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COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar
70 de 30/12/1991.
PIS - Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público –
PIS/PASEP, de que tratam o art. 239 da Constituição de 1988 e as Leis Complementares 7, de 07 de
setembro de 1970, e 8, de 03 de dezembro de 1970.
As contribuições do PIS e COFINS, atualmente, estão regidas pela Lei 9.718/98, com as alterações
subsequentes.
As duas contribuições, apesar de originarem-se de diferentes legislações, têm uma relativa semelhança
na base de cálculo, pois em sua formação devem ser somadas todas as receitas auferidas, com as
exceções e exclusões previstas em lei.
COFINS - CONTRIBUINTES
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a
elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de
pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal (Lei 9.317/96) - vigente até 30.06.2007, e do
Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006), vigente a partir de 01.07.2007.
PIS – CONTRIBUINTES
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela
legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e
sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de
pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal (Lei 9.317/96) - vigente até 30.06.2007, e do
Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006), vigente a partir de 01.07.2007.
BASE DE CÁLCULO
Conforme previsão constitucional, o STF também poderá comunicar ao Senado a decisão, para que o
Legislativo providencie a suspensão da parte declarada inconstitucional, e aí sim, os efeitos da decisão
valerão para todos os contribuintes.
A decisão proferida não dá fundamento para que de imediato todos os contribuintes deixem de
recolher o PIS e COFINS sobre a receita bruta, sob pena de autuação do fisco federal. Até que o § 1º
do art. 3º da Lei 9718 seja retirado do nosso ordenamento jurídico, salvo se amparado por decisões
específicas, na qual o contribuinte é parte, o PIS e COFINS devem continuar a ser recolhidos na forma
definida na lei.
Para aquelas que estão no regime não cumulativo das contribuições poderá ser pleiteada a
inconstitucionalidade do aumento da base de cálculo somente para o período compreendido entre
fevereiro de 1999 e novembro de 2002 para o PIS e fevereiro de 1999 a janeiro de 2004 para a
COFINS. Isso porque em 2002 e 2003 foram editadas as Leis 10.637 e 10.833 ampliando a base de
cálculo das contribuições, já em consonância com a nova redação da Constituição dada pela Emenda
Constitucional 20/1998.
Para as empresas que estão no regime cumulativo das contribuições (como as que optaram pelo lucro
presumido) a inconstitucionalidade permanece, pois não existe nenhuma lei posterior regulamentando
o aumento da base de cálculo do PIS e COFINS.
ALÍQUOTA ZERO – RECEITAS FINANCEIRAS – A PARTIR DE 02.08.2004 – REGIME
NÃO CUMULATIVO DO PIS E COFINS
A partir de 02.08.2004, por força do Decreto 5.164/2004, ficam reduzidas a zero as alíquotas do PIS e
COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de
incidência não-cumulativa das referidas contribuições.
O disposto não se aplica às receitas financeiras oriundas de juros sobre capital próprio e as decorrentes
de operações de hedge, estas até 31.03.2005.
E, a partir de 01.04.2005, por força do Decreto 5.442/2005, ficam reduzidas a zero as alíquotas do
PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações
realizadas para fins de hedge.
Observe-se que permanece a incidência do PIS e COFINS sobre os juros sobre o capital próprio.
O disposto aplica-se, também, às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas
submetidas ao regime de incidência não-cumulativa.
OPERAÇÕES DE CÂMBIO
Nas operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil,
considera-se receita bruta a diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra da moeda
estrangeira.
Exemplo:
US$ 1.000.000 comprados a R$ 2,80 cada = R$ 2.800.000,00
US$ 1.000.000 vendidos a R$ 2,81 cada = R$ 2.810.000,00
Receita Bruta = R$ 2.810.000,00 menos R$ 2.800.000,00 = R$ 10.000,00
VARIAÇÕES CAMBIAIS ATIVAS – CRITÉRIOS OPCIONAIS
A partir 01.01.2000, as receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos direitos de créditos e
das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão considerados, para efeito da base
de cálculo do PIS e COFINS, á opção da pessoa jurídica (art. 30 da MP 2.158/2001):
a) No momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa).
b) Pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano calendário.
ALÍQUOTAS
COFINS: a alíquota geral é de 3% ou 7,6% sobre a receita bruta (dependendo do regime de tributação
e enquadramento pela Lei 10.833/2003). Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é
diferenciada (veja tópicos específicos no Guia Tributário).
PIS: 0,65% ou 1,65% (a partir de 01.12.2002 - dependendo do regime de tributação e enquadramento
pela Lei 10.637/2002) sobre a receita bruta ou 1% sobre a folha de salários, nos casos de entidades sem
fins lucrativos. Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada (veja tópicos
específicos no Guia Tributário).
Exemplos:
1) Cálculo do PIS e COFINS sobre a receita bruta de R$ 1.000.000,00 (empresa optante pelo Lucro
Presumido):
COFINS: R$ 1.000.000,00 x 3% = R$ 30.000,00
PIS: R$ 1.000.000,00 x 0,65% = R$ 6.500,00
2) Cálculo do PIS de uma entidade sem fins lucrativos, cujo valor da folha de salários é de R$
10.000,00 no mês:
R$ 10.000,00 x 1% = R$ 100,00
PRAZO DE PAGAMENTO
A partir de Novembro/2008
A partir da competência Novembro/2008, o PIS e a COFINS serão recolhidos até o dia 25 do mês
seguinte ao da competência (vigésimo quinto dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores) – novo prazo fixado pela MP 447/2008, convertida na Lei 11.933/2009.
ANTECIPA-SE o recolhimento se o dia 25 não houver expediente bancário.
Entretanto, no caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,
sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes
autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, o
prazo de recolhimento é até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente.
De Janeiro/2007 a Outubro/2008
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