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Aluna: Ana Cristina Vendramin

Disciplina: Aprendizagem e conhecimento


Profª Maria Lídia

Texto: História e verdade (Adam Schaff)

Questões:

1) O que significa o elemento subjetivo do conhecimento?


Significa que cada sujeito possui um papel ativo na construção do
conhecimento e, desta maneira, cada qual tem um modo próprio de avaliar e
interpretar os fatos e, ao mesmo tempo, de perceber e descrever a realidade. Sendo
assim, o fator subjetivo está relacionado ao sujeito que conhece, o qual está inserido
no conjunto das relações sociais, evidenciando que o fator subjetivo é objetivo-social
e não subjetivo-idealista;

2) Discuta a afirmação: “nas ciências exatas, a filosofia posta fora da porta,


retorna pela janela.”
Os positivistas insistem em negar a filosofia como parte dos processos
históricos, embora repitam as constantemente as ideias filosóficas que lhes foram
incutidas, sem que estas tivessem passado por um processo reflexivo, à luz de sua
própria prática profissional. Apesar de negarem sua importância para as ciências
exatas, a filosofia é indissociável das mesmas, uma vez que as precede como
fundamento e, ao mesmo tempo, permeia todas as suas construções.

3) Explique o primeiro modelo para o processo de conhecimento proposto


por Schaff.
O primeiro modelo considera o sujeito como um agente passivo,
contemplativo e receptivo, sendo o objeto do conhecimento atuante sobre sua
percepção. Nesse sentido, o conhecimento compõe-se na representação do objeto,
que fundamento encontra-se na ação mecânica do objeto sobre o sujeito, isto é,
nesta relação sujeito-objeto, o sujeito retorna ao objeto.
4) Descreva o 2º modelo e destaque seus pontos críticos.
Este modelo confere ao sujeito a função de criador da realidade, o que faz
com que o objeto do conhecimento assuma menor importância, visto que o foco
principal é o sujeito. Como pontos críticos, destacam-se a ruína da ordem social
tradicional, bem como da visão de mundo que a permeia e a negação do princípio
da autoridade, ao qual se contrapõem o indivíduo humano e as suas experiências.

5) Como fica a questão biológica para a Psicologia?


A Psicologia considera o ser humano em suas relações sociais e não
somente sob uma perspectiva biológica, apesar de ter em conta sua importância.
Deste modo, o ser humano precisa ser respeitado como um ser biopsicossocial, o
que compreende uma visão integral do homem. Os próprios filósofos gregos já
versavam acerca desta importância. Aristóteles afirmou que “Não é possível cindir o
ser humano, em alma pensante e corpo vivente”. Platão declarou que “O homem é
um todo integral e indivisível”.

6) Discuta o conceito de “homem concreto”.


O homem necessariamente se constitui como “homem concreto” na medida
em que é considerado no seu condicionamento biológico e social. Deste modo, fica
evidente que nesta relação o sujeito é sempre ativo, visto que introduz algo de si no
conhecimento, o que é um processo subjetivo-objetivo.
Qualquer idéia que se faça do homem ou que ele faça de si próprio tem de
estar fundamentada pela ação, pois somente assim é possível significar o homem
concreto. Qualquer representação da subjetividade humana separada da ação é
abstrata ou mistificadora. O sujeito concreto constitui-se em um agente da relação
cognitiva, uma vez que sendo um personagem ativo, invariavelmente introduz algo
de si no conhecimento, ou seja, sua ação cria um processo subjetivo-objetivo.

7) Como se constitui a subjetividade humana em um processo que envolve


subjetividade x objetividade?
Falar em subjetividade humana remete pensar na objetividade onde vivem os
homens. O entendimento do “mundo interno” demanda a compreensão do “mundo
externo”, pois estes se constituem dois aspectos de um mesmo fluxo, em cujo
processo o homem age e constrói/modifica o mundo, sendo que este, por sua vez,
proporciona os subsídios para a construção psicológica do homem.
O ser humano é, por sua natureza, um ser crítico, investigador, cientista, o
que lhe possibilita formular novas ideias, criar e recriar o mundo em que vive. Nesse
sentido, a subjetividade humana se constrói com base em uma via de mão dupla
entre objetividade e subjetividade, visto que há sempre um objeto a ser conhecido, o
qual influencia e é influenciado pelo sujeito.

8) Explique as convergências e divergências entre o 1º e o 3º modelos.


Convergências: os dois modelos utilizam a teoria do reflexo, sendo que o
primeiro considera o conhecimento como um processo passivo e contemplativo e o
segundo considera o conhecimento como uma atividade prática concreta; ambos
consideram a existência objetiva do objeto do conhecimento, ou seja, a sua
existência desprendida de qualquer espírito que conhece e independentemente dele;
em ambos a relação cognitiva é uma relação entre o sujeito e o objeto.
Divergências: o primeiro modelo é mecanicista e presume que o sujeito seja
um agente passivo, contemplativo e receptivo, ou seja, a predominância na relação
sujeito-objeto volta ao objeto. O terceiro modelo opõe-se ao mecanicismo e propõe
uma ação cognitiva na qual tanto o sujeito como o objeto mantêm a sua existência
objetiva e real, ao mesmo tempo em que atuam um sobre o outro.

9) Quais os três sentidos do termo “objetivo” e como se relacionam com a


objetividade do conhecimento?
O primeiro sentido refere-se ao que procede do objeto, ou seja, é o
conhecimento que reflete no espírito que conhece o objeto existindo fora e
independentemente do sujeito; o autor abstêm-se de comentar acerca de como este
sentido se relaciona com o conhecimento, afirmando ser este um sentido banal.
O segundo sentido trata como objetivo o conhecimento entendido como valor
universal e não apenas individual, isto é, é objetivo tudo aquilo que é válido para
todos. A relação com a objetividade do conhecimento se dá de forma relativa, tendo
em vista a impossibilidade de se considerar o conhecimento como um valor
totalmente universal, uma vez que, sendo o sujeito um ser ativo no processo do
conhecimento, invariavelmente lhe insere (no processo do conhecimento) um fator
subjetivo, o que implica considerar a impossibilidade de um conhecimento absoluto,
cujo valor seja o mesmo para todos.
O terceiro sentido afirma que é objetivo tudo o que é isento de emotividade e
é imparcial. Sua relação com a objetividade do conhecimento está vinculada à
tentativa de extinguir ao máximo o componente emotivo e a parcialidade, que
provocam alterações no legítimo conhecimento. Nesse caso, a objetividade é
sempre responsabilizada pela subjetividade e jamais considerada absoluta, em
virtude ser humana e, por conseguinte, relativa, visto que significa sempre um
processo, uma transformação.
Diante do exposto no segundo e terceiro sentidos, pode-se afirmar que a
objetividade é tão somente um predicado relativo do conhecimento; sob um aspecto,
é possível garanti-la exclusivamente por meio da comparação das produções dos
múltiplos processos cognitivos; e por outro, o conhecimento se constitui
necessariamente em um processo, uma transformação, portanto, jamais pode ser
considerado como um fenômeno acabado e definitivo.

10)É possível falar em objetividade do conhecimento? Qual sua relação


com a subjetividade?
Sim, na medida em que não se absolutiza este sentido; e não, na medida em
que é considerado em categorias absolutas.
O conhecimento científico, bem como suas produções, é sempre objetivo-
subjetivo. Objetivo quando relacionado ao objeto a que se refere e do qual é a
representação particular, assim como, considerando o seu valor universal relativo e
a eliminação relativa da sua coloração emotiva. Subjetivo, no sentido mais geral,
devido ao papel ativo do sujeito que conhece.

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