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A Informática Médica ou Informática em Saúde (em Inglês Medical

Informatics) é definida por Blois e Shortliffe (1990) como "um campo de rápido
desenvolvimento científico que lida com armazenamento, recuperação e uso da
informação, dados e conhecimento biomédicos para a resolução de problemas e
tomada de decisão".

A constante expansão da informática aplicada à saúde está em evidencia, devido à


grande quantidade e variedade de requisitos colocados pelas diversas áreas e
aspectos da medicina.

As atividades de atenção à saúde trabalham com uma grande variedade de


informações e tipos de dados, que impõem requisitos de processamento,
armazenamento, visualização e transmissão dos mais variados. Do ponto de vista
do usuário médico, colocam-se requisitos de segurança, ética e confiabilidade, que
exigem que um sistema de manipulação, de armazenamento e transmissão de
dados médicos esteja em conformidade com os mais avançados critérios de
segurança, exigindo as mais diversificadas técnicas de criptografia e manutenção da
integridade de informações.

Todos esses aspectos fazem com que a área da informática aplicada á saúde
seja uma área dinâmica, exigindo do profissional que nela atua conhecimentos
fundamentados nos mais diferentes aspectos da informática.

Um avanço interessante é a cirurgia robótica, onde o médico em outro país


ou cidade pode operar através de interface remota,através de robôs. Ou como
acontece em muitos casos o médico, paciente e robô estão na mesma sala, mas
mesmo assim o robô é utilizada por ter a capacidade de realizar uma cirurgia menos
invasiva, diminuindo assim o tempo de recuperação e o custo. Como exemplo
temos: Zeus e Da Vinci, sistemas cirúrgicos pioneiros na área.

Na esquerda temos o Sistema Zeus e à direita o Sistema Da Vinci


Uma nova técnica para a cirurgia de coluna visa diminuir o risco para o
paciente e uma recuperação muito mais rápida. A cirurgia minimamente invasiva
utiliza uma nova técnica à começar pelo tamanho do corte, feito com apenas 6 mm
onde o oposto no método tradicional, seriam de 2 cm a 5 cm. O acesso à coluna do
paciente é feito por um pequeno tubo por onde
passa a câmera que guiará o médico e os instrumentos cirúrgicos durante o
procedimento. Na sala de cirurgia, o paciente é o centro das atenções, mas os
olhos do médico não estão voltados para ele. “Você acaba olhando para a tela e
vendo seus movimentos lá como se tivesse jogando um videogame; coisas da nova
geração mesmo”, disse o neurocirurgião Marcelo Perocco.

A medicina brasileira já conta com um robô que faz cirurgias cardíacas.


Braços precisos, fortes e delicados fazem parte da mais nova tecnologia a serviço
do coração. Esse robô de alta precisão consegue pegar fio que tem a espessura de
um fio de cabelo. Ele é totalmente controlado pelo médico que fica do lado, a três
metros de distância do paciente. Na cirurgia tradicional, é necessário um corte de 20
a 25 centímetros, um corte enorme, que atinge o osso do peito, para que o médico
consiga chegar ao coração doente.

Nós temos pinças minúsculas em torno de meio centímetro, o


maior comprimento e pontas extremamente finas de um ou
dois milímetros. Nessa nova técnica, os quatro braços do robô
são introduzidos entre as costelas, até chegar ao coração. Não
é preciso abrir o peito do paciente. O maior diâmetro tem em
torno de 8 milímetros. E é interessante porque este robô é uma
evolução da cirurgia minimamente invasiva, a cirurgia realizada
através de pequenas incisões. É impressionante a precisão
dos braços do robô. Ele consegue pegar um fio que tem a
espessura de um fio de cabelo. O robô não faz nada sozinho,
ele é totalmente controlado pelo médico que fica do lado, a três
metros de distância do paciente. Nós temos uma imagem
ampliada em torno de dez vezes, e ela é gerada de uma forma
tridimensional. É a famosa imagem 3D, como nos filmes do
cinema. Nós acompanhamos uma operação no Hospital Albert
Einstein, em São Paulo. Durante a cirurgia, os médicos param
o coração do paciente por até três horas. A circulação e a
oxigenação do sangue passam a ser feitas por um coração e
um pulmão artificiais. Existe outro cirurgião que fica ao lado do
paciente, normalmente um ou dois cirurgiões que fazem a
troca dos instrumentais ou a introdução de algum material
dentro do tórax como fios, próteses, válvulas. Como nós não
abrimos o osso do peito, nós não fazemos a manipulação do
coração e dos pulmões, você traumatiza menos o paciente.
Então, o que nós temos observado é o menor índice de
infecção e de complicação destes pacientes. Em uma fase
inicial é uma cirurgia que custa 50% mais que uma cirurgia
convencional. Mas, se nós formos pegar uma melhor evolução
do paciente com um período mais curto de internação com
índices de complicações menores do que a cirurgia
convencional, esta técnica acaba se compensando. (Robinson
Poffo possui Graduação em Medicina pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (1992), Residência em
Cirurgia Cardiovascular na Santa Casa de Misericórdia de
Curitiba(1993-1996) e Mestrado em Medicina (Clínica
Cirúrgica) pela Universidade Federal do Paraná (2000).
Especialização em Cirurgia Cardiotorácica pela Universidade
do Alabama em Birmingham (EUA - 1997). Atualmente é
Cirurgião Cardiovascular e Coordenador do Programa de
Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva do Hospital Israelita
Albert Einstein - SP e do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do
Hospital Hans Dieter Schmidt de Joinville e do Centro
Hospitalar UNIMED de Joinville - SC. Tem experiência na área
de Cirurgia Cardiovascular adulta, pediátrica e transplante
cardíaco).
O doutor Poffo explica que a ideia deste tipo de cirurgia surgiu há 20 anos,
durante a Guerra do Golfo, uma tentativa de operar à distância os soldados feridos
em combate. A técnica não chegou a ser usada nos campos de batalha. É que,
mesmo com o robô, é preciso ter uma grande equipe de profissionais, todos
altamente especializados, para acompanhar o paciente.

As operações com o robô ainda não são feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Mas o cirurgião Robinson Poffo acredita que em breve, esta poderá ser uma opção
mais econômica.

Na área das simulações temos o Kismet, '”Kinematic Simulation, Monitoring


and Off-Line Programming Environment for Telerobotics”, um simulador que oferece
uma ambiente completo, integrando diversos aspectos físicos presentes em uma
cirurgia. Conseguindo simular a elasticidade dos tecidos do corpo, a reação que um
instrumento pode proporcionar ao fazer contato com o mesmo e até o som que a
operação produz. Este foi desenvolvido pelo centro de Pesquisa karlsruhe.
Simulador Kismet

Com o avanço da informática, o número de transações vem


aumentando constantemente. Documentos em papel tem um custo maior de
impressão, manutenção, cópia e transporte. Além do custo, um documento enviado
pelo correio demora muito mais para chegar a seu destino do que um simples e-
mail.

As desvantagens dos documentos antigos vem trazendo uma mudança no


conceito de “documento” em papel para a nova, em formato eletrônico.

O Institute of Medicine (IOM, 1997), entende que o prontuário eletrônico do paciente


é “um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para
apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de dados corretos,
alertas, sistemas de apoio à decisão e outros recursos, como links para bases de
conhecimento médico”. O Computer-based Patient Record Institute define o
prontuário eletrônico ressaltando que “um registro computadorizado de paciente é
informação mantida eletronicamente sobre o estado de saúde e os cuidados que um
indivíduo recebeu durante toda sua vida”. Segundo Tang e McDonald, o registro
eletrônico do paciente “é um repositório de informação mantida de forma eletrônica
sobre o estado de saúde e de cuidados de saúde de um indivíduo, durante toda sua
vida, armazenado de modo a servir a múltiplos usuários legítimos”.

O prontuário eletrônico é um repositório onde todas as informações de saúde,


clínicas e administrativas, ao longo da vida de um indivíduo estão armazenadas, e
muitos benefícios podem ser obtidos deste formato de armazenamento. Dentre eles,
podem ser destacados: acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções
atuais; acesso a conhecimento científico atualizado com consequente melhoria do
processo de tomada de decisão; melhoria de efetividade do cuidado, o que por certo
contribuiria para obtenção de melhores resultados dos tratamentos realizados e
atendimento aos pacientes; possível redução de custos, com otimização dos
recursos.

Utilidades do Prontuário Eletrônico

• Integração com outros sistemas de informação: uma vez em formato


eletrônico, os dados do paciente podem ser integrados a outros sistemas de
informação e bases de conhecimento, sendo armazenados localmente ou à
distância.
• Captura automática de dados: dados fisiológicos podem ser automaticamente
capturados dos monitores, equipamentos de imagens e resultados
laboratoriais, evitando erros de transcrição.
• Processamento contínuo dos dados: os dados devem ser estruturados de
forma não ambígua; os programas podem verificar continuamente
consistência e erros de dados, emitindo alertas e avisos aos profissionais.
• Assistência à pesquisa: o dado estruturado pode facilitar os estudos
epidemiológicos. Os dados em texto-livre podem ser estudados por meio de
uso de palavras-chave.
• Saídas de dados diferentes: o dado processado pode ser apresentado ao
usuário em diferentes formatos: voz, imagem, gráfico, impresso, e-mail,
alarmes e outros.
• Relatórios: os dados podem ser impressos de diversas fontes e em diferentes
formatos, de acordo com o objetivo de apresentação - gráficos, listas, tabelas,
imagens isoladas, imagens sobrepostas, etc.
• Dados atualizados: por ser integrado possui dados atualizados - um dado que
entra no sistema em um ponto, automaticamente atualiza e compartilha a
informação nos outros pontos do sistema.

• Acesso remoto e simultâneo: vários profissionais podem acessar um mesmo


prontuário simultaneamente e de forma remota. Com a possibilidade de
transmissão via Web, os médicos podem rever e editar os prontuários de
seus pacientes a partir de qualquer lugar do mundo.
• Legibilidade: registros feitos à mão são difíceis de ler, na maioria das vezes.
Os dados na tela ou mesmo impressos são muito mais fáceis de ler.
• Segurança de dados: sistema bem projetado com recursos de backup
seguros e planos de desastres, garantindo melhor e de forma mais confiável
que os dados não vão sofrer danos e perdas.
• Confidencialidade dos dados do paciente: o acesso ao prontuário pode ser
dado por níveis de direitos dos usuários e este acesso ser monitorado
continuamente. Auditorias podem ser feitas para identificar acessos não
autorizados.
• Flexibilidade de layout: o usuário pode usufruir de formas diferentes de
apresentação dos dados, visualizando em ordem cronológica crescentes ou
não, orientado ao problema e orientado à fonte.

Desvantagens:
Há problemas inerentes ao novo processo que devem ser selecionados, um
deles diz respeito à legitimidade de tais documentos. Por sua própria natureza,
registros eletrônicos podem ser alterados com facilidade. Assim abre-se espaço
parqa um número de fraudes que a mídia papel dificulta.

Além disso, existem requisitos que precisam ser preenchidos para que um
determinado papel tenha valor legal. Para documentos digitais, algumas certezas
também tem de ser garantidas para que se possa assegurar que um determinado
documento veio de uma fonte confiável, que não foi alterado, etc.

Para que seja tecnicamente e juridicamente seguros, os documentos devem


ser datados e assinados digitalmente.

Conclusão:
Referencias Bibliográficas:

URANÜS, S., Mächler, H., Bergmann, P., Huber, St., Höbarth G., Pfeifer, J., Rigler B., Tscheliessnigg,
K.H., Mischinger, H.J. Experiência inicial com Telemanipulatividade Abdominal e Cirurgia Cardíaca
com o sistema robótico Zeus.

AYAY, Ahmet, Bresler, L., Brunaud, L., Boissel, Patrick. Os primeiros resultados de um ano de
Cirurgia Robótica Usando o sistema de Da Vinci para executar procedimentos Avançados
laparoscópicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inform%C3%A1tica_m%C3%A9dica

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/09/robo-ajuda-medicos-operarem-coracao-sem-abrir-
peito-do-paciente.html

http://www.minhavida.com.br/especialistas/256-robinson-poffo.htm

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/menos-invasiva-nova-cirurgia-na-
coluna-e-apresentada-em-sp.html

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