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Faculdade de Tecnologia Intensiva – FATECI

Graduação Tecnológica em Radiologia

Disciplina: Ética e Legislação Profissional

O Desastre de Chernobyl

Alan de Castro Silva


Fortaleza – CE

18 de Fevereiro de 2009

A sexta-feira do dia 25 de abril de 1986, na cidade de Pripyat, na Ucrânia, foi um dia


que ficou marcado na memória de todos os 43 mil habitantes da cidade.

A 3 km da Cidade fica localizada a usina nuclear Vladimir Lenin que emprega


milhares de pessoas, na noite do acidente, os 176 trabalhadores do bloco 4 tinha ordens de
realizar um teste no sistema de alimentação automático de combustível do reator, q tem como
objetivo economizar energia, a 1h23min da madrugada os sistemas de segurança estão
desativamos e o teste começa, mas uma série de explosões começam a acontecer dentro do
reator o que ocasionou um tremor no chão da usina, e a tampa de mil e 200 toneladas do
reator explode. Um fluxo fortíssimo de vapor radioativo começa a jorrar, espalhando urânio e
grafite centenas de metros envolta da usina e da enorme cratera forma, um chuva de fogo
carregada de partículas radioativas é lançada a mil metros de altura. E com isso o pior
acidente nuclear da história tiinha acabado de acontecer.

Os primeiros bombeiros a chegarem ao local não tinham o equipamento de proteção


adequado, eles despejaram milharem de litros de água sobre aquele estranho incêndio q nada
parecia capaz de extinguir, todos eles foram expostos a doses letais de radiação. Na noite do
acidente, dois homens morreram outros 28 nos meses seguintes. Foram as primeiras vítimas
de Chernobyl. Ninguém estava preparado para uma crise como aquela. Nos sete meses
seguintes 500 mil homens enfrentariam um inimigo invisível. Um batalha cruel e silenciosa
que tirou a vida de milhares de heróis anônimos e atualmente praticamente esquecidos, foi
graças a esses homens que o pior foi evitado,, uma segunda explosão, dez vezes mais potente
que a de Yroshima, que poderia ter destruído metade da Europa. Isso foi mantido em segredo
por 20 anos, tanto pelos Soviéticos quanto pelo Ocidente.

No centro do reator que explodiu, de baixo de 14m dos destroços a grafite que revestia
o combustível nuclear queimou e derreteu o urânio, a precipitação radioativa seria 1002 vezes
maior do que a força combina das 2 bombas atômica lançadas sobre Yroshima e Nagazak.

As informações reais sobre a explosão na usina estavam sendo omitidas, a prova disso
era que cerca de 8 horas após o acidente no Kremlin de Moscovo, Mikhael Gorbachev,
Secretário Geral da extinta União Soviética, que tinha poucas informações sobre o ocorrido,
de início divulgaram que não houve explosão, falavam que havia acontecido um acidente e
um incêndio, nem mencionaram em explosão, mas as conseqüências dessas informações
falsas foram dramáticas.

Os habitantes da cidade continuavam levando suas vidas normalmente, como se nada


tivesse acontecido, já que eles não sabiam de nada do que havia acontecido a 3 km da cidade.
Mas os boatos começaram sobre algum incêndio que havia ocorrido na usine e de que
algumas pessoas haviam morrido com o acidente. As pessoas começavam a achar estranho os
soldados estarem circulando pela cidade todos mascarados.

Os homens da operação, que eram chefiados pelo Coronel da Defesa Civil, Vladimir
Grebeniuk, faziam as primeiras medições dos níveis de radioatividade. Naquele tempo a
radioatividade era medida em uma unidade chamadas roentgens, o nível normal de radiação
na atmosfera é de cerca de 12 milionésimos de um roentgen, em Pripyat no começo da tarde,
o nível era de 200 milésimos de roentgen, 15 mil vezes mais alto que o normal. Naquela noite
o nível já era 600 mil vezes maior que o normal. O que fez com que os subordinados de
Grebeniuk começassem a pensar que as máquinas não estavam funcinado direito, já que esles
também não sabiam que o reator ainda estava queimando e que a radiação continuava a se
espalhar.

Acreditasse que os níveis de radiação que o corpo humano suporta seja de dois
roentgen por ano, mas a contaminação é letal se o corpo recebe mais 400 roentgen, naquele
primeiro dia os habitantes receberam uma dose de radiação 50 vezes maior que a considerada
inofensiva, naquele passo a população receberia dose letal em apenas quatro dias. Dessa
forma, o coronel enviou uma patrulha para fazer medições na parte externa da usina, as
primeiras medições apontavam para 2,08 roentgen, com isso o coronel ficou preocupado com
seus subalternos, já que nesses níveis de radiação, bastavam 15 minutos de exposição para
que o homem absorva uma dose letal de radiação.

No Instituto Nuclear os números causaram espantos, já que antes, nunca havia sido
registrado tais níveis de radioatividade, as pressas, Gorbachev formou uma comissão com os
maiores especialistas em energia nuclear do país, liderada pelo acadêmico Valeri Legasov, um
físico nuclear de renome internacional. Esperáva-se que a comissão podesse avaliar a situação
logo, mas nos primeiros dias eles não poderam dizer nada.

E quase 20 horas após explosão, o nível de radioatividade continuava a subir. Naquela


altura as portas e janelas já deviam estar seladas e a população já deveria ter tomado as pílulas
de iodo para combater os efeitos da radioatividade, mas nada disso havia sido feito, a
população também ainda não tinha sido informada da situação, nenhuma precaução tinha sido
tomada quanto a isso.

Já quase 30 horas após a explosão as primeiras medidas de segurança começaram a ser


tomadas, mais de mil ônibus chegaram, e às duas horas da tarde, o exército anunciou que
todos os moradores iriam ser retirados da cidade, as pílulas de iodo começaram a ser
distribuídas. E para evitar pânico as autoridades esconderam a gravidade da situação, os
moradores tinham o prazo de 2 horas para pegar suas coisas e aguardar os ônibus na porta de
suas casas. As pessoas tiveram que abandonar tudo que possuíam, deixar sua vida para trás,
eles nunca mais iriam voltar para suas casas. Todos aqueles que não acataram as medidas das
autoridades e que acharam melhor ficar em suas casas, infelizmente acabaram morrendo
devido a exposição à radiação. Muitos não acreditavam no que estava acontecendo, pensavam
que estavam sendo enganadas, não acreditavam em um “inimigo invisível”. Em 3 horas e
meia, 43 mil pessoas foram retiradas contra sua vontade, mas sem tumulto. Os ônibus
começaram a levar os primeiros refugiados atômicos da Europa, eles tinham sido expostos a
doses de radiação que podia alterar a composição do sangue e estimular o desenvolvimento de
cânceres.

Por volta de 48 horas após a explosão, as únicas pessoas que ainda estavam na cidade
eram os militares e membros da delegação científica, reunidos em um hotel da cidade. Mas
como se ignorassem o perigo, eles comiam, dormia e trabalhavam ali tranquilamente, sem
nenhuma precaução às ações da radiação que estava presente na região.

Enquanto isso, o vento começou a levar nuvens partículas radioativas para o norte do
país. Entre 26 e 27 de abril elas circularam por mais de mil km sobre a Rússia, Bielorússia e o
Báltico No dia 28, as nuvens chegaram a Suécia, onde o aumento de radioatividade foi
detectado perto de uma das usinas nucleares da região, logo depois os noticiários começaram
a alertar a população. A poeira radioativa de Chernobyl estava caindo sob Estocolmo, o
esquadrão de caças foi enviado para fazer medições nas nuvens, o nível de radioatividade
indicava um grave acidente, e 60 horas após o acidente nenhum comunicado oficial tinha sido
enviado para fora da União Soviética. A Suécia foi quem acabou alertando a todos que algo
de muito relacionado com radioatividade havia ocorrido, isso poque o ministro das Minas e
Energia sueco teria entrado em contato com o diretor da Agência Internacional de Energia
Atômica, Hans Blix, informando-lhe que tinham detectado níveis altíssimos de radioatividade
nas proximidade de uma usina nuclear ao leste da Suécia, eles concluíram que a nuvem tinha
vindo de fora do país. Com a dúvida da origem da nuvem radioativa que chegara na Suécia, as
autoridades entraram em contato com a Polônia e também com os russos. E foi deste contato
da Suécia quem enviou um alerta para as autoridades soviéticas de que um grande desastre
radioativo poderia ter ocorrido.

E três dias após o acidente, enquanto Gorbachev ainda estava tentando reunir dados,
satélites espiões americanos e europeus se voltarem para a União Soviética e descobriram as
ruínas da usina ucraniana, a fumaça que saia da enorme cratera aparecia nitidamente nas
imagens captadas.

Na segunda-feira a noite do dia 28 do mesmo mês, Hans Blix, recebeu uma mensagem
do chefe da Comissão de Energia Nuclear russa, ele informada do acidente, ao mesmo tempo
em que os russos informavam ao resto do mundo. A atitude de Gorbachev diante da situação
foi enviar uma equipe para a região do acidente para que lhe informasse tudo o que estava
acontecendo lá, e que trouxessem todas as conversas dos cientistas.

Foram necessários dois dias para que tivessem informações precisas sobre o desastre,
foram dois dias inteiros nos quais toda população de Pripyat ficou exposta a contaminação.
Mas o problema continuava, já que na parte inferior do reator, 1200 toneladas de magma
incandescente continuavam a queimar a mais de três mil graus, liberando gases e poeira
radioativa na atmosfera. A Europa inteira estava à mercê dos ventos.

No 3º dia da crise, Moscou enviou o general da Força Aérea Antochkin Nikolai e 80


helicópteros para combater e acabar com incêndio, quando chegou o general sobrevoou o
reator em ruínas a 200 m de altitude. Ao medir a quantidade de a radiação que circundava por
ali, a equipe que sobrevoava a área, utilizava um dosímetro que ia só até 500 roentgen, e no
momento da medição, a agulha do medidor quase que saltou do dosímetro. O que significaria
que somente meia hora de exposição seria fatal para todos ali. Algo tinha que ser feito o mais
rápido o possível já que o vento espalhava rapidamente a poeira radioativa por toda a região.
Eles tinham que encontrar uma Maira rápida de controlar o incêndio e selar o reator para
poderem se aproximar mais e fazerem outros trabalhos, além de impedir a propagação da
radiação. E iniciou-se uma operação de emergência. Pilotos do Afeganistão foram
requisitados as pressas, os saldados tinham jogar sacos de areia de 80 kg sobre o fogo, usando
somente as mãos, eles esperavam abafar o incêndio enchendo o reator com toneladas de areia
e ácido bórico, que ajuda a neutralizar a radiação. No primeiro dia foram 110 sobrevôos, no
segundo dia foram 300. O nível de radiação sobre o reator estava acima de 3.500 roentgen,
quase 9 vezes mais alto que o nível letal, e alguns pilotos fizeram mais de 33 vôos em um só
dia. Cada vez que eles sobrevoavam, eles recebiam cerca de 5 ou 6 roentgen, se fossem
devagar, a taxa era ainda maior. Após jogar 6, 7,8 sacos, ficavam encharcados de suor por
causa do calor, e depois de algumas missões os saldados iam se lavar e comer, ,as logo
começavam a vomitar.

As vítimas do acidente foram enviadas para o hospital número 6 em Moscou. Era o


único hospital no país especializado no tratamento de doenças e problemas causados pela
exposição à radiação. Os sintomas inicias da exposição a radiação, enjôos, náuseas, vômitos e
diarréia, são seguidos por um período de latência, só depois é que os piores sintomas parecem,
como a deterioração da medula óssea e o aparecimento de queimaduras horríveis, que
destroem todos os tecidos. Muitos pacientes do acidente chegavam ao hospital durante o
período de latência, chegavam bem, mas o certo era que muitos deles iriam morrer, todos
tinham recebido doses enormes de radiação, e com isso 27 pacientes morreram muito
depressa. Muitos tinham enormes queimaduras no corpo, alguns elas estavam presentes no
corpo todo.

Durante 15 anos as autoridades reconheceram apenas esses primeiros casos como


vítima de Chernobyl.

A 30 km do leste da usina, a floresta foi totalmente queimada pelo deslocamento de ar


radioativo causado pela explosão, mas a área do desastre já tinha se espalhado muito mais.
Desde a explosão as partículas radioativas levadas pelas nuvens começaram a cair com a
chuva, e muitas regiões em várias partes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram
contaminadas. No dia primeiro de maio o vento mudou, e também contaminou algumas áreas
em Kiev, maior cidade da Ucrânia. E o pior, a população ainda não havia sido avisada, houve
apenas um pequeno artigo em um jornal, mas que minimizada a gravidade do acidente que
dizia que o perigo já tinha passado.

As autoridades fingiam que nada tivesse acontecendo, seguiram com as


comemorações de 1º de maio, como se o país se recusa a reconhecer a situação. Apesar dos
níveis de radiação milhares de vezes acima do normal as autoridades estimulavam as pessoas
a participarem das comemorações de 1º de maio, mesmo onde se sabiam que a contaminação
era grave. Para muitos que conheciam a gravidade dos fatos, acreditavam que aquilo ali era a
parada dos mostos, e as mortes daquelas pessoas seriam terríveis. E estranhamente todos os
registros do 1º de maio de 1986 desapareceram no arquivo nacional da Ucrânia. E até hoje,
nenhum estudo foi publicado relacionando-se ao número de pessoas que teriam sido
contaminadas durante as comemorações.

Uma semana após a explosão, o êxodo continuava. Os moradores de Chernobyl a 7 km


da usina foram retirados, assim como todos os habitantes das cidades num raio de 30 km ao
redor da usina. Com isso 130 mil pessoas tiveram que se mudar, e muitas já estavam
contaminadas. Uma área de 300 mil hectares da Ucrânia e Bielorrússia foi definitivamente
evacuada e isolada do reto do mundo. Uma vasta região dizimada, toda uma cultura arrancada
de sua terra natal, e em poucos dias um mundo inteiro foi destruído por um inimigo invisível.

Diante de tudo, a nuvem radioativa continuava avançando sobre a Europa, passando


sobre a Bavária e o norte da Itália. A chuva levou o eo para o sul da França
e Córsega, plantações e pastos foram contaminados. E enquanto as autoridades francesas
negavam a presença da nuvem, ela alcançou Grã-Bretanha e se espalhou até a Grécia. E em
Chernobyl o nível de radioatividade continuava a aumentar, e 6 mil toneladas de areia e ácido
bórico cobriram a cratera, mas no subsolo a gigantesca massa de magma incandescente
continuava ardendo.

Dez dias depois do desastre, Gorbachev convidou pessoalmente Hans Blix, o diretor
da poderosa Agência Internacional de Energia Nuclear para visitar o local, foi o primeiro
especialista e o primeiro ocidental a visitar Chernobyl. Ele sobrevoou ao local e observou que
ainda havia fumaça saindo dos escombros da usina. E muitos falavam sobre o risco de uma
segunda explosão, haviam rumores de que o segundo reator podesse explodir também.

E na parte inferior do reator, 195 toneladas de combustível nuclear ainda estavam


queimando, gerando um calor inacreditável que aos poucos foi derretendo a areia da
superficie, e as rachaduras logo começaram a aparecer. Depois em que o buraco foi tampado,
a temperatura lá dentro começou a subir e a possibilidade de uma outra explosão não estava
descardada. Muitos tinha medo de que a temperatura alcançasse um nível crítico, o que
provocaria a segunda explosão.

A large de concreto de baixo do núcleo do reator estava esquentando e corria o risco


de se partir, e o magma começaria a vasar. A água que os bombeiros jogaram logo depois do
desastre, estava empossada em baixo da lage, e se o magma entrasse em contaco com a água
isso causaria uma segunda explosão ainda mais devastadora que a primeira. E para evitar isso,
os maiores especialistas do país foram chamados para ajudar, Vassili Nesterenko era um
deles, na época ele trabalhava com mísseis intercontinentais soviéticos. Para ele batavam
1.400kg da mistura de urânio e grafite entrassem em contato com a água para detonar uma
segunda explosão. E essa explosão seria comparável a de uma bomba atômica gigantesca, a
força seria de 3 a 5 megatons, e Minsk a 320 km de Chernobyl desapareceria do mapa e a
Europa ficaria inabitável. E se esse processo continuasse, teria sido uma catástrofe nuclear,
um desastre sem precedentes. E essa segunda explosão seria acompanhada por uma onde de
choque e um aumento gigantestco da radioatividade que acabaria com milhares de vidas em
questão de horas. Esse processo tinha que ser interrompido. Já haviam trens com mais de mil
vagões em Minsk, Gorbel e Kiev prontos para levar a população.

A situação era crítica. Em Moscou o governo decretou duas medidas de emergência. A


primeira foi enviar um batalhão de bombeiros para retirar a água acumulado sob o reator. E
mais tarde eles seriam declarados heróis nacionais, mas sofreriam com as sequelas da
radiação para o resto de suas vidas. A segunda medida era selar a fissura para baixar a
temperatura defenitivamente. E em dois dias os homens despejaram 2.400 toneladas de
chmbo dentro do reator, e ao despejaram o chumbo, a temperatura caiu na hora, ele foi bem
absorvido e selou a fenda conforme ia derretendo, e com isso a radiação diminuiu. Só que
parte desse chumbo derreteu em contato com o fogo, evaporou e ficou na atmosfera. Vinte
anos depois, ainda há sinais de chumbo nos doentes de Chernobyl. Mas para muitos que
entendiam da situação, não havia escolha. E durante essa operação, 600 pilotos foram
contaminados, todos morreram, mas seus esforços adiaram o pior por alguns dias.

Embora a tivesse sido coberto, o incêndio não havia acabado, e sobrevoos com
helicópteros não iriam solucionar o problema, era preciso chegar mais perto, entrar na fissura.
E diante da ameaça de uma segunda explosão, as medidas de emergência continuaram. A
planta da usina reveleu que era possível chegar a zona ativa através dos tunéis, cabos e canos
feitos de concreto. Uma delegação de técnicos se aventurou no labirinto. Era uma tarefa
difícil, já que parte dos tunéis tinham sido destruídos com a explosão. Com um massarico eles
abriram um buraco no 4º reator e inseriram detectores de radioatividade, termômetros e
câmeras. O resultado foi assustador, os níveis de radiação eram astronômicos e o que eles
mais temiar se confirmou, o magma quente tinha trincado a lage de concreto, vasado para uma
área inferior vazia e agora ameação se infriutar ainda mais. O risco de haver uma explosão era
de 5 a 10%, a água debaixo do reator foi drenada, mas eles queriam fazer mais, eles queriam
colocar algo em baixo do reator para que o magma não se infriutasse, mas nada impedia essa
infriutação. E para piorar, a baixo do reator havia um enorme sistema aquífero que abastecia o
país inteiro. E se esse magma ruísse tudo de uma fez e chegasse ao lencol subterrâneo,
contaminaria contaminariam os rios Triper, Niedma e Kiev, e o mar Negro. E cogitousse uma
nova operação, e o vice Ministro de Minas e Energia, no dia 12 de maio d 1986 visitou
mineiros da região de Moscou para convocá-los a participar de uma operação em Chernobyl,
e no dia 13 eles já estava em Chernobyl. A missão deles era chegar ao reator pelo único
caminho possível, o subterrâneo. Eles teriam que cavar um túnel de 150 m apartir do 3º reator
até a avaria em baixo do 4º reator, depois teriam que construir em baixo do 4º reator um túnel
de 30 m de comprimento por 30 m de largura para depois instalar o dispositivo para resfriá-lo.
Para limitar exposição à radiação, os mineiros fizeam um buraco de 12 m antes de começar a
cavar na direção do reator. Alí eles fizeram uma câmera de 30m x 30m onde foi montado um
sitema de refrigeração com nitrogênio líquido. Em um mês 10 mil mineiros da Rússa e da
Ucrânia desseram ao túnel, todos tinha entre 20 e 30 anos. Lá dentro não havia ventilação e
por isso a temperatura chegava a 50ºC, e a radioatividade era de no mínimo 1 roentgen por
hora. Os trabalhadores não tinham equipamentos de proteção, eles não usavam máscaras
porque o filtro ficava úmido em questões de minutos, muitos trabalhavam até sem camisa.

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