Delinear período de tempo
9 Componentes: data, verbo de ação, conteúdo,
elemento tempo e assinatura.
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PLANEJAMENTO
9 Objetivos devem expressar de forma clara uma
intenção e descrever atributos mensuráveis e
observáveis: necessidade de identificar um
comportamento final

9 Definição de estratégias:
· ensino / aprendizagem
· cuidado
· resolução de problemas
· modificação de comportamento
9 Estabelecer um plano de ação:
· como
· onde
· quando
· por quem
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IMPLEMENTAÇÃO
9 Intervenções de enfermagem interdependentes

9 Momento de maior interação e participação do


cliente

9 Plano revisado e modificado várias vezes

9 Implementação de estratégias:
· assistindo ao cliente em suas atividades
· orientando e educando cliente e/ou família
· fornecendo cuidados
· supervisionando

9 Evolução
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AVALIAÇÃO
• Deve estar presente durante todo o
processo

• Pode ser de caráter somativo ou formativo

processo
• Avaliação estrutura
resultados

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
9 Necessidade de conscientização de que a sistematização da
assistência de enfermagem permite uma melhor identificação
das condições gerais do cliente, fundamenta a prática
de enfermagem e permite o desenvolvimento de um
conhecimento próprio para a profissão;

9 Conscientização de que a competência


profissional abrange uma visão integrada e articulada
dos vários aspectos da sua prática;

9 Conscientização de que a complexidade da


assistência pressupõe compromisso do enfermeiro (e aluno)
com o "cuidar" sistematizado.

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FIM
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