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UFT - Universidade Federal do Tocantins

Engenharia Ambiental
Disciplina: Metodologia Científica
Prof º: Márcio Antônio da Silveira
Acadêmico: Marlon Martins Moreira

A importância da visão sistêmica no contexto do meio ambiente.

Introdução

O entendimento da crise ambiental no qual atual, se dá pela


compreensão dos setores que estão relacionados nesse problema, pois a
medida que ocorre uma notável mudança acontece conseqüências que
implicam em modificar todo o contexto, assim consolida-se uma relação entre o
homem e o meio ambiente. A harmonia entre o ser humano e a natureza é
basicamente o segredo para a sobrevivência com a escassez de recursos
naturais.

A relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume


um papel cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos
conhecimentos para apreender processos sociais que se tornam complexos e
impactos ambientais que se intensificam.

O ser humano busca cada vez mais o próprio interesse, buscando de


forma inadequada os subsídios que a natureza oferece. Os limites estão cada
vez mais evidentes, porém a demanda é cada vez maior que a reserva. A
disponibilidade de energia dos meios naturais estão cada vez mais escassos.

O paradigma é o de formular uma educação ambiental que seja


coerente e inovadora, em dois níveis: formal e não formal. Assim a educação
ambiental deve ser acima de tudo uma ação política voltado para a
transformação social. O seu objetivo deve buscar uma perspectiva que
relacione o homem, a natureza e o universo, tendo em conta que os recursos
naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o
homem.
As opiniões apresentadas por meio desta publicação se resume em
apresentar as melhorias sobre a crise ambiental. A apresentação de problemas
existentes e hipotéticos é um ótimo meio para se estabelecer soluções. A
educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente
aprendizagem que valoriza as diversas formas de conhecimento e forma
cidadãos com consciência local e mundial.
Revisão de Literatura

Henrique Rattner,coordenador do programa Prolides da Associação


Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças (ABDL), explica no texto
“Sustentabilidade – Uma Visão Humanista” que a sustentabilidade está cada
vez mais incorporada em debates mundiais pelo fato de ser uma assunto que
envolve interesses ambientais, políticos e econômicos. Porém ele fala da
dificuldade em estabelecer um consenso em relação ao que é sustentabilidade:
“Contudo, a falta de precisão do conceito de sustentabilidade evidencia a
ausência de um quadro de referência teórico capaz de relacionar
sistematicamente as diferentes contribuições dos discursos e campos de
conhecimentos específicos.” Henrique também apresenta a opinião dos
economistas nesse assunto, explicando que o ponto de vista dos mesmos se
desenvolve considerando a eficiência no uso do recursos do planeta em meio a
um cenário institucional de mercado competitivo. Segundo Rattner a
degradação ambiental é consideravelmente superior as propostas concretas
feitas para garantir a preservação dos recursos naturais, ele trata da iniqüidade
social como conseqüência desse problema. É de extrema importância fazer a
análise e avaliação críticas das hipóteses e conceitos dominantes, tais como: a
tendência inercial em direção ao equilíbrio e harmonia do sistema econômico; a
analogia funcional entre a evolução social e biológica, por estágios
determinados de crescimento e declínio; a precedência inevitável do
crescimento econômico sobre a distribuição; o papel de ciência, tecnologia e
planejamento como principais variáveis nas mudanças sociais; a confusão
entre mercado e democracia, ignorando as tendências centralizadoras do
controle econômico, financeiro e da informação.

O conceito de desenvolvimento sustentável nasceu com a


necessidade de enfrentar a crise ecológica, sendo que pelo menos duas
correntes alimentaram o processo. Uma primeira, centrada no trabalho do
Clube de Roma, reúne suas idéias, publicadas sob o título de Limites do
crescimento em 1972, segundo as quais, para alcançar a estabilidade
econômica e ecológica coloca em questão a paralisação do crescimento da
população mundial e do capital industrial, mostrando a realidade dos recursos
limitados e indicando um forte viés para o controle demográfico. Uma segunda,
está vinculada com a crítica ambientalista ao modo de vida contemporâneo, e
se consumou a partir da Conferência de Estocolmo em 1972. Tem como
pressuposto a existência de sustentabilidade social, econômica e ecológica.
Estas dimensões explicitam a necessidade de tornar compatível a melhoria nos
níveis e qualidade de vida com a preservação ambiental. Surge para dar uma
resposta à necessidade de harmonizar os processos ambientais com os
socioeconômicos, maximizando a produção dos ecossistemas para favorecer
as necessidades humanas presentes e futuras. A maior virtude dessa
abordagem é que, além da incorporação definitiva dos aspectos ecológicos no
plano teórico, ela enfatiza a necessidade de inverter a tendência auto destrutiva
dos processos de desenvolvimento no seu abuso contra a natureza ( Jacobi,
1997).

Uma saída simples para a amenização da crise ambiental é o


reaproveitamento do lixo. A reciclagem entra como uma válvula de escape para
a salvação do meio ambiente. De acordo com Sewell (1978), as crescentes
objeções ao volume de resíduos sólidos dividem-se em cinco categorias: saúde
pública, custos de recolhimento e processamento,estética, ocupação de
espaço em depósitos de lixo e esgotamento dos recursos naturais. O
entendimento da função da reciclagem pode ser melhorado com o seguinte
texto extraído de um site especializado em lixo:

"A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia do


destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que podem ser
reciclados. Com isso, dois objetivos importantes são alcançados. Por um lado a
vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos
contaminado. Por outro lado o uso de matéria-prima reciclável diminui a
extração dos nossos tesouros naturais. Uma lata velha que se transforma em
uma lata nova é muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta
vai virando um lixão[...]”

Para Adams (1995), um dos expoentes da Teoria Cultural do Risco,


esse fenômeno intitula-se compensação do risco: ele age quando um risco
passa a ser controlado, e a atitude humana volta-se para a aceitação de um
outro risco. Se o consumismo gera um risco ambiental para a sociedade
moderna através do esgotamento dos recursos naturais e da saturação dos
depósitos de lixo, criam-se mecanismos que garantem o controle desse risco, o
que aqui se traduz pela reciclabilidade. Dessa forma, ao invés de se reduzir o
consumo, cria-se a oportunidade de manter o padrão convencional de
consumo, pois a ameaça tornasse relativamente controlada, e a reciclagem
passa a desempenhar a função de compensação do risco do consumismo.
Contudo, trata-se de uma falsa segurança, que significa a alienação da
realidade, a qual cumpre a função de gerar a sensação de que um
comportamento ambientalmente correto - a reciclagem - contribuirá para a
resolução de um problema, quando, na verdade, camufla a crítica ao
consumismo e, além de tudo, reforça as estratégias de concentração de renda,
como veremos adiante. Recicla-se para não se reduzir o consumo. Afinal, a
reciclagem representa, além da salvação da cultura do consumismo, a
permanência da estratégia produtiva do descarte e da obsolescência
planejada, permitindo a manutenção do caráter expansionista do capitalismo.

Edgar Morin (2000), aborda no em seu livro “Da Necessidade de um


Pensamento Complexo” a complexidade da relação do homem com o meio.
No seguinte trecho é possível observar essa abordagem: “O problema do
conhecimento é um desafio porque só podemos conhecer, como dizia Pascal,
as partes se conhecermos o todo em que se situam, e só podemos conhecer o
todo se conhecermos as partes que o compõem. Ora, hoje vivemos uma época
de mundialização, todos os nossos grandes problemas deixaram de ser
particulares para se tomar mundiais: o da energia e, em especial, o da bomba
atômica, da disseminação nuclear, da ecologia, que é o da nossa biosfera, o
dos vírus, como a Aids, imediatamente se mundializam. Todos os problemas
se situam em um nível global e, por isso, devemos mobilizar a nossa atitude
não só para os contextualizar, mas ainda para os mundializar, para os
globalizar; devemos, em seguida, partir do global para o particular e do
particular para o global, que é o sentido da frase de Pascal: "Não posso
conhecer o todo se não conhecer particularmente as partes, e não posso
conhecer as partes se não conhecer o todo".

Em vista que os problemas individuais se tornaram de interesse do


coletivo, deve-se ressaltar a análise de um pensamento complexo onde esses
tais problemas possam ser interligados a fim de se obter uma possível solução.
Morin ainda reforça sua ideia quando afirma:

“Deveríamos, portanto, ser animados por um princípio de pensamento


que nos permitisse ligar as coisas que nos parecem separadas umas em
relação às outras. Ora, o nosso sistema educativo privilegia a separação em
vez de praticar a ligação. A organização do conhecimento sob a forma de
disciplinas seria útil se estas não estivessem fechadas em si mesmas,
compartimentadas umas em relação às outras; assim, o conhecimento de um
conjunto global, o homem, é um conhecimento parcelado. Se quisermos
conhecer o espírito humano, podemos fazê-Io através das ciências humanas,
como a psicologia, mas o outro aspecto do espírito humano, o cérebro, órgão
biológico, será estudado pela biologia. (...) Durante muito tempo, a ciência
ocidental foi reducionista (tentou reduzir o conhecimento do conjunto ao
conhecimento das partes que o constituem, pensando que podíamos conhecer
o todo se conhecêssemos as partes); tal conhecimento ignora o fenômeno
mais importante, que podemos qualificar de sistêmico, da palavra sistema,
conjunto organizado de partes diferentes, produtor de qualidades que não
existiriam se as partes estivessem isoladas umas as outras. É isto que
podemos chamar “emergências".”
Considerações Finais

A problemática da sustentabilidade assume neste novo século um papel


central na reflexão sobre as dimensões do desenvolvimento e das alternativas que
se configuram. O quadro socioambiental que caracteriza as sociedades
contemporâneas revela que o impacto dos humanos sobre o meio ambiente tem
tido conseqüências cada vez mais complexas, tanto em termos quantitativos quanto
qualitativos. A procura por recursos energéticos mais rentáveis reflete na
construção de usinas nucleares, que com a ocorrência de um possível acidente, as
conseqüências são praticamente irreversíveis.

A sustentabilidade como novo critério básico e integrador precisa estimular


permanentemente as responsabilidades éticas, na medida em que a ênfase nos
aspectos extra-econômicos serve para reconsiderar os aspectos relacionados com
a eqüidade, a justiça social e a própria ética dos seres vivo

A necessidade de uma crescente preocupação da problemática ambiental,


é um saber ainda em construção, necessita empenho para fortalecer visões
integradoras que, centradas no desenvolvimento, formem uma reflexão sobre a
diversidade e a construção de sentidos em torno das relações indivíduos-natureza,
dos riscos ambientais globais e locais e das relações ambiente-desenvolvimento. A
educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço
para repensar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e
transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma
base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da
interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade
de cada um para construir uma sociedade planetária mais eqüitativa e
ambientalmente sustentável.

A noção de sustentabilidade implica, portanto, uma inter-relação necessária


de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a ruptura com o atual
padrão de desenvolvimento.
Referências Bibliograficas

http://amda.org.br/objeto/arquivos/87.pdf

http://rioverde.ifgoiano.edu.br/periodicos/index.php/vidadeensino/article/view/11
8/114

http://www.scielo.br/pdf/asoc/n5/n5a20.pdf

http://www.ouviroevento.pro.br/leiturassugeridas/Edgar_Morin.htm

JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e


experiências. São Paulo: SMA, 1998.

RATTNER, Henrique. Sustentabilidade – Uma Visão Humanista.

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