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A SOCIEDADE INTERNACIONAL
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Mônica Berrondo
Direito Internacional
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Direito Internacional
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Fontes Principais:
1°- Tratado Internacional
2°- Costumes Internacionais
3°- Princípios Gerais do Direito Internacional
1) Tratados Internacionais:
→ É fonte consolidada – artigo 38 do Estatuto da CIJ.
→ Só a partir do consentimento do país que vai fazer ou aderir o
tratado que se tornará para ele obrigatório, sob pena de sanção
internacional dos outros Estados Signatários.
→ Após o consentimento terá efeito de lei.
→ Tratado = carta = protocolo = ato = convenção – tratado
internacional em sentido amplo.
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2) Costumes:
→ Opinio Juris – O costume só será aceito juridicamente se houver
a prática reiterada, acompanhada de opinio juris (o costume cumprido
por achar-se que é obrigatório).
→ O asilo político diplomático é um costume (proteção pela embaixada).
→ O costume poderá ser Secundo Legi (segundo a lei), Prater Legi
(complementando a lei), ou Contra Legi (Contra a lei - não é fonte do
direito, no máximo é fundamento para desuso).
4) Doutrina Internacional:
→ Pensamento dos estudiosos de relevância para o direito internacional.
5) Jurisprudência Internacional:
→ É diferente de Precedente (único julgado que abre discussão sobre um
determinado assunto).
→ Jurisprudência é a decisão pacificada sobre um assunto com os
mesmos fundamentos.
→ Deve ser empregada com base na mesma orientação normativa, ou
seja, sempre tem que ter o mesmo fundamento normativo.
→ A jurisprudência internacional deve ser sempre originaria.
→ A jurisprudência internacional é empregada nos casos de tratados
multilaterais.
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6) Analogia:
→ É utilização de norma incidente a caso análogo ao caso concreto
desprovido de normas.
→ Só é aplicável se houver a anuência de todas as partes envolvidas no
litígio, ou seja, a CIJ não poderá aplicá-la livremente.
7) Equidade:
→ Emprego do melhor sendo quando não há nenhuma norma análoga
para aplicar-se ao caso concreto.
→ Só é aplicável se houver anuência das partes (todas as partes
envolvidas no litígio).
→ CIJ não pode aplicá-la livremente.
9) Atos Unilaterais:
→ Atos que uma vez praticados devem ser assimilados pelos demais
países.
→ É uma norma que o seu detentor pode realizar ou não (faculdade),
gerando direito subjetivo para o seu instituidor.
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OBS.:
*Outras coletividades = corrente progressista.
* Empresas públicas não são sujeitos de direito internacional.
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⇒ Observações:
o Alguns doutrinadores entendem a soberania como elemento
constitutivo do Estado (corrente minoritária). Contudo, a
corrente majoritária da doutrina explica que a soberania é
qualificadora do governo.
o O Estado tem duas fases existenciais para o Direito
Internacional: A reunião simultânea de governo, território,
povo / população + fato exógeno (reconhecimento da sociedade
internacional como novo Estado – reconhecimento excterno).
A NACIONALIDADE BRASILEIRA
→ É ligado ao povo.
→ O conceito de povo é essencial para a caracterização da nacionalidade.
→ Não pode existir um Estado que não atribua nacionalidade.
→ Uma das finalidades é a proteção fora do país.
→ Cada Estado será livre para estabelecer as regras ou fixação da
nacionalidade.
→ O Direito Internacional procura evitar a apátria (inexistência de
nacionalidade). O Direito Internacional não admite a apátria.
→ Nacionalidade é um direito humano de 1ª geração.
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A NACIONALIDADE BRASILEIRA
→ Heimatlos = apátrida.
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OBS.:
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OBS.:
*O requerimento é administrativo.
i. Requisitos:
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2. Idoneidade moral.
a. Diferenças
a. Art. 5°, inciso LI: Brasileiros natos não podem ser extraditados
e os brasileiros naturalizados, em regra, também não poderão,
salvo as exceções deste artigo.
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OBS.:
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→ É direito personalíssimo.
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FORMAS DE EXCLUSÃO
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o Feito sucessório.
o Reconvenção.
o Atividade comercial.
o Profissão Liberal.
o OBS.: em contrato de locação tem imunidade. Se
bater o carro tem imunidade (se o diplomata entrar
com a ação para indenização por bater o carro, por
exemplo, haverá possibilidade de reconvenção –
contudo, na execução da sentença terá imunidade).
• Imunidade tributária: O diplomata terá imunidade
tributária, salvo em três exceções:
o Todos os tributos referentes a particular (ex.: IPTU).
o Tributação Indireta ( IPI e ICMS).
o Tarifas ou preços públicos (conta de luz, água,
telefone, etc);
o OBS.: Se o diplomata for comprar um carro importado
terá imunidade.
• Quanto aos direitos trabalhistas a convenção de Viena é
omissa, contudo o STF e o TST entendem que não existe
imunidade em matéria trabalhista para agentes diplomáticos
no Brasil. Entretanto, uma sentença de penhora, por exemplo,
terá imunidade.
• OBS.: Os familiares e os funcionários ligados à missão terão
todas as imunidades e prerrogativas referentes ao diplomata.
• Essas imunidades podem ser removidas, contudo, a renúncia
tem quem que partir do estado de origem e não do diplomata.
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