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MODELO GAUSSIANO

Modelos Gaussianos

• Popularizaram-se na década de 70.

• Empregados atualmente pela maioria dos órgãos


reguladores para estudo de dispersão atmosférica
(inclusive a EPA)

• Hipótese de turbulência homogênea e estacionária,


fluxo de emissão constante, contaminante
quimicamente estável e topografia constante.

Equação governante
Para estudar a dispersão de uma espécie química (substância), a equação geral

de conservação de massa da substância é descrita a seguir.

∂C ∂uC ∂vC ∂wC ∂ ⎡ ∂C ⎤ ∂ ⎡ ∂C ⎤ ∂ ⎡ ∂C ⎤


+ + + = ⎢ K xx + + +S
∂x ⎥⎦ ∂y ⎢⎣ ∂y ⎥⎦ ∂z ⎢⎣
K yy K zz
∂t ∂x ∂y ∂z ∂x ⎣ ∂z ⎥⎦

… os coeficientes de
difusão turbulenta K

É necessário conhecer o campo


de velocidades (u, v, w) e …

1
Equação governante
Para estudar a dispersão de uma espécie química (substância), a equação geral

de conservação de massa da substância é descrita a seguir.

∂C ∂uC ∂vC ∂wC ∂ ⎡ ∂C ⎤ ∂ ⎡ ∂C ⎤ ∂ ⎡ ∂C ⎤


+ + + = ⎢ K xx + + +S
∂x ⎥⎦ ∂y ⎢⎣ ∂y ⎥⎦ ∂z ⎢⎣
K yy K zz
∂t ∂x ∂y ∂z ∂x ⎣ ∂z ⎥⎦

∂C ∂C ∂C ∂C ∂ ⎡ ∂C ⎤ ∂ ⎡ ∂C ⎤ ∂ ⎡ ∂C ⎤
+u +v +w = ⎢ K xx + + +S
∂x ⎥⎦ ∂y ⎢⎣ ∂y ⎥⎦ ∂z ⎢⎣
K yy K zz
∂t ∂x ∂y ∂z ∂x ⎣ ∂z ⎥⎦

• Hipótese de turbulência homogênea e estacionária,


fluxo de emissão constante, contaminante
quimicamente estável e topografia constante.

∂C ∂ 2C ∂ 2C
u = K yy 2 + K zz 2 + qδ ( x0 )δ ( y0 )δ ( z0 )
∂x ∂y ∂z

Sujeito às seguintes condições de contorno:

C (0, y, z ) = 0

C ( x, y, z ) = 0 → y, z = ±∞

Solução
⎟. exp⎜ − ( z − H ) ⎟
Qs ⎛ − y2 ⎞ ⎛ 2

C ( x, y , z ) = . exp⎜
2πx(K yy K zz )
1 ⎜ 4 K ( x / u ) ⎟ ⎜ ⎟
2
⎝ yy ⎠ ⎝ 4 K zz ( x / u ) ⎠

⎟. exp⎜ − ( z − H ) ⎟
Qs ⎛ − y2 ⎞ ⎛ 2

C ( x, y , z ) = . exp⎜ ⎜ ⎟
2πuσ yσ z ⎜ σ 2 ⎟
σ 2
⎝ 2 y ⎠ ⎝ 2 z ⎠
Onde:
x x
σ y = 2 K yy , σ z = 2 K zz
u u

2
Média no tempo

Média no tempo

Média no tempo

3
Média no tempo

Média no tempo

Distribuição Gaussiana

σ σ x

4
Solução
⎟. exp⎜ − ( z − H ) ⎟
Qs ⎛ − y2 ⎞ ⎛ 2

C ( x, y , z ) = . exp⎜
2πx(K yy K zz )
1 ⎜ 4K ( x / u) ⎟ ⎜ 4K ( x / u) ⎟
2
⎝ yy ⎠ ⎝ zz ⎠

⎟. exp⎜ − ( z − H ) ⎟
Qs ⎛ − y2 ⎞ ⎛ 2

C ( x, y , z ) = . exp⎜ ⎜ ⎟
2πuσ yσ z ⎜ 2σ ⎟
2
σ 2
⎝ y ⎠ ⎝ 2 z ⎠
Onde:
x x
σ y = 2 K yy , σ z = 2 K zz
u u

⎟. exp⎜ − ( z − H ) ⎟
Qs ⎛ − y2 ⎞ ⎛ 2

C ( x, y , z ) = . exp⎜ ⎜
⎜ 2σ z ⎟⎠
2 ⎟
2πu σ yσ z ⎝ 2σ y ⎠ ⎝
2

Qs ⎛ − y 2 ⎞ ⎡ ⎛ ( z − H )2 ⎞ ⎛ ( z + H )2 ⎞⎤
C ( x, y , z ) = . exp⎜ ⎟. exp⎜ − ⎟ + exp⎜ − ⎟⎥
2πu σ yσ z ⎜ 2σ 2 ⎟ ⎢⎢ ⎜ 2σ z ⎠⎟
2 ⎜ 2σ z ⎠⎟⎥⎦
2
⎝ y ⎠⎣ ⎝ ⎝

Fonte: Air Pollution Control, C. D. Cooper, F. C. Alley, Waveland Press, 2002.

5
Formulação
Qs ⎛ − y 2 ⎞ ⎡ ⎛ (z − H )2 ⎞ ⎛ (z + H )2 ⎞⎤
C ( x, y , z ) = . exp⎜ ⎟. exp⎜ − ⎟ + exp⎜ − ⎟⎥
2πu σ yσ z ⎜ 2σ 2 ⎟ ⎢⎢ ⎜ σ 2 ⎟ ⎜ 2σ z ⎟⎠⎦⎥
2
⎝ y ⎠⎣ ⎝ 2 z ⎠ ⎝
x, y, z - são as coordenadas cartesianas ou espaciais do
ponto onde se deseja estimar a concentração do
contaminante [m]
C(x,y,z) - é a concentração esperada do contaminante na
coordenada (x,y,z) [g/m3]
Qs - é a quantidade de contaminante lançada pela fonte
de emissão [g/s]
H - é a altura efetiva de lançamento
u - é a velocidade média do vento na direção do
escoamento (x) e medida no topo da chaminé [m/s]
σy e σz - são os desvios médios da distribuição de
concentração nas direções y e z [m]

Formulações para os
valores de Sigma

Parâmetros para dispersão em ambientes urbanos (distâncias de 100 a 10000 m)


Formulação de Briggs

σ y [m] σ z [m]
Classe de
Pasquill

Parâmetros para dispersão em ambientes rurais (distâncias de 100 a 10000 m)


Formulação de Briggs

σ y [m] σ z [m]
Classe de
Pasquill

6
Variação de σy e σz com a distância x [km]

σ y [m]
σ z [m ]

x[km ]
x[km ]

Classes de Estabilidade de Pasquill

PARÂMETROS DE DISPERSÃO
• Formulaç
Formulação de Turner

[ ]
σ y ( x ) = exp I y+ J y. ln x + K y (ln x )2
σz (x ) = exp [I + J . ln x + K (ln x ) ]
z z z
2

Os parâmetros I y, J y,K y,I z, J z e K z são constantes empí


empíricas
propostas por Turner, possuindo valores definidos a partir
das Classes de Estabilidade de Pasquill.

7
PARÂMETROS DE DISPERSÃO

• Parâmetros de Turner para o cá


cálculo dos coeficientes
de dispersão da pluma gaussiana.

PARÂMETROS DE DISPERSÃO

• Formulaç
Formulação de ASME (American Meteorological
Society) e Klug
Society)

Os valores de σ z e σ y são determinadas empiricamente


a
partir da expressão da lei da potência.

σ y = R y x r σ z = Rz x rz
y

Ry, Rz, ry e rz dependem da Classe de Estabilidade de Paquill


e da média do tempo.

PARÂMETROS DE DISPERSÃO
A formulaç
formulação de ASME e Klug é caracterizada pela tabela
abaixo.

8
Altura Efetiva de
Lançamento

Altura efetiva de lançamento

∆h

H
h

H = h + ∆h

ALTURA EFETIVA DE LANCAMENTO

• Para o cálculo da altura efetiva de lançamento é necessário

conhecer o valor da variação da altura (∆h) em termos das

propriedades dos gases e do estado da atmosfera, onde sua

caracterização é um problema complexo. As mais detalhadas

formulações envolvem a soluções de equações de conservação

de massa, quantidade de movimento linear e energia. As

formulações mais usuais empregam correlações empíricas para

determinar a elevação da pluma.

9
ALTURA EFETIVA DE LANCAMENTO

• Uma formulação alternativa e mais simples foi introduzida por Morton


(citado Seinfeld) e trabalhada por Briggs (citado por Seinfeld). Os
autores propõem que a variação da altura obedece a seguinte forma:

Ex b
∆h =
u ha
Onde:
x - distância entre a fonte e o ponto de medição da concentração
uh - velocidade do vento na altura h
E - parâmetro de Briggs, com formulações diferentes para as condições
de estabilidade atmosféricas (tabela)
a e b - constantes também dependentes da estabilidade atmosférica (tabela)

ALTURA EFETIVA DE LANCAMENTO

ALTURA EFETIVA DE LANCAMENTO

gd 2VS (Ts −Ta ) ( g ∂θ ∂z 0)


F= S2 =
4Ts Ta
Onde:
• F - parâmetro de fluxo de empuxo
• S – parâmetro de quantidade de movimento inicial
• g - aceleração da gravidade
• d - diâmetro da chaminé
• Vs - velocidade de saída dos gases da chaminé [m/s]
• Ts - temperatura absoluta dos gases na saída da chaminé [K]
• Ta - temperatura absoluta atmosférica ambiente [K]
• uh - velocidade do vento na altura da chaminé [m/s]
• (∂θ ∂z ) - gradiente de temperatura potencial: é a diferença entre o
gradiente de temperatura ambiente ∂T ∂z e o gradiente vertical
adiabático Γ

10
ALTURA EFETIVA DE LANCAMENTO

• Valores típicos do gradiente de temperatura potencial para as


classes de estabilidade de Pasquill.

Altura efetiva de lançamento

⎛ V ⎞ ⎡ ⎛ Ts − Tar ⎞⎤
1.4

∆h = d .⎜ s ⎟ .⎢1 + ⎜ ⎟⎥
⎝ u ⎠ ⎣ ⎝ Ts ⎠⎦
∆h - variação da altura de lançamento, baseada na
quantidade de movimento e no empuxo térmico [m]
d- diâmetro da chaminé [m]
Vs - velocidade de saída dos gases [m/s]
u- velocidade média do vento na direção do escoamento
medida no topo da chaminé [m/s]
Ts - temperatura dos gases na saída da chaminé [K]
Tar - temperatura do ar atmosférico nas imediações da
chaminé [K]

Algoritmo para o uso do


modelo Gaussiano

11
Algoritmo para o uso do modelo Gaussiano
1 - Determinar as coordenadas cartesianas da fonte e do
receptor;
2 – Determinar as características da fonte emissora;
3 - Verificar qual a classe de estabilidade atmosférica,
baseando-se nas condições meteorológicas;
4 - Calcular a velocidade do vento na altura do topo da
chaminé;
5 - Calcular a altura efetiva de lançamento;
6 - Determinar o valor dos parâmetros σy e σz;
7 - Calcular a concentração de contaminante no receptor.

Exemplos de aplicação

Comparaç
Comparação entre as classes de estabilidade
Classe F
4500
400.00
4000
200.00
3500

0.00 3000
200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 1200.00 1400.00 1600.00 1800.00 2000.00 2200.00
2000
1500
Classe A 1000
500
400.00
300
200.00
160
0.00 80
200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 1200.00 1400.00 1600.00 1800.00 2000.00 2200.00

Emissão:
Altura da Fonte = 186 m
Vazão de SOx = 204,686 g/s

12
Concentraç
Concentração ao nínível do solo
(Classe de estabilidade A)
0.65

1000
0.60
800
600
0.50
400
200 0.40
0
-200 0.35
-400
-600 0.30
-800
0.25
-1000
500 1000 1500 2000
0.20

0.15
Altura de emissão 186 m
Vazão de SOx = 204,686 g/s

Exemplo de utilização do modelo


Gaussiano

• Planilha Excel 1

• Planilha Excel 2

Exemplo de
utilizaç
utilização do
modelo
Gaussiano

Localização
da fonte

< 1 µg/m3 10
1 - 2 µg/m3
15 km
2 - 5 µg/m3
5 - 7 µg/m3
7 - 10 µg/m3

13
Exemplo de
utilizaç
utilização do
modelo
Gaussiano

< 1 µg/m3 10
1 - 2 µg/m3
15 km
2 - 5 µg/m3
5 - 7 µg/m3
7 - 10 µg/m3

Região da

Grande

Vitória

Concentração de NOx
obtida pelo modelo Gaussiano para a Região da Grande Vitória

(Entringer et al.,2001)

14
Exemplo de estudo de
impacto ambiental
usando o modelo
gaussiano

Exercício de Aprendizagem

Determine a concentração de SOx no receptor


causada por cada uma das fontes de emissão
descritas na tabela da página seguinte. Sobre
a região da Grande Vitória.
• Apresente os resultados em forma geo-referenciada.

15
Transformação de coordenadas

Sistema de
coordenadas Fonte
orientado na (xfonte, yfonte)
direção do vento
y’
y [m]

y’
[ m
x’

]
Coordenadas
do Receptor
]
[m

(xr, yr)
x’

x [m]

x’ = (xr – xfonte) × cos (θ) + (yr – yfonte) × sen (θ)


y’ = (yr – yfonte) × cos (θ) - (xr – xfonte) × sen (θ)

ângulo do vento com o eixo x


θ
y’
y [m]

y’
[ m

x’
]
]
[m
x’

x [m]

Aperfeiçoamentos

16
Modelo Gaussiano

• O modelo gaussiano, possui ainda formulações

específicas para fontes instantâneas, de área,

volume ou linha (fontes móveis), que podem ser

combinadas para adaptar-se ‘a fontes de geometria

complexa.

PARÂMETROS DE DISPERSÃO

• Influência do tempo de mé
média

p
⎛ t formulação ⎞
C tempo desejado = C tempo de ⎜
formulação ⎜


⎝ t desejado ⎠
p - Parâmetro que depende da condiç
condição de estabilidade atmosfé
atmosférica, a
partir do Comprimento de Monin-
Monin-Obukhov (L).

Modelos Gaussianos

Ocorrência de picos de concentração superiores ao limite de


detecção, mesmo quando o valor médio da concentração é
inferior a este limite. (Boeker et. al, 2001)

17
Modificações do mod.
gaussiano
• Relação entre valores de pico e valores médios (Smith, 1973):
Expoente dependente da
Pico da concentração no tempo tp estabilidade atmosférica
u
Cp ⎛t ⎞
=⎜ m ⎟
Tempo de integração longo
usado no modelo gaussiano

Cm ⎜⎝ t p ⎟⎠
(30 min)

Tempo de integração curto


Concentração média no tempo tm (duração de uma respiração: 5
seg)

• Dessa forma, podem ser estimados os picos de


concentração que seriam observados em tempos de
observação mais curtos, por exemplo o período de uma
respiração.

Ampliando a aplicabilidade do modelo Gaussiano

• Presença de obstáculos

• Deposição seca

• Deposição úmida

• Reações químicas

• Topografia

Presença de obstáculos
• No estudo da dispersão de poluentes, a questão da
determinação dos efeitos da presença de obstáculos é de grande
importância;

– Ambientes urbanos;
– Ambientes industriais;

• A modelagem matemática é uma importante ferramenta;

• Dentre os diversos aborgagens, a modelagem gaussiana é


amplamente utilizada;

– Necessidade de adaptar a modelagem gaussiana a situações


diferentes para as quais ela foi concebida

18
Escoamento ao redor de um prédio

Zona de recirculação Zona da esteira turbulenta


(cavity) (wake)

Modificações do mod. gaussiano


• Presença de obstáculos - Efeito de abaixamento da pluma:
devido à perturbação do escoamento devido ao prédio (building
downwash) e à chaminé (stack tip downwash), formulação de
Briggs (1974):

– Stack tip downwash ocorrerá sempre que a velocidade da


emissão for menor ou igual a 1,5 vezes a velocidade do vento
na altura da chaminé.
⎡v ⎤
h ' s = hs + 2 d s ⎢ s − 1,5 ⎥
⎣ us ⎦
• Onde:
– hs’ é a altura da pluma devido ao downwash;
– hs é a altura da chaminé;
– ds é o diâmetro interno da chaminé;
– vs é a velocidade de lançamento dos gases da chaminé;
– us é a velocidade do vento medida na altura da chaminé.

Modificações do mod. gaussiano


– Building downwash:

• Se a altura da pluma calculado no passo anterior estiver


abaixo da altura do obstáculo:

h ' ' = h '+ 1,5 ⋅ ξ b


• Onde:
– h’’ é a altura da pluma corrigida para efeitos do obstáculo
e da chaminé;
– h’ é a altura da pluma corrigida para efeito da chaminé;
– ξb é a menor dimensão entre altura e largura do obstáculo

19
Modificações do mod. gaussiano
– Building downwash:

• Se a altura da pluma corrigida para efeitos devido à


chaminé estiver entre H e H+1,5 ξb :

h ' ' = 2 h '− ( H + 1,5 ⋅ ξ b )


• Onde:
– H é altura do prédio.

• Se a altura da pluma corrigida para efeitos devido à chaminé


estiver acima de H+1,5 ξb, considera-se que a pluma está
acima da influencia do obstáculo de forma que :

h' ' = h'

Modificações do mod. gaussiano


– Building downwash:

• Se h” > 0,5 ξb, a pluma permanece elevada:


• Se h” < 0,5 ξb, a pluma será capturada pela zona de
recirculação do prédio – considera-se a pluma como
originada de uma fonte ao nível do solo.

• Empuxo témico:

• Calcula-se a elevação da pluma devido ao empuxo


térmico, ∆h e então
h a=altura
h"+ ∆efetiva
h da pluma, he, será:
e

Modificações do mod. gaussiano


• Presença de obstáculos, método 1:

– Fonte virtual: Turner (1969) sugere o emprego de uma fonte virtual


para representar a influência da esteira do obstáculo, empregando
os parâmetros de dispersão σyo e σzo:

• σyo≈ W/4,3 e σzo≈ H/2,15 (para prédios com alta relação L/H)
• σyo≈ 2W/4,3 e σzo≈ 2H/2,15 (para prédios com baixa relação L/H),
• Onde L = largura do prédio, H = altura do prédio e W = largura do prédio.

• A localização da fonte virtual é encontrada fazendo-se σy(xy0) = σyo e


σz(xz0) = σzo

• A aplicação do modelo gaussiano é feita utilizando-se σy=σy(x+xy0) e


σz=σz(x+xz0), onde x é a distância entre o receptor e a face posterior do
obstáculo

20
Modificações do mod. gaussiano
• Presença de obstáculos, método 2, (Gifford, 1960),
atribuído a Fuquay:

– a diluição do efluente será proporcional ao produto da


velocidade do vento e a área projetada do prédio, de forma
que a formulação do modelo gaussiano ficaria da seguinte
forma (para fonte ao nível do solo):

Q
C ( x, y , z ) =
(πσ yσ z + cA p )u

– Onde c assume valores entre 0,5 e 4

Modificações do mod. gaussiano


• Presença de obstáculos, método 3, (Gifford, 1968),
atribuído a Davidson:

– Introdução dos “parâmetros de difusão total” Σy e Σz:

• Σy=[σy2 + cAp/π]1/2 e Σz=[σz2 + cAp/π]1/2

– Estes parâmetros são utilizados na formulação do modelo


gaussiano no lugar de σy e σz;

– C é o mesmo parâmetro usado no método 2.

Modificações do mod. gaussiano


• Presença de obstáculos, método 4, (Huber e Snyder, 1976),
“expressões dos sigmas melhoradas”:

– Para x/H entre 3 e 10:


• σy’ = 0,7(W/2) + 0,067 (x-3H);
• σz’ = 0,7H + 0,067 (x-3H);
• Onde W é a largura do obstáculo e H a altura;

– Para x/H superior a 10, usa-se um modelo com fonte virtual, de forma que:
• σy’ = σy (x + Xy0)
• σz’ = σz (x + Xz0)
• Onde a localização da fonte virtual é encontrada fazendo-se:

– σy’(10H) ≈0,7(w/2) + 0,5h = σy(x + xy0);


– σz’(10H) ≈1,2h = σz(x + xz0);
– Para x medido a partir da face posterior do obstáculo

21
Limites da Região de Influência de um obstáculo

Ampliando a aplicabilidade do modelo Gaussiano

• Presença de obstáculos

• Deposição seca
Decaimento da
• Deposição úmida concentração de
contaminantes na
atmosfera
• Reações químicas

• Topografia

Deposição seca

• Gravitacional
2 r 2 gρ p
– Velocidade terminal vt =

• Retenção na superfície Taxa de


ω deposição
– Velocidade de deposição vd = (valor empírico)
C0

22
Deposição seca

⎡ ⎛ ⎛ vt x ⎞ ⎞⎟
2
⎛ ⎛ 2
⎞⎤
⎜ ⎜ ⎜ z + H − vt x ⎞⎟ ⎟⎥
Qs ⎛ − y 2 ⎞ ⎢ ⎜ ⎜⎝ z − H + u ⎟⎠ ⎟ ⎜− ⎝ u ⎠ ⎟⎥
C ( x, y , z ) = . exp⎜ ⎟. ⎢exp − + α . exp
2πu σ yσ z ⎜ 2σ 2 ⎟ ⎢ ⎜ 2σ z
2 ⎟ ⎜ 2σ z
2 ⎟⎥
⎝ y ⎠⎢ ⎜ ⎟⎟ ⎜⎜ ⎟⎟⎥

⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎦
onde:

vt - velocidade terminal
α - coeficiente de reflexão

2.vd
α = 1−
⎛ ∂σ ⎞
vt + vd + (uh − vt x )σ z−1 ⎜ z ⎟
⎝ ∂x ⎠

Deposição úmida

C ( x, y , z, t ) = C ( x, y , z ). exp( − λt )
onde:
C(x,y,z,t) - concentração variando com o tempo de duração da
chuva
C(x,y,z) - concentração na posição x,y,z calculada pelo modelo
Gaussiano
t- tempo de duração da chuva
λ - coeficiente de precipitação, que varia entre 0.4 x 10-5 e
3x10-3 com valor médio de 1.5x10-4. É função de:
– diâmetro das gotas
– características físicas e químicas de particulados e/ou gases
– quantidade de chuva

Reações químicas

Q ' = A(1 − e −αx ).Q


onde:
Q- é a quantidade de contaminante lançada pela fonte de emissão
[g/s]

A , α - são constantes da reação química envolvendo o contaminante


em estudo.

x – representa a distância do receptor à fonte [m]

23
Ampliando a aplicabilidade do modelo Gaussiano

• Presença de obstáculos

• Deposição seca

• Deposição úmida

• Reações químicas

• Topografia

Um conceito sugerido por SHEPPARD (1956), a partir dos


experimentos de SNYDER (1985), é que o escoamento e a
dispersão de poluentes atmosféricos em terreno complexo
são desenvolvidas em duas camadas, onde:

9 Na camada inferior o escoamento permanece na horizontal;


9 Na camada superior o escoamento tende a ascender sobre o
terreno.

Estas camadas são conceitualmente distintas pela divisão da


linha de corrente (Hc), e será apresentada a seguir.

O conceito das duas camadas é utilizado em alguns modelos,


onde o valor da concentração em um terreno complexo está
associado a dois estados extremos da pluma, sendo eles:

9 Estado da pluma na horizontal, onde o escoamento é forçado a


passar sobre o terreno complexo;

9 Estado da pluma seguindo o terreno, onde a pluma segue o


terreno verticalmente.

A figura a seguir apresenta um esquema relativo aos dois


conceitos de estado.

24
zp
zr
zt

zr

zp

O peso relativo dos dois estados depende do grau da


estabilidade atmosférica, da velocidade do vento e da altura da
pluma relativa ao terreno.

9 Em condições estáveis a pluma horizontal é predominante;


9 Em condições neutras e instáveis a pluma transportada seguindo o
terreno é predominante.

A concentração do poluente com a presença de um terreno


complexo é estimada, tal que:

CT ( xr , y r , z r ) = f .C c,s ( xr , y r , z r ) + (1− f )C c,s ( xr , y r , z p )

CT ( xr , y r , z r ) = f .Cc,s ( xr , y r , z r ) + (1− f )C c,s ( xr , y r , z p )

CT (xr , yr ,z r ) Concentração total

C c,s ( x r , y r , z r ) Concentração para o estado da pluma na horizontal

C c,s ( x r , y r , z p ) Concentração para o estado da pluma seguindo o terreno

f Função peso do estado da pluma

(xr , y r ,z r ) Coordenadas do receptor


z p=zr −zt Altura do receptor em relação ao terreno;
zt Altura do terreno onde está receptor

25
A função peso do estado da pluma (ƒ) é dada por:

A função peso do estado da pluma é encontrado a partir da

divisão da linha de corrente (Hc), que é calculada como:

- N é a freqüência de Brunt-Vaisala

A fração da massa da pluma abaixo de Hc é computada por:

- Cs {xr, yr, zr} é a concentração


na ausência de elevações.

A função peso do estado da pluma (ƒ) é dada por:


f
Quando a pluma estiver inteiramente abaixo de Hc:
φp = 1 e ƒ = 0
Quando a pluma estiver inteiramente acima de Hc:
φp = 0 e ƒ = 0,5

26
Formulações mais
recentes para os valores
de Sigma

σ w1 x
σ z1 =
u
σ w2 x
σ z2 =
u

27
EQUAÇÃO GERAL DA CONCENTRAÇÃO

A forma geral da expressão da concentração, considerando


apenas o terreno plano, pode ser escrita da seguinte forma:

Pv e Pw são funções densidade de probabilidade que


descrevem a distribuição lateral e vertical da concentração,
respectivamente.

EQUAÇÃO GERAL DA CONCENTRAÇÃO

λ1 e λ2 são coeficientes peso para as duas distribuições, onde λ1 + λ2 = 1.

estão em função de

estão em função de

w– flutuação randômica da velocidade vertical na CLP [m/s]


v – flutuação randômica da velocidade vertical na CLP [m/s]

EQUAÇÃO GERAL DA CONCENTRAÇÃO

28
EQUAÇÃO GERAL DA CONCENTRAÇÃO

EQUAÇÃO GERAL DA CONCENTRAÇÃO

Hp é a altura central da pluma

R é assumido como 2.0 (Weil et al., 1997).

29
EQUAÇÃO GERAL DA CONCENTRAÇÃO

Hp é a altura central da pluma


R é assumido como 2.0 (Weil et al., 1997)

9 Turbulência Vertical (σw)

A Turbulência Vertical ou Variância Vertical da Velocidade, é


baseada na soma da Porção Convectiva mais a Porção Mecânica.

Para a Porção Convectiva:

9 Turbulência Vertical (σw)


A Porção Mecânica da Turbulência Vertical é baseada na soma
da Porção Mecânica na Camada Limite mais a Porção Mecânica
acima da Camada Limite (Camada Residual)

Para a Porção Mecânica da Turbulência Vertical na Camada Limite :

30
9 Turbulência Vertical (σw)
Para a Porção Mecânica da Turbulência Vertical acima da Camada
Limite (Camada Residual):

Quando a medida da não está disponível, ela será


calculada por:

9 Turbulência Lateral (σv)

A Turbulência Lateral ou Variância Lateral da Velocidade, é baseada


na soma da Porção Convectiva mais a Porção Mecânica.

Para a Porção Mecânica:

- Turbulência Lateral perto da superfície

9 Turbulência Lateral (σv)

Para a Porção Convectiva:

31
9 Escala de Velocidade Convectiva (w*)

g = aceleração da gravidade, m s-2

1/ 3 cp = calor específico
⎛ gHzic ⎞
w* = ⎜ ⎟ ρ = massa específica, kg m-3
⎜ ρc T ⎟ κ = constante de von Karman = 0.4
⎝ p ref ⎠
Tref = Temperatura ambiente
Zi = altura da camada de inversão , m
H = fluso de calor, W/m2

9 Comprimento de Monin-Obukhov (L)

g = aceleração da gravidade, m s-2


ρc T u 3 cp = calor específico
L = − p ref *
κgH ρ = massa específica, kg m-3
κ = constante de von Karman = 0.4
Tref = Temperatura ambiente

Assumindo condições neutras (Ψm= 0) para determinar u* inicial e


jogando nas equações descritas acima, u* e L são iterativamente
recalculados até que o valor de L mude menos que 1%.

Ferramentas disponíveis

32
FORMULAÇ
FORMULAÇÕES DO MODELO GAUSSIANO

Muitos programas de computador têm sido


desenvolvidos incorporando extensões do Modelo
Gaussiano bá básico. Entre os aperfeiç
aperfeiçoamentos
alcanç
alcan ç ados destacam-
destacam -se formulaç
formulações especí
específicas
para fontes instantâneas,
instantâneas, de área,
rea, de volume ou
linha (que podem ser combinadas para adaptar-
adaptar-se à
fontes de geometria complexa), fontes mú múltiplas,
reflexão em camada de inversão elevada, plumas
com empuxo negativo, entre outras.

FORMULAÇ
FORMULAÇÕES DO MODELO GAUSSIANO

• Algumas formulaç
formulações:

¾ BLP:
BLP: Modelo Gaussiano desenhado para lidar com os
problemas associados à plantas de produç
produção de
alumí
alumínio onde os efeitos da elevaç
elevação da pluma são
bastante importantes;

¾ CALINE3: Modelo Gaussiano desenvolvido para


avaliar o impacto de estradas (fontes mó
móveis) em
rele
relevo relativamente não complexo;

FORMULAÇ
FORMULAÇÕES DO MODELO GAUSSIANO

¾ CALPUFF:
CALPUFF: Modelo não- não-estacioná
estacionário (regime
transiente) do tipo puff,
puff, recomendado para simular
dispersão em relevos relativamente complexos onde a
variaç
variação espacial e temporal dos dados
meteoroló
meteorológicos se torna importante, incluindo
transformaç
transformação e remoç
remoção de poluentes. Esse modelo
també
também é indicado para estudos de dispersão em
grande distâncias (dezenas a centenas de
quil
quilômetros);

¾ CTDMPLUS: Modelo Gaussiano usado para fontes


pontuais e em quaisquer condiç
condições de estabilidade em
relevos de topografia complexa;

33
FORMULAÇ
FORMULAÇÕES DO MODELO GAUSSIANO

¾ AERMOD-
AERMOD-ISC3:ISC3: Modelo Gaussiano que pode ser
usado para determinar a concentraç
concentração de poluentes
associadas à diversas fontes em complexos
industriais. Este modelo inclui: deposiç
deposição seca e
úmida, fontes pontuais
pontuais, de linha, área e volume,
incorpora os efeitos de elevaç
elevação da pluma e um
limitado ajuste ao relevo do terreno. Este é o principal
modelo utilizado para Estudos de Impacto Ambiental
da EPA;
¾ OCD:
OCD: Modelo Gaussiano desenvolvido para
determinar o impacto de emissões off- off-shore a partir
de fontes pontuais, de linha ou de área em regiões
costeiras.

MODELO AERMOD

A principal diferença entre os Modelos ARMOD e ISC3 é:

Além do Modelo AERMOD conter um programa principal


(AERMOD), ainda possui dois pré-processadores, o AERMET e
o AERMAP.
AERMOD
Modelo de Dispersão.
AERMET AERMAP
Pré-processador meteorológico Pré-processador de terreno
que envia ao AERMOD parâm. que caracteriza o terreno e
meteorológicas necessários para gera grades de receptores
caracterizar dados da CLP. para o Modelo de Dispersão
AERMOD.

PRÉ-PROCESSADOR AERMET
AERMET
Seu principal propósito é calcular parâmetros da CLP para
serem implementados no AERMOD.
Os parâmetros da CLP são calculados considerando as
seguintes observações:
9 Albedo;
9 Razão de Bowen;
9 Comprimento Aerodinâmico da Superfície;
9 Observações Meteorológicas;
• Velocidade e Direção do Vento;
• Temperatura Ambiente;
• Estabilidade Atmosférica;
• Cobertura de Nuvem.

34
PRÉ-PROCESSADOR AERMET

A partir dessas observações, o algoritmo do ARMET calculada


os seguintes parâmetros da CLP:

9 Fluxos de Calor na Superfície (H);


9 Velocidade de Fricção (u*);
9 Comprimento de Monin-Obukhov (L);
9 Escala de Temperatura Potencial (θ*);
9 Altura da Camada de Mistura (Zi);
9 Escala de Velocidade Convectiva (w*).

PRÉ-PROCESSADOR AERMET

Os parâmetros da CLP são enviados pelo AERMET à


interface do AERMOD, onde expressões de similaridade são
usadas para computar Perfis Verticais de:

9 Velocidade do Vento (u);


9 Gradiente de Temperatura Potencial (dθ/dz);
9 Temperatura Potencial (θ);
9 Turbulência Vertical (σw);
9 Turbulência Lateral (σv).

PRÉ-PROCESSADOR AERMAP
AERMAP
Pré-processador que usa em seu algoritmo dados da
topografia da região de interesse
(fornecidos pelo GTOPO 30).

Para cada receptor, o AERMAP


passa as seguintes informações
ao AERMOD:

9 Local do Receptor (xr, yr, zr);


9 Escala de Altura do terreno (hc);
9 Altura Média acima do nível do mar (zt).

35
Limitações do modelo
Gaussiano

Limitações do modelo Gaussiano

• Não incorpora efeitos da mudança de direção e


intensidade do vento

• Baseia-se em parâmetros empíricos que podem


variar conforme as características da região (por
exemplo: topografia, rugosidade do solo,
proximidade do mar, etc)

• Considera a taxa de emissão de contaminante e


a direção do vento constantes com o tempo.

36
Situações mais desvantajosas para o uso do modelo
Gaussiano

• Condições altamente convectivas: turbulência não-


homogênea, não estacionária e não-uniforme, com grande
variação espacial dos ventos (correntes convectivas
ascendentes e descendentes)
• Topografia complexa: forte variação do campo de
ventos na região
• Lançamentos próximos ao solo: efeitos de fricção do
solo causam variação da velocidade com a altura e a
turbulência é não-homogênea e não-uniforme.

Caso de Estudo:
Região da Grande Vitória

Região da

Grande

Vitória

37
Concentração de NOx
obtida pelo modelo Gaussiano

(Entringer et al.,2001)

Concentração de NOx
obtida pelo modelo Gausseano

(Entringer et al.,2001)

01:00 2.3
2.2
2.1
R
2
C 7770000
E 1.9
A
M G 1.8
P I 1.7
O Ã
O
7765000 1.6
D
Carapina 1.5
E D 1.4
A
7760000 1.3
V
G 1.2
E
N R 1.1
T A 1
N 7755000
O Enseada 0.9
S D
E 0.8
R Cariacica 0.7
V 7750000 Ibes
E 0.6
G I
T 0.5
I
Ã Ó 350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.4
O R 0.3
I
A

38
02:00
3.2
3
2.8
7770000
A
2.6
N 2.4
Á
L 7765000 2.2
I Carapina
S 2
E 1.8
7760000
D 1.6
E
1.4
R 7755000 1.2
Enseada
E
S 1
U Cariacica
L 7750000 Ibes 0.8
T 0.6
A
D 0.4
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
S

03:00
3.2
3
2.8
7770000
A 2.6
N 2.4
Á
L 7765000 2.2
I Carapina
S 2
E
7760000 1.8
D
1.6
E
1.4
R 7755000
Enseada
E 1.2
S
U 1
Cariacica
L 7750000 Ibes
0.8
T
A 0.6
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
0.4
S

04:00
4
3.8
3.6
7770000 3.4
A 3.2
N
Á 3
L 7765000 2.8
I Carapina
2.6
S
E 2.4
7760000 2.2
D
2
E
1.8
R 7755000 1.6
Enseada
E
S 1.4
U Cariacica
1.2
L 7750000 Ibes
1
T
A 0.8
D 0.6
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
S
0.4

39
05:00 4
3.8
3.6

7770000 3.4
A 3.2
N 3
Á
L 7765000 2.8
I Carapina 2.6
S
2.4
E
7760000 2.2
D
2
E
1.8
R 7755000 1.6
Enseada
E
S 1.4
U Cariacica 1.2
L 7750000 Ibes
T 1
A 0.8
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.6
S

06:00
4.6
4.4
4.2
4
7770000 3.8
A 3.6
N
3.4
Á
L 7765000 3.2
I Carapina 3
S 2.8
E 2.6
7760000
2.4
D
E 2.2
2
R 7755000 1.8
Enseada
E 1.6
S
1.4
U
L 7750000
Cariacica
Ibes 1.2
T 1
A 0.8
D 0.6
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
0.4
S

07:00
2.3
2.2
2.1
2
7770000
1.9
A
N 1.8
Á 1.7
L 7765000 1.6
I Carapina
S 1.5
E 1.4
7760000 1.3
D
1.2
E
1.1
R 7755000 1
Enseada
E 0.9
S
U
0.8
Cariacica
L 7750000 Ibes 0.7
T 0.6
A 0.5
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.4
S

40
08:00 2.9
2.8
2.7
2.6
2.5
7770000 2.4
A 2.3
N 2.2
Á 2.1
L 7765000 2
I Carapina 1.9
S 1.8
E 1.7
7760000 1.6
D 1.5
E 1.4
1.3
R 7755000 1.2
Enseada
E 1.1
S 1
U 0.9
Cariacica
L 7750000 Ibes
0.8
T 0.7
A 0.6
D 0.5
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
0.4
S

09:00 4.6
4.4
4.2
4
7770000 3.8
A 3.6
N 3.4
Á
L 7765000 3.2
I Carapina 3
S 2.8
E
2.6
7760000
D 2.4
E 2.2
2
R 7755000 1.8
Enseada
E
S 1.6
U Cariacica
1.4
L 7750000 Ibes
1.2
T
A
1
D 0.8
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
0.6
S

10:00
4
3.8
3.6
7770000 3.4
A 3.2
N
Á
3
L 7765000 2.8
I Carapina
2.6
S
E 2.4
7760000 2.2
D
E 2
1.8
R 7755000 1.6
Enseada
E
S 1.4
U 1.2
Cariacica
L 7750000 Ibes
T 1
A 0.8
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.6
S

41
11:00
3.6
3.4
3.2
7770000
3
A
N 2.8
Á
L 7765000 2.6
I Carapina
S 2.4
E 2.2
7760000
D 2
E
1.8
R 7755000 1.6
Enseada
E
S 1.4
U Cariacica
L 7750000 Ibes 1.2
T
1
A
D 0.8
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
S

12:00 4
3.8
3.6
7770000 3.4
A 3.2
N
Á 3
L 7765000
I Carapina
2.8
S 2.6
E
7760000 2.4
D 2.2
E
2
R 7755000
E Enseada 1.8
S 1.6
U
Cariacica
L 7750000 Ibes 1.4
T
1.2
A
D 1
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
S 0.8

13:00
4.2
4
3.8
7770000 3.6
A 3.4
N
Á 3.2
L 7765000
3
I Carapina
S 2.8
E
7760000 2.6
D 2.4
E
2.2
R 7755000 2
Enseada
E
S 1.8
U Cariacica 1.6
L 7750000 Ibes
T 1.4
A
1.2
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000 1
S

42
14:00
4.2
4
3.8
7770000 3.6
A
N 3.4
Á 3.2
L 7765000
I Carapina 3
S 2.8
E
7760000 2.6
D 2.4
E
2.2
R 7755000 2
Enseada
E
S 1.8
U Cariacica 1.6
L 7750000 Ibes
T 1.4
A 1.2
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000 1
S

15:00
3.8
3.6
3.4
7770000
A 3.2
N
3
Á
L 7765000 2.8
I Carapina
S 2.6
E
7760000 2.4
D
2.2
E
2
R 7755000
Enseada
E 1.8
S
U 1.6
Cariacica
L 7750000 Ibes
1.4
T
A 1.2
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
1
S

16:00
3.8
3.6
3.4
7770000
A 3.2
N
3
Á
L 7765000 2.8
I Carapina
S 2.6
E
7760000 2.4
D 2.2
E
2
R 7755000 1.8
Enseada
E
S 1.6
U Cariacica
L 7750000 Ibes 1.4
T
1.2
A
D 1
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
S

43
17:00 3.8
3.6
3.4
7770000 3.2
A
N 3
Á
7765000 2.8
L
I Carapina 2.6
S
E 2.4
7760000
D 2.2
E 2
R 7755000 1.8
Enseada
E
S 1.6
U Cariacica 1.4
L 7750000 Ibes
T 1.2
A
D 1
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
0.8
S

18:00
3.2
3

7770000 2.8
A 2.6
N
Á 2.4
L 7765000
I Carapina 2.2
S
E 2
7760000
D 1.8
E 1.6
R 7755000 1.4
Enseada
E
S 1.2
U Cariacica
L 7750000 Ibes 1
T
A 0.8
D 0.6
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
S

19:00 2.4
2.3
2.2
2.1
7770000 2
A 1.9
N 1.8
Á
7765000 1.7
L
I Carapina 1.6
S 1.5
E 1.4
7760000
D
1.3
E 1.2
1.1
R 7755000 1
Enseada
E
S 0.9
U Cariacica
0.8
L 7750000 Ibes 0.7
T
0.6
A
D 0.5
350000 355000 360000 365000 370000 375000
O 0.4
S

44
20:00 2.1
2
1.9
1.8
7770000
A 1.7
N 1.6
Á 1.5
L 7765000
I Carapina 1.4
S 1.3
E
1.2
7760000
D 1.1
E 1
0.9
R 7755000
E Enseada 0.8
S 0.7
U
L 7750000
Cariacica
Ibes 0.6
T 0.5
A
0.4
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.3
S

21:00
1.5
1.45
1.4
1.35
7770000 1.3
1.25
A 1.2
N 1.15
Á 1.1
L 7765000
1.05
I Carapina
1
S 0.95
E 0.9
7760000
0.85
D 0.8
E 0.75
7755000 0.7
R Enseada 0.65
E 0.6
S 0.55
U Cariacica 0.5
L 7750000 Ibes
0.45
T 0.4
A 0.35
D 350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.3
O 0.25
S

22:00 1.45
1.4
1.35
1.3
1.25
7770000 1.2
A 1.15
N 1.1
Á 1.05
L 7765000 1
I Carapina 0.95
S 0.9
E 0.85
7760000 0.8
D 0.75
E 0.7
0.65
R 7755000 0.6
Enseada
E 0.55
S 0.5
U Cariacica 0.45
L 7750000 Ibes
0.4
T 0.35
A
0.3
D 350000 355000 360000 365000 370000 375000 0.25
O
S

45
23:00 1.6
1.5
1.4
7770000
1.3
A
N 1.2
Á
L 7765000 1.1
I Carapina
S 1
E
7760000 0.9
D
0.8
E
0.7
R 7755000
Enseada
E 0.6
S
U 0.5
Cariacica
L 7750000 Ibes
T 0.4
A
0.3
D
O
350000 355000 360000 365000 370000 375000
0.2
S

46

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