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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
GEO 430 – GEOGRAFIA POLÍTICA
PROFESSOR: Leonardo Civale

Hélder Valdomiro G. Fernandes - 54314


Felipe Andrade dos Reis - 65414
1ª Questão:

Com possibilidade de inserção em qualquer mercado do mundo, as


multinacionais estabelecem relações de desequilíbrio de poder com economias de países
pobres, independente das circunstâncias dos locais. Utiliza o conceito de globalização
para estender o domínio sobre as relações sociais e tenta de toda maneira não deixar
transparecer a condição dialética de tal conceito.
No mundo contemporâneo, a globalização intensificada pela rede de
informações instantâneas, gera uma conectividade de informações que altera o fluxo de
produção. Este também é alterado devido a possibilidade de entrelaçamento entre a
contextualidade dos locais e as necessidades das multinacionais e suas produções. São
elas que ditarão o ritmo da mudança social, tais mudanças não serão acompanhadas
pelas culturas e modos de vida pré-modernos.
Com seus estados-nação vulneráveis a esta alta-modernidade, a política será
altamente influenciada pela divisão internacional do trabalho proposta pelas grandes
empresas capitalistas.
Na ausência de uma identidade nacional as tomadas de decisão serão feitas por
aquele com maior poder financeiro, devido à difusão do capitalismo e da globalização,
que ficará na mão dos ricos. Essa minoria explorará o território tirando-o das pessoas
que nela se identificam, gerando um rompimento entre elas e sua origem.
Para o capitalismo é analisada a função da pessoa, aquilo do que ela é capaz de
oferecer para o sistema, gerando assim um processo de redefinição da identidade do
indivíduo no mundo moderno.
Giddens utiliza três elementos principais e que se relacionam entre si para
definir a real influência da modernidade na identidade do espaço. O primeiro é chamado
de separação de tempo e espaço. Pois na globalização vivenciada pelas multinacionais,
o tempo já não influencia diretamente na produção e dispersão de informações e
mercadorias. E o espaço não influenciará como território de poder.
O segundo é chamado do Desencaixe, onde a instituição passa a funcionar sem
laços diretos e pessoais com a comunidade, o foco não é mais a necessidade do todo e
tende a ser a busca para a acumulação de poucos, funciona na impessoalidade, ela se
desprega da comunidade.
A Reflexividade seria o que ele chama de terceiro elemento principal para
definir a influência da modernidade no espaço, que seria o uso da racionalidade pelo
estado para o controle social que pretende retirar um pouco da noção de religião dentro
da política, deixando-a em segundo plano.

2ª Questão :

Entende-se como território toda a área incorporada pelo Estado, juridicamente


atribuída sobre os rios, mares contíguos, lagos, bem assim como o espaço aéreo que
corresponde ao território, até a altura determinada pelas necessidades da polícia e
segurança do país, considera-se como parte do território também os navios de guerra,
onde quer que se encontrem, e os navios mercantes em alto-mar ou em águas nacionais.
Mas todo espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder pode ser
considerado um território.
O território como objeto de estudo no ensaio de Souza é tratado como
características geoecológicas, os recursos naturais de certa área, o que se produz ou
quem produz em dado espaço, ou ainda quais as ligações afetivas e de identidades entre
um grupo social e seu espaço.
Dessa maneira o autor tenta desassociar o território da figura do Estado.
Tentando acessar as mais diversas escalas, com influência direta do tempo e da
dimensão da área territorial, com a possibilidade até mesmo de territórios com caráter
periódico. Mas o território por si só não gera uma identidade sócio-espacial, apenas a
durabilidade proveniente da geografia histórica poderia criar isso.

Enquanto territorialidade seriam as limitações das relações de poder devido às


leis do Estado sobre o território. Tornando o espaço concreto apenas um substrato
material das territorialidades.
Territorialidades especificas são encontradas facilmente quando se compreende
um território como sendo periódico. Souza utiliza o exemplo da prostituição em áreas
de obsolescência para demonstrar seus graus. O faz, pois o território criado pelas
relações de poder entre as prostitutas ocorre geralmente à noite. Fazendo assim com que
tal território tenha outras relações de poder de dia, que incluem trabalhadores e
estabelecimentos comerciais.
Souza ainda trabalha com outro exemplo especifico para designar a relação de
poder em tais conceitos, utilizando a favela e o trafico de drogas. Mostra a geração de
relações de atração e repulsa com a comunidade vivente no território. Apresenta as
idéias de Ratzel para demonstrar a importância que se dava ao território nacional pela
consolidação intensa através da interação, que apesar de contribuir para o entendimento
do território e a disputa dos poderes para utilizá-lo como quiser, afeta seu potencial.

3ª Questão:

O território foi deixado para o crescimento da globalização, que pretende


unificar os valores e objetivos da humanidade, foi inadaptado aos dados da economia,
sem força para pôr em ordem contemporânea identitárias e foi abalado pelo avanço
multicultural.
Tais afirmações nunca deixaram de ser importantes na construção e identificação
dos valores e costumes de determinados agentes, ele simplesmente se modificou de
acordo com os interesses econômicos para o qual é utilizado. Dessa maneira, a
desterritorialização é considerada como um mito, pois, posteriormente, ocorrerá a
reterritorialização.
O homem se territorializa e cria o conceito de espaço vital. E para que isso
ocorra, uma mediação entre o homem e os recursos existentes nesse território se faz
necessária. Isso devido a sociedade utilizar tais recursos para se inserir nos mercados,
caso contrários serão excluídos.

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