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PROBLEMA PRATICO

Você foi contratado(a) pela empresa reclamada para contestar, perante o Juízo
da Primeira Vara do Trabalho de João Pessoa, a reclamação trabalhista (Proc. n.
0234.2009.001.13.00-7) promovida por João Manoel da Silva, cuja petição inicial segue
abaixo. Esse cidadão promoveu contra a mesma empresa idêntica reclamação
trabalhista que foi julgada improcedente pelo Juízo da Quinta Vara desta capital, com
transito em julgado. Ao elaborar a contestação argua a prejudicial de mérito pertinente
reproduzindo duas decisões judiciais que a corroborem e conteste o mérito alegando
que o reclamante jamais prestou serviço para a reclamada, fato reconhecido na coisa
julgada referida. Faça pesquisa de jurisprudência e transcreva duas decisões judicais
que tratem da inexistência de vinculo. Lembre-se que é necessário impugnar os títulos
e respectivos valores reclamados.
Portanto, na contestação você deverá produzir a defesa processual suscitando
a prejudicial de mérito e depois a defesa de mérito, oportunidade em que você vai
afirmar que o reclamante jamais manteve qualquer espécie de vinculo com a
reclamada. Em seguida você deve impugnar cada pedido, para, finalmente, requerer:
1º) o acolhimento da prejudicial para fins de extinção do processo, fazendo referencia
ao correspondente dispositivo do CPC e, 2º) que se o mérito for apreciado, que a
demanda seja julgada improcedente em todos os seu termos.

____________________________________________________

EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ PRESIDENTE DA ___ VARA DO


TRABALHO DE JOÃO PESSOA

JOAO MANOEL DA SILVA, brasileiro, solteiro, vigia, residente e


domiciliado nesta Capital, na Rua dos Anzóis, n. 100, mandacaru, por seu advogado adiante
assinado, constituído nos termos do instrumento de procuração anexo, com escritório na Av.
Barão de Mauá, bairro do Centro, onde recebe notificações, vem à presença de V. Exa.,
promover
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

em face de EVENTOS E FESTAS LTDA., inscrita no CNPJ sob n.000000, com sua sede
estabelecida na Av. Coremas, n. 2000, Centro, nesta Capital, pelas razões que passa a expor:
O reclamante foi contratado pela reclamada para trabalhar como vigia, no dia 03 de
janeiro de 2009, mediante o pagamento de salário mensal de R$ 400,00, e carga horária
semanal de 44 horas.
Como vigia o reclamante era responsável pela guarda do material de propriedade da
reclamada, localizado no imóvel encravado na Av. Dom Pedro II onde ela mantinha um
deposito. O reclamante iniciava sua jornada de trabalho as 18:00h e a encerrava as 7:00h do
dia seguinte, todos os dias, de domingo a domingo, perfazendo um total de 13 horas continuas
de trabalho, diariamente, sem direito a intervalo para descanso.
O serviço extraordinário jamais foi pago pela reclamada.
Em 03/03/2009 a reclamada rescindiu o contrato laboral do reclamante sem lhe pagar
as verbas salariais a que tem direito. Por essa razão, passa a reclamá-las, considerando o
salário base (R$ 400,00) acrescido das 300 horas extraordinárias/mês (R$ 810,00), totalizando
R$ 1.210,00.
1. Aviso Prévio............................R$ 1.210,00
1
2. Horas extras........................... R$ 4.860,00
3. Férias proporcionais.. 4/12 ... R$ 604,99
4. Gratificação de férias ...1/3..... R$ 201,66
5. Gratificação de Natal... 4/12 ...R$ 604,99
Face ao exposto, requer a citação da reclamada para contestar, querendo, a presente
demanda, sob pena de revelia e confissão, e que, no final, seja ela julgada procedente em
todos os seu termos, condenando a reclamada a pagar, com juros e correção monetária, as
verbas acima identificadas, observado o disposto no art. 467 da CLT.
Requer ainda a produção de todos os gêneros de prova em direito admitidos,
particularmente o depoimento do preposto da reclamada sob pena de confissão.
Dá-se à causa o valor de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais).
João Pessoa, 09 de janeiro de 2011

ADVOGADO

ENTENDA COMO O RECLAMANTE FEZ O CALCULO DO SALARIO FINAL

Carga Horária Efetiva: 13 horas por dia de domingo a domingo.


O Trabalho no domingo é 100% mais caro (Sumula 146-TST).
13 horas x 30 dias = 390 horas por mês, sem considerar o trabalho extra aos
domingos.
O padrão é que durante o mês o empregado trabalhe 220 horas.
Sendo assim, desconsiderando ainda o trabalho aos domingos, as horas extras desse
reclamante são de 390 horas – 220 horas normais = 170 horas extras.
Agora vamos fazer o calculo incluindo as horas extras do domingo.
13 horas (por domingo) que devem ser pagas em dobro (100% (dobro). 13 x 2 (dobro)=
26 horas por domingo. A CLT considera o mês com 5 domingos. Assim, 26 horas x 5
domingos = 130 horas (26 x 5= 130). Agora somamos as 170 horas extras com as 130
horas extras dos 5 domingos e temos (170 + 130) 300 horas extras por mês. Essas 300
horas correspondem a R$ 810,00 porque o valor da hora extra de quem recebe R$
400,00 por mês é R$ 2.70 (400 % 220 = 1.81 + 50% = 2.70 sem arredondamento).
Assim, o salário final do reclamante é de R$ 400,00 + R$ 810,00= 1.210,00.

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