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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA


CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO COM ÊNFASE EM
ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES NO MAR

ALEX MACIEL REIS

GABRIEL VIEIRA DE SOUZA MARQUES

THIAGO JOSÉ SILVA MENDES DE OLIVEIRA

RELATÓRIO CURVAS CARACTERÍSTICAS DE TURBOBOMBAS

Macaé - RJ

Março/2011
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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO COM ÊNFASE EM
ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES NO MAR

ALEX MACIEL REIS

GABRIEL VIEIRA DE SOUZA MARQUES

THIAGO JOSÉ SILVA MENDES DE OLIVEIRA

RELATÓRIO CURVAS CARACTERÍSTICAS DE TURBOBOMBAS

Relatório apresentado ao Curso de


Graduação, em Engenharia de Produção
com ênfase em Engenharia de
Instalações no Mar, da Faculdade
Salesiana Maria Auxiliadora, como
requisito parcial para aprovação na
disciplina Engenharia de Instalações no
Mar II, orientado pelo Professor André
Aleixo Manzela.

__________________________________
Prof. André Aleixo Manzela
Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora

Macaé - RJ

03/2011
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RESUMO

Em aula prática no Laboratório da Faculdade Salesiana Maria


Auxiliadora, no dia dois de Março de 2011, foi realizado um experimento com o
objetivo de levantar a curva de HEAD x Vazão, de um sistema formado por
tubulação e turbobomba, onde foram comparadas com as curvas fornecidas
pelo fabricante.

Orientado pelo professor André Aleixo Manzela, o experimento facilitou o


entendimento prático do funcionamento de turbobombas.

Palavras-chave: Curvas Características, bombas centrifugas.


4

ABSTRACT

In class practice at the Laboratory School Salesian Maria Auxiliadora, on


March 2, 2011, an experiment was conducted with the goal of raising the HEAD
x Flow curve of a system consisting of piping and turbopump, which were
compared with curves provided by the manufacturer.
Guided by Professor André Aleixo Manzela, the experiment facilitated the
understanding of the practical operation of turbo pumps.

Keywords: Characteristic curves, centrifugal pumps.


5

LISTA DAS FIGURAS

Figura 1 - Bomba Dancor CP-4C/R (Fonte: Dancor). ................................................ 10

Figura 2 – Foto da Bancada. ..................................................................................... 14

Figura 3 – Foto do esquema da bomba entre ponto de recalque e sucção. ............. 17


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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Dados obtidos no experimento . .............................................................. 13

Tabela 2 – Considerações para os cálculos . ............................................................ 15

Tabela 3 – Valores de perda de Carga para acessórios e trecho reto. ..................... 16

Tabela 4 – Cálculos dos valores do experimento . .................................................... 18

Tabela 5 – Dados dos Experimento . ........................................................................ 18

Tabela 6 – Dados do Fabricante . ............................................................................. 18


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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Curva do Experimento x Curva do Fabricante ........................................ 18


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA............................................................................. 9

1.2 HIPÓTESE................................................................................................ 10

1.3 OBJETIVO GERAL ................................................................................... 10

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 10

1.5 JUSTIFICATIVA ........................................................................................ 11

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 12

2.1 BOMBAS CENTRÍFUGAS ........................................................................ 12

2.2 CLASSIFICAÇÃO DO ESCOAMENTO .................................................... 12

2.3 CURVAS CARACTERÍSTICAS ................................................................ 12

3 PROCEDIMENTOS E ANÁLISES .......................................................................... 13

3.1 PROCEDIMENTOS E ANÁLISES ............................................................ 13

3.2 COLETA DOS DADOS ............................................................................. 13

3.3 PROCEDIMENTOS .................................................................................. 14

4 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS............................................................... 15

4.1 CONSIDERAÇÕES PARA OS CÁLCULOS ............................................. 15

4.2 CÁLCULOS .............................................................................................. 15

4.3 GRÁFICO HEAD X VAZÃO (EXPERIMENTO E FABRICANTE).............. 15

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 19

6 SUGESTÕES DE MELHORIA ............................................................................... 19

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 20
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1 INTRODUÇÃO

As turbobombas são caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado


de pás (rotor) que, devido a sua aceleração, exerce forças sobre o líquido. Essa
aceleração não possui a mesma direção e o mesmo sentido do movimento do
líquido em contato com as pás. A descarga gerada depende das características da
bomba, do número de rotações e das características do sistema de encanamentos.
(PUC RS).

A proposta do trabalho é uma análise das curvas características da


turbobomba fornecida pelo fabricante (Dancor), com o resultado obtido através do
experimento feito no laboratório de Engenharia da Faculdade Salesiana Maria
Auxiliadora, em 02 de Março de 2011.

1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA

Foi disponibilizado para os alunos, uma bancada composta por uma


turbobomba Dancor, modelo 10732114 CP-4R (Figura 1). Tubulação de PVC com
vinte milímetros de diâmetro interno fabricado pela TIGRE, duas bombonas com
capacidade de 0,05 m³ cada, e mangueiras utilizando lacres para marcações a cada
0,002 m³. A bancada também é composta por vacuômetro para medir pressão de
sucção e manômetro para pressão do recalque.
10

Figura 1 – Bomba Dancor CP-4C/R (Fonte: Dancor)

1.2 HIPÓTESE

Levantar dados para confecção do gráfico e confrontar com dados fornecidos


pelo fabricante.

1.3 OBJETIVO GERAL

Levantar experimentalmente a partir de dados fornecidos a curva de HEAD x


Vazão de uma bomba centrífuga e representa-las graficamente.

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levantar dados de perda de carga dos acessórios, diâmetro interno da


tubulação, peso específico da água, curvas e dados dos fabricantes e rugosidade
relativa. Verificar os acessórios, valor da altura manométrica. Aferir dados como:
tempo, comprimento da tubulação, pressão de recalque e sucção e volume.
Posteriormente comparar a curva do fabricante, com a curva obtida através dos
cálculos.
11

1.5 JUSTIFICATIVA

A analise proposta pelo professor André Manzela, para o trabalho é de vital


importância para uma boa formação acadêmica de um Engenheiro de Produção com
Ênfase em Engenharia de Instalações no Mar, pois tal conhecimento será
requisitado diversas vezes na vida profissional uma vez que estes conceitos são
utilizados diariamente pela Indústria do Petróleo e Gás.
12

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 BOMBAS CENTRÍFUGAS

Bombas são maquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao


líquido com a finalidade de transporta-lo de um ponto para outro obedecendo as
condições do processo. Elas recebem energia de uma fonte motora qualquer e
cedem a parte desta energia ao fluido sob forma de energia de pressão cinética, ou
ambas. Isto é elas aumentam a pressão do liquido, a velocidade, ou ambas essas
grandezas. (Mattos, 1998)

2.2 CLASSIFICAÇÃO DO ESCOAMENTO

• Laminar ou turbulento;
• Permanente ou transitório;
• Uniforme ou não-uniforme;
• Incompressível ou compressível.

2.3 CURVAS CARACTERÍSTICAS

De acordo com o fabricante de bombas Schneider podemos, podemos dizer


que a curva característica de uma bomba é a expressão cartesiana de suas
características de funcionamento, expressas por Vazão, em m3/h na abcissa e na
ordenada Altura, em mca; rendimento (η), em %; perdas internas (NPSHr), em mca;
e potência absorvida (BHP), em cv. Estas curvas são divididas em Curva
característica da bomba e Curva característica do sistema. As condições
operacionais são dadas na intersecção das curvas onde se da o nome de Ponto de
Operação.
13

3 PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

3.1 LISTAGEM DE EQUIPAMENTOS

- Tubulação Tigre DN-20;

- 02 Bombonas de 50 L;

- 01 Bomba Centrífuga Dancor CP-4C/R, ½ cv;

- 02 Cronômetros;

- 01 Vacuômetro;

- 01 Manômetro 0-60 PSI;

- 01 T;

- 01 Válvula Esfera;

- 01 União.

3.2 COLETA DOS DADOS

Fomos orientados para que realizássemos quatro medições de transferência


de 0,01 m³ de água do reservatório 1 para o reservatório 2, com restrições parciais e
completas na válvula, conforme dados da tabela 1.

Abertura da p Recalque p
t1 (s) t2 (s)
Válvula (kgf/cm²) Sucção(bar)
100% 11,62 11,6 0,25 -0,7
67% 14,95 13,09 0,7 -0,6
33% 13,5 17,4 1 -0,4
0% 0 0 1,9 0
Tabela 1 - Dados Obtidos no Experimento
14

3.3 PROCEDIMENTOS

Para a análise o coordenador solicitou o auxilio de cinco alunos, o qual os


mesmos ficaram dispostos da seguinte forma: dois alunos cronometrando e
verificando o nível da água, um no vacuômetro, um no manômetro e um ligando e
desligando a bomba.

Depois de ligada a bomba produz energia cinética que é transferida ao fluido.


Com o ganho de velocidade o fluido desloca-se através do sistema do reservatório 1
para o reservatório 2, com o volume transferido de 0,01 m³. Como os reservatórios
ficam acima do nível da bomba a mesma trabalha sempre afogada conforme figura
2.

Figura 2 – Foto da Bancada

As perdas de cargas são calculadas levando em consideração os acessórios


e os trechos retos que se encontravam no sistema.
15

4 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS

4.1 CONSIDERAÇÕES PARA OS CÁLCULOS

Foram considerados dados como diâmetro Interno, Volume transferido,


viscosidade cinemática, perda de carga total, rugosidade relativa, altura inicial e
peso específico da água conforme tabela 2.

Volume (m³) 0,01


Diâmetro (m) 0,017
π 3,141592654
Área (m²) 0,00022698
ѵ (m²/s) 0,00000101
r 8,82353E-05
LTotal (m) 1,017
g (m²/s) 9,81
H0 (m) 0,165
YH2O (N/m³) 9810
Tabela 2 – Considerações para
os cálculos

4.2 CÁLCULOS

4.2.1 Vazão (m³/s)

A vazão é calculada considerando o volume transferido dividido pelo tempo


médio entre os dois tempos coletados, para todos os percentuais de restrição da
válvula (Ver resultados tabela 4).

4.2.2 Velocidade (m/s)

A velocidade foi calculada considerando a vazão calculada anteriormente


dividida pela área (πd2/4). (Ver resultados tabela 4)
16

4.2.3 Reynolds (Adimensional)

Para o cálculo do número de Reynolds, multiplicamos a velocidade


encontrada no cálculo anterior pelo diâmetro interno e após dividimos pela
viscosidade cinemática (Ver resultados tabela 4).

4.2.4 Fator de Atrito

Observando a tabela identificamos que o escoamento é turbulento, e para


calcular o fator de atrito utilizamos a Fórmula de Haaland, o qual utilizamos o valor
do número de Reynolds calculado anteriormente e dados fornecidos pelo fabricante
como rugosidade absoluta da tubulação e diâmetro interno da tubulação (Ver
resultados tabela 4).

Fórmula de Haaland:

4.2.5 Perda de Carga (∆H) (m)

A perda de carga é a perda de energia por atrito que o fluido tem em seu
escoamento, na tabela 3 é possível visualizar os valores de perda de carga do
experimento.
"T" PVC (m) 0,7 Fonte Catálogo Tigre
União PVC (m) 0,1 Fonte Catálogo bombas Schneider
Válvula Esfera PVC (m) 0,1 Fonte Catálogo bombas Schneider
Trecho reto (m) 0,117 Fonte Aula Eng. Inst. no Mar II
LTotal (m) 1,017
Tabela 3 - Valores de Perda de Carga em Acessórios e trecho reto

Para o cálculo da perda de carga utilizamos a fórmula de Darcy-Weisbach


(Ver resultados tabela 4).
∆H = f x L x (V²)
Dx2xg
17

4.2.5 HEAD

Para o cálculo do Head foi necessário o levantamento de dados como perda


de carga, valor da altura entre o ponto de sucção e recalque (Figura 3), o peso
específico da água e a diferença de pressão entre o ponto de sucção e recalque.
Para o cálculo utilizamos a fórmula:

Figura 3 – Foto do esquema da bomba entre ponto de recalque e sucção.

(Ver resultados tabela 4).


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4.3 GRÁFICO HEAD X VAZÃO

Abertura Pressão Pressão sucção Velocidade Fator de


Tempo (s) Vazão (m³/s) Reynolds ∆H (m) HEAD (m)
da Válvula recalque (Pa) (Pa) (m/s) Atrito
100% 11,61 24.516,63 -70.000,00 0,000861 3,794723 63.871,57 0,019905 0,873982 10,673704
67% 14,02 68.646,55 -60.000,00 0,000713 3,142420 52.892,22 0,020708 0,623517 13,902334
33% 15,45 98.066,50 -40.000,00 0,000647 2,851568 47.996,70 0,021144 0,524249 14,763306
0% 0,00 186.326,35 0,00 0,000000 0,000000 0,00 0,000000 0,000000 19,158512
Tabela 4 - Cálculo dos valores do experimento

Curva do experimento X Curva do Fabricante


25

Vazão
20 HEAD (m
(m³/h)
HEAD X Q (Experimento) 3,10078 10,67370435
15 2,56776 13,90233406
HEAD X Q (Fabricante) 2,3301 14,76330625
0 19,15851172

HEAD (m)
10 Tabela 5 - Dados do Experimento
Polinômio (HEAD X Q
(Experimento))
5 Vazão
Polinômio (HEAD X Q
HEAD (m)
(m³/h)
(Fabricante)) 8,25 5
0 6,25 10
0 2 4 6 8 10 3,8 15
Vazão (m³/h) 0 21
Tabela 6 - Dados do Fabricante
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o levantamento, verificação e aferição de dados foi possível representar


graficamente uma curva de HEAD X Vazão, o qual após analise comparativa entre
dados obtidos através de nossos cálculos e os dados do fabricante, chegamos a
conclusão que obtivemos um resultado satisfatório, devido as condições estruturais
da bancada.

Não obtivemos uma variação menor em nosso resultado, pois nos deparamos
com algumas restrições, que dificultaram a exatidão de diversos dados, tais como:
aferição dos instrumentos de medição, discrepância no acionamento dos
cronômetros e fatores de aproximação nos cálculos.

6 SUGESTÕES DE MELHORIA

6.1 – Aferição de Instrumentos de Medição.

6.2 – Substituição da válvula de bloqueio por uma válvula de controle.

6.3 – Substituição da mangueira para aferição da vazão, por outro


instrumento de maior precisão.
20

BIBLIOGRAFIA

Amanco – Produtos. Disponível em: www.amanco.com.br

Dancor – Catálogos. Disponóvel em: www.dancor.com.br – Acesso em 20 de março


de 2011.

Mattos, Edson Ezequiel de, Bombas industriais/ Edson Ezequiel de Mattos, Reinaldo
de Falco – 2. Ed – Rio de Janeiro: Interciência, 1998

PUC RS. Disponível emhttp://www.em.pucrs.br/lsfm/alunos/luc_gab/bombas1.html#E


– Acesso em 20 de março de 2011

Schneider – Manual Técnico. Disponível em: www.schneider.ind.br – Acesso em 20


de março de 2011.

Tigre – Catálogos Técnicos. Disponível em: www.tigre.com.br – Acesso em 20 de


março de 2011.

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