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Filosofia
Junho de 2008
Introdução_______________________________________________________ 3
Capítulo I
Definição de Guerra _______________________________________
5
Capítulo II
Podem as Guerras ser morais? _____________________________
7
Realismo ___________________________________________
7
Pacifismo ___________________________________________
8
Teoria do justum bellum ______________________________
8
Jus ad bellum
Jus in bellum
Jus post bellum
Capítulo III
Guerra Santa _____________________________________________
11
Guerra Colonial ___________________________________________
13
Colonização ________________________________________
13
Descolonização ____________________________________
14
Revolução Francesa _______________________________________
17
Primeira Guerra Mundial ___________________________________
19
Guerra Civil Espanhola ____________________________________
21 Segunda Guerra Mundial __________________________________
22
Teorias sobre o ataque Japonês a Pearl Harbor _______
24
Guerra Fria _______________________________________________
26
Guerra Petrolífera _________________________________________
28
Guerra do Iraque e 11 de Setembro _________________
28
Conclusão _____________________________________________________ 30
Apêndice
Mapa Conceptual _______________________________________ 31
2
Anexos ________________________________________________________
32
Bibliografia _____________________________________________________
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
4
DEFINIÇÃO DE GUERRA
5
CAPÍTULO II
6
PODEM AS GUERRAS SER MORAIS?
7
Uma vez que a guerra é apenas a continuação da política por
outros meios, os realistas aplicam à guerra as suas ideias sobre a política
internacional. A guerra só deve ser travada se servir os interesses do
estado e, uma vez em guerra, o estado deve fazer tudo ao seu alcance
para a ganhar. Consequentemente, tendem a pensar que a guerra está
fora da moralidade. «No amor e na guerra vale tudo» ou «em tempos de
guerra as leis calam-se» são expressões a que recorrem frequentemente
para resumir a sua posição, querendo com isso dizer que nenhuma lei se
deve sobrepor aos interesses e aos decretos do estado que, por sua vez,
deve guiar-se sempre nas suas decisões pelo interesse nacional.
jus ad bellum
As regras do jus ad bellum são dirigidas principalmente aos
governantes, uma vez que são eles que dentro dos estados têm o poder
de declarar a guerra. Se os governantes violam declaradamente as
regras, cometem crimes contra a paz e podem ser julgados pelos seus
actos por tribunais internacionais.
jus in bellum
O jus in bellum diz respeito à justiça na guerra, àquilo que é
permitido fazer na guerra. A responsabilidade pelo cumprimento das
regras do jus in bellum recai principalmente naqueles que formulam e
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executam a estratégia de guerra. Quando algumas dessas regras é
violada, os responsáveis pela violação podem ser julgados por crimes de
guerra, seja por tribunais nacionais, seja pelo Tribunal Penal
Internacional, um tribunal da ONU criado para julgar este tipo de crimes.
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CAPÍTULO III
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GUERRA SANTA
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situação religiosa do mundo e que nos fazem pensar qual dos lados tem
razão. Pois, seriam os padres e bispos da antiga Igreja Católica Romana
um verdadeiro exemplo do que é ser cristão? E terá Martinho Lutero
agido correctamente ao contestar algo como a Bíblia que nunca ninguém
tinha questionado? A nossa opinião é que contrariamente a todas as
guerras, esta foi um conflito que trouxe imensos benefícios. Não apenas
na religião, mas também na política e na educação, que ficaram
finalmente separadas e passaram assim a oferecer iguais possibilidades
a pessoas de todas as religiões, ainda que nunca livres de algum
preconceito. Quem mais perdeu com isto foi sem dúvida a Igreja Católica
Romana e sobretudo os seus cofres, pois estes deixaram de ter o
“monopólio religioso” da Europa. No entanto, hoje em dia o Vaticano
controla os lucros de toda a Igreja Católica, quer Romana, Protestante ou
mesmo Ortodoxa.
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GUERRA COLONIAL
Colonização
Descolonização
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industria ou mesmo uma política expansionista com o objectivo de
dominar a Europa.
A entrada de Napoleão para o governo, significa por um lado o fim
da Revolução Francesa e consequente melhoria das condições de vida da
população, por outro lado significa também a entrada directa numa
guerra de quinze anos que se estendeu de Portugal à Rússia, devido à
sua política de expansionismo.
A Revolução Francesa não teve apenas repercussões na História
interna do país. Inspirada pelos ideais iluministas, a sublevação de lema
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade" ecoou em todo mundo, derrubando
regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses. Também as
invasões Napoleónicas tiveram uma grande influência em difundir estes
ideais revolucionários por toda a Europa.
Como já se pôde observar, a revolução francesa foi um período de
intensas modificações a nível social e político. Foi proclamado o respeito
pela liberdade e foram derrubados os regimes absolutistas e a
introdução da soberania do povo. Foi o fim da sociedade de ordens e
instituição da igualdade de todos os indivíduos perante a lei, assim como
a consagração do direito de Cidadania. Acabou-se com o regime de
monopólio comercial, impondo-se a defesa da liberdade de comércio e
livre concorrência. Foram derrubados os privilégios feudais, garantindo
assim o direito à posse da propriedade. O Código Civil criado por
Napoleão influenciou o direito em toda a Europa e ainda até os nossos
dias. Em termos culturais, fundaram-se numerosas escolas superiores.
Foi também instituído o ensino primário oficial, obrigatório e gratuito.
Na nossa opinião, a Revolução Francesa não teve apenas por
objectivo mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga da
sociedade, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as
tradições, renovar costumes e os usos e, de alguma maneira, esvaziar o
espírito humano de todas as ideias sobre as quais se tinham fundado até
então o respeito e a obediência, sendo desta forma também um
importante processo de evolução para a democracia actual.
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A Primeira Guerra Mundial foi um conflito mundial ocorrido entre
Agosto de 1914 a 11 de Novembro de 1918. A guerra ocorreu entre a
Tríplice Entente (liderada pela Rússia, Grã-Bretanha, Itália, França e
pelos Estados Unidos a partir de 1917) que derrotou a Tríplice Aliança
(liderada pela Alemanha, Austro-hungria e Itália).
A causa que desencadeou esta grande Guerra deu-se em 28 de
Junho de 1914 quando o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do
trono Austro-Húngaro foi assassinado por um sérvio, que pertencia ao
grupo nacionalista-terrorista armado Mão Negra, que lutava pela
unificação dos territórios que continham sérvios. O assassinato
desencadeou os eventos que rapidamente deram origem à guerra.
A partir de 1917 a situação de guerra começou a alterar-se, quer
com a entrada de novos meios, como o carro de combate e a aviação
militar, quer com a substituição de comandantes por outros com nova
visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se,
de um lado e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas
alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs
na defensiva e levando por fim à sua derrota. O armistício que põe fim à
guerra foi assinado a 11 de Novembro de 1918.
A Primeira Guerra Mundial rompeu definitivamente com a antiga
ordem mundial criada após as Guerras Napoleónicas, marcando a
derrubada do absolutismo monárquico na Europa. Três impérios
europeus foram destruídos e consequentemente desmembrados:
Alemão, o Austro-Húngaro e o Russo. Nos Balcãs e no Médio Oriente o
mesmo ocorreu com o Império Turco-Otomano.
O fracasso da Rússia na guerra contribuiu para a queda do sistema
czariano, servindo de catalisador para a Revolução Russa que inspirou
outras em países tão diferentes como China e Cuba, e que serviu
também como base para a Guerra fria. No Médio Oriente o Império
Turco-Otomano foi substituído pela República da Turquia e muitos
territórios por toda a região acabaram em mãos inglesas e francesas. Na
Europa Central os novos estados Checoslováquia, Finlândia, Letónia,
Lituânia, Estónia e Jugoslávia "nasceram" depois da guerra e os estados
da Áustria, Hungria e Polónia foram redefinidos. Pouco tempo depois da
guerra, em 1923, os Fascistas tomaram o poder na Itália. A derrota da
Alemanha na guerra e o fracasso em resolver assuntos pendentes no
período pós-guerra, alguns dos quais haviam sido causas da Primeira
Guerra, acabaram criando condições para a ascensão do Nazismo
catorze anos depois e para a Segunda Guerra Mundial em 1939, vinte
anos depois.
Esta Guerra teve várias consequências como: O mundo ter vivido
uma revolução tecnológica para a guerra: navios, submarinos, aviões,
armas mais potentes; A nível social e político, as mortes, a devastação
dos países, a fome e o desemprego geraram grandes agitações sociais
propiciando o aparecimento de formas totalitárias de governo como o
Comunismo, Fascismo e Nacional-socialismo; A prosperidade Americana
levou à democratização do uso de novos bens de consumo fruto do
desenvolvimento de novas tecnologias (telefone, automóvel, rádio);
Declínio da Europa, que foi duramente atingida pelo conflito; A indústria
bélica deu um salto e acabou levando os países portadores de maior
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tecnologia a um desenvolvimento estimulado pelos conflitos armados; A
ausência de mão-de-obra masculina em número suficiente abre o
mercado de trabalho às mulheres, com mudanças radicais no campo da
moda e dos costumes; Causou o colapso de quatro impérios e mudou de
forma radical o mapa geopolítico da Europa e do Médio Oriente.
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U.R.S.S e os fascistas apoiados pela Itália, Portugal e Alemanha. A Grã-
Bretanha e a França decidiram não interferir directamente no conflito
com medo de se tornar numa nova guerra mundial.
Após uma ditadura de militar que teve início em 1923, chefiada
pelo General Primo de Rivera, foi proclamada, em 1931, a República,
uma vez que as reformas económicas empreendidas pelo general não
foram capazes de cobrir o seu autoritarismo levando à sua queda e
exílio.
Os republicanos também não conseguiram pôr fim à agitação
social nem à instabilidade política, mesmo tendo tomado numerosas
medidas favoráveis aos operários e assalariados agrícolas.
Assim, no início de 1936, a Frente Popular, constituída por
socialistas, comunistas e outros republicanos de esquerda venceram as
eleições com maioria absoluta. As forças conservadoras não aceitaram o
governo da frente popular e instauraram um clima de violência em todo
o país.
Neste mesmo ano, ocorreu uma revolta militar liderado por Franco,
que lhe permitiu instaurar um regime ditatorial fascista até 1975.
Os efeitos da guerra foram demolidores. Mais de seiscentas mil
pessoas morreram e centenas de milhar de edifícios foram destruídos.
Houve também um grande número de exilados.
Na nossa opinião, este conflito teve um papel importante na
preparação da Segunda Guerra Mundial, uma vez que serviu como
campo de treino para testar e para fazer melhoramentos a nível de
material bélico, sobretudo aviões de guerra por parte da Alemanha e
Itália. Além disso, a vitória de Franco foi um importante passo para
impulsionar o começo da Segunda Grande Guerra, uma vez que
demonstrou a Hitler uma vitória que ele pensava ser apenas o começo
da sua liderança Mundial.
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A espiral de homicídios atingia, em 1944, a espantosa cifra mensal
de 30 mil mortos.
O Holocausto foi o maior crime colectivo da História da
Humanidade. Estima-se que o número de judeus mortos se tenha
aproximado dos seis milhões, enquanto os quatro milhões que faltam
para atingir os dez milhões apontados como sendo o total de vítimas nos
campos de concentração, se repartem por todos os países ocupados, por
indivíduos de todos os credos, raças e etnias.
GUERRA FRIA
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meios contra o opositor, desde propaganda até ao apoio político ou
militar a conflitos localizados.
Destes conflitos destacam-se o bloqueio a Berlim e a Guerra da
Coreia.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em
quatro sectores administrativos. A parte ocidental era tutorada pela
França, Grã-Bretanha e E.U.A que se uniram formando a República
Federal Alemã, tendo sido isto contestado pela Rússia, o que levou, a
anos mais tarde, à construção do muro de Berlim.
A Coreia encontrava-se numa situação semelhante à da Alemanha.
A Norte ocupada pela Rússia e a Sul, ocupada pelos E.U.A. Isto, gerava
grandes tensões e o mundo temia uma guerra nuclear, mas atendendo
aos efeitos descontrolados das bombas lançadas sobre Hiroshima e
Nagazaki, isto acabou por não acontecer, apesar de ainda hoje existir
esta divisão na Coreia.
Um dos pontos fulcrais deste conflito foi a corrida às armas
nucleares. Ambas as potências lutavam pela supremacia nuclear.
Procuravam armas cada vez mais poderosas, ao mesmo tempo que
tinham consciência e por isso medo da sua utilização por parte do
inimigo, originando assim, o chamado equilíbrio do terror.
Esta procura pela supremacia fez com que as duas potências
implementassem uma política de perseguição, prisão e mesmo morte
para todos os que pactuassem com o bloco inimigo. As consequências
desta política na Rússia foram a morte de milhares de pessoas e
deportação de milhões de pessoas para os campos de trabalho forçado
na Sibéria. Já nos E.U.A. aconteceu algo de semelhante que ficou
conhecido como “caça às bruxas”.
Com a análise desta Guerra achamos que o nome que lhe foi
atribuído, corresponde à realidade vivida durante esta guerra, uma vez
que a mesma foi vivida com terror e medo por ambas as partes, pois o
perigo eminente de uma nova e devastadora guerra nuclear os
assustava. Foi portanto o medo o salvador do mundo. Isto porque ambas
as partes tinham consciência do que poderia acontecer, talvez seja esta
consciência que faltou e falta nas guerras passadas e actuais. Tendo esta
guerra servido apenas para acentuar ainda mais o poder a nível mundial
que estas potências já tinham na altura e que se reflecte na sua
influência económica e política de ambas na actualidade.
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GUERRA PETROLÍFERA
Eis mais uma Guerra, esta tal como todas as guerras foi, é e será
para sempre motivada pelo interesse. Um interesse muito ambicioso que
move mundos: o Ouro Negro – Petróleo. Desde há muitos anos que este
interesse existe, pois este é um recurso essencial para o Homem. Talvez
mais agora, uma vez que a cada dia que passa a ciência e a tecnologia
evoluem, necessitando de muita energia. O problema é que este
precioso recurso, o mais importante de todos é não renovável, ou seja
em pouco tempo poderá extinguir-se o que gerará muitos problemas.
Pode extinguir-se pois o petróleo provêm do interior da Terra, jorrando
em grandes poços. Com o tempo a quantidade disponível começa a
diminuir, gerando inflação, guerras e preocupações, pois gasta-se a uma
velocidade alucinante e demora-se muito a encontrar uma nova fonte.
Hoje já se nota uma grande preocupação por parte dos possuidores de
poços em que sejam inventadas máquinas para permitir uma extracção
mais eficaz e rápida, o que demonstra que já não jorra nos poços como
jorrava ou pelo menos a uma velocidade suficiente. Com isto surge a
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grande preocupação por parte dos grandes países em quererem possuir
o monopólio deste produto. A ambição é considerada como uma das
principais causadoras das Guerras, e, esta guerra não é excepção.
CONCLUSÃO
APÊNDICE
Mapa Conceptual
Consequência
30
Globalização
ANEXOS
32
“Tropas nazistas conduziam o contingente - na maioria mulheres,
crianças e idosos - para uma ala mais afastada. Os carrascos
anunciavam: era hora de tomar banho e se livrar dos piolhos contraídos
na viagem nos vagões de carga. Não era. Espremidos em câmaras
seladas, sem roupas, no escuro, eram fatalmente sufocados por uma
nuvem letal de gás Zyklon B. Em instantes, todos mortos - sem sangue
nas mãos, sem esforço braçal, sem hipótese de erro, como deve ser em
toda indústria de qualidade. No passo seguinte, a faxina: gigantescos
crematórios vizinhos às câmaras engoliam os cadáveres, cuspindo
fumaça negra de forma quase ininterrupta.
(…)
E quem sobrou para contar a história guarda cenas de horror
inimaginável na lembrança.
Quando relatam as monstruosidades presenciadas nos campos da
morte, os sobreviventes geralmente se recordam primeiro das crianças.
Falam dos bebés arremessados vivos nos crematórios; dos moribundos
corroídos pelas doenças injectadas pelo médico de Auschwitz; dos
concursos de arremessos de crianças judias entre os guardas da SS. (…)
Quando pergunta-se sobre as pilhas de corpos, as testemunhas lembram
de ratazanas mordiscando os cadáveres; de prisioneiros ainda vivos
lutando para se expelir de uma montanha de mortos; de mulheres
grávidas abortando fetos. E do cheiro, dizem todos.”
http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicao008
/capa.shtml
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BIBLIOGRAFIA
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