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Psicologia.

pt
ISSN 1646-6977
Documento publicado em 18.11.2019

OS ALIMENTOS
E OS TRANSTORNOS MENTAIS

2019

Ana Paula Alves de Oliveira


Isabel Cristina Gouvêa Moleiro
Sheila Camila dos Santos Pessoa
João Eduardo Bravim Caldeira
Graduandos em Psicologia pela Faculdade da Amazônia - RO (Brasil)

Eldessandra Santos da Costa


Bacharel em Psicologia. Especialista em Saúde mental. Neuropsicologia. Mestranda em psicologia da saúde
pela Universidade Federal de Rondônia. Docente da Faculdade da Amazônia – RO (Brasil)

E-mail de contato:
eldessandra@hotmail.com

RESUMO

O objetivo desse artigo foi descrever como os alimentos podem auxiliar no tratamento de
transtornos mentais. Para tanto é necessário conceituar transtornos mentais e do comportamento
(TMC), pesquisar a correlação de alimentos e saúde mental e apontar estudos relacionados com a
indicação de alimentos no tratamento de transtornos mentais. Realiza-se, então, uma pesquisa pelo
método de pesquisas bibliográficas em livros, artigos e revistas. Diante disso, pode-se verificar que
um estilo de vida saudável e uma alimentação apropriada podem nos proporcionar bem estar. Mas
o nosso estado de ânimo também é influenciado por fatores clínicos e sociais. Daí a importância
do acompanhamento psicológico, juntamente com uma esquipe multidisciplinar.

Palavras-chave: Alimentação, transtorno mentais, saúde, psicologia.

Copyright © 2019.
This work is licensed under the Creative Commons Attribution International License 4.0.
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

Ana Paula Alves de Oliveira, Isabel Cristina Gouvêa Moleiro,


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Caldeira , Eldessandra Santos da Costa
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1. INTRODUÇÃO

O termo transtornos mentais e do comportamento (TMC), é definido como uma síndrome


marcada por prejuízos na cognição e no comportamento de um indivíduo. De forma geral o TMC
o provoca sintomas como desequilíbrio emocional, distúrbio de conduta e enfraquecimento da
memória, pode ainda trazer perdas sociais, familiares e individuais (AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION, 2014).

A alimentação exerce um papel fundamental, por ser considerada uma forma básica de
sobrevivência de todos os seres vivos. Ao passo que, a forma de nos alimentarmos, assim como
as escolhas dos alimentos, representam a forma como nos relacionamos com o mundo, e as relações
prazerosas que vão sendo desenvolvidas desde a infância, que são entrelaçadas por aspectos
socioculturais que marcam a nossa trajetória de vida (MOYER, 2015).
Um dos desafios para as políticas de saúde mental no Brasil é construir estratégias eficazes,
que auxiliem no tratamento dos TMC. A promoção da saúde mental envolve ações para criar
condições de vida e ambientes que apoiem a saúde mental e permitam às pessoas adotar e manter
estilos de vida saudáveis (ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE, 2016).
Deste modo, conforme Oliveira e Araujo (2018), a saúde mental é tão importante quanto a
saúde física para o bem-estar dos indivíduos. No qual proporcionara bem estar, das famílias, das
sociedades e das comunidades.

Portanto, buscou reunir informações com o propósito de responder ao seguinte problema:


como os alimentos podem auxiliar no tratamento de transtornos mentais.

O objetivo dessa pesquisa é descrever como os alimentos podem auxiliar no tratamento de


pessoas com transtornos mentais e comportamentais. Considera a realização deste artigo bastante
oportunos, pois os TMCs são temas muito relevantes para área de humanas e sempre requer
pesquisas.
Para tanto, o desenvolvimento desse artigo foi realizado pelo método de pesquisas
bibliográficas, livros, artigos e revistas.
Neste artigo, Incialmente será abordado sobre o conceito de transtornos mentais, logo sobre
os alimentos, suas ações e saúde mental. Enfocaremos a respeito da alimentação saudável e sua
interferência direta sobre o sistema fisiológico e sobre os transtornos mentais, e será apontado os
estudos relacionados que fazem indicação entre o alimento e os transtornos mentais.

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2. TRANSTORNOS MENTAIS

Convencionou-se usar o termo transtorno mental para designar muitas das condições
psicopatológicas nas quais não se evidenciam alterações anatômicas, fisiológicas ou histológicas
no cérebro (DALGALARRONDO, 2019).

No DSM-5, é estabelecido como definição que um transtorno mental é uma síndrome


caracterizada por perturbação significativa na cognição, na regulação emocional ou no
comportamento do indivíduo, que resultam em disfunção nos processos psicológicos, biológicos
ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental (AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION, 2014).
Para um transtorno mental ser diagnosticado é necessário que haja um conjunto momentâneo
e recorrente de sinais e sintomas, que permitem identificar com certa consistência os fatores
causais, etiologia e curso de certos padrões evolutivos e estados típicos (DALGALARRONDO,
2019).
Há diferentes tipos de transtornos mentais, com apresentações distintas, dentre eles,
destacamos: a depressão, o transtorno bipolar, os transtornos de desenvolvimento (que incluem o
autismo), a deficiência intelectual, a demência, a esquizofrenia e outras psicoses
(ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE, 2018).
No topo da lista dos Transtornos mentais mais comuns estão: a depressão, a ansiedade e o
estresse. Na atualidade aproximadamente 350 milhões de pessoas, que correspondem a 5% da
população mundial, sofrem de depressão e estima-se que em 2.020 seja a segunda maior causa de
incapacitações no mundo. No Brasil a depressão atinge 10% da população (SANTANA et al.,
2016).
Ferreira e Carvalho (2017) comentam que se estiverem corretas as projeções da Organização
Mundial da Saúde, lançadas em 2015, cerca de 15% da população apresentarão algum transtorno
mental até 2020, e estes podem responder por mais mortes precoces e incapacidades para o trabalho
do que as doenças infecto-contagiosas e má nutrição, principalmente nos países em
desenvolvimento. Estas informações estatísticas realçam a importância de estudar os transtornos
mentais em seus vários aspectos.
Os Transtornos mentais estão frequentemente associados a sofrimento ou incapacidade
significativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes
(AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). Eles surgem em decorrência de múltiplos
fatores: rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero,
exclusão social, estilo de vida não saudável, risco de violência, problemas físicos de saúde e

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violação dos direitos humanos. Há também fatores psicológicos e de personalidade específicos,


além de causas biológicas, incluindo os fatores genéticos, que contribuem para desequilíbrios
químicos no cérebro (ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE, 2016).

3. AÇÕES DOS ALIMENTOS

Para começar, o alimento desde que entra na boca já começa ser processado pela enzimas na
saliva, conhecidas como papilas gustativas. Todos esses sinais são originados no cérebro. E a
sensação de estar ao comer um alimento, está relacionado com o nosso processo de percepção dos
os cinco sentido. Além disso, pesquisas em marketing alimentares sugerem que o ambiente é um
gatilho auditivo e visual que influenciam em nosso apetite. As batatas chips por exemplo, parecem
ser deliciosas, por ser crocante e ser carregadas de sabor, advindos de substancias químicas, que
fazem mal a saúde (MOYER, 2015).

Atualmente, com a globalização as pessoas estão acostumadas ao estilo de vida sedentário,


por conta de uma agitada. Acarretam em escolhas erradas, ou seja, os alimentos considerados os
mais práticos são os processados, enlatados, entre outros, considerados cruéis a saúde humana
(SONATI; VILARTA; AFFONSO, 2007).

Por isso, as escolhas dos alimentos também é um ponto muito relevante, pois eles podem
proporcionar tanto um efeito de bem estar, quanto em sensações desagradáveis. Reinberger (2012)
exemplifica que: “a cafeína presente em bebidas como café, refrigerante, chá preto ou energéticos,
ricas em cafeínas, pode causar dor tanto pelo excesso quanto pela falta”.

Os alimentos ricos triptofano ajudam na síntese e no controle da serotonina no organismo,


sendo responsável por nos proporcionar sensações de bem estar. Suprimentos ricos nesse
aminoácido pode ser alcançado por meio da alimentação, como por exemplo: banana, ovo, leite,
chocolate amargo, queijo, amêndoas, arroz integral, mel, feijão e amendoim. (MACHADO;
SOUZA; MEDEIROS, 2018).

Pinheiro, Porto e Menezes (2005) conceituam os aminoácidos como: “unidades estruturais


para construir as proteínas em nosso corpo”. Inclusive eles podem ser divididos em Aminoácidos
essenciais, e não essenciais. Desta forma as proteínas são componentes primordiais das células
vivas, que contêm todos os aminoácidos essenciais suficientes para suprir as necessidades do
organismo. Pode ser encontradas em alimentos como: ovos, leite, queijo e carne.
Os carboidratos também pode ser considerados como combustível do sistema nervoso
central. Uma ingestão insuficiente desta fonte energética pode trazer prejuízos tanto para sistema
nervoso central, quanto para organismo em geral (PINHEIRO; PORTO; MENEZES, 2005).

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No entanto, o consumo excessivo de gordura e açúcares, associado a um estilo de vida


sedentário, representam um fator de risco, tanto para a saúde física quanto o bem estar mental.
Como enfatiza Oliveira; Schenberg (2015) o açúcar “é doce mais é veneno”. É prejudicial à saúde,
pois além de prejudicar as conexões neurológicas, ocasiona vários problemas, como por exemplo,
diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, aumenta o risco de depressão e o estresse. Quando há
consumo em excesso de alimentos açucarados os danos podem ser irreparáveis a saúde.
Essa questão tem levantado interesse crescente, Ribeiro (2015) alerta, aproximadamente 60%
da pessoas que se alimentam fora de casa, em suas principais refeições, estão acima do peso. Nos
restaurantes, por exemplo, nos alimentos são adicionados maiores quantidades de açúcares e
gorduras. Neste caso, como solução é preparar os próprios alimentos, no qual podem ser escolhidos
de forma consciente.

3.1 Alimentos e saúde mental

Diversos estudos têm buscado avaliar a relação entre a alimentação e saúde mental. Como
explica Rodrigues (2015), a alimentação tem um papel essencial na vida do indivíduo, e na
prevenção de doenças. De fato, padrões alimentares saudáveis implicam na prevenção da
depressão, assim como, os sintomas depressivos podem ser influenciados por hábitos alimentares
e comportamentais relacionados com o seu estilo de vida.

Segundo Andrade et al. (2018) a administração via oral do L-triptofano, ômega 3, magnésio
e vitaminas do complexo B, num grupo de indivíduos estudados, revelou-se eficiente na redução
dos sintomas da ansiedade. Desta forma é possível observar melhora significativa: a junção de uma
suplementação com uma alimentação saudável, pois os nosso corpo é incapaz de produzir algumas
destas substancias.

Do ponto de vista de Reinberger (2012): “Os micro-organismos influenciam processos


inflamatórios e algumas bactérias produzem o triptofano, o aminoácido precursor da serotonina”.
Percebe-se que os probióticos, encontrados em iogurtes, queijos, bolachas, entre outros, também
tem um importante papel na saúde mental.

Alguns distúrbios psíquicos como: a depressão e o distúrbio bipolar se manifestam com mais
frequência em pessoas como carências nutricionais. Reinberger (2012, p.24) afirma que: “Há
indicativos de pessoas que sofrem de distúrbios psíquicos e apresentam problemas de
comportamento costumam ter carências nutritivas o que contribui para a manutenção do quadro”.
Desta forma, pode ser perceber a importância de pessoas com transtornos mentais ter um
acampamento com uma equipe multidisciplinar, como médico, psicólogos e nutricionistas.

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De acordo com Sonati, Vilarta e Affonso (2007) uma alimentação saudável, que inclui:
frutas, hortaliças, grãos integrais, leguminosas, gordura e proteína de boa qualidade e associado a
prática de exercícios físicos. Além de, produzir bem estar podem ajudar a diminuir os sintomas da
síndrome pré-menstrual (SPM).
O Chocolate é um grande aliado, quando se trata do humor das mulheres. Reinberger (2015)
afirma que, o chocolate é alimento que influencia o humor por conter alguns aminoácidos
essenciais como triptofano que serve como percursor para a serotonina, conhecida como o
hormônio da felicidade. A falta deste aminoácido pode manifestar depressão ou estados ansiosos
no indivíduo. Os grãos de cacau ainda contém a cafeína e teobromina, que tem uma ação
estimulante, por isso, provoca uma melhora significativa no humor.
Quando o assunto é saúde mental não podemos esquecer também da vitamina B12, que
desempenha múltiplas funções em vias metabólicas tanto para o sistema nervoso central, quanto
para o sistema nervoso periférico. Inclusive na prevenção de demência e acidente vascular cerebral
e declínio cognitivo. A deficiência metabólica de vitamina B12, pode ser percebida em sintomas
como: formigamento, queimação nos pés, fraquezas. Além de doenças neurológicas, que prejudica
o raciocínio e ocasiona depressão. O importante é que existe tratamento convencional, em
alimentos como, fígado, rim, leite, ovos, peixes, queijo e carnes, ou sob prescrição cobalamina oral
ou injetável (MARTINS; SILVA; STRECK, 2017).
A ciência alerta, se por um lado existem alimentos que nos proporcionam o bem estar, como
exemplo, os graxos ômega 3, encontrados no peixe, abobora, semente de linhaça, soja, castanha.
Também existe aqueles que nos deixam mais preguiçosos e propensos a depressão. Como é o caso
das frituras, que além de prejudicar o organismo, as Gordura trans são nociva a saúde e causam
tristezas. Já gorduras saudáveis, encontradas no óleo de oliva ou nos peixes do mar, geram efeitos
positivos no humor (REINBERGER, 2015).

4, ESTUDOS RELACIONADOS

Na investigação de Andrade et al. (2018), o objetivo era de averiguar a potencialidade tanto


do L-triptofano, como ômega 3, magnésio e das vitaminas do complexo B. Essa pesquisa foi
realizada nos estudantes universitários com ansiedade. Foi utilizado a abordagem quali-
quantitativa e chegaram à conclusão que a suplementação com L- triptofano, ômega 3, magnésio
e vitaminas do complexo B se mostrou eficaz contra os sintomas da ansiedade, assim como o uso
do ômega 3 no grupo investigado.

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Em outro estudo, Machado (2018), apresenta uma pesquisa realizada sobre o hormônio da
serotonina, no qual diz que a serotonina é um hormônio e neurotransmissor de grande importância
para o organismo humano. Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica sobre a ingestão de
alimentos ricos em triptofano e a variação de humor, por meio de diário alimentar e grupos de
controle. Chegaram à conclusão que, o consumo de alimentos com grande quantidade de triptofano,
pode provocar alteração significativa no funcionamento do corpo humano como no humor.
Deste modo Martins (2017) constatou se também no estudo realizado com a Vitamina B12,
a qual realiza um importante trabalho para funcionamento das células. Assim sendo podemos
analisar a importância que a vitamina B12 tem, pois, sua deficiência traz vários efeitos sobre o
cérebro.
No estudo realizado por Rodrigues (2015), ele descreveu sobre a doença de demência, a qual
tem alcançado proporções epidémicas, atingindo a população de 4,6 milhões de indivíduos por ano
no mundo. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão sobre o declínio cognitivo associado aos
níveis de vitamina B. Os estudos contribuíram para determinar se existe verdadeiramente a relação
entre o nível de vitamina B12 sérico e a cognição ou demência.

Gonçalves et al, [2017?] buscaram retratar a alimentação funcional como suporte para
melhor prognostico de depressão. Foi empregado o método descritivo e analítico. As pesquisas
foram efetivadas em livros, monografias, revistas e artigos científicos, publicados nos anos de 2000
a 2016. Chegaram à conclusão que a nutrição pode contribuir para a saúde mental. Mostram que,
uma alimentação equilibrada auxilia no combate e tratamento da depressão, diminuindo a presença
de sintomas da doença, aumentando o bom humor e ainda a sensação de saciedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vimos que, a Saúde mental é tão importante quanto a saúde física, na vida dos indivíduos.
Algumas ações podem ser desenvolvidas visando favorecer condições de vida e ambientes que
apoiem a saúde mental, uma dessas medidas pode ser a adoção de um estilo de vida saudável, e
incluir alimentos funcionais, pois tendem ser uma interferência direta sobre o sistema fisiológico
e aos transtornos mentais.
Assim sendo, observa se que para cuidar da saúde mental, e necessário uma alimentação
apropriada como alimentos ricos em Triptofano, pois auxiliam no melhor funcionamento do
humor, prevenindo depressão. Ainda os alimentos ricos em Magnésio, e ômega 3 e vitamina B12
é eficaz para minimizar sintomas da ansiedade.

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Portanto, conclui-se que uma alimentação adequada pode estar auxiliando na nossa saúde
mental, mas só a alimentação, não tratam os transtornos mentais. Nos protegem parcialmente, pois
o estado de ânimo ainda é influenciado por fatores clínicos e sociais, por isso a importância do
acompanhamento psicológico, juntamente com uma esquipe multidisciplinar.
No entanto observa se que a pesquisa bibliografia realizada, apresentou a dificuldades em
localizar materiais específicos na área da psicologia, que busca a relação entre os alimentos e saúde
mental, sugerindo que sejam feitos pesquisas que enfoquem a saúde mental, e ações que posam
desenvolver o indivíduo em seu meio.

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