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A depreciação representa a perda de valor dos bens, por uso ou obsolescência, e visa bens
físicos do ativo imobilizado, cujos encargos serão registrados periodicamente em contas de
custo ou despesa.
METODOLOGIA DE CÁLCULO
Os encargos são determinados a partir da expectativa de vida útil dos bens a serem
depreciados. O fisco define o valor anual máximo desses encargos, mediante fixação das
taxas de depreciação.
Por exemplo, para o fisco, uma edificação em condições normais de uso deve ter a sua
depreciação reconhecia em, no mínino, 25 anos, perfazendo uma taxa anual máxima de 4%
(quatro por cento).
A taxa fiscal anual deve ser aplicada linearmente sobre o custo de aquisição dos bens
imobilizados. Para a determinação da quota mensal basta dividir o encargo anual por 12
meses, ou 365 dias caso se queira determinar a quota diária.
Exemplo:
Podem ser depreciados os bens corpóreos sujeitos a desgaste pelo uso, por causas naturais, ou
obsolescência normal, inclusive edifícios e construções, e projetos florestais destinados à
exploração dos respectivos frutos.
Somente será admitida, para fins de apuração do lucro real, a despesa de depreciação de bens
móveis ou imóveis que estejam intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização de bens e serviços objeto da atividade operacional.
2. Restante da vida útil do bem, considerada esta em relação à primeira instalação para
utilização.
Assim, por exemplo, um caminhão de carga, cuja vida útil é de 4 anos, se adquirido após 3
anos de fabricação, poderá ser depreciado em 2 anos, aplicando-se a taxa de 50% ao ano (ao
invés de 25% a.a., que seria a taxa para o caminhão novo).
Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do número de horas diárias de
operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada (Lei 3.470/58, art. 69):
Exemplo:
Cálculo:
Notas:
1) O procedimento acima não é aplicável a certas peças e partes que quando incorporadas às
respectivas máquinas ou equipamentos têm vida útil não superior a um ano, intervalo de
tempo no qual devem ser substituídas. Assim, os recursos aplicados na sua aquisição, por não
chegarem a possuir características de permanência, devem ser classificados fora do ativo
imobilizado (PN CST 02/1984).
b) apurar a diferença entre o total dos custos de substituição e o valor determinado conforme a
letra "a";
d) escriturar o valor de "b" a débito da conta do ativo imobilizado que registra o bem, o qual
terá novo valor contábil depreciável no novo prazo de vida útil previsto (PN CST 22/1987,
subitem 3.2).
Por novo valor contábil do bem deve ser entendido o saldo residual depreciável consignado na
contabilidade, isto é, o valor que estiver registrado na escrituração do contribuinte (corrigido
monetariamente até 31.12.1995 nos casos dos bens adquiridos anteriormente a essa data),
diminuído da depreciação acumulada e acrescido do valor da reforma.
Não interfere na fixação da nova taxa de depreciação a ser utilizada o eventual saldo da
depreciação acelerada incentivada controlada na parte B do LALUR.
3) Os gastos aqui referidos são os que se destinam a recuperar o bem para recolocá-lo em
condições de funcionamento, mantendo as suas características. Não se aplica aos casos em
que ocorre mudança na configuração, na natureza ou no tipo do bem – sobre os gastos que
devam ou não ser capitalizados e a forma de contar o prazo de vida útil superior a um ano.
Exemplo:
Saldo Residual Contábil R$ 77.500,00 dividido por 90 meses (ou 7,5 anos) dividido por R$
122.500,00 igual a:
5) A pessoa jurídica que não quiser adotar os procedimentos indicados no PN CST 022/87
deverá incorporar ao valor do bem o total dos custos de substituição das partes e peças,
podendo depreciar o novo valor contábil no novo prazo de vida útil previsto para o bem
recuperado (PN CST 22/1987, item 5).
Exemplo:
6) A pessoa jurídica que simplesmente incorporar ao valor do bem o total dos custos de
substituição das partes e peças obterá um novo valor do bem (R$ 122.500,00 ou R$
150.000,00), que somente poderá ser depreciado levando em consideração o novo saldo
residual a depreciar em confronto com o novo prazo de vida útil restante previsto para o bem
recuperado, a partir desta data (7,5 anos), obtendo-se, então, a nova taxa de depreciação
utilizável de 8,44% a.a. ou 9,33% a.a., respectivamente, conforme a situação a seguir:
Novo valor do bem, sujeito à depreciação......... 122.500,00 ou 150.000,00
A IN SRF 162/1998 fixou o prazo de vida útil, a partir de 07.01.1999, para os bens do
imobilizado. Para obter a lista, acesse o tópico "Taxa de Depreciação de Bens do
Imobilizado".
Incentivos Fiscais - Áreas de Atuação das Extintas Sudene e Sudam - Lei 11.196/2005