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A Atenção Básica é caracterizada por um conjunto de ações de saúde, que atua no âmbito individual e
coletivo, que abrange a promoção e a proteção, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.
A Saúde da Família, formulada pelo Ministério da Saúde, iniciada em 1991, com a Implantação do
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), representou uma transformação do modelo de
atenção à saúde do município, criando novas oportunidades de acesso às comunidades mais vulneráveis,
isto é, mais expostas aos riscos de adoecer.
Estimular a organização da comunidade para que exerçam de maneira efetiva seu papel nas ações de
controle social.
Documento: “Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial” (M.S/Brasília – 1998).
1. Manter atualizado o cadastro das famílias e dos indivíduos, considerando as características sociais, econômicas,
culturais, demográficas e epidemiológicas do território;
3. Diagnóstico, programação e implantação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando os
problemas de saúde mias freqüentes;
4. Prática do cuidado familiar ampliado, por meio do conhecimento das famílias, que visa propor intervenções
que influenciem os processos de saúde-doença dos indivíduos, das famílias e da própria comunidade;
6. Promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais, buscando parcerias e integrando projetos sociais, voltados
para a promoção da saúde de acordo com as prioridades;
Médico (1);
Enfermeiro (1);
Técnico de Enfermagem (1 ou 2);
Agentes Comunitários de Saúde (até 12);
Dentista (1 para cada 2 ESF);
Auxiliar de consultório dentário (1)
A Unidade de Saúde da Família deve atuar a partir da definição de um território de abrangência, área sob
sua responsabilidade.
Uma unidade de Saúde pode servir de sede para uma ou mais equipes, dependendo do número de famílias a
ela vinculada.
Recomenda-se que uma equipe seja responsável por uma área que compreenda de 600 a 1.000 famílias, não
ultrapassando o limite máximo de 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes.
A cada Agente Comunitário de Saúde estipulou o limite máximo de 750 pessoas, ou ainda, o limite de 250
famílias.
A territorialização não deve ser entendida somente como a divisão geográfica das equipes, e sim, como a
existência de riscos sociais e ambientais, características demográficas como:
Sexo;
Faixa etária;
Moradia;
Distribuição espacial;
Após a delimitação da área de abrangência para adscrição da Unidade, realiza-se por meio de visitas
domiciliares, o cadastramento das família.
O preenchimento da ficha da família é realizado pelo Agente Comunitário de Saúde que colhe as
informações com um dos membros da família.
Para definir o perfil epidemiológico e então identificar a situação de saúde da área do PSF é necessário a
compreensão de alguns conceitos:
Condições de Saúde: a situação de saúde da população, segundo a classificação individual pode ser
analisada com auxílio de indicadores tais como: natalidade, mortalidade e morbidade.
Morbidade: indicador que nos permite identificar as situações de doenças e riscos para adoecer, podendo
reconhecer o percentual de hipertensos, diabéticos, paciente com hanseníase...
Taxa de mortalidade: relação entre o nº de óbitos ocorridos em determinado ano e a população total
estimada para esse ano.
Dados sócio-econômicos: deve conter informações relativas à população economicamente ativa, ou seja,
em idade produtiva, definindo se possui emprego estável ou não, tipo de ocupação, renda, situação das
habitações, condições de higiene e condições de lazer.
• Realizar assistência integral aos indivíduos e famílias e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou
nos demais espaços comunitários;
• Realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em situação de risco, conforme
planejamento da equipe.
O ACS funciona como um elo entre a comunidade e o serviço de saúde por meio de seu contato
permanente com as famílias;
Desenvolve suas atividades nos domicílios de sua área de responsabilidade (microárea de sua atuação) e
participa da programação das unidades, onde suas atividades são supervisionadas.
• Desenvolver atividades de promoção, prevenção e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e
ações educativas individuais e coletivas;
• Acompanhar por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de
acordo com as necessidades definidas pela equipe;
• Cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle de
malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro de 2002.
Considerando, dentre outras questões, o Inciso II do Art. 198 da Constituição da República Federativa do
Brasil, de 1988, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz do Sistema Único de Saúde –
SUS, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – através da [Portaria
Nº154, de 24 de janeiro de 2008].
NASF 1 e NASF 2. Para cada uma das modalidades, estipula um mínimo de profissionais de nível superior,
como o Profissional de Educação Física, o Assistente Social, o Fisioterapeuta, o Fonoaudiólogo, dentre
outros:
Art. 3º - Determinar que os NASF estejam classificados em duas modalidades, NASF 1 e NASF 2, ficando
vedada a implantação das duas modalidades de forma concomitante nos Municípios e no Distrito Federal.
§ 1º - O NASF 1 deverá ser composto por, no mínimo cinco profissionais de nível superior de ocupações
não-coincidentes entre as listadas no § 2º deste artigo, vinculado de 08 a 20 Equipes de Saúde da Família;
Médico Acupunturista;
Assistente Social;
Profissional da Educação Física;
Farmacêutico; Fisioterapeuta;
Fonoaudiólogo;
Médico Ginecologista;
Médico Homeopata;
Nutricionista;
Médico Pediatra;
Psicólogo;
Médico Psiquiatra; e
Terapeuta Ocupacional.
§ 3º - O NASF 2 deverá ser composto por no mínimo três profissionais de nível superior de ocupações não-
coincidentes entre as listadas no § 4º deste artigo, vinculado a 3 Equipes de Saúde da Família;
Assistente Social;
Profissional da Educação Física;
Farmacêutico;
Fisioterapeuta;
Fonoaudiólogo;
Nutricionista;
Psicólogo; e
Terapeuta Ocupacional.