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EVOLUÇÃO DO PSF

 A Atenção Básica é caracterizada por um conjunto de ações de saúde, que atua no âmbito individual e
coletivo, que abrange a promoção e a proteção, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.

 A Saúde da Família, formulada pelo Ministério da Saúde, iniciada em 1991, com a Implantação do
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), representou uma transformação do modelo de
atenção à saúde do município, criando novas oportunidades de acesso às comunidades mais vulneráveis,
isto é, mais expostas aos riscos de adoecer.

 Em janeiro de 1994 foram formadas as primeiras equipes do Programa de Saúde da Família,


respondendo a uma nova concepção de saúde não mais centrada somente na assistência à doença, mas,
sobretudo, na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco.

PRINCÍPIOS DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

 Humanizar as práticas de saúde através do vínculo entre profissionais e população;

 Identificar e intervir sobre fatores de risco;

 Prestar assistência integral, contínua, de boa qualidade a população;

 Desenvolver ações intersetoriais, visando o estabelecimento de parcerias;

 Contribuir para o conhecimento do processo saúde/doença;

 Estimular o reconhecimento da Saúde como um direito de cidadania;

 Estimular a organização da comunidade para que exerçam de maneira efetiva seu papel nas ações de
controle social.

Documento: “Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial” (M.S/Brasília – 1998).

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA


Portaria Nº 648, de 28 de março de 2006

1. Manter atualizado o cadastro das famílias e dos indivíduos, considerando as características sociais, econômicas,
culturais, demográficas e epidemiológicas do território;

2. Definição precisa do território de atuação, mapeamento e reconhecimento da área adscrita;

3. Diagnóstico, programação e implantação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando os
problemas de saúde mias freqüentes;

4. Prática do cuidado familiar ampliado, por meio do conhecimento das famílias, que visa propor intervenções
que influenciem os processos de saúde-doença dos indivíduos, das famílias e da própria comunidade;

5. Trabalhar interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações;

6. Promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais, buscando parcerias e integrando projetos sociais, voltados
para a promoção da saúde de acordo com as prioridades;

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7. Valorização dos diversos saberes e práticas, possibilitando a criação de vínculo de confiança com ética,
compromisso e respeito;

8. Promoção e estímulo à participação da comunidade no controle social, no planejamento, na execução e na


avaliação das ações;

9. Acompanhamento e avaliação sistemática das ações implementadas, visando à readequação do processo de


trabalho.

Dessa forma, as equipes de saúde da família serão compostas por:

 Médico (1);
 Enfermeiro (1);
 Técnico de Enfermagem (1 ou 2);
 Agentes Comunitários de Saúde (até 12);
 Dentista (1 para cada 2 ESF);
 Auxiliar de consultório dentário (1)

APLICAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

 A Unidade de Saúde da Família deve atuar a partir da definição de um território de abrangência, área sob
sua responsabilidade.

 Uma unidade de Saúde pode servir de sede para uma ou mais equipes, dependendo do número de famílias a
ela vinculada.

 Recomenda-se que uma equipe seja responsável por uma área que compreenda de 600 a 1.000 famílias, não
ultrapassando o limite máximo de 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes.

 A cada Agente Comunitário de Saúde estipulou o limite máximo de 750 pessoas, ou ainda, o limite de 250
famílias.

 A territorialização não deve ser entendida somente como a divisão geográfica das equipes, e sim, como a
existência de riscos sociais e ambientais, características demográficas como:

 Sexo;

 Faixa etária;

 Moradia;

 Distribuição espacial;

 Principais doenças e agravos diagnosticados;

 Condições que influenciam esses problemas.

 Após a delimitação da área de abrangência para adscrição da Unidade, realiza-se por meio de visitas
domiciliares, o cadastramento das família.

 O preenchimento da ficha da família é realizado pelo Agente Comunitário de Saúde que colhe as
informações com um dos membros da família.

 Para definir o perfil epidemiológico e então identificar a situação de saúde da área do PSF é necessário a
compreensão de alguns conceitos:

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 Dados Demográficos: nº de pessoas que residem na área de abrangência; separar por faixa etária;
reconhecer a população de acordo com o sexo.

 Condições de Saúde: a situação de saúde da população, segundo a classificação individual pode ser
analisada com auxílio de indicadores tais como: natalidade, mortalidade e morbidade.

 Natalidade: nº de nascidos vivos em um determinado ano, em relação á população total.

 Morbidade: indicador que nos permite identificar as situações de doenças e riscos para adoecer, podendo
reconhecer o percentual de hipertensos, diabéticos, paciente com hanseníase...

 Taxa de mortalidade: relação entre o nº de óbitos ocorridos em determinado ano e a população total
estimada para esse ano.

 Dados sócio-econômicos: deve conter informações relativas à população economicamente ativa, ou seja,
em idade produtiva, definindo se possui emprego estável ou não, tipo de ocupação, renda, situação das
habitações, condições de higiene e condições de lazer.

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA

 ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS

 Participar do processo de mapeamento da área de atuação da equipe;

 Realizar o cuidado em saúde da população adscrita;

 Realizar ações de atenção integral conforme a necessidade local;

 Garantir a integralidade da atenção;

 Realizar busca ativa e notificação de doenças de notificação compulsória;

 Realizar a escuta qualificada, proporcionando atendimento humanizado;

 Responsabilizar-se pela população adscrita;

 Participar das atividades de planejamento e avaliação

 Promover a mobilização e participação da comunidade;

 Identificar parceiros e recursos na comunidade;

 Garantir a qualidade do registro das atividades nos SIAB;

 Realizar outras atividades de acordo com as prioridades locais.

ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO ENFERMEIRO

• Realizar assistência integral aos indivíduos e famílias e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou
nos demais espaços comunitários;

• Conforme protocolo ou normas técnicas realizar consultas de enfermagem, solicitar exames


complementares e prescrever medicações;

• Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;

• Supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação dos ACS e da equipe de enfermagem;


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• Contribuir e participar das atividades de educação permanente do auxiliar de enfermagem, ACD e THD; e

• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o funcionamento da USF.

ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO AUXILIAR E TÉCNICO DE ENFERMAGEM

• Participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos regulamentados no exercício de


sua profissão na USF e, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários;

• Realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em situação de risco, conforme
planejamento da equipe.

• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o funcionamento da USF.

ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

 O Agente Comunitário de Saúde deve, obrigatoriamente, residir na comunidade correspondente á área de


atuação da equipe a qual está vinculado;

 O ACS funciona como um elo entre a comunidade e o serviço de saúde por meio de seu contato
permanente com as famílias;

 Desenvolve suas atividades nos domicílios de sua área de responsabilidade (microárea de sua atuação) e
participa da programação das unidades, onde suas atividades são supervisionadas.

• Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população;

• Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea;

• Estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas;

• Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;

• Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;

• Desenvolver atividades de promoção, prevenção e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e
ações educativas individuais e coletivas;

• Acompanhar por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de
acordo com as necessidades definidas pela equipe;

• Cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle de
malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro de 2002.

NÚCLEOS DE APOIO DA SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)

 Considerando, dentre outras questões, o Inciso II do Art. 198 da Constituição da República Federativa do
Brasil, de 1988, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz do Sistema Único de Saúde –
SUS, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – através da [Portaria
Nº154, de 24 de janeiro de 2008].

 Segundo o Art. 1º da Portaria, os NASF têm por objetivo:

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 Ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a
inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e
regionalização a partir da atenção básica.

 Para isso, a Portaria classifica os NASF em duas modalidades:

 NASF 1 e NASF 2. Para cada uma das modalidades, estipula um mínimo de profissionais de nível superior,
como o Profissional de Educação Física, o Assistente Social, o Fisioterapeuta, o Fonoaudiólogo, dentre
outros:

 Art. 3º - Determinar que os NASF estejam classificados em duas modalidades, NASF 1 e NASF 2, ficando
vedada a implantação das duas modalidades de forma concomitante nos Municípios e no Distrito Federal.

 § 1º - O NASF 1 deverá ser composto por, no mínimo cinco profissionais de nível superior de ocupações
não-coincidentes entre as listadas no § 2º deste artigo, vinculado de 08 a 20 Equipes de Saúde da Família;

 § 2º - Para efeito de repasse de recursos federais, poderão compor os NASF 1:

 Médico Acupunturista;
 Assistente Social;
 Profissional da Educação Física;
 Farmacêutico; Fisioterapeuta;
 Fonoaudiólogo;
 Médico Ginecologista;
 Médico Homeopata;
 Nutricionista;
 Médico Pediatra;
 Psicólogo;
 Médico Psiquiatra; e
 Terapeuta Ocupacional.

 § 3º - O NASF 2 deverá ser composto por no mínimo três profissionais de nível superior de ocupações não-
coincidentes entre as listadas no § 4º deste artigo, vinculado a 3 Equipes de Saúde da Família;

 § 4º - Para efeito de repasse de recursos federais, poderão compor os NASF 2:

 Assistente Social;
 Profissional da Educação Física;
 Farmacêutico;
 Fisioterapeuta;
 Fonoaudiólogo;
 Nutricionista;
 Psicólogo; e
 Terapeuta Ocupacional.

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