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CUIABÁ-MT
2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
CUIABÁ-MT
2007
COMISSÃO ORGANIZADORA
ADMINISTRAÇÃO DA UFMT
Reitor
Paulo Speller
Pró-Reitora de Pós-Graduação
Marinêz Isaac Marques
ISBN
Página
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1
2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................... 3
2.1 FORMATO .............................................................................................. 3
2.2 TIPO DE LETRA, ESPAÇAMENTO, MARGENS E PARÁGRAFOS ...... 3
2.3 NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS ............................................................... 3
2.4 ESTILO ................................................................................................... 4
2.4.1 Destaques e Diferenciações de Palavras ............................................ 4
2.4.2 Notação Científica ............................................................................... 4
2.4.3 Abreviaturas ........................................................................................ 4
2.4.4 Unidades de Medida e Símbolos ......................................................... 4
2.4.5 Numeral Cardinal ................................................................................. 5
2.4.6 Frações ................................................................................................ 6
2.4.7 Porcentagem ....................................................................................... 6
2.4.8 Ordinais ............................................................................................... 6
2.4.9 Quantias .............................................................................................. 6
2.4.10 Algarismos Romanos ......................................................................... 6
2.4.11 Horários ............................................................................................. 7
2.4.12 Datas ................................................................................................. 7
2.4.13 Equações e Fórmulas ........................................................................ 7
2.4.14 Tabelas, Quadros e Figuras .............................................................. 7
2.5 CITAÇÕES NO TEXTO .......................................................................... 10
2.5.1 Tipos de Citação .................................................................................. 10
2.5.1.1 Citação direta ou transcrição ............................................................ 10
2.5.1.2 Citação indireta ou conceitual .......................................................... 11
2.5.1.3 Citação de citação ............................................................................ 11
2.5.2 Sistema de Chamada Alfabético ......................................................... 11
2.6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 14
3 PROJETO DE PESQUISA ........................................................................ 16
3.1 TÍTULO ................................................................................................... 16
3.2 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 17
3.3 OBJETIVOS ............................................................................................ 18
3.4 HIPÓTESE ............................................................................................. 18
3.5 Revisão de Literatura ............................................................................. 18
3.6 Material e Métodos ................................................................................. 20
3.7 CRONOGRAMA ..................................................................................... 21
3.8 ORÇAMENTO ........................................................................................ 21
3.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 21
4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE ................ 22
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................... 24
4.1.1 Capa .................................................................................................... 24
4.1.2 Folha de Rosto .................................................................................... 26
4.1.2.1 Ficha catalográfica ........................................................................... 27
4.1.3 Página de Aprovação .......................................................................... 27
4.1.4 Epígrafe .............................................................................................. 29
4.1.5 Dedicatória .......................................................................................... 29
4.1.6 Agradecimentos ................................................................................... 29
4.1.7 Biografia do Autor ................................................................................ 30
4.1.8 Sumário ............................................................................................... 30
4.1.9 Lista de Tabelas e Quadros ................................................................ 31
4.1.10 Lista de Figuras ................................................................................. 32
4.1.11. Resumo ............................................................................................ 33
4.1.12 Abstract .............................................................................................. 35
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ....................................................................... 35
4.2.1 Introdução ............................................................................................ 35
4.2.2 Revisão de Literatura .......................................................................... 35
4.2.3 Material e Métodos .............................................................................. 36
4.2.4 Resultados e Discussão ...................................................................... 37
4.2.5 Conclusões .......................................................................................... 37
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................... 37
4.3.1 Referências Bibliográficas ................................................................... 37
4.3.2 Glossários, Apêndices e Anexos ......................................................... 43
5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................... 44
1 INTRODUÇÃO
1
“estilo” seja um aspecto muito pessoal na escrita, vale ressaltar que a redação
técnico-científica pressupõe clareza e objetividade, o que implica na utilização de
frases curtas. Frases que tratam de um único tópico devem ser resumidas em um
mesmo parágrafo e parágrafos de uma única frase devem ser evitados.
Finalmente, antes de iniciar a redação, o autor deve ler publicações que
tratam dos fundamentos da metodologia científica. Um cientista não deve apenas
“fazer” ciência, ele tem que “escrever” ciência. Embora uma boa escrita não cause
a publicação de ciência ruim, má escrita com frequência previne ou retarda a
publicação de boa ciência.
2
2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA
2.1 FORMATO
A arte final da dissertação deve ser impressa em papel formato A4
(210 mm x 297mm) branco com gramatura de 90 g/m².
3
Após as páginas preliminares, as páginas subsequentes recebem
numeração em algarismos arábicos.
2.4 ESTILO
Emprega-se negrito ou itálico para palavras e frases em língua
estrangeira, títulos de livros e periódicos, expressões de referência (ex: vide, in
vitro) letras ou palavras que requerem destaque, nomes científicos de plantas e
animais (somente em itálico) e títulos de capítulos ou de partes da monografia,
dissertação ou tese (somente em negrito).
Aspas devem ser reservadas para destacar citações textuais de outros
autores.
2.4.3 Abreviaturas
4
estes devem ser claramente definidos no texto, indicando-se as fontes gregas,
matemáticas etc.
Os símbolos das unidades devem ser expressos por letras minúsculas, exceto
quando derivados de nomes próprios. Quando os nomes forem escritos por
extenso começam por letra minúscula, mesmo quando têm o nome de um
cientista como, por exemplo, ampére, kelvin, newton e outros, exceto o grau
Celsius.
5
2.4.6 Frações
2.4.7 Porcentagem
2.4.8 Ordinais
2.4.9 Quantias
6
2.4.11 Horários
2.4.12 Datas
7
- Quadro: apresenta traços verticais nas laterais, embora possa conter
dados em colunas e linhas. Segundo Kokait (1981), seus
elementos são copiados e não construídos estatisticamente.
- Tabela: apresenta um teor esquemático descritivo com sentido finito de
abrangência. É construído com visual aberto sem linhas
verticais nas laterais.
Exemplo:
8
Quadros, tabelas e figuras devem ser inseridos no texto logo após serem
referidas pela primeira vez. Quando citadas no texto, quadros, tabelas e figuras
devem ser referidas como “Quadro n”, “Tabela n” e “Figura n”, onde “n” representa
o número de cada quadro ou figura em particular. Na elaboração do título,
quadros e figuras seguem regras diferenciadas.
No cabeçalho, cada quadro, tabela ou figura deve ter um número seguido
de título sendo que os termos “QUADRO”, “TABELA” e “FIGURA” devem ser
escritos em letras maiúsculas.
Quando os dados procederem de outra fonte, deve-se mencioná-la abaixo
da figura ou tabela ou quadro.
Ainda quanto aos critérios gerais para apresentação, os títulos dos
quadros e tabelas devem ser escritos, com letras maiúsculas, após o número d(a)
mesmo(a), separado deste por um espaço, um hífen e um espaço (quando utilizar
mais de uma linha, a segunda e demais linhas devem ser alinhadas sob a
primeira letra da primeira linha do titulo).
Recomenda-se que quadros, tabelas e figuras ocupem, no máximo uma
única página, evitando páginas desdobráveis. Se necessário, podem ser
dispostas, no formato paisagem, permanecendo a numeração da página como no
restante do texto. Quadros, tabelas ou figuras que ocupem menos que meia
página podem dividi-la com o texto, mas separadas deste, acima ou abaixo, por
dois espaços. Neste caso, o quadro, a tabela ou figura deve localizar-se na
metade superior ou inferior da página.
Se o quadro ou a tabela ocuparem mais de uma página, deve-se colocar
abaixo a indicação “continua...”. No caso de figura a palavra “continua...” deverá
vir entre parênteses no final do título da figura. No topo da página seguinte, o
título conterá apenas “QUADRO X, Cont.” ou “TABELA X, Cont.” ou “FIGURA X,
Cont.”. Nota-se que o título não é repetido integralmente na continuação e um
espaço deve ser deixado antes da continuação do corpo do quadro, tabela ou
figura.
Quadros, tabelas e figuras são numeradas em séries separadas. Os
números em cada série devem aparecer e ser citados no texto em ordem
consecutiva. O título do quadro ou da tabela deve ser colocado acima do(a)
mesmo(a), enquanto que o da figura, abaixo da mesma, deixando um espaço
entre a última linha do título e a borda superior do quadro ou tabela, ou entre a
borda inferior da figura e o seu título. Para títulos longos de quadros, tabelas ou
figuras pode-se, a critério do autor, empregar espaçamentos simples.
Fotografias e outras ilustrações deverão ser montadas de forma definitiva
e incluídas no corpo do trabalho. É admitido o uso de cores nas figuras e
ilustrações. Figuras que apresentam fotografias deverão ser montadas com
emprego de “scanner” ou cópia “xerox” de alta resolução, evitando-se colar fotos
9
no papel. Em nenhuma circunstância dever-se-á empregar fita adesiva ou
material similar para afixação de ilustrações no corpo do trabalho. Folhas de
tamanho superior ao formato adotado na tese serão aceitáveis. Serão dobradas,
de forma a resultar em dimensões inferiores ao tamanho do papel adotado.
Exemplos:
“Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda a documentação
que serve de base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias
inseridas no trabalho” (CERVO e BERVIAN, 1978).
“A comunicação está envolvida em todos os estádios de
aplicação do método científico. A hipótese em que cada
investigação se baseia pode surgir das observações do próprio
investigador, mas ele deve conhecer as observações e
experimentos de outros cientistas que trabalham no mesmo
problema ou na mesma área de estudo” (BARRASS, 1979).
10
2.5.1.2 Citação indireta ou conceitual
Exemplo:
Angelo et al. (1998) relatam que a importância estratégica dos recursos
naturais na produção de madeira serrada oferece ao Brasil a oportunidade de
aumentar sua participação no comércio mundial.
Exemplo:
De acordo com Gomes e Couto (1983)*, citados por Gomes et al. (2003),
pode ocorrer menor produção de matéria seca onde N, P e K estão presentes ou
onde houver adição de N em doses mais elevadas.
Este tipo de citação deve ser evitado, pois dá margem a falsas interpretações e
incorreções, e quando em excesso no texto demonstra que o pesquisador não
se dedicou a fazer uma boa revisão das literaturas existentes.
*
GOMES, J. M.; COUTO, L. Produção de mudas de folhosas. In: SIMPÓSIO SOBRE
FLORESTAS PLANTADAS NO NEOTRÓPICO COMO FONTE DE ENERGIA, 1983. Anais...
Viçosa: UFV, 1983. p. 25-35.
11
Para indicação da fonte da citação, recomenda-se o sistema alfabético,
que deve ser observado ao longo de todo o trabalho.
Neste sistema, o documento é mencionado pelo sobrenome do autor
seguido do ano de publicação, de acordo com as condições em que é inserido no
texto:
a) um autor:
Exemplos:
Soares (2007) pesquisando ...
ou
... (SOARES, 2007)
12
g) publicações anônimas: são citadas pelo título, com a primeira palavra
em maiúscula e as demais em minúsculas seguidas de reticências e do
ano de publicação, entre parênteses.
Exemplo:
De acordo com o artigo CONTROLE de pragas de grãos
armazenados ... (1982), estima-se em ...
*
KIIHL, R.A.S. (EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa da Soja, Londrina). Comunicação
pessoal, 1985.
13
2.6 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DAS REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
A lista bibliográfica, denominada “REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS”,
deve ser ordenada pelo sistema alfabético (letra por letra) pela entrada, (autor
e/ou título). Na alfabetação de títulos os artigos definidos e indefinidos iniciais
devem ser excluídos, em qualquer idioma.
As referências devem ter alinhamento justuficado de forma a identificar
individualmente cada publicação.
Para a elaboração das referências, algumas regras devem ser seguidas:
a) Os elementos essenciais da referência bibliográfica são obtidos na
folha de rosto ou no cabeçalho da parte consultada do próprio
documento;
14
i) A entidade coletiva responsável pela publicação de uma obra é tratada
como autor. Para órgãos governamentais, usa-se o nome da entidade
após o local, em português; para os não governamentais, o nome da
entidade é seguido do local.
precedem as em colaboração;
- as referênciais de trabalhos publicados no mesmo ano são
15
3 PROJETO DE PESQUISA
3.1 TÍTULO
O título é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele
expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende
pesquisar.
O título de um trabalho deve ser claro e objetivo, sucinto e conter em
poucas palavras o que se pretende realizar.
Quando um autor prepara um título deveria lembrar um fato saliente:
aquele título será lido por milhares de pessoas. Talvez poucas lerão o trabalho
todo, mas muitas lerão o título, seja na publicação original ou em um serviço
16
secundário (abstracts e indexação). Portanto, todas as palavras do título deveriam
ser escolhidas cuidadosamente e a associação entre elas deve ser manejada com
muito cuidado. Talvez o erro mais comum em títulos, certamente o mais danoso
em termos de compreensão, seja sintaxe deficiente (concordância e ordem das
palavras).
Ainda, no título devem ser evitadas expressões desnecessárias, que em
nada contribuem para elucidação do tema e apenas o alongam, prejudicando-o
em termos de clareza e objetividade.
Nomes científicos pouco conhecidos devem constar no título após o nome
comum, entre parênteses e em itálico, colocando-se também a ordem e família da
entidade. Exemplo: Aphis gossipii Glover, 1877 (Hemiptera: Aphididae).
3.2 INTRODUÇÃO
Nesta seção, o autor deve explicar, em termos gerais, o contexto do
problema. A introdução ou antecedentes e justificativas devem ser redigidos de
forma a despertar e prender a anteção do leitor. É nessa etapa que você
convence o leitor (professor, examinador e demais interessados no assunto) de
que o projeto deve ser feito.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar
justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser
buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a
ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento. A redação da introdução ou antecedentes e justificativas deve
ser bem clara, evitando ao máximo a colocação de informações por demais
conhecidas e, portanto, supérfluas. Vai-se direto ao assunto, apontando o
problema e mostrando que, não só houve condições de diagnosticá-lo, como
também se está apto a resolvê-lo. Deve ficar bem explícito na introdução ou
antecedentes e justificativas a necessidade de realização do projeto para
solucionar o problema.
17
3.3 OBJETIVOS
Formulam-se as pretensões com a pesquisa. Ele define, esclarece e
revela os focos de interesse da pesquisa.
O objetivo relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e
direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla.
3.4 HIPÓTESE
Em um projeto a hipótese é a proposição testável que normalmente
envolve a solução do problema. Ela é de natureza criativa. Muitas vezes o
pesquisador não escreve sua hipótese, mas ela está em sua mente. O ideal é que
ela seja escrita, para que o pesquisador possa raciocinar em função do que está
redigido e analisar todas as opções disponíveis para testar convenientemente
essas hipótese com os recursos disponíveis.
A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para
certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações. Não há
regras definidas na formulação das hipótese. Há, contudo, a necessidade de
embasamento teórico e que ela seja formulada de tal modo que possa servir de
guia durante a condução dos experimentos. Para Oliveira (1997), a hipótese deve
ser formulada de modo o mais claro possível e concisa, sem ambigüidade
gramatical. Termos demasiadamente gerais devem ser evitados.
18
A revisão de literatura deve ser abrangente e imparcial, envolvendo tanto
os resultados que dão suporte à(s) hipótese(s) inicial(is) quanto aqueles que à(s)
contradizem. Visa fornecer a base para a discussão dos resultados experimentais.
Como não existem regras fixas para a revisão de literatura, questões como
abrangência, especificidade, número de anos envolvidos e volume de citações a
serem utilizados, são aspectos que devem ser decididos em comum acordo com
professor-orientador e outros.
Quanto à identificação do material bibliográfico, alguns passos básicos
podem ser seguidos:
- busca de catálogos com relações das obras: publicações de editores
que indicam livros e revistas editados; listagens por título em bibliotecas
públicas; catálogos específicos de periódicos, listando artigos
recentemente publicados; identificação de artigos recentes, em
periódicos importantes, relacionados ao tema, com referenciação
bibliográfica.
- com os livros e/ou periódicos em mãos, faz-se o levantamento pelo
“sumário”. Os “abstracts” de certos periódicos, além de oferecerem
elementos de identificação do trabalho, apresentam resumo analítico.
- verificação da bibliografia ao final do livro ou artigo: indexação de artigos
de livros, periódicos, boletins técnicos, circular, informe, folheto,
comunicações, relatórios, artigos de jornais e outros documentos sobre
o mesmo tema.
- localização: após o levantamento bibliográfico e identificação das obras,
localizar as fichas bibliográficas nos arquivos das bibliotecas públicas,
faculdades oficiais e particulares, bem como de outras instituições.
- compilação: reunião sistemática do material levantado via fotocópias ou
microfilmes.
- fichário: à medida que o pesquisador tiver em mãos as fontes de
referência, deve transcrever os dados em fichas, com máxima exatidão
e cuidado. As fichas, de fácil manipulação, permitem a ordenação do
assunto, ocupam pouco espaço e podem ser transportadas (ajudam a
colocar o material em ordem) e possibilitam reordenamento constante
da documentação. Uma alternativa para o fichário é abertura de um
arquivo em computador.
19
3.6 MATERIAL E MÉTODOS
A descrição do material experimental em uma proposta de pesquisa deve
ter grau máximo de detalhamento, de maneira a permitir que quem for ler e avaliar
o projeto possa, mesmo sem informações adicionais e sem ser especialista no
assunto da pesquisa, ter idéia clara de como o trabalho será desenvolvido.
Quando se trata de implantação de experimento de campo, ou de
utilização de dados armazenados ao longo de vários anos em empresas privadas,
estações experimentais ou estações meteorológicas, a descrição do material deve
incluir infomações detalhadas sobre condições edafo-climáticas, topográficas,
hidrográficas, tipo de solo e nível de fertilidade, manejo utilizado, enfim, todos os
fatores que possam auxiliar posteriormente na interpretação dos resultados. Não
é incomum este tipo de informações se tornar chave na explicação de resultados
experimentais atípicos, que contrariem radicalmente as hipóteses iniciais
estabelecidas.
Quanto ao manejo dos dados a serem coletados, fornecer informações
precisas quanto à sua natureza, distribuição, população a que pertencem,
representatividade, datas e forma de coleta.
A especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior
número de ítens, pois responde simultaneamente às questões: “como?”; “com
que?”; “onde?” e “quanto?”. A metodologia normalmente envolve descrição
acurada de:
- delineamento experimental;
- unidade experimental;
- modelo matemático;
- repetições (espaço, tempo);
- análise estatística;
- testes de significância;
- inferência estatística.
20
3.7 CRONOGRAMA*
Todas as operações/atividades/práticas a serem realizadas no projeto
devem ser enumeradas, relacionando-as com os meses em que serão efetuadas
em um cronograma. É possível ocorrer execução simultânea de etapas, as quais
podem ser semanais ou mensais. O número de etapas do cronograma deve estar
de acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente na parte da
metodologia. O cronograma de execução do projeto deve ser detalhado e
fidedigno.
3.8 ORÇAMENTO*
Descrição, o mais detalhada possível, dos elementos de despesa do
projeto, classificando-os em material permanente e equipamentos (investimentos),
material de consumo serviços de terceiros - pessoa física (horas/homem,
horas/máquinas, pró-labore, outros), serviços de terceiros - pessoas jurídica
(serviços gráficos, hospedagem, alimentação, serviços de consertos de
equipamentos e outrso), diárias, passagens e despesas com locomoção.
*
Podem ser apresentados na forma de quadro.
21
4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE
22
Abstract, Introdução, Revisão de Literatura, Material e Métodos, Resultados e
Discussão, Conclusões e Referências Bibliográficas (Figura 3).
O corpo da disertação ou tese em “artigos científicos” será composto de:
Introdução Geral, Artigo(s) Científico(s) e Conclusões Gerais. A Introdução Geral
e as Conclusões Gerais poderão conter suas respectivas bibliografias.
23
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Os elementos pré-textuais também chamados de parte preliminar ou ante-
texto, compõe-se das informações iniciais necessárias para uma melhor
caracterização e reconhecimento da origem e autoria do trabalho
4.1.1 Capa
24
FIGURA 5 - EXEMPLO DE CAPA PARA A MONOGRAFIA.
25
4.1.2 Folha de Rosto
26
FIGURA 8 - EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO PARA A DISSERTAÇÃO OU
TESE.
27
FIGURA 9 - EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO PARA A MONOGRAFIA.
28
FIGURA 10 - EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO PARA A DISSERTAÇÃO.
4.1.4 Epígrafe
4.1.5 Dedicatória
Página optativa, em que o autor pode dedicar seu trabalho a pessoas que
lhe deram suporte e/ou lhe são queridas.
4.1.6 Agradecimentos
29
A página destinada a agradecimentos cria oportunidade para o
reconhecimento das pessoas ou Instituições que efetivamente tenham fornecido
qualquer tipo de auxílio ao desenvolvimento do trabalho. No caso de recebimento
de bolsa de estudos ou pesquisa com suporte financeiro de instituição pública ou
privada, a consignação de reconhecimento deve ser feita em comum acordo com
o orientador.
4.1.8 Sumário
30
FIGURA 11 - EXEMPLO DA PÁGINA DO SUMÁRIO.
31
FIGURA 12 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO A LISTA DE TABELAS
(OPCIONAL).
32
FIGURA 13 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO A LISTA DE FIGURAS
(OPCIONAL).
4.1.11 Resumo
33
FIGURA 14 - EXEMPLO DA PÁGINA CONTENDO O RESUMO DA
MONOGRAFIA.
34
4.1.12 Abstract
4.2.1 Introdução
35
- lembrar que os nomes dos autores de todas as contribuições citadas no
texto ou em notas deverão, obrigatoriamente, constar das Referências
Bibliográficas;
- finalizá-la com o julgamento do autor da tese ou dissertação, formulando
devidamente suas hipóteses.
Cabe aqui também um comentário quanto ao tipo de publicações que
devem ser utilizadas em uma revisão de literatura. Embora válida, deve ser
evitada ao máximo, a citação de: teses e dissertações; livros básicos; anais de
congressos, simpósios, encontros, mesas redondas, painéis etc; revistas de
resumos (abstracts) de artigos científicos; artigos de revistas técnicas que não
dispõem de corpo editorial; relatórios técnicos e outros materiais xerocopiados
e/ou mimeografados; artigos de jornais e/ou panfletos e comunicação pessoal.
Estas restrições estão ligadas a aspectos de qualidade e/ou dificuldade na
obtenção (para consultas) de cópia do material citado. Conseqüentemente, os
materiais mais desejáveis para citação, são os periódicos nacionais e
internacionais que possuem corpo editorial e são amplamente divulgados no país
e no mundo. Embora não se deva abusar da referenciação de livros textos, muitas
vezes fica difícil não citá-los, principalmente quando descrevem metodologias
clássicas utilizadas pelo pesquisadores em seus trabalhos.
36
4.2.4 Resultados e Discussão
4.2.5 Conclusões
37
a) Livros
a.1) Livros no todo
- Com um autor
LODISH, H. et al. Molecular cell biology. 4. ed. New York: W. H. Freeman, 2000.
1084 p.
38
- Com indicação do tradutor ou revisor
AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da
edição. Local de Publicação: Editor, Ano de publicação. Número ou volume, páginas
inicial-final da parte,e/ou isoladas.
39
b.1) Em meio eletrônico
MENDES, C. Q. Sustentabilidade energética de um sistema de produção da
cultura de eucalipto. 2007. 121 f. Tese (Doutorado em Recursos Florestais) –
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba/SP. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-04042007-164106/
publico/ThiagoRomanelli.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2007.
c) Artigos em periódicos
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação, n.º do volume, n.º
do fascículo, página inicial-final, mês e ano.
PERES FILHO, O.; DORVAL, A.; DUDA, M. J.; MOURA, R. G. Efeito de extratos de
madeiras de quatro espécies florestais em cupins Nasutitermes sp. (Isoptera,
Termitidae). Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 71, p. 51-54, 2006.
BRASIL tem potencial para o mercado de CO2. Revista da Madeira, Curitiba, n. 102,
jan. 2007. Disponível em: <http://www.remade.com.br/revista/materia.php?
edicao=102&id=1029>. Acesso em: 10 fev. 2004.
40
SEMINÁRIO REGIONAL DE ECOLOGIA, 4., 1984, São Carlos. Resumos... São
Carlos: UFSCar, 1984. 80 p.
e) Artigos de jornais
AUTOR. Título do Artigo. Título do Jornal, Local, dia, mês, ano. N.º ou título do
caderno, seção ou suplemento, página inicial-final, n.º de ordem da(s) coluna(s).
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28
jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
NASSIF, L. A Capes e a ética universitária. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 fev.
1992. Caderno 8, p. 2-3.
41
e.2) Artigos de jornais em meio eletrônico
CORRÊA, M. S. O desmatamento é nosso. O Estado de São Paulo,. São Paulo, 21
mar. 2007. Disponível em: <http://www.amazonia.org.br/opiniao/print.cfm?id=
238298>. Acesso em: 19 abr. 2007.
BRASIL apresenta atlas que indica áreas suscetíveis à desertificação. Folha de São
Paulo, 15 mar. 2007. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/
ciencia/ult306u16121.shtml>
f) CD-ROM
f.1) No todo
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo:
Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
f.2) Em parte
MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]:
Planeta De Agostini, c.1998. CD-ROM 9.
42
h.2) Sem indicação de autoria
MANUAL de redação e estilo. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1997. Disponível
em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.
43
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
DAY, R. A. How to write and publish a scientific paper. 5 ed. Arizona: Oryx
Press, 1998. 275 p.
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