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PROCESSO TRT 15ª REGIÃO Nº 01745-2007-018-15-00-7

RECURSO ORDINÁRIO – PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO


RECORRENTE: ÉRICA FERNANDA PEREIRA
RECORRIDO: FASHION WORK CONFECÇÕES LTDA. - ME
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE ITU

Dispensado o relatório, nos termos do inciso IV do § 1º do


artigo 895 da Consolidação das Leis do Trabalho.

VOTO

Conhece-se do Recurso Ordinário posto que regularmente


processado.

VÍNCULO EMPREGATÍCIO

A parte reclamante postula a reforma da decisão que não


reconheceu o vínculo empregatício com a parte reclamada no período
indicado na exordial, esclarecendo-se que na defesa apresentada a
demandada negou que a obreira lhe tivesse prestado serviços.

Todavia, em que pese o inconformismo da parte recorrente, não


lhe assiste razão no particular.

Processo nº 01745-2007-018-15-00-7 – Fl. 1


Firmado por assinatura digital em 17/03/2009 conforme Lei 11.419 - AssineJus ID: 00927018
Com efeito, o MM. Juízo de origem rejeitou a pretensão obreira
concluindo que a reclamante não poderia ter laborado para a reclamada. Tal
conclusão decorreu do fato de que a única testemunha obreira declarou que
esta laborou na mesma rua em que ela (a testemunha) residia. Todavia, o
endereço residencial declarado pela testemunha não é o mesmo em que a
reclamada está localizada, salientando-se que em seu contrato social não
consta a existência de nenhuma filial.

Embora nas razões recursais a parte reclamante tenha tentado


esclarecer que prestava serviços em um galpão localizado em outro
endereço, afirmando que aquele indicado na petição inicial correspondia à
sede social da empresa, a verdade é que não há nos autos nenhuma prova
de que o galpão em que prestava serviços funcionava algum setor da parte
reclamada.

Portanto, compartilhamos do entendimento de origem de que a


testemunha obreira não logrou convencer de que a parte reclamante tenha
de fato laborado para a demandada.

Ademais, a improcedência da ação também pode ser


confirmada por outro fundamento. Como a defesa negou que a obreira
tivesse laborado para a parte reclamada, àquela competia provar a
prestação laboral.

Não obstante a falta de credibilidade do depoimento da


testemunha obreira, frente aos demais elementos de convicção presentes
nos autos, como exposto acima, não se pode olvidar que a única

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testemunha patronal, empregada da reclamada, afirmou que a obreira
jamais trabalhou para essa empresa.

Portanto, ainda que se pudesse afastar a contradição do


depoimento da testemunha autoral, a contraposição das declarações da
testemunha patronal impede que se considere provado o fato constitutivo da
pretensão exordial. Logo, por esse fundamento o vínculo empregatício
também não poderia ser reconhecido.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, decide-se CONHECER DO RECURSO de


ÉRICA FERNANDA PEREIRA e NÃO O PROVER.

MARCELO MAGALHÃES RUFINO


Juiz Relator

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