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Bioética

Componentes:

Simone Lima dos Santos Reis

Salvador, 28/03/ 2011


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Bioética

Componentes:

Simone Lima dos Santos Reis

Declaração Universal de Direitos Humanos (ONU, 1948)


Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos (UNESO, 2005),

Trabalho apresentado como


requisito para aprovação na
disciplina Bioética, do curso de
Enfermagem 3º B, da Universidade
Unijorge, ministrado pelo
orientador Emerson.
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Salvador, 28/03/2011

Sumário

●Citação ---------------------------------------------------------------------------------------------p.4

●Introdução -----------------------------------------------------------------------------------------p.5

●DUDH ONU 1948 -------------------------------------------------------------------------------p.6

●DUDH da Bioética (UNESCO 2005)---------------------------------------------------------p.7

●Lacunas e Avanços Da DUDH 1948 e DUDH da Bioética-----------------------------p.8

●Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------p.10

●Bibliografia-----------------------------------------------------------------------------------------p.11
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Direitos Humanos consiste em "um sistema de


Normas, procedimentos e instituições internacionais
desenvolvidos para implementar esta concepção
e promover o respeito dos direitos humanos
em todos os países, no âmbito mundial". ]

BILDER
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Introdução

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) atesta e reconhece que a


dignidade é inerente a todos, e que seus direitos são iguais e intransferíveis, sendo
o fundamento da liberdade, da justiça e da paz.A bioética trazida pela Declaração
Universal sobre Bioética e Direitos Humanos (DUBDH), concentra-se nos aspectos
relativos a responsabilidade social, trazendo em seu contexto, valiosa contribuição
para as pesquisas científicas e tecnológicas, bem como, a importância do individuo
gozar de sua liberdade, através de orientações éticos que respeitam a dignidade
humana, os direitos humanos e as liberdades essenciais. Em seus princípios,
ressalta o respeito à autonomia dos indivíduos sem distinção, onde todos devem se
beneficiar dos padrões éticos na medicina e na vida. A investigação da interface
entre Bioética e Direitos Humanos contribui para a solidificação de ambos os
saberes, bem como para estudos cujo objeto atravessa a Bioética e os Direitos
Humanos. A Bioética é uma ciência vulnerável que comporta uma gama de
significados, possibilidades e particularizações, uma vez que a condição humana
propicia situações cotidianas de exposição a riscos das mais distintas origens,
naturezas, circunstâncias etc. A ONU estabeleceu Metas quantificadas e prazos
para combater a pobreza no mundo, considerando que a Declaração Universal dos
Direitos Humanos (1948) propõe a igualdade de todos, não apenas formalmente
reconhecida nas Constituições dos povos, mas efetivada mediante o resgate da
dignidade da pessoa. Assim, os direitos Humanos são aqueles direitos
considerados essenciais, fundamentais, básicos à preservação da dignidade da
pessoa humana; tais como: direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à
propriedade, ao trabalho, à educação, etc.
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DUDH (Declaração Universal dos direitos Humanos)


ONU 1948, Avanços

As disposições gerais da Declaração universal dos direitos humanos de


1948(documento de grande alcance, que consagra o princípio geral da salvaguarda
dos direitos e da dignidade da pessoa humana como fundamento da liberdade, da
justiça e da paz; enumerando os direitos e liberdades individuais de tipo clássico:
direito à vida, à liberdade, à integridade física, proibição da escravatura e de
tratamentos desumanos, igualdade perante a lei, proibição de detenção e de prisão
arbitrárias e de exílio, direito de livre circulação e de asilo, direito à nacionalidade e à
propriedade, liberdade de opinião, de convicção e de orientação religiosa, liberdade
de reunião e de associação, liberdade de contrair matrimônio e liberdade política),
foram completadas com dois instrumentos significativos: o pacto internacional
relativo aos direitos econômicos, sociais e culturais, e o pacto internacional referente
aos direitos civis e políticos, adotados pela Assembléia geral a 16 de Dezembro de
1966. Face à relutância dos Estados em acatar voluntariamente as obrigações
jurídicas de respeitar os direitos humanos nos respectivos espaços territoriais, foram
precisos decorrer dez anos para se alcançar as 35 ratificações necessárias para a
entrada em vigor dos mesmos, no início do ano de 1976. Em Agosto de 1992,
apenas 115 Estados sobre mais de 180 terão ratificado o primeiro protocolo, e 121
Estados o segundo. Tendo sido cometido respectivamente ao comitê dos direitos
sociais e culturais, e ao comitê dos direitos humanos a fiscalização do cumprimento
dos pactos referidos, formulando para tanto recomendações aos Estados
envolvidos.
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DUDH (Declaração Universal de direitos Humanos ) da Bioética


(UNESCO 2005)

Os avanços científicos e tecnológicos presenciados pela humanidade nas últimas


décadas têm colocado o ser humano frente a situações até pouco tempo
inimagináveis. São praticamente diárias as notícias relacionadas a novas
descobertas científicas e utilização de novos métodos tecnológicos. Se, por um lado,
estes avanços nos trazem esperanças de melhoria da qualidade de vida, com o
desenvolvimento de vacinas e medicamentos mais eficazes, terapias com células-
tronco, entre outros, por outro criam uma série de dilemas e contradições em relação
à utilização destas novas tecnologias e seus impactos para a espécie humana. A
partir da necessidade do homem de controlar de modo ético o desenvolvimento
científico e tecnológico, surge, na década de 70, a Bioética. Esta nova ciência se
expande nos anos 80 e 90 por todo o mundo, se consolidando com a elaboração da
“Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos” da UNESCO em 2005. A
Bioética atualmente é uma área de pesquisa interdisciplinar, que se pauta não
somente nas situações geradas pelos avanços científicos na área biomédica, mas
também diz respeito à criação de condições para que os benefícios gerados pela
ciência possam ser distribuídos de maneira igualitária para todos. Além, do fato de
que a ausência de um limite ético que preserve a dignidade humana das mais
variadas formas de avanços intervencionistas sobre a vida humana, afim de que se
obtenha limites e parâmetros para cada inovação
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Comparação Da DUDH (Declaração Universal dos direitos


Humanos) 1948 e DUDH (Declaração Universal de direitos
Humanos) da Bioética

A declaração Universal dos Direitos Humanos e a declaração Universal dos direitos


Humanos da Bioética possuem uma intima ligação, uma vez que ambas visam o
bem estar em sentido bastante abrangente ,do ser humano como todo. Buscando,
reforçar a proteção da pessoa e sua dignidade inerente, reafirmando a
responsabilidade jurídica e moral dos Estados de prover as condições de vida digna.
Embora percebermos alguns entraves, deixando algumas brechas que precisam ser
reparadas. Inicialmente no que tange o art. 1º dos diretos Humanos da ONU:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência. Enquanto que na DUD da Bioética no art.3º :A
dignidade humana, os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem
ser plenamente respeitadas.Um reafirma a colocação do outro, porém vemos uma
realidade bastante contrastante no nosso país,capitalista. Nem todos nascem iguais
em dignidade e em direitos, os negros são marginalizados, e as pessoas de classe
média baixa e classe baixa têm dificuldade em alguns serviços de saúde, e exames
mais complexos. Ficando limitado a quem pode pagar, sem falar no direito de ir e
vim que nem sempre é respeitado.

O artigo 16º da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU fala dos
direitos matrimoniais do homem e da mulher, e da constituição de uma família por
ambos. Porém, uma família não é constituída apenas por um homem e uma
mulher,o casal heterossexual se relacione em um mesmo ambiente, que dividam e
compartilhe o mesmo interesse independente de sexo, raça, cor ou religião,também
faz parte de uma família.

Já na Declaração Universal sobre a bioética e dos Direitos Humanos é possível


vê algumas mudanças e melhorias que complementam a DUDH que ameniza essas
situações, como é possível notar no artigo 10º, que fala da igualdade, justiça e
equidade, (“A igualdade fundamental entre todos os seres humanos em termos de
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dignidade e de direitos deve ser respeitada de modo que todos sejam tratados de
forma justa e equitativa”), onde os direitos são iguais para todos. Desde então,
sabemos que mesmo com toda luta pelos direitos de igualdade, alguns países por
diversos fatores não permitem o ir e vim dos cidadãos. Contudo, na hora de pagar
impostos e cumprir com suas obrigações civis, todos são iguais perante a lei,
caracterizando uma violação do Princípio de Igualdade.

No art. 3º da DDU da ONU todo individuo tem direito á vida,á liberdade e a


segurança pessoal. E no artigo 14º DUD da Bioética item d) A eliminação da
marginalidade e da exclusão,seja qual for o motivo em que se baseiam,é direito de
todos,porém não observamos segurança em bairros perifericos, e sim metodos
falhos de combater acriminalidade,ficando muitas vezes a mercer dos policiais, o
que tem levado a morte de muitas pessoas inocentes.Item B)Acesso a alimentação
e a água,até hoje nós aguardamos um projeto que venha acabar com a fome no
país.O Lema da 1º campanha presidencial do governo Lula foi ”fome zero”, e até
hoje a fome continua no zero.Fizeram agora o bolsa familia para anuviar o mal do
descomprimento, porém estão causando um mal maior.

Quanto à idéia de serem utilizados os princípios bioéticos como justificativa para a


procedência da eutanásia ativa, tal hipótese pode ser vista como antiética e amoral,
ao se ponderar que não há justiça quando a tomada da decisão da morte não advém
do próprio paciente. É o que ocorre no caso da procedência de eutanásia em
doentes em coma profundo, ou deficientes. Na DUDH da ONU, tendo em pauta o
art.3º que reza: todo individuo tem direito á vida, á liberdade e á segurança pessoal,
e já no DUDH da Bioética no art. 5: A autonomia das pessoas no que respeita a
tomada de decisões, desde que assumam a respectiva responsabilidade e
respeitem a outonomia dos outros, deve ser respeitada. No caso das pessoas
incapazes de exercer a sua autonomia, devem ser tomadas medidas especiais para
proteger os seus direitos e interesses. Contudo, para que haja aplicação da justiça
ao se adotar tal decisão, faz-se imprescindível a aplicação dos outros princípios em
no intuito de se proporcionar o mesmo tratamento dispensado a outro paciente, com
equidade. É preciso considerar a liberdade de cada um num contexto de igualdade
de tratamento. "Os direitos de liberdade evoluem paralelamente ao princípio do
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tratamento igual”. Com relação aos direitos de liberdade vale o princípio de que os
homens são iguais.
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Conclusão

A preservação das diferentes identidades culturais, a exemplo do negro e do índio; a


proteção das vulnerabilidades físicas, como ocorre com a criança e o adolescente; o
resgate da dignidade do idoso, dos portadores de necessidades especiais e dos
homossexuais etc., oferecem amplo campo às investigações científicas, não só pela
Ciência do Direito, mas pela preservação do bem estar comum levando as
autoridades uma retrospecção, dos avanços ora ocorridos na ciência, favorecendo
um leque de possibilidades na melhoria e superação de muitos aspectos sociais que
precisam ser alcançados. As peculiaridades que distinguem os cidadãos, em
diferentes estágios e condições de vida, impõem ao Poder Público efetiva promoção
da cidadania, não só como mera articulação política, mas como processo de
educação da sociedade.
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Referências Bibliográficas

www.dhnet.org.br/direitos/militantes/marcosrolim/rolim.htm

www.dhnet.org.br/direitos/militantes/marcosrolim/rolim.htm

www.dhnet.org.br/direitos/militantes/lindgrenalves/lindgren_100.html

www.dhnet.org.br/direitos/militantes/boaventura/boaventura_dh.htm

http://www.scielo.br/pdf/prc/v16n3/v16n3a06.pdf

unesdoc.unesco.org/images/0015/001540/154075por.pdf

unesdoc.unesco.org/Ulis/cgi-bin/ulis.pl

www.ufrgs.br/bioetica/clobrau.htm
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