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UNIVERSIDADE FEDERAL

007 DE MATO GROSSO


FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

NORMAS PARA REDAÇÃO DE PROJETOS


DE PESQUISA, MONOGRAFIAS,
DISSERTAÇÕES E TESES

CUIABÁ-MT
2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

NORMAS PARA REDAÇÃO DE PROJETOS DE


PESQUISA, MONOGRAFIAS,
DISSERTAÇÕES E TESES

CUIABÁ-MT
2007
COMISSÃO ORGANIZADORA

Thelma Shirlen Soares


Otávio Peres Filho
Carlos Alberto Moraes Passos
Chirle Colpini

ADMINISTRAÇÃO DA UFMT

Reitor
Paulo Speller

Pró-Reitora de Pós-Graduação
Marinêz Isaac Marques

Pró-Reitora de Ensino de Graduação


Matilde Araki Crudo

Diretor da Faculdade de Engenharia Florestal


Versides Sebastião Moraes e Silva

Chefe do Departamento de Engenharia Florestal


Jorge Reinaldo Baicere Schmidt

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais


Alberto Dorval

Coordenadora de Ensino de Graduação em Engenharia Florestal


Thelma Shirlen Soares

Faculdade de Engenharia Florestal


Av. Fernando Corrêa da Costa, s/n - Bairro Coxipó
Cep: 78060-900 Cuiabá - Mato Grosso
Telefone (65) 3615 8632 Fax (65) 3615 8631
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central
da Universidade Federal de Mato Grosso

N851 Normas para redação de projetos de pesquisa, monografias


dissertações e teses / organização Thelma Shirlen
Soares, et al. . -- Cuiabá: EdUFMT, 2007.
45p.

ISBN

1. Redação técnica – Normas. 2. Publicações científicas


– Normas. 3. Monografias – Métodologia. 4. Dissertações –
Metodologia. 5. Teses – Metodologia. I. Thelma S. Soares.
II. Peres Filho, Otávio. III. Passos, Carlos Alberto Moraes.
IV. Colpini, Chirle.
CDU- 001.81
APRESENTAÇÃO

A elaboração da monografia, dissertação ou tese é um dos pré-requisitos


necessários para a obtenção dos títulos de bacharel, mestre e doutor,
respectivamente, encerrando as etapas de planejamento, execução e conclusões
de um trabalho científico desenvolvido ao longo do processo de formação do
pesquisador.
Didaticamente, pode-se inferir que a elaboração da monografia,
dissertação ou da tese consiste em desenvolver as etapas da elaboração de um
projeto de pesquisa e redação dos resultados obtidos nos moldes científicos.
Visando auxiliar o estudante no desenvolvimento de seu trabalho, foi
elaborado o presente manual, a fim de estabelecer um conjunto de regras
específicas para a redação de projetos de pesquisa e monografias relativas ao
Curso de Graduação em Engenharia Florestal e dissertações ou teses relativas
ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da
Universidade Federal do Mato Grosso, seguindo as normas estabelecidas pela
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e critérios próprios dos cursos.
SUMÁRIO

Página
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1
2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................... 3
2.1 FORMATO .............................................................................................. 3
2.2 TIPO DE LETRA, ESPAÇAMENTO, MARGENS E PARÁGRAFOS ...... 3
2.3 NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS ............................................................... 3
2.4 ESTILO ................................................................................................... 4
2.4.1 Destaques e Diferenciações de Palavras ............................................ 4
2.4.2 Notação Científica ............................................................................... 4
2.4.3 Abreviaturas ........................................................................................ 4
2.4.4 Unidades de Medida e Símbolos ......................................................... 4
2.4.5 Numeral Cardinal ................................................................................. 5
2.4.6 Frações ................................................................................................ 6
2.4.7 Porcentagem ....................................................................................... 6
2.4.8 Ordinais ............................................................................................... 6
2.4.9 Quantias .............................................................................................. 6
2.4.10 Algarismos Romanos ......................................................................... 6
2.4.11 Horários ............................................................................................. 7
2.4.12 Datas ................................................................................................. 7
2.4.13 Equações e Fórmulas ........................................................................ 7
2.4.14 Tabelas, Quadros e Figuras .............................................................. 7
2.5 CITAÇÕES NO TEXTO .......................................................................... 10
2.5.1 Tipos de Citação .................................................................................. 10
2.5.1.1 Citação direta ou transcrição ............................................................ 10
2.5.1.2 Citação indireta ou conceitual .......................................................... 11
2.5.1.3 Citação de citação ............................................................................ 11
2.5.2 Sistema de Chamada Alfabético ......................................................... 11
2.6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 14
3 PROJETO DE PESQUISA ........................................................................ 16
3.1 TÍTULO ................................................................................................... 16
3.2 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 17
3.3 OBJETIVOS ............................................................................................ 18
3.4 HIPÓTESE ............................................................................................. 18
3.5 Revisão de Literatura ............................................................................. 18
3.6 Material e Métodos ................................................................................. 20
3.7 CRONOGRAMA ..................................................................................... 21
3.8 ORÇAMENTO ........................................................................................ 21
3.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 21
4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE ................ 22
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................... 24
4.1.1 Capa .................................................................................................... 24
4.1.2 Folha de Rosto .................................................................................... 26
4.1.2.1 Ficha catalográfica ........................................................................... 27
4.1.3 Página de Aprovação .......................................................................... 27
4.1.4 Epígrafe .............................................................................................. 29
4.1.5 Dedicatória .......................................................................................... 29
4.1.6 Agradecimentos ................................................................................... 29
4.1.7 Biografia do Autor ................................................................................ 30
4.1.8 Sumário ............................................................................................... 30
4.1.9 Lista de Tabelas e Quadros ................................................................ 31
4.1.10 Lista de Figuras ................................................................................. 32
4.1.11. Resumo ............................................................................................ 33
4.1.12 Abstract .............................................................................................. 35
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ....................................................................... 35
4.2.1 Introdução ............................................................................................ 35
4.2.2 Revisão de Literatura .......................................................................... 35
4.2.3 Material e Métodos .............................................................................. 36
4.2.4 Resultados e Discussão ...................................................................... 37
4.2.5 Conclusões .......................................................................................... 37
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................... 37
4.3.1 Referências Bibliográficas ................................................................... 37
4.3.2 Glossários, Apêndices e Anexos ......................................................... 43
5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................... 44
1 INTRODUÇÃO

A monografia é a exposição exaustiva de um problema ou assunto


específico, investigado científicamente. A monografia é assim denominada
quando o trabalho de pesquisa é apresentado como requisito parcial para a
obtenção do título de especialista, ou denominada de trabalho de conclusão de
curso de graduação quando é apresentada como exigência parcial para concusão
do curso. Deve ser feita sob a supervisão de um professor orientador.
A dissertação é um trabalho de caráter monográfico, embasado em
pesquisa experimental ou em dados coletados, que preferentemente prima pela
originalidade. Ao redigir seu trabalho, o autor deve apresentar as informações de
que dispõe, de forma organizada, confrontando-as com os relatos existentes na
literatura, salientando os pontos de concordância e/ou discordância resultantes
deste confronto. A dissertação é desenvolvida sob orientação de um doutor e visa
à obtenção de título de mestre.
Já a tese é o trabalho que apresenta o resultado de um estudo científico
ou uma pesquisa experimental de um tema específico e bem delimitado. A
investigação deve ser original, sendo fundamental a real contribuição para a
especialidade em questão. A tese também é desenvolvida sob a orientação de um
doutor e visa à obtenção do título de doutor ou de livre docente.
Indepentende se a redação for de uma monografia, dissertação ou tese,
na discussão dos resultados, o autor deve se reportar, tanto quanto possível, aos
objetivos e hipóteses de seu projeto de pesquisa. Deve ser escrita em estilo
simples e elegante, de tal forma a serem evitados erros de concordância,
cacofonias, redundâncias, floreios, jargões e frases rebuscadas. A escrita do
trabalho deve ser objetiva e impessoal, preferentemente na terceira pessoa do
singular, de maneira que sejam evitadas expressões tais como “meu
experimento”, “nosso trabalho”, “eu observei”. É preferível que se diga: “No
presente trabalho”; “neste estudo”; “o autor observou”.
Também com relação ao estilo, deve ser evitada a personalização de
seres inanimados, sendo banidas expressões tal como: “os dados mostram”; “os
resultados indicam”; “as análises estatísticas apontam”; “a tabela apresenta”; etc.
A redação deve ser sistemática e consistente, ou seja, de forma coerente,
sendo mantido um padrão de uniformidade em todos os tópicos do texto. Embora

1
“estilo” seja um aspecto muito pessoal na escrita, vale ressaltar que a redação
técnico-científica pressupõe clareza e objetividade, o que implica na utilização de
frases curtas. Frases que tratam de um único tópico devem ser resumidas em um
mesmo parágrafo e parágrafos de uma única frase devem ser evitados.
Finalmente, antes de iniciar a redação, o autor deve ler publicações que
tratam dos fundamentos da metodologia científica. Um cientista não deve apenas
“fazer” ciência, ele tem que “escrever” ciência. Embora uma boa escrita não cause
a publicação de ciência ruim, má escrita com frequência previne ou retarda a
publicação de boa ciência.

2
2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

O trabalho deve seguir uma apresentação gráfica de excelente qualidade,


de forma que este seja claro e agradável para o leitor. Para isto, devem ser muito
bem organizados a estrutura, a paginação e os formatos, e empregados tipos
(fontes de letras) adequados.

2.1 FORMATO
A arte final da dissertação deve ser impressa em papel formato A4
(210 mm x 297mm) branco com gramatura de 90 g/m².

2.2 TIPO DE LETRA, ESPAÇAMENTO, MARGENS E PARÁGRAFOS


O texto deve ser digitado em espaço um e meio (1,5), utilizando a fonte
Arial em tamanho 12. Os parágrafos devem iniciar 2,0 cm a partir da margem
esquerda e não serão separados entre si por espaço. Um espaço será utilizado
apenas para separação de títulos, subtítulos, tabelas, quadros, figuras etc.
Espaço simples deve ser usado apenas em Resumo, Abstract, tabelas
longas, notas de rodapé, títulos com mais de uma linha e referências
bibliográficas.
Nas referências bibliográficas, o espaçamento entre linhas deverá ser
simples (1,0), deixando um espaço em branco entre cada referência.
As margens devem ter as seguintes dimensões: superior = 2,5 cm;
inferior = 2,5 cm; esquerda = 4,0 cm; direita = 3,0 cm.
Cada divisão que faz parte do sumário (dedicatória, agradecimentos,
introdução, revisão de literatura, material e métodos, resultados e discussão,
conclusões, referências bibliográficas) deve ser iniciada em página própria. Cada
divisão deve conter o título alinhado à esquerda, sem pontuação, em letras
maiúsculas (devendo ser destacado em negrito) e o primeiro parágrafo deve
iniciar três espaços simples abaixo do título.

2.3 NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS


Os números (sem pontuação) das páginas deverão ser centralizados na
posição inferior da página, com margem inferior de 2 cm.
As páginas preliminares (resumo, sumário, lista de tabelas e lista de
figuras) recebem numeração em algarismos romanos seqüenciais (caixa baixa).
As páginas de rosto e da comissão examinadora, embora implicitamente sejam
consideradas as páginas de números “i” e “ii” , respectivamente, não têm seus
números impressos.

3
Após as páginas preliminares, as páginas subsequentes recebem
numeração em algarismos arábicos.

2.4 ESTILO
Emprega-se negrito ou itálico para palavras e frases em língua
estrangeira, títulos de livros e periódicos, expressões de referência (ex: vide, in
vitro) letras ou palavras que requerem destaque, nomes científicos de plantas e
animais (somente em itálico) e títulos de capítulos ou de partes da monografia,
dissertação ou tese (somente em negrito).
Aspas devem ser reservadas para destacar citações textuais de outros
autores.

2.4.1 Destaques e Diferenciações de Palavras

Os nomes científicos de espécies, palavras de outros idiomas e termos


que se quer enfatizar devem ser grafados em itálico, sem aspas.

2.4.2 Notação Científica

A nomenclatura científica deverá ser diferenciada contextualmente, de


acordo com as normas internacionais.

2.4.3 Abreviaturas

Devem ser utilizadas na forma recomendada por organismos de


padronização nacional ou internacional ou órgãos científicos de competências de
cada área. Na primeira vez em que forem mencionadas no texto, devem aparecer
entre parênteses, precedidas da sua forma por extenso. Ex: Food and Agriculture
Organization (FAO).

2.4.4 Unidades de Medida e Símbolos

As unidades métricas deverão seguir o padrão do Sistema Internacional


de Unidades.
Deve ser adotado de acordo com o recomendado pelos organismos de
padronização nacional e internacional, mantendo as mesmas unidades na
redação do trabalho. Assim, se numa parte do trabalho uma grandeza, por
exemplo, altura da planta, for avaliada em metros (m), essa unidade deverá ser
adotada em todo o trabalho, quando se referir àquela grandeza.
Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente ou
sancionados pelo uso. Em caso de utilização de unidades e símbolos não usuais,

4
estes devem ser claramente definidos no texto, indicando-se as fontes gregas,
matemáticas etc.

Os símbolos das unidades devem ser expressos por letras minúsculas, exceto
quando derivados de nomes próprios. Quando os nomes forem escritos por
extenso começam por letra minúscula, mesmo quando têm o nome de um
cientista como, por exemplo, ampére, kelvin, newton e outros, exceto o grau
Celsius.

O espaçamento entre o número e o símbolo da unidade deve atender à


conveniência de cada caso. No texto corrente dos trabalhos técnico-científicos,
deve-se dar o espaço.

2.4.5 Numeral cardinal

Os números se escrevem, via de regra, com algarismos arábicos, mas por


extenso nos seguintes casos:
- de zero a dez: oito livros, cinco mil, três milhões etc.
- as dezenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões etc.
- as centenas redondas: quatrocentos, setecentos, trezentos mil,
seiscentos milhões etc.
Em todos os casos, só se usam palavras quando não houver nada nas
ordens ou classes inferiores: 13 mil, mas 13.700 e não 13 mil e setecentos;
247.320 e não 247 mil e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível
recorrer a dois procedimentos:
- aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões;
- desdobramento dos dois termos numéricos, como em 213 milhões e 235
mil.
As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos e de
numeração de páginas. Ex: 1.750 livros, no ano de 1750 e a página 1750.
Quando em uma mesma frase ocorrer números maiores e menores do
que 11, deve-se expressá-los somente com algarismos arábicos: Ex: No campo
constatou-se 5 espécies do gênero Dirphia e 14 espécies do genero Scolytus.
Quando o número iniciar uma frase, deve ser escrito por extenso.
Ex: trezentas árvores foram cortadas e transportadas.

5
2.4.6 Frações

São sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os


elementos se situam de um a dez: dois terços, um quarto, mas 2/12, 4/12 etc.
As frações decimais, em qualquer caso, são escritas com algarismos: 0,3;
12,75.

2.4.7 Porcentagem

São sempre indicadas por algarismos, sucedidos do símbolo próprio: 5%,


70%, 128% etc. O símbolo % deve figurar junto dos algarismos.

2.4.8 Ordinais

São escritos por extenso de primeiro a décimo; porém, os demais se


representam de forma numérica: terceiro, oitavo, 11º, 53º etc.

2.4.9 Quantias

As quantias se escrevem por extenso de um a dez (quatro reais, sete mil


dólares, nove milhões de francos) e com algarismos daí em diante: 11 reais, 235
mil dólares, 48 milhões de francos. Entretanto, quando ocorrem frações
(centavos), registra-se a quantia exemplo, US$ 326.40.

2.4.10 Algarismos Romanos

São usados normalmente nos casos seguintes:


- séculos: século XIX, século IV a.C. etc.;
- reis, imperadores, papas etc. de mesmo nome: Felipe IV, Napoleão II,
João XXII etc.;
- grandes divisões das forças armadas: I Exército, II Zona Aérea, IV
Distrito Naval etc.;
- conclaves, reuniões, acontecimentos etc. repetidos periodicamente: IX
Bienal de São Paulo, XII Copa do Mundo etc. Essa norma não se aplica
a episódios que não sejam periódicos: Segunda Guerra Mundial,
Terceira República, Segundo Reinado etc.;
- dinastias reais, convencionalmente estabelecidas em seqüência: II
dinastia, VII dinastia etc.

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2.4.11 Horários

As horas são iniciadas de 0h às 23h, seguidas quando for o caso, dos


minutos e segundos. Ex: 12h21min31s.

2.4.12 Datas

Quando por extenso, a indicação dos milênios deve ser feita


ordinalmente, e a dos séculos, cardinalmente. Na indicação numérica, usam-se
algarismos romanos antepostos, no caso dos milênios, e pospostos, no caso de
séculos. Ex: Segundo milênio antes da era cristã = II milênio a.C.; século
vinte = século XX.
O ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não
apenas pela dezena final. Os meses são indicados por extenso ou em algarismos
arábicos ou, ainda, abreviados por meio das três primeiras letras, seguidas de
ponto quando minúsculas e sem ponto, quando maiúsculas, excetuando-se o mês
de maio, que é escrito por extenso. Ex: 12 de fevereiro de 2007; 12 fev. 2007;
12 FEV 2007.
As datas, quando indicadas numericamente, seguem o uso internacional:
ano, mês, dia. Ex: 2007.06.05
A indicação dos dias da semana pode ser feita abreviadamente, da
seguinte forma: 2a feira, 3a feira, 4a feira, 5a feira. 6a feira; sáb.; dom.

2.4.13 Equações e Fórmulas

Quando aparecem na seqüência normal do texto, é aconselhado o uso de


uma entrelinha maior que abranja todos os seus elementos (sumários, expoentes
etc). Quando apresentadas fora do texto normal, deverão ser centralizadas e, se
necessário, numeradas. Caso fragmentadas em mais de uma linha, por falta de
espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais
de operação.
Exemplo:
3x2 + 7x + 6,5 = 0 (1.1) ou (1)

2.4.14 Tabelas, Quadros e Figuras

Têm a finalidade de resumir ou sintetizar dados, fornecendo o máximo de


informação num mínimo de espaço.
Primeiramente deve-se ater para a diferença entre quadro e tabela:

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- Quadro: apresenta traços verticais nas laterais, embora possa conter
dados em colunas e linhas. Segundo Kokait (1981), seus
elementos são copiados e não construídos estatisticamente.
- Tabela: apresenta um teor esquemático descritivo com sentido finito de
abrangência. É construído com visual aberto sem linhas
verticais nas laterais.

Exemplo:

QUADRO N - PALAVRAS E EXPRESSÕES PERIGOSAS.

Palavras ou expressões Indicação de uso melhor Forma correta


A maior parte (...) surgiu
A maior parte (...) Concorda com o coletivo
na década passada
A maioria (...) afirmam
Concordância perigosa A maioria (...) afirma que
que
O verbo deve concordar O professor, bem como o
Assim como, bem como
com o primeiro sujeito aluno, sabe da verdade
Até porque o autor “Até” é desnecessário Porque o autor
Deve ser usado apenas
Nos demais casos usar o
Citar para referências e
verbo mencionar
citações
Com exceção de Prefira a concisão Exceto
Deixar claro Concorda com o objeto Deixar claras as coisas
Fonte: Azevedo (1997).

TABELA N - DESMATAMENTO DETECTADO PELO SAD EM MATO GROSSO


POR TIPO DE PROPRIEDADE EM FEVEREIRO DE 2007.
Categoria Área (km²) %
Propriedades rurais fora do SLAPR 4.69 52.82
Propriedades rurais no SLAPR 3.98 44.82
Assentamentos de Reforma Agrária 0.05 0.56
Unidades de Conservação 0.11 1.24
Terras Indígenas 0.05 0.56
Total 8.88 100

As tabelas devem apresentar traços verticais apenas para delimitação das


colunas intermediárias.

Figura é a ilustração gráfica por meio de imagens representadas por


desenhos, gravuras ou fotografias. Podem ser referenciadas como figuras e sua
numeração, titulo etc., seguem as mesmas orientações gerais dadas para
quadros e tabelas. As figuras devem aparecer no texto, numeradas
seqüencialmente, independente o tipo de ilustração utilizada.

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Quadros, tabelas e figuras devem ser inseridos no texto logo após serem
referidas pela primeira vez. Quando citadas no texto, quadros, tabelas e figuras
devem ser referidas como “Quadro n”, “Tabela n” e “Figura n”, onde “n” representa
o número de cada quadro ou figura em particular. Na elaboração do título,
quadros e figuras seguem regras diferenciadas.
No cabeçalho, cada quadro, tabela ou figura deve ter um número seguido
de título sendo que os termos “QUADRO”, “TABELA” e “FIGURA” devem ser
escritos em letras maiúsculas.
Quando os dados procederem de outra fonte, deve-se mencioná-la abaixo
da figura ou tabela ou quadro.
Ainda quanto aos critérios gerais para apresentação, os títulos dos
quadros e tabelas devem ser escritos, com letras maiúsculas, após o número d(a)
mesmo(a), separado deste por um espaço, um hífen e um espaço (quando utilizar
mais de uma linha, a segunda e demais linhas devem ser alinhadas sob a
primeira letra da primeira linha do titulo).
Recomenda-se que quadros, tabelas e figuras ocupem, no máximo uma
única página, evitando páginas desdobráveis. Se necessário, podem ser
dispostas, no formato paisagem, permanecendo a numeração da página como no
restante do texto. Quadros, tabelas ou figuras que ocupem menos que meia
página podem dividi-la com o texto, mas separadas deste, acima ou abaixo, por
dois espaços. Neste caso, o quadro, a tabela ou figura deve localizar-se na
metade superior ou inferior da página.
Se o quadro ou a tabela ocuparem mais de uma página, deve-se colocar
abaixo a indicação “continua...”. No caso de figura a palavra “continua...” deverá
vir entre parênteses no final do título da figura. No topo da página seguinte, o
título conterá apenas “QUADRO X, Cont.” ou “TABELA X, Cont.” ou “FIGURA X,
Cont.”. Nota-se que o título não é repetido integralmente na continuação e um
espaço deve ser deixado antes da continuação do corpo do quadro, tabela ou
figura.
Quadros, tabelas e figuras são numeradas em séries separadas. Os
números em cada série devem aparecer e ser citados no texto em ordem
consecutiva. O título do quadro ou da tabela deve ser colocado acima do(a)
mesmo(a), enquanto que o da figura, abaixo da mesma, deixando um espaço
entre a última linha do título e a borda superior do quadro ou tabela, ou entre a
borda inferior da figura e o seu título. Para títulos longos de quadros, tabelas ou
figuras pode-se, a critério do autor, empregar espaçamentos simples.
Fotografias e outras ilustrações deverão ser montadas de forma definitiva
e incluídas no corpo do trabalho. É admitido o uso de cores nas figuras e
ilustrações. Figuras que apresentam fotografias deverão ser montadas com
emprego de “scanner” ou cópia “xerox” de alta resolução, evitando-se colar fotos

9
no papel. Em nenhuma circunstância dever-se-á empregar fita adesiva ou
material similar para afixação de ilustrações no corpo do trabalho. Folhas de
tamanho superior ao formato adotado na tese serão aceitáveis. Serão dobradas,
de forma a resultar em dimensões inferiores ao tamanho do papel adotado.

No cabeçalho de tabelas, quadros e figuras, os nomes científicos devem ser


escritos por extenso.

Figuras (gráficos e fotografias) não devem conter sombreamento nem contorno


e as dimensões (largura e altura) não podem ser maiores que 15 cm.

2.5 CITAÇÕES NO TEXTO


Citação é a menção no texto de informação extraída de outra fonte para
esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado.

Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor devem ser em letras


minúsculas quando incluídas na sentença e em letras maiúsculas quando
estiverem entre parênteses.

2.5.1 Tipos de Citação

2.5.1.1 Citação direta ou transcrição

É a cópia literal de um texto; transcreve-se geralmente:


- leis, decretos, regulamentos etc;
- fórmulas científicas;
- palavras ou trechos de outro autor.
Deve sempre vir entre aspas, com indicação da fonte e da página
consultada. Até três linhas, a citação deve ser inserida no próprio parágrafo; com
mais linhas, deve ser destacada do texto, em parágrafo próprio.

Exemplos:
“Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda a documentação
que serve de base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias
inseridas no trabalho” (CERVO e BERVIAN, 1978).
“A comunicação está envolvida em todos os estádios de
aplicação do método científico. A hipótese em que cada
investigação se baseia pode surgir das observações do próprio
investigador, mas ele deve conhecer as observações e
experimentos de outros cientistas que trabalham no mesmo
problema ou na mesma área de estudo” (BARRASS, 1979).

10
2.5.1.2 Citação indireta ou conceitual

É a reprodução fiel das idéias de um autor citado, sem transcrição. Deve-


se sempre mencionar a fonte de onde foi extraída.

Exemplo:
Angelo et al. (1998) relatam que a importância estratégica dos recursos
naturais na produção de madeira serrada oferece ao Brasil a oportunidade de
aumentar sua participação no comércio mundial.

Virola surinamensis (Rol.) Warb. (Myristicaeae), conhecida como virola ou


ucuúba, é uma espécie considerada tipicamente amazônica, cujo habitat são a
várzea e os igapós (LEITE e LLERAS, 1993).

2.5.1.3 Citação de citação

É a menção de um documento ao qual não se teve acesso. Deve ser feita


obedecendo a seguinte ordem: sobrenome do autor do documento original,
seguido da expressão citado por, do sobrenome do autor da obra consultada e da
data.

Exemplo:
De acordo com Gomes e Couto (1983)*, citados por Gomes et al. (2003),
pode ocorrer menor produção de matéria seca onde N, P e K estão presentes ou
onde houver adição de N em doses mais elevadas.

A referência bibliográfica do documento não consultado deve ser


mencionada em nota de rodapé. Na lista de referências bibliográficas deve
constar apenas a obra consultada.

Este tipo de citação deve ser evitado, pois dá margem a falsas interpretações e
incorreções, e quando em excesso no texto demonstra que o pesquisador não
se dedicou a fazer uma boa revisão das literaturas existentes.

2.5.2 Sistema de chamada alfabético

É indispensável indicar os dados completos das fontes de onde foram


extraídas as citações, seja no texto, em nota de rodapé ou em lista no fim do
capítulo ou texto.

*
GOMES, J. M.; COUTO, L. Produção de mudas de folhosas. In: SIMPÓSIO SOBRE
FLORESTAS PLANTADAS NO NEOTRÓPICO COMO FONTE DE ENERGIA, 1983. Anais...
Viçosa: UFV, 1983. p. 25-35.

11
Para indicação da fonte da citação, recomenda-se o sistema alfabético,
que deve ser observado ao longo de todo o trabalho.
Neste sistema, o documento é mencionado pelo sobrenome do autor
seguido do ano de publicação, de acordo com as condições em que é inserido no
texto:

a) um autor:
Exemplos:
Soares (2007) pesquisando ...
ou
... (SOARES, 2007)

b) dois autores: indica-se os dois autores, separados por “e” seguidos do


ano de publicação.
Exemplos:
Oliveira e Mota (2004), em sua pesquisa ...
ou
... (OLIVEIRA e MOTA, 2004)

c) três ou mais autores: havendo mais de dois autores, é citado apenas o


sobrenome do primeiro, seguido de et al. (não itálico) e do ano de
publicação.
Exemplos:
Silva et al. (2006) relatam em sua pesquisa ...
ou
(SILVA et al., 2006)

d) duas ou mais obras: indicam-se os autores, ligados por e ou ponto e


vírgula, seguidos do ano de publicação, entre parênteses, em ordem
cronológica crescente.
Exemplo:
(SAINT MARTIN, 1982; DELANNAY et al., 1983; SPECHT e
WILLIAMS, 1983)

e) congressos, conferências, seminários etc.: menciona-se o nome


completo do evento, desde que considerado como um todo, seguido do
ano de publicação.
Exemplo:
Os trabalhos apresentados na 37a Reunião Anual da
BRASILEIRA DE CIÊNCIA POLÍTICA (1985) ...

12
g) publicações anônimas: são citadas pelo título, com a primeira palavra
em maiúscula e as demais em minúsculas seguidas de reticências e do
ano de publicação, entre parênteses.
Exemplo:
De acordo com o artigo CONTROLE de pragas de grãos
armazenados ... (1982), estima-se em ...

h) entidades coletivas: podem ser citadas pelas respectivas siglas desde


que, na primeira vez que forem mencionadas, sejam apresentadas por
extenso; se necessário, deve ser incluída lista das siglas utilizadas.
Exemplo:
Universidade Federal do Paraná - UFPR (1985)
...(UFPR, 1992)

i) diversos documentos do mesmo autor e ano: são distinguidos pelo


acréscimo de letras minúsculas, após o ano, sem espaçamento.
Exemplo:
Shen (1972a)
Shen (1972b)

j) coincidência de autores, sobrenome e ano: devem ser acrescentadas as


iniciais dos prenomes, para distingui-los.
Exemplo:
Barbosa, C. (1956)
Barbosa, M. (1956)

k) coincidência de autores, sobrenome, ano e prenomes: deve ser usado


o prenome completo.
Exemplo:
Lavorenti, Abel (1985)
Lavorenti, Archimedes (1985)

l) informações obtidas por meio de canais informais (comunicações


pessoais, anotações de aula, conferências, correspondência pessoal etc.):
devem ser mencionadas em notas de rodapé.
Exemplo:
As genealogias foram traçadas com base em Kiihl* .

*
KIIHL, R.A.S. (EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa da Soja, Londrina). Comunicação
pessoal, 1985.

13
2.6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DAS REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
A lista bibliográfica, denominada “REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS”,
deve ser ordenada pelo sistema alfabético (letra por letra) pela entrada, (autor
e/ou título). Na alfabetação de títulos os artigos definidos e indefinidos iniciais
devem ser excluídos, em qualquer idioma.
As referências devem ter alinhamento justuficado de forma a identificar
individualmente cada publicação.
Para a elaboração das referências, algumas regras devem ser seguidas:
a) Os elementos essenciais da referência bibliográfica são obtidos na
folha de rosto ou no cabeçalho da parte consultada do próprio
documento;

b) O número de páginas de livros e folhetos não é um elemento essencial,


entretanto, recomenda-se a sua inclusão para facilitar a recuperação de
cópias dos documentos;

c) Na apresentação das referências, a margem justificada é mantida tanto


na primeira linha como nas demais;

d) As formas de indicação dos autores utilizadas para livros e folhetos


aplicam-se a todos os tipos de documentos;

e) Na referência bibliográfica de uma publicação de autoria individual


deve-se mencionar o autor pelo sobrenome em letras maiúsculas,
antecedendo as iniciais dos prenomes;

f) Os designativos Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, seguem o sobrenome


dos autores.
Exemplos: VIEIRA JÚNIOR, E. de; MORAES FILHO, J.;
SOBREIRA NETO, S.; BRASIL SOBRINHO, M. C. do.

g) Os sobrenomes ligados por hífen são indicados pela primeira parte do


sobrenome.
Exemplos: APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; PIZZIRANI-KLEINER, A.

h) Os sobrenomes dos autores de origem espanhola são indicados como


sobrenomes compostos.
Exemplos: VILLANUEVA GARCIA, P.; DEL ÁGUILA, J.

14
i) A entidade coletiva responsável pela publicação de uma obra é tratada
como autor. Para órgãos governamentais, usa-se o nome da entidade
após o local, em português; para os não governamentais, o nome da
entidade é seguido do local.

j) Usam-se as seguintes abreviaturas na ausência de:


local de publicação [s.l.]
editora: s. ed.
data: s.d. local
editora e data: s.n.t.
paginação ou paginação irregular: 1v.

k) Quando a data do documento não estiver determinada e puder ser


aproximada, indicá-la entre colchetes ou barras:
data provável - / 1991? /
década provável - / 198 /

l) Os títulos dos periódicos devem ser apresentados por extenso para


facilitar sua identificação;

m) Referências do mesmo autor:


- as referências individuais são ordenadas cronologicamente e

precedem as em colaboração;
- as referênciais de trabalhos publicados no mesmo ano são

organizadas alfabeticamente pelo título e distinguidas pelo acréscimo


de letras minúsculas após a data, sem espaço;
- os trabalhos em colaboração são ordenados de acordo com o

número de autores, obedecendo a ordem alfabética dos mesmos.

n) Os meses com mais de quatro letras, quando mencionados, são


indicados pelas três primeiras letras seguidas de ponto, no idioma
original da publicação. Em inglês e alemão, são grafados com as iniciais
em maiúsculas.

15
3 PROJETO DE PESQUISA

“Um projeto é um empreendimento


planejado que consiste num conjunto de
atividades interrelacionadas coordenadas,
com o fim de alcançar objetivos específicos
dentro dos limites de um orçamento e de
um período de tempo dados.” (ONU, 1984)

Em uma pesquisa científica a elaboração de um projeto é uma etapa


imprescindível. O projeto de pesquisa é um documento escrito que contém todos
os elementos de planejamento de uma pesquisa científica a ser realizada.
Os passos básicos para a elaboração desses projetos são: título,
objetivos, justificativas, hipóteses, revisão de literatura, material e métodos,
cronograma, orçamento e referências bibliográficas.

FIGURA 1 - ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PROJETO DE PESQUISA.

3.1 TÍTULO
O título é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele
expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende
pesquisar.
O título de um trabalho deve ser claro e objetivo, sucinto e conter em
poucas palavras o que se pretende realizar.
Quando um autor prepara um título deveria lembrar um fato saliente:
aquele título será lido por milhares de pessoas. Talvez poucas lerão o trabalho
todo, mas muitas lerão o título, seja na publicação original ou em um serviço

16
secundário (abstracts e indexação). Portanto, todas as palavras do título deveriam
ser escolhidas cuidadosamente e a associação entre elas deve ser manejada com
muito cuidado. Talvez o erro mais comum em títulos, certamente o mais danoso
em termos de compreensão, seja sintaxe deficiente (concordância e ordem das
palavras).
Ainda, no título devem ser evitadas expressões desnecessárias, que em
nada contribuem para elucidação do tema e apenas o alongam, prejudicando-o
em termos de clareza e objetividade.
Nomes científicos pouco conhecidos devem constar no título após o nome
comum, entre parênteses e em itálico, colocando-se também a ordem e família da
entidade. Exemplo: Aphis gossipii Glover, 1877 (Hemiptera: Aphididae).

3.2 INTRODUÇÃO
Nesta seção, o autor deve explicar, em termos gerais, o contexto do
problema. A introdução ou antecedentes e justificativas devem ser redigidos de
forma a despertar e prender a anteção do leitor. É nessa etapa que você
convence o leitor (professor, examinador e demais interessados no assunto) de
que o projeto deve ser feito.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar
justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser
buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a
ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento. A redação da introdução ou antecedentes e justificativas deve
ser bem clara, evitando ao máximo a colocação de informações por demais
conhecidas e, portanto, supérfluas. Vai-se direto ao assunto, apontando o
problema e mostrando que, não só houve condições de diagnosticá-lo, como
também se está apto a resolvê-lo. Deve ficar bem explícito na introdução ou
antecedentes e justificativas a necessidade de realização do projeto para
solucionar o problema.

17
3.3 OBJETIVOS
Formulam-se as pretensões com a pesquisa. Ele define, esclarece e
revela os focos de interesse da pesquisa.
O objetivo relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e
direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla.

3.4 HIPÓTESE
Em um projeto a hipótese é a proposição testável que normalmente
envolve a solução do problema. Ela é de natureza criativa. Muitas vezes o
pesquisador não escreve sua hipótese, mas ela está em sua mente. O ideal é que
ela seja escrita, para que o pesquisador possa raciocinar em função do que está
redigido e analisar todas as opções disponíveis para testar convenientemente
essas hipótese com os recursos disponíveis.
A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para
certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações. Não há
regras definidas na formulação das hipótese. Há, contudo, a necessidade de
embasamento teórico e que ela seja formulada de tal modo que possa servir de
guia durante a condução dos experimentos. Para Oliveira (1997), a hipótese deve
ser formulada de modo o mais claro possível e concisa, sem ambigüidade
gramatical. Termos demasiadamente gerais devem ser evitados.

3.5 REVISÃO DE LITERATURA


Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes
obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem embasamento
teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É aqui
também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem
utilizados na pesquisa.
Também chamada de “estado da arte”, a revisão da literatura demonstra
que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de
conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e
internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses
constituem excelentes fontes de consulta.

18
A revisão de literatura deve ser abrangente e imparcial, envolvendo tanto
os resultados que dão suporte à(s) hipótese(s) inicial(is) quanto aqueles que à(s)
contradizem. Visa fornecer a base para a discussão dos resultados experimentais.
Como não existem regras fixas para a revisão de literatura, questões como
abrangência, especificidade, número de anos envolvidos e volume de citações a
serem utilizados, são aspectos que devem ser decididos em comum acordo com
professor-orientador e outros.
Quanto à identificação do material bibliográfico, alguns passos básicos
podem ser seguidos:
- busca de catálogos com relações das obras: publicações de editores
que indicam livros e revistas editados; listagens por título em bibliotecas
públicas; catálogos específicos de periódicos, listando artigos
recentemente publicados; identificação de artigos recentes, em
periódicos importantes, relacionados ao tema, com referenciação
bibliográfica.
- com os livros e/ou periódicos em mãos, faz-se o levantamento pelo
“sumário”. Os “abstracts” de certos periódicos, além de oferecerem
elementos de identificação do trabalho, apresentam resumo analítico.
- verificação da bibliografia ao final do livro ou artigo: indexação de artigos
de livros, periódicos, boletins técnicos, circular, informe, folheto,
comunicações, relatórios, artigos de jornais e outros documentos sobre
o mesmo tema.
- localização: após o levantamento bibliográfico e identificação das obras,
localizar as fichas bibliográficas nos arquivos das bibliotecas públicas,
faculdades oficiais e particulares, bem como de outras instituições.
- compilação: reunião sistemática do material levantado via fotocópias ou
microfilmes.
- fichário: à medida que o pesquisador tiver em mãos as fontes de
referência, deve transcrever os dados em fichas, com máxima exatidão
e cuidado. As fichas, de fácil manipulação, permitem a ordenação do
assunto, ocupam pouco espaço e podem ser transportadas (ajudam a
colocar o material em ordem) e possibilitam reordenamento constante
da documentação. Uma alternativa para o fichário é abertura de um
arquivo em computador.

⌦ Revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha


de retalhos” de citações!

19
3.6 MATERIAL E MÉTODOS
A descrição do material experimental em uma proposta de pesquisa deve
ter grau máximo de detalhamento, de maneira a permitir que quem for ler e avaliar
o projeto possa, mesmo sem informações adicionais e sem ser especialista no
assunto da pesquisa, ter idéia clara de como o trabalho será desenvolvido.
Quando se trata de implantação de experimento de campo, ou de
utilização de dados armazenados ao longo de vários anos em empresas privadas,
estações experimentais ou estações meteorológicas, a descrição do material deve
incluir infomações detalhadas sobre condições edafo-climáticas, topográficas,
hidrográficas, tipo de solo e nível de fertilidade, manejo utilizado, enfim, todos os
fatores que possam auxiliar posteriormente na interpretação dos resultados. Não
é incomum este tipo de informações se tornar chave na explicação de resultados
experimentais atípicos, que contrariem radicalmente as hipóteses iniciais
estabelecidas.
Quanto ao manejo dos dados a serem coletados, fornecer informações
precisas quanto à sua natureza, distribuição, população a que pertencem,
representatividade, datas e forma de coleta.
A especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior
número de ítens, pois responde simultaneamente às questões: “como?”; “com
que?”; “onde?” e “quanto?”. A metodologia normalmente envolve descrição
acurada de:
- delineamento experimental;
- unidade experimental;
- modelo matemático;
- repetições (espaço, tempo);
- análise estatística;
- testes de significância;
- inferência estatística.

20
3.7 CRONOGRAMA*
Todas as operações/atividades/práticas a serem realizadas no projeto
devem ser enumeradas, relacionando-as com os meses em que serão efetuadas
em um cronograma. É possível ocorrer execução simultânea de etapas, as quais
podem ser semanais ou mensais. O número de etapas do cronograma deve estar
de acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente na parte da
metodologia. O cronograma de execução do projeto deve ser detalhado e
fidedigno.

⌦ CUIDADO!!! Só estabeleça etapas que possam ser realizadas no prazo


disponível.

3.8 ORÇAMENTO*
Descrição, o mais detalhada possível, dos elementos de despesa do
projeto, classificando-os em material permanente e equipamentos (investimentos),
material de consumo serviços de terceiros - pessoa física (horas/homem,
horas/máquinas, pró-labore, outros), serviços de terceiros - pessoas jurídica
(serviços gráficos, hospedagem, alimentação, serviços de consertos de
equipamentos e outrso), diárias, passagens e despesas com locomoção.

3.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes
documentais previamente identificadas que serão necessárias à pesquisa devem
ser indicadas em ordem alfabética e de acordo com a NBR 6023/2002 da ABNT
(alguns exemplos são apresentados no item 4.3.1).

*
Podem ser apresentados na forma de quadro.

21
4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE

A estrutura de monografias, dissertações ou teses estabelece a ordem em


que devem ser dispostos os elementos que as compõem (elementos pré-textuais,
texto e elementos pós-textuais).
A monografia deve ser redigida em “texto corrido” e será deverá ser
organizada com as seguintes seções: Capa, Folha de Rosto, Página de
Aprovação, Sumário, Resumo, Introdução, Revisão de Literatura, Material e
Métodos, Resultados e Discussão, Conclusões e Referências Bibliográficas
(Figura 2).

FIGURA 2 - FORMATAÇÃO DA MONOGRAFIA.

O corpo da dissertação ou tese conterá todo o trabalho impresso,


avaliado e aprovado pela Banca Examinadora e poderá ser organizado de duas
formas alternativas: texto corrido ou artigos científicos pertinentes ao trabalho da
tese, publicados, aceitos, ou submetidos para publicação.
O corpo da dissertação ou tese em “texto corrido” será composto das
seções: Capa, Folha de Rosto, Página de Aprovação, Sumário, Resumo,

22
Abstract, Introdução, Revisão de Literatura, Material e Métodos, Resultados e
Discussão, Conclusões e Referências Bibliográficas (Figura 3).
O corpo da disertação ou tese em “artigos científicos” será composto de:
Introdução Geral, Artigo(s) Científico(s) e Conclusões Gerais. A Introdução Geral
e as Conclusões Gerais poderão conter suas respectivas bibliografias.

FIGURA 3 - FORMATAÇÃO CONVENCIONAL DE DISSERTAÇÃO OU TESE.

FIGURA 4 - FORMATAÇÃO DA DISSERTAÇÃO OU TESE EM ARTIGOS.

23
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Os elementos pré-textuais também chamados de parte preliminar ou ante-
texto, compõe-se das informações iniciais necessárias para uma melhor
caracterização e reconhecimento da origem e autoria do trabalho

4.1.1 Capa

A capa (Figuras 5 e 6) deve conter os elementos indispensáveis para a


sua identificação, em fonte Arial, em papel A4 com gramatura de 90 g/m²:
- nome da Instituição de Ensino Superior e nome da Faculdade em caixa
alta (letra maiúscula) e nome do Departamento (para monografias) ou do
Programa de Pós-Graduação (para disserações e teses), em caixa alta e
baixa (letra minúscula), negrito, fonte tamanho 14, centralizado;
- título e subtítulo do trabalho, em caixa alta, negrito, centralizado (fonte
tamanho 15), digitado a oito espaços de 1,5 abaixo do nome do
Programa;
- nome completo do autor, sem abreviaturas, caixa alta (fonte tamanho
13), negrito, no centro da página, oito espaços de 1,5 abaixo da primeira
linha do titulo;
- cidade e estado (abreviado), em letras maiúsculas, e ano (fonte
tamanho 12), centralizado e no limite inferior da página.

24
FIGURA 5 - EXEMPLO DE CAPA PARA A MONOGRAFIA.

FIGURA 6 - EXEMPLO DE CAPA PARA A DISSERTAÇÃO OU TESE.

25
4.1.2 Folha de Rosto

Folha de rosto é aquela que apresenta os elementos essenciais à


identificação do trabalho (Figuras 7 e 8), devendo conter os seguintes dados:
autor; título; nota descritiva, indicando a natureza acadêmica (monografria,
dissertação ou tese), a instituição em que foi apresentada, o curso, a área de
concentração e o título pretendido; nome do orientador; local; ano de publicação.

FIGURA 7 - EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO PARA A MONOGRAFIA.

26
FIGURA 8 - EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO PARA A DISSERTAÇÃO OU
TESE.

4.1.2.1 Ficha catalográfica

No verso da folha de rosto, na parte inferior e centralizada, deve constar a


ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária da UFMT.
A folha de rosto não é numerada, embora implicitamente receba o número
um em algarismo romanos.

4.1.3 Página de Aprovação

A página de aprovação da monografia (Figura 9) deve conter os seguintes


itens: nome completo do autor; título do trabalho; informes quanto ao grau
acadêmico e nome da instituição à qual é apresentado o trabalho; data de
aprovação; nome dos membros da comissão examinadora; nome do orientador.

27
FIGURA 9 - EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO PARA A MONOGRAFIA.

A dissertação ou tese, depois de corrigida e aprovada, deve conter o


termo de aprovação em página distinta e deve conter: Nome da Instituição de
Ensino Superior, nome da Faculdade e nome do Programa de Pós-Graduação,
Certificado de Aprovação, titulo, nome do autor e do orientador, data de
aprovação da dissertação, nomes e assinaturas dos participantes da Comissão
Examinadora seguidos das respectivas instituições conforme ilustrado na
Figura 10.

28
FIGURA 10 - EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO PARA A DISSERTAÇÃO.

A página da comissão examinadora não é numerada, embora


implicitamente receba o número dois em algarismos romanos.

4.1.4 Epígrafe

Esta página é opcional, tendo uma citação de um pensamento que, de


certa forma, embasou ou inspirou o trabalho.

4.1.5 Dedicatória

Página optativa, em que o autor pode dedicar seu trabalho a pessoas que
lhe deram suporte e/ou lhe são queridas.

4.1.6 Agradecimentos

Os agradecimentos são opcionais e, quando presentes, devem aparecer


na página seguinte a da dedicatória.

29
A página destinada a agradecimentos cria oportunidade para o
reconhecimento das pessoas ou Instituições que efetivamente tenham fornecido
qualquer tipo de auxílio ao desenvolvimento do trabalho. No caso de recebimento
de bolsa de estudos ou pesquisa com suporte financeiro de instituição pública ou
privada, a consignação de reconhecimento deve ser feita em comum acordo com
o orientador.

4.1.7 Biografia do Autor

Ítem opcional, caso exista, deve vir logo após a página de


agradecimentos.

4.1.8 Sumário

Linhas que, no início de uma publicação, indicam o assunto nela tratado.


O sumário indica a subordinação das seções com os elementos pré e póstextuais,
e contém a página inicial de cada seção (Figura 11).
As páginas do sumário não devem ser numeradas e todos os itens
deverão estar na mesma margem.
Os títulos das divisões principais do trabalho (introdução, revisão de
literatura, material e métodos, resultados e discussão, conclusões, referências
bibliográficas e agradecimentos) são numerados a partir do número um em
algarismos arábicos e colocados na margem esquerda da página do sumário, em
caixa alta e em negrito. A primeira subdivisão deve aparecer em caixa alta e não
negritado. A segunda subdivisão apenas com as iniciais das palavras em
maiúsculo e a terceira subdivisão em diante com apenas a primeira letra em
maiúscula.
O alinhamento é totalmente à esquerda. Subdivisões recebem, além da
numeração da divisão principal, a numeração específica de cada subdivisão,
sendo os números separados por ponto. Subdivisões adicionais seguem o mesmo
critério.

30
FIGURA 11 - EXEMPLO DA PÁGINA DO SUMÁRIO.

4.1.9 Lista de Tabelas e Quadros

Este é um item opcional (Figura 12). A apresentação da Lista de Tabelas


e Quadros só se justifica quando houver uma série de ínúmeras tabelas no corpo
do trabalho, facilitando a sua busca quando necessário. Trabalhos com poucas
tabelas e quadros não justificam a elaboração de listas.

31
FIGURA 12 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO A LISTA DE TABELAS
(OPCIONAL).

Tabelas e quadros podem ser criadas (também copiadas e/ou adaptadas,


com a devida citação da fonte) em quaisquer das três divisões principais do
trabalho: revisão de literatura, material e métodos, resultados e discussão.

4.1.10 Lista de Figuras

Este é um item opcional (Figura 13).


A exemplo de tabelas, figuras também podem ser criadas, bem como
reproduzidas e/ou adaptadas (com a devida citação da fonte), em quaisquer das
três divisões principais da dissertação: revisão de literatura, material e métodos,
resultados e discussão. A chamada da figura no texto deve vir grifado apenas
com a primeira letra maiúscula (Figura). O formato da lista de figuras é
exatamente o mesmo daquele da lista de tabelas e quadros.

32
FIGURA 13 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO A LISTA DE FIGURAS
(OPCIONAL).

4.1.11 Resumo

Trata-se de uma apresentação resumida do conteúdo do trabalho que


destaca os aspectos de maior importância.
São os seguintes aspectos a serem considerados na redação do resumo:
- o resumo será precedido da respectiva referência bibliográfica, redigida
conforme normas em vigor, em espaço simples; o título da dissertação
deverá estar em negrito; a seguir, do orientador com a sua respectiva
titulação.
- deve-se, obrigatoriamente, incluir resumo em português se o texto
encontra-se redigido em língua estrangeira;
- o resumo será redigido em um único parágrafo, em espaço simples e em
página distinta;
- a primeira frase do resumo expressará o assunto tratado, ressaltando,
em seguida, os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões;
- o resumo deverá sempre mencionar o nome do país ou da região onde o
trabalho foi desenvolvido.;
- o resumo não deverá exceder 250 palavras para monografias e 500
palavras para dissertações e teses;
- evitar o uso de citações bibliográficas no resumo;
- as palavras-chave deverão ser colocadas logo após o término do
resumo. Elas são formadas por palavras que permitam localizar o
trabalho na investigação bibliográfica, devendo-se evitar palavras
utilizadas no título do trabalho. Nao devem ultrapassar a quantidade de
seis palavras e com o mínimo de três.

33
FIGURA 14 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO O RESUMO DA
MONOGRAFIA.

FIGURA 15 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO O RESUMO DA


DISSERTAÇÃO OU TESE.

34
4.1.12 Abstract

É a tradução do resumo para a língua inglesa, com a finalidade de facilitar


a divulgação do trabalho em nível internacional.

Este item é dispensado em monografia.

4.2. ELEMENTOS TEXTUAIS


São considerados elementos textuais os conteúdos do trabalho em que se
apresenta o assunto.

4.2.1 Introdução

Nesta parte o assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Trata-


se de um texto explicativo, onde o autor apresenta a justificativa do trabalho, ou
seja, os fatos que levaram à execução do mesmo. A introdução deve:
- definir claramente o assunto;
- indicar a importância e os objetivos do trabalho;
- referir-se aos tópicos principais do texto, fornecendo o roteiro ou a
ordem de apresentação dos mesmos;
- evitar citações bibliográficas, embora possam ser utilizadas
exclusivamente para dar suporte à definições e relatos históricos.
- se a tese ou dissertação for redigida em capítulos, haverá para cada
capítulo uma introdução específica, além da introdução geral, que é
apresentada no capítulo introdutório.

4.2.2 Revisão de Literatura

Esse item relata as pesquisas existentes na literatura, que dão suporte ao


tratamento do problema, e possibilitam identificar as possíveis relações entre o
problema e o conhecimento existente. Para sua elaboração é necessário amplo
conhecimento dos fatos pertinentes, visão clara do problema e articulação lógica
entre os conhecimentos utilizados e citados.
Para a elaboração da revisão de literatura é importante:
- fazer referência a trabalhos anteriormente publicados, situando a
evolução cronológica do assunto (do mais antigo ao mais recente);
- limitar-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao
assunto, lembrando-se que serão analisadas e discutidas em
Resultados e Discussões;

35
- lembrar que os nomes dos autores de todas as contribuições citadas no
texto ou em notas deverão, obrigatoriamente, constar das Referências
Bibliográficas;
- finalizá-la com o julgamento do autor da tese ou dissertação, formulando
devidamente suas hipóteses.
Cabe aqui também um comentário quanto ao tipo de publicações que
devem ser utilizadas em uma revisão de literatura. Embora válida, deve ser
evitada ao máximo, a citação de: teses e dissertações; livros básicos; anais de
congressos, simpósios, encontros, mesas redondas, painéis etc; revistas de
resumos (abstracts) de artigos científicos; artigos de revistas técnicas que não
dispõem de corpo editorial; relatórios técnicos e outros materiais xerocopiados
e/ou mimeografados; artigos de jornais e/ou panfletos e comunicação pessoal.
Estas restrições estão ligadas a aspectos de qualidade e/ou dificuldade na
obtenção (para consultas) de cópia do material citado. Conseqüentemente, os
materiais mais desejáveis para citação, são os periódicos nacionais e
internacionais que possuem corpo editorial e são amplamente divulgados no país
e no mundo. Embora não se deva abusar da referenciação de livros textos, muitas
vezes fica difícil não citá-los, principalmente quando descrevem metodologias
clássicas utilizadas pelo pesquisadores em seus trabalhos.

4.2.3 Material e Métodos

Incluem-se nesta parte os materiais, técnicas e métodos utilizados para


conduzir o trabalho, descritos de maneira detalhada e suficiente para tornar
possível a repetição do experimento por outros pesquisadores, com a mesma
precisão.
Métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados,
apresentando suas vantagens em relação a outros. As técnicas e métodos já
conhecidos devem ser apenas citados, sem necessidade de descrição.
Técnicas e equipamentos novos devem ser descritos com detalhes e
ilustrados, se possível com fotografias.
A exemplo da descrição do material experimental para o projeto de
pesquisa, também na elaboração do trabalho deve haver detalhamento esmerado
do material experimental e da metodologia utilizada. Em termos de cronologia,
descreve-se o material experimental, as condições de implantação do projeto de
pesquisa, a hipótese (ou hipóteses) a ser testada, a metodologia (delineamento)
empregada e os testes estatísticos a que os resultados serão submetidos.

36
4.2.4 Resultados e Discussão

Visa comunicar os resultados da pesquisa e a análise dos mesmos,


oferecendo subsídios para a conclusão.
Tanto quanto possível, resultados apresentados em tabelas e/ou figuras,
devem ser agrupados em valores médios, visando à redução do número de
informações nelas contidas. Quanto menor o número de entradas (linhas e
colunas) em uma tabela, mais prontamente esta se torna compreensível e
interpretável para o leitor. Em síntese, tanto melhor uma tabela quanto mais auto-
explicativa. O mesmo raciocínio é válido para figuras, cuja interpretação deve ser
fácil, mesmo para leitores pouco familiarizados com o tema em pauta.
A discussão dos resultados deve possibilitar a ligação entre novas
descobertas e os conhecimentos anteriormente levantados na Revisão de
Literatura, destacando a maneira como as hipóteses apresentadas na Revisão de
Literatura foram comprovadas ou não, além das concordâncias e divergências da
teoria. O autor deve destacar fatos novos ou excepcionais e evitar simples
comparações entre resultados obtidos e outros relatados na literatura.

4.2.5 Conclusões

Deve ser uma seção curta, reportando apenas as conclusões mais


importantes, principalmente aquelas diretamente ligadas aos objetivos propostos
e hipótese(s) testada(s). Conclusões secundárias devem ser inseridas como
inferências em “resultados e discussão”.

4.3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

4.3.1. Referências Bibliográficas

São as fontes da literatura citadas no texto pelo autor. Todo o material


consultado deve ser referenciado, com detalhamento e clareza, de maneira que
um leitor interessado em resgatar quaisquer das obras citadas, não encontre
dificuldades neste sentido.
Todas as obras citadas devem obrigatoriamente ser listadas na seção das
Referências Bibliográficas, cujo preparo deve seguir a NBR6023/2002 da ABNT. A
única exceção é com relação ao alinhamento das referências que deverá ser
justificado.
Alguns exemplos são apresentados a seguir:

37
a) Livros
a.1) Livros no todo

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação:


Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.

- Com um autor

SCHNEIDER, P. R. Análise de regressão aplicada à engenharia florestal. 2. ed.


Santa Maria: UFSM/CEPEF, 1998. 236p

SILVA, L. L. Ecologia: manejo de áreas silvestres. Santa Maria:


MMA/FNMA/FATEC,. 1996. 352p.

- Com dois ou três autores

STEEL, R. G. D.; TORRIE, J. H. Principles and procedures of statistics. New York:


McGraw-Hill Book, 1960. 481 p.

LISBOA, C. D. J.; MATOS, J. L. M. de; MELO, J. E. de. Amostragem e


propriedades físico-mecânicas de madeiras amazônicas. Brasília: Ibama, 1993.
103 p. (Coleção Meio Ambiente. Série Estudos Floresta, 1).

- Com mais de três autores

LODISH, H. et al. Molecular cell biology. 4. ed. New York: W. H. Freeman, 2000.
1084 p.

ALFENAS, A. C. et al. Clonagem e doenças do eucalipto. Viçosa: UFV, 2004.


442 p.

- Com indicação de responsabilidade intelectual (organizador, compilador, coordenador,


editor etc.)
Quando não há autor e sim um responsável intelectual, cita-se este
responsável seguido da abreviação que caracteriza o tipo de responsabilidade
entre parênteses: organizador (Org.), compilador (Comp.), coordenador (Coord.),
editor (Ed.), ...

VALVERDE, S. R. (Ed.). Elementos de gestão ambiental empresarial. Viçosa:


UFV, 2005. 127 p.

DIAS, L.E.; MELLO, J.W.V. (Orgs.) Recuperação de áreas degradadas. Viçosa:


UFV, 1998. 251 p.

38
- Com indicação do tradutor ou revisor

MANTELL, S. H.; MATTHEWS, J. A.; MCKEE, R. A. Princípios de biotecnologia em


plantas: uma introdução à engenharia genética em plantas. Trad. de J. L. de
Azevedo, M. L. R. Aguiar-Perecin e N. A. Vello. Ribeirão Preto: SBG, 1994. 344 p.

- Sem indicação de autoria ou entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas etc.)

BRASIL. Ministerio do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.


Pilot program to conserve the Brazilian rain forest. Brasilia: IBAMA, 1997. 27 p.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Atlas do meio


ambiente do Brasil. Brasília: Terra Viva, 1994. 160 p.

a.2) Capítulos de livros

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da
edição. Local de Publicação: Editor, Ano de publicação. Número ou volume, páginas
inicial-final da parte,e/ou isoladas.

EITEN, G. Vegetação do cerrado. In: NOVAES PINTO, M (Org.). Cerrado:


caracterização, ocupação e perspectivas. Brasília: Editora da UnB, 1993. p.17-73.

BOTELHO, S. A. Espaçamento. In: SCOLFORO, J. R. S. Manejo florestal. Lavras:


UFLA/FAEPE, 1998. p. 381-406.

b) Monografias, dissertações e teses

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes.


Categoria (Grau e área de concentração) - Instituição, local.

CASTRO, P. R. Eficiência de índices de seleção em uma população de


Eucalyptus camaldulensis. 2001. 12 f. Monografia (Graduação em Engenharia
Florestal) - Universidade de Brasília, Brasília-DF.

SILVA, A. C. Variações genéticas em candeia (Eremanthus erythropappus (DC.)


MacLeish) simbiose e desenvolvimento radicular e estabelecimento inicial em
áreas degradadas. 2003. 133 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) -
Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG.

PEREIRA, R. S. Viabilidade técnica do emprego de resíduos da indústria de


celulose para construção de estradas florestais. 2005. 329 f. Tese (Doutorado em
Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG.

39
b.1) Em meio eletrônico
MENDES, C. Q. Sustentabilidade energética de um sistema de produção da
cultura de eucalipto. 2007. 121 f. Tese (Doutorado em Recursos Florestais) –
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba/SP. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-04042007-164106/
publico/ThiagoRomanelli.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2007.

c) Artigos em periódicos

AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação, n.º do volume, n.º
do fascículo, página inicial-final, mês e ano.

PERES FILHO, O.; DORVAL, A.; DUDA, M. J.; MOURA, R. G. Efeito de extratos de
madeiras de quatro espécies florestais em cupins Nasutitermes sp. (Isoptera,
Termitidae). Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 71, p. 51-54, 2006.

PALACE, M.; KELLER, M.; ASNER, G. P.; SILVA, J. N. M.; PASSOS, C. A. M.


Necromass in undisturbed and logged forests in the Brazilian Amazon. Forest
Ecology and Management, v. 238, p. 309-318, 2007.

DIAS, L. E. Fortalecimento institucional de programas ambientais e recuperações de


áreas degradadas. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 22, n. 210, mai./jun, p.
5-9, 2001.

c.1) Artigos de periódicos em meio eletrônico


LOPES, J. C. O tráfico ilegal de animais silvestres no Brasil. Sul Ambiental, Curitiba,
n. 12, 2007. 1 CD-ROM.

RODRIGUES, A. L. C. Uma estrutura de classificação com enfoque na cultura


amazônica. Ciência da Informação, Brasília, v. 34, n. 2, fev. 2005. Disponível em:
<http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 28 nov. 2006.

BRASIL tem potencial para o mercado de CO2. Revista da Madeira, Curitiba, n. 102,
jan. 2007. Disponível em: <http://www.remade.com.br/revista/materia.php?
edicao=102&id=1029>. Acesso em: 10 fev. 2004.

c.2) Em publicação (no prelo)


TRUGILHO, P. F. et al. Qualidade da madeira de clones de espécies e híbridos
naturais de Eucalyptus. Scientia Forestalis, n. 73, 2007. No prelo.

d) Trabalhos apresentados em eventos (congresso, simpósio, reunião etc.)


d.1) Publicação considerada no todo

NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título…


Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.

40
SEMINÁRIO REGIONAL DE ECOLOGIA, 4., 1984, São Carlos. Resumos... São
Carlos: UFSCar, 1984. 80 p.

INTERNATIONAL UNION OF FORESTRY RESEARCH ORGANIZATIONS, 1997,


Colombo. Proceedings... Colombo: EMBRAPA, 1997 199 p.

CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão. Trabalhos


voluntarios – resumos... Campos do Jordao: SBS, 1990. 109 p.

d.2) Publicação considerada em parte

AUTOR DO TRABALHO. Título do trabalho: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO, n.º,


ano, local de realização. Título da publicação...: subtítulo. Local de publicação: Editora,
data. Página inicial-final.

SOARES, T. S.; MACHADO, C. F.; MELLO, J. M.; VALE, A. B. Aplicação do método


da árvore média estratificada em um remanescente de floresta semidecídua
montana. In: CONGRESSO E EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL SOBRE FLORESTAS,
6., 2000, Porto Seguro. Resumos técnicos... Rio de Janeiro: Instituto Ambiental
Biosfera, 2000. p. 244-245.

SILVA, V. S. M.; GOMES, B.; CHIARANDA, R. Sistema de controle do fluxo da


produção em floresta sob manejo. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 12.,
2004, Cuiabá. Anais... Cuiabá: DocCenter, 2004. p. 306.

e) Artigos de jornais

AUTOR. Título do Artigo. Título do Jornal, Local, dia, mês, ano. N.º ou título do
caderno, seção ou suplemento, página inicial-final, n.º de ordem da(s) coluna(s).

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28
jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

NASSIF, L. A Capes e a ética universitária. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 fev.
1992. Caderno 8, p. 2-3.

⇒ Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria


precede a data.
RAÍCES, C. Política agrícola, a eliminação de subsídios. Gazeta Mercantil, São
Paulo, p. 19, 26 out. 1998.

e.1) Artigo de jornal sem autor


DESPERDÍCIO é a principal ameaça ao abastecimento de água no Brasil. Estado de
Minas. Belo Horizonte, 29 abr. 2007. Caderno 1, p. 13.

41
e.2) Artigos de jornais em meio eletrônico
CORRÊA, M. S. O desmatamento é nosso. O Estado de São Paulo,. São Paulo, 21
mar. 2007. Disponível em: <http://www.amazonia.org.br/opiniao/print.cfm?id=
238298>. Acesso em: 19 abr. 2007.

BRASIL apresenta atlas que indica áreas suscetíveis à desertificação. Folha de São
Paulo, 15 mar. 2007. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/
ciencia/ult306u16121.shtml>

f) CD-ROM

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

f.1) No todo
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo:
Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

f.2) Em parte
MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]:
Planeta De Agostini, c.1998. CD-ROM 9.

g) Relatórios e pareceres técnicos


CASTRO, M. C.; GOMES, G.; VIANA, L. A. C. Cooperação técnica na
implementação do Programa Integrado de Desenvolvimento – Pólo nordeste.
Brasília: PNUD/Fao, 1990. (Relatório da Missão de Avaliação do Projeto Bra/87/037).

POGGIANI, F.; KAGEYAMA, P.Y.; RIBEIRO, G.T. Parecer sobre o Projeto de


revegetação nas áreas do gasoduto de Merluza. Piracicaba: Ipef/Esalq, Depto.
Ciências Florestais, 1992. (Parecer técnico apresentado à Petrobrás, Cubatão).

h) Referências de documentos obtidos via internet

AUTOR(ES). Título: subtítulo. Disponível em: <endereço eletrônico entre brackets>.


Acesso em: (data de acesso).

h.1) Autor pessoal


PORTUGAL, G. A água doce e a Amazônia. Disponível em:
<http://www.gpca.com.br/gil/art86.htm>. Acesso em: 9 ago. 2002.

LIMA, J. R. A.; SANTOS, J.; HIGUCHI, N. Situação das indústrias madeireiras do


Estado do Amazonas em 2000. Acta Amazônica, Manaus, v. 35, n. 2, 2005.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-
59672005000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 15 set. 2006.

42
h.2) Sem indicação de autoria
MANUAL de redação e estilo. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1997. Disponível
em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

AGROSSILVICULTURA. Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/


composer.php3?base=./florestal/index.html&conteudo=./florestal/agrossilvicultura.html>
Acesso em 15 ago. 2006.

4.3.2 Glossários, Apêndices e Anexos

São itens opcionais que complementam o trabalho:


- glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética. Ex. Siglas,
abreviaturas etc.

- apêndices: elemento opcional. Os apêndices constituem num conjunto


de textos que servem de complemento à monografia, dissertação ou
tese (Ex: questionário utilizado na pesquisa de campo). Tais textos
devem ficar separados do corpo do trabalho com o intuito de evitar a
“quebra” de leitura daquilo que é mais importante. O que diferencia o
apêndice do anexo é que o primeiro é de autoria do próprio pesquisador.
A identificação dos apêndices no texto se dá pela série das letras do
alfabeto, a partir da letra A.

- anexos: elemento opcional. Texto ou documento não elaborado pelo


autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Trata-se
do conjunto de textos que servem como esclarecimento ou
documentação interessante para consulta (Ex: decretos ou normas
específicas para um dado setor) e que são extraídos de outras fontes
(anexo não é de autoria do pesquisador). Assim como os apêndices, a
identificação dos anexos se dá pelas séries das letras do alfabeto,
iniciando-se pela letra A.

43
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ABREU, J. C. Normas para apresentação de projetos de pesquisa,


monografias, dissertações e teses. Três Corações: UNINCOR, 2004. 66 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: (NB 896) –


informação e documentação - citações em documentos – apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2002.7 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e


documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2005, 9 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 24 p.

DAY, R. A. How to write and publish a scientific paper. 5 ed. Arizona: Oryx
Press, 1998. 275 p.

FINDLAY, El. A. G. Guia para apresentação de projetos de pesquisa. Joinville:


UNIVILLE, 2006. 26 p.

INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS. Serviço de Biblioteca e Informação.


Normas para apresentação de dissertações e teses do IQSC-USP: documento
eletrônico e impresso. São Carlos: SBI/IQSC, 2005. 80 p.

LAGOSTERA, A.; CECCOTTI, H. M.; VICENTINI, R. A. B. Teses e dissertações


da Unicamp: diretrizes para normalização do documento impresso e eletrônico.
Campinas: Unicamp, 2005. 94 p.

LAKATOS, E. M. ; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:


Atlas, 2005. 320 p.

RAMALHO, M. A. P. Planejamento experimental e elaboração de projetos. Lavras:


UFLA/DBI, 1997. 60 p.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ. Programa de Pós-


Graduação em Agronomia. Normas para elaboração de dissertação. Marechal
Cândido Rondon: UNIOESTE, 2003. 60 p.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola Superior de Agricultura Luiz de


Queirnz. Normas para elaboração de dissertações e tese. 2. ed. Piracicaba:
ESALQ, 1997. 94 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Normas para redação de


dissertações e teses. Lavras: PRPG, 1998. 30 p.

44
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Faculdade de Agronomia e
Medicina Veterinária. Normas para elaboração de dissertações e teses. 2. ed.
Cuiabá: FAMEV, 2004. 49 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e


Pesquisa. Estrutura e apresentação de monografias, dissertações e teses:
MDT. 6. ed. Santa Maria: UFSM, 2006. 67 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para


apresentação de documentos científicos. Curitiba: UFPR, 2001. 10 v.

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