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II- Buscamos atravez da musica criar um clima que quando somado ao que nós
expressamos em um papel, possa atingir as pessoas de uma maneira mais profunda. Atravez
da musica conseguimos criar uma atmosfera mais densa, dando (novas emoções?) um real
corpo a tudo aquilo que podemos falar. Somando as expressões sonoras com as idéias
somos de fato, a materealizaçao de nós mesmos, de uma forma mais completa.
Buscamos na musica uma ferramenta de informação, expressão e afeição. Afetar os que
estão a nossa volta tal qual somos afetados pelo que nos destrói. Açoitar as mentes e
corações para acorda-los, para que, despertos, se libertem sozinhos.
Entendemos a problemática da mediação que a musica produz, buscamos seu fim, mas a
encaramos de maneira instrumental para liberação de corpos, para trabalhar sentidos a
longe deixados, para não nos matarmos por completo.
III- Como anarquistas, nos opomos a qualquer tipo de dominação, compreendemos por
então a importância de adotarmos o veganismo em nossas vidas, levando nossa crítica para
além do que a míope visão antropocêntrica consegue enchergar, extrapolando assim a
limitada critica dos já herméticos pensamentos revolucionarios tradicionais.
. Acreditamos que para alcançarmos uma existencia livre e satisfatória é necessária, entre
outras coisas, a derrubada do sistema capitalista. No princípio desse sistema tão destrutivo
para todos nós, o homem está posto afastado da natureza, como modificador dela, e, não
incluído nela. A propriedade privada, por exemplo, deixa clara a relação de dominação
existente entre o homem e a natureza, sem falar, nos impactos nocivos que causa na própria
relação entre nós, humanos.
Acreditamos que para alcançarmos uma existencia livre e satisfatória é necessária, não
somente a derrubado do capitalismo, postura aclamada por diversos movimentos sociais,
mas a busca da origem da dominação, da origem da propiedade, da origem das relações de
poder, e entendemos a civilização como o ponto zero da morte. Buscando a partir desta
reflexão novas maneiras de se relacionar com o que é vida e com a que a destrói.
assim, o capitalismo não é o “mal” por excelência, apenas uma das conseqüências possíveis
da domesticação. (Acreditamos que para atingirmos nossos objetivos, o caminho a ser
traçado é radical, ou seja, atingir onde realmente o problema começa. Para isso, nossas
ações buscam romper e não reformar, destruir para podermos criar. Enquanto encararmos a
possibilidade de uma existência menos escrava, estaremos afirmando a possibilidade de
sobreviver dentro da civilização.)
estamos prontos a tudo destruir para tudo criar.
O passado é imutável.
O presente não é o bastante.
E o futuro é incerto...