Sie sind auf Seite 1von 5

53

TROCAS GASOSAS E RELAÇÕES HÍDRICAS EM


1
LARANJEIRAS COM CLOROSE VARIEGADA DOS CITROS
2 3
EDUARDO CARUSO MACHADO , JOSÉ ANTONIO QUAGGIO , ANA MARIA
2 2
MAGALHÃES ANDRADE LAGÔA , MARCELO TICELLI , PEDRO ROBERTO
3
FURLANI

Seção de Fisiologia, Instituto Agronômico de Campinas,CP 28, Campinas,


SP, 13001-970, Brasil
RESUMO- A Clorose Variegada dos Citros (CVC) é uma plants occurs due to increases of water flow resistence through
anomalia possivelmente causada pelo grupo de bactéria xylem vessels.
Xylella fastidiosa limitada ao xilema. As folhas das plantas com
CVC apresentaram sintomas de deficiência hídrica Additional index terms: Photosynthesis, stomatal conductance,
associados com decréscimos significativos na taxa de Xylella fastidiosa, Citrus sinensis.
fotossíntese, na taxa de transpiração, na condutância
estomática e no potencial da água, em relação às plantas INTRODUÇÃO
sadias. O decréscimo na fotossíntese pode estar relacionado A clorose variegada dos citros (CVC) ou amarelinho é
com os baixos valores da condutância estomática das plantas uma anomalia, possivelmente causada pelo grupo de
com CVC. Por outro lado, o decréscimo da condutância bactérias Xylella fastidiosa limitada ao xilema (Rossetti
parece estar relacionado à deficiência hídrica induzida em et al, 1990); Chagas et al, 1992). Folhas de plantas com
conseqüência da ocorrência de CVC. Visto que o CVC, em geral são menores, possuem menores teores
funcionamento dos estômatos parece não ter sido afetado, de Zn e K, apresentando pequenas bolhas de goma na
sugere-se que os sintomas de deficiência hídrica nas plantas face abaxial, que se rompem formando pequenas
com CVC tenham ocorrido em função do aumento na lesões, correspondentes a manchas cloróticas da face
resistência ao fluxo de água nos vasos xilemáticos. adaxial. Os frutos destas plantas são em maior número,
pequenos, endurecidos e amarelecem precocemente
Termos adicionais para indexação: Fotossíntese, condutância (Rosetti, 1991). Estes frutos, em geral, são
estomática, Xylella fastidiosa, Citrus sinensis . inadequados ao consumo in natura e para a
industrialização. Esta anomalia está distribuída em
GAS EXCHANGE AND WATER
várias regiões citrícolas dos Estados de São Paulo e de
RELATIONS OF ORANGE TREES WITH Minas Gerais (De Negri, 1990).
CITRUS VARIEGATED CHLOROSIS Em geral, patógenos vasculares afetam os processos
difusivos das plantas hospedeiras (Daly, 1976;
ABSTRACT- The citrus variegated chlorosis (CVC) is an Duniway, 1976). As relações hídricas de plantas
anomaly, possibly caused by the xylem limited bacterial group doentes podem ser afetadas em função de distúrbios no
of Xylella fastidiosa. The leaves of CVC affected orange trees funcionamento de estômatos, do aumento da
showed water deficiency symptoms that were associated to resistência ao fluxo e/ou à absorção de água pelas
decreases of photosynthesis, transpiration, stomatal raízes, tornando as plantas hospedeiras mais sensíveis
conductance and water potential, as compared to leaves of à deficiência hídrica. Há casos em que a deficência
unaffected trees. The decreases of photosynthesis might be hídrica em plantas hospedeiras ocorre mesmo em
related to the lower values of leaf stomatal conductance condições adequadas de umidade do solo (Duniway,
affected plants. On the other hand, decreases of conductance 1976; Syvertsen et al, 1980).
appears to be related to CVC induced water deficiency.
Considering that stomatal functioning was not affected, it is Lesões necróticas no tecido foliar, desbalanço de
suggested that the water deficiency symptoms of CVC affected nutrientes, toxinas produzidas por patógenos, queda na
condutância às trocas gasosas, são fatores que em
conjunto ou isoladamente, causam queda na
1Recebido em 23/07/1993 e aceito em 23/11/1993. fotossíntese, reduzindo a produtividade das plantas
Projeto Especial financiado pela Coordenadoria da Pesquisa hospedeiras (Daly, 1976; Duniway, 1976).
Agropecuária-SAA
2Seção de Fisiologia, Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Em laranjeiras, não se têm informações sobre os
3Seção de Nutrição de plantas e Fertilidade do Solo (IAC)
processos difusivos em plantas afetadas por CVC.
4Com bolsa do CNPq
R. Bras. Fisiol. Veg., 6(1):53-57, 1994.
54
O objetivo deste trabalho foi avaliar
comparativamente, em laranjeiras ’Valência’ e ’Pera’
com e sem sintomas visuais de CVC, o comportamento
das taxas de fotossíntese e de transpiração, da
condutância estomática às trocas gasosas e do
potencial da água na folha.

MATERIAL E MÉTODOS
Este trabalho foi executado em um pomar comercial,
localizado em Catiguá-SP (Lat 21o04’S, Long 49o04’W,
Alt 476m), em laranjeiras ’Valência’ e ’Pera’ com
aproximadamente 5 anos de idade, ambas enxertadas
sobre limoeiro ’Cravo’. O solo do pomar em estudo é um
Podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico, com
horizonte A moderado.
Selecionaram-se três plantas aparentemente sadias e
três plantas com sintomas característicos de CVC, para
cada um dos cultivares. As plantas selecionadas
estavam próximas umas das outras, de forma que as
condições de solo foram semelhantes durante a
experimentação.
Em cada planta selecionaram-se, em ramos
diretamente expostos à radiação solar, folhas jovens,
totalmente expandidas, brotadas em janeiro de 1993 e
folhas mais velhas, brotadas em agosto-setembro de
1992. As folhas novas tinham entre 3 a 4 meses de
idade e as folhas velhas entre 8 e 9 meses por ocasião FIGURA 1- Taxa de fotossíntese (F), condutância estomática
do período em que se efetuaram as medidas, isto é, (g) e taxa de transpiração (T) em folhas de laranjeira ’Valência’
entre o final de abril e início de maio. com e sem clorose variegada dos citros (CVC). RFA =
radiação fotossintéticamente ativa; DSV = déficit de saturação
Nas folhas selecionadas mediram-se, em intervalos de de vapor. Barras indicam diferença mínima significativa (P <
aproximadamente 1 h, no período entre 9 e 16 h, a taxa 0.05).
de fotossíntese líquida, a taxa de transpiração e a
condutância estomática. Tais medidas forma feitas com temperaturas das folhas expostas à radiação solar
um analisador portátil de fotossíntese (LI-6200, LICOR, estiveram entre 1oC (9 h) e 5oC (13 h) acima da
Lincoln, Nebrasca), com técnica descrita por Vu et temperatura do ar, não ocorrendo aparentemente
al(1986), com 5 a 8 repetições. diferenças entre os tratamentos.

O potencial da água na folha (Ψ) foi estimado através As folhas novas e as mais velhas das plantas com
de medidas do potencial de pressão do xilema, CVC apresentaram sintomas de deficiência hídrica
realizado com uma câmara de pressão utilizando a (murcha) apesar da umidade do solo ter sido adequada
técnica descrita por Kaufmann (1968).As medidas para as plantas sadias, que não apresentaram tais
foram feitas com 6 repetições, as 9 e as 14 h. sintomas. Nas primeiras horas da manhã tais sintomas
Selecionaram-se, para as medidas de Ψ , ramos com 3 foram pouco visíveis, porém, as folhas apresentaram-se
a 4 folhas de 8 a 9 meses de idade e expostas progressivamente mais murchas em função do
diretamente à radiação solar. Antes do corte dos ramos, aumento da radiação solar, da temperatura e do déficit
as folhas foram envolvidas em plástico e, de saturação de vapor de água.
imediatamente após o corte as medidas em 27/04/93 na
cv. ’Valência’ e em 11/05/93 na cv. ’Pera’. TABELA 1- Potencial de água (MPa) da folha em laranjeiras
das cvs ’Valência’ e ’Pera’ com e sem Clorose Variegada
Os dados obtidos foram analisados estatísticamente, dos Citros (CVC).
e as médias discriminadas pelo teste Duncan ao nível
de 5%. Pera Valência
Hora Sadia CVC Sadia CVC
RESULTADOS 9 -0.69 ± 0.10 -0.95 ± 0.10 -0.84 ± 0.05 -1.45 ± 0 .17
As medidas foram efetuadas em dias sem nuvens 14 -1.15 ± 0.07 -2.05 ± 0.17 -1.17 ± 0.09 -2.49 ± 0.17
cujas variações da temperatura do ar, da radiação solar
e do déficit de saturação de vapor de água entre a folha Os valores do potencial da água no xilema (Ψ) nas
e o ar são apresentadas nas figuras 1D e 2D. As plantas com CVC foram significativamente menores
que os observados nas plantas sadias, nos dois
R. Bras. Fisiol. Veg., 6(1):53-57, 1994.
55
Comparativamente nas plantas com CVC, a
fotossíntese das folhas novas da cv ’Pera’ foi mais
afetada que a das folhas novas de ’Valência’.
Observou-se que a média diária da fotossíntese de
-2 -1
folhas novas decresceu de 8.8 µmol m s nas plantas
sadias para 7.4 nas plantas da cv ’Valência’ com CVC;
enquanto para ’Pera’ decresceu de 7.3 para 3.8. Já em
folhas velhas, os decréscimos da fotossíntese e da
condutância estomática em função da ocorrência de
CVC foram semelhantes em ambas cvs (Fig. 1A e B 2A
e B e Tabela 2).

TABELA 2- Taxa de fotossíntese média diária (µmol m-2s-1


entre 9:00 e 16:00h) em laranjeiras Valência e Pera afetadas
com CVC. A análise estatística foi feita separadamente par
a cada variedade.

Cultivar Valência Pera


Sadia CVC Sadia CVC
1 2
Folha nova 8.8a 7.4b 7.3A 3.8B
Folha velha 5.5c 2.3d 4.6B 2.4C
1
Folha nova : 3 a 4 meses de idade
Folha velha: 8 a 9 meses de idade
2 Letras diferentes indicam diferenças estatísticas nível de 5%
pelo teste de Duncan
FIGURA 2- Taxa de fotossíntese (F), condutância estomática
(g) e taxa de transpiração (T) em folhas individuais de A taxa de transpiração nas plantas sadias e com CVC
laranjeiras Pera com e sem clorose variegada dos citros decresceu a partir das 9 h, mas de forma menos
(CVC). RFA = radiação fotossintéticamente ativa; DVS = acentuada que a fotossíntese e a condutância. De um
déficit de saturação de vapor. Barras indicam diferença mínima modo geral, a transpiração nas plantas com CVC foi
significativa (P < 0.05). significativamente menor que nas plantas sadias, nas
folhas de mesmas idades (Fig. 1C e 2C).
cultivares. Houve, portanto, relação entre sintomas de Tanto nas plantas sadias como nas com CVC, em
deficiência hídrica e Ψ. . Os valores de Ψ variaram com ambas as cvs, folhas novas apresentaram maiores
a hora do dia, sendo menor às 14 h em relação às 9 h valores de fotossíntese, condutância estomática e
(Tabela 1). transpiração quando comparadas com folhas velhas
Os sintomas de CVC, como necroses e bolhas, foram (Tabela 2, Fig. 1 e 2).
pronunciados em folhas velhas das duas cvs, porém,
bem fracos em folhas novas da cv ’Pera’ e não
DISCUSSÃO
aparentes na ’Valência’. Em medidas prévias, observou-se que os valores
Nas plantas sadias, as folhas apresentaram padrões máximos de taxa de fotossíntese e da condutância
de comportamento de taxa de fotossíntese e de estomática em laranjeiras foram atingidos em
condutância estomática semelhantes durante o período irradiâncias ao redor de 700 µmol m-2s-1 (resultados
de medidas (Fig. 1A e B, 2A e B). Isto é, os valores não apresentados). Outros autores observaram
máximos ocorreram ao redor das 9 h, decresceram comportamentos semelhantes para diversas
acentuadamente até ao redor das 14 h, para depois variedades de citros, em irradiâncias entre 600 e 800
variarem pouco até o final do período de medidas, por mmolm-2s-1 (Vu et al, 1986; Vu & Yelenoski, 1988 a,b).
volta das 16 h. Observaram-se que os valores da Portanto, neste trabalho, a irradiância durante o período
fotossíntese e da condutância estomática em folhas de medidas foi superior ao nível de saturação lumínica,
novas foram maiores que em folhas velhas. isto é, acima de 900 µmol m-2s-1 (Fig. 1D e 2D).
Conseqüentemente, as quedas ocorridas na taxa de
Nas plantas com CVC, os padrões de comportamento fotossíntese e na condutância estomática após as 9:00
da fotossíntese e da condutância estomática foram h devem estar relacionadas com os aumentos da
semelhantes aos das plantas sadias, porém com temperatura e do déficit de pressão de vapor, como foi
valores significativamente menores, em relação às demonstrado em citros (Kriedmann, 1971; Khairi & Hall,
folhas de mesma idade (Fig. 1A e B e 2A e B). 1976a,b; Sinclair & Allen Jr., 1982, 1983; Vu &
Yelenoski, 1988a) As condições ótimas para
R. Bras. Fisiol. Veg., 6(1):53-57, 1994.
56
fotossíntese, observadas por estes autores, foram Apesar da condutância e da transpiração nas plantas
semelhantes àquelas que ocorreram por volta das 9 h com CVC apresentarem valores menores que nas
neste trabalho, isto é, temperatura do ar ao redor de plantas sadias, os padrões de respostas destes dois
23oC, déficit de pressâo de vapor abaixo de 1.5 kPa processos foram semelhantes durante o período de
e irradiância acima de 700 mmol m-2s-1 (figuras 1 e medidas (Fig. 1B e C e 2B e C). Ou seja, os estômatos
2). A redução da fotossíntese em função do aumento da das plantas com CVC apresentaram comportamento
temperatura está associada às reduções na semelhante às plantas sadias em respostas às
condutância do mesofilo (Khairi & Hall, 1976a) e na variações dos fatores ambientais durante o dia.
atividade de carboxilação (Monson et al, 1982); Também observou-se que o Ψ das folhas das plantas
enquanto a queda em função do aumento do déficit de com CVC foram menores as 9 h, ou seja, no período
pressâo de vapor está associada à queda na noturno ocorreu a recuperação de Ψ, mesmo que
condutância total da folha (Khairi & Hall, 1976a,b). parcial em relação às plantas sadias (Tabela 1).
O menores valores de fotossíntese e de transpiração Portanto, é possível que esta anomalia não tenha
em folhas velhas em relação a folhas novas estão afetado o funcionamento dos estômatos, na fase em
relacionados com a menor condutância de folhas que se efetuaram as medidas.
velhas, como também constataram Sinclair & Allen Jr. Os menores valores de condutância e de transpiração
(1982, 1983). implicam menor perda de água pelas plantas com CVC;
Visto que as condições ambientais foram semelhantes mesmo assim o Ψ das folhas doentes foi menor que o
durante as medidas, as menores taxas de fotossíntese Ψ das plantas sadias e a perda de turgescência
e de transpiração e de condutância nas plantas com visualmente evidente (folhas murchas). Estes
CVC devem ser decorrentes de alterações fisiológicas resultados sugerem que as relações hídricas das
causadas por essa anomalia. plantas com CVC são afetadas, possivelmente, pelo
aumento da resistência ao transporte de água e/ou
A queda da fotossíntese em plantas com CVC pode queda na taxa de absorção de água pelas raízes.
estar relacionada, em parte, com a presença de
Outros autores observaram que doenças vasculares
necroses e cloroses nas folhas mais velhas, que causam aumento da resistência ao transporte de água
acarretam diminuição de sua área ativa.
pelo xilema (Gregory, 1971, Duniway, 1971, 1973,
Nas folhas novas, porém, necroses e cloroses 1976).Especificamente em citros com a doença
características de plantas com CVC eram muito raras vascular denominada declínio, os sintomas de
na cv ’Pera’ e inexistente em ’Valência’. No entanto os deficiência hídrica foram atribuídos ao aumento da
efeitos da infestação de bactérias sobre a fotossíntese resistência ao fluxo de água no xilema, uma vez que
foram evidentes. Isto é, em ’Valência’ a média diária de não ocorreu perda da função dos estômatos (Syvertsen
fotossíntese em folhas novas sadias foi 1.2 vezes maior et al, 1980), à semelhança das plantas com CVC. O
que em folhas novas com CVC, enquanto que na ’Pera’ impedimento ao transporte ou da absorção de água em
foi 1.9 vezes maior (Tabela 2). Este comportamento, plantas com CVC poderia explicar o baixo valor da
além de indicar que ’Pera’ foi mais afetada que condutância e da transpiração e conseqüentemente
’Valência’, sugere que outros fatores devem estar diminuir a taxa de fotossíntese e o potencial de água
relacionados com o decréscimo da fotossíntese, além das folhas.
de meras injúrias externas das folhas. Mathre (1968)
observou decréscimos de até 50% na fotossíntese, em REFERÊNCIAS
folhas aparentemente sadias e com conteúdo normal de CHAGAS, C.M.; ROSSETI, V. & BERETTA, J.G. Electron
clorofila, em algodoeiro com murcha de Verticilium. microscopy studies of xylem-limited bacterium in sweet-
Por outro lado, a queda na taxa de fotossíntese pode orange affected with citrus variegated chlorosis disease
também estar relacionada com a menor condutância in Brazil. Journal of Phytopathology, 34:306-312,
estomática em função da perda de turgescência das 1992.
folhas doentes. Khairi & Hall (1976a), já demostraram DAYL, J.M. The carbon balance of diseased plants::
uma estreita relação entre condutância e fotossíntese changes in respiration, photosynthisis and translocation.
em laranjeiras. Além disso, os valores Ψ em folhas das In: HEITEFUSS,R. & WILLIAMS, P.H. eds. Physiologi-
plantas com CVC foram da mesma ordem de grandeza cal Plant Pathology. Encyclopedia of Plant Physiol-
daqueles observados por outros autores, em folhas de o g y, Berlin-Heidelberg, Springer-Verlag, 1976.v. 4,
laranjeiras submetidas à deficiência hídrica, isto é, ao p.450-479.
redor de -2.0 MPa às 14 h (Fereres et al, 1979; Vu &
De NEGRI,J.D. Clorose variegada dos citros:: uma nova
Yelenoski, 1988a; Rieger, 1992). Vu & Yelonoski
anomalia afetando pomares em Sâo Paulo e Minas
(1988a), verificaram em folhas de laranjeira ’Valência’
Gerais. Campinas-SP, CATI, 16p. (Comunicado Téc-
com Ψ de -2.0 MPa, decréscimos de 58% na
nico 82 - Extensâo Rural), 1990.
fotossíntese e de 40% na taxa de transpiração em
relação às plantas controle com Ψ de -0.6 MPa.

R. Bras. Fisiol. Veg., 6(1):53-57, 1994.


57
DUNIWAY, J.M. Resistance to water movement in tomato from ribulose-1,5-biphosphate carboxylase measured in
plants infected with Fusarium. Nature , 230: 252-253, vivo and in vitro. Plant Physiology , 69:921-928, 1982.
1971. RIEGER,M. Growth, gas exchange, water uptake, and
DUNIWAY, J.M. Pathogen-induced changes in host water drought response of seedling- and cutting -propagated
relations. Phytopathology , 63::458-466, 1973. peach and citrus rootstocks. Journal of the American
DUNIWAY, J.M. Water status and imbalance. In: HEITE- Society for Horticultural Science, 117:834-840,1992.
FUSS, R. & WiILLIAMS, P.H. (eds.). Physiological ROSSETTI,V. Clorose variagada dos citros. In: RO-
Plant Pathology. Encyclopedia of Plant Physiology, D R I G U E S , O . ; V I É G A S , F. ; P O M P E U , J r. J . &
new series, Berlin-Heidelberg, Springer, 1976. v. 4, AMARO,A.A. .Citricultura Brasileira , 2ª ed., Campinas,
p.430-449. Fundaçâo Cargill, 1991. p.715-721.
FERERES, E.; CRUZ-ROMERO, G.; HOFFMAN,G.L. & R O S S E T T I , V. ; GARDENIER,M.; BOVE,J.M.;
RAWLINS, S.L. Recovery of orange trees following se- BERETTA,M.J.G.; TEIXEEIRA,A.R.R.; QUAGGIO,J.A.
vere water stress. Journal of Applied Ecology, 16:833- & DE NEGRI,J.D. Prescence de bactéries dans le
842, 1979. xyleme d’orangéres atteints de chlorose variégee, une
GREGORY, G.F. Correlations of isolability of oak wilt patho- nouvelle maladie des agrumes au Brésil. Comptes Ren-
gen with leaf wilt and vascular water flow resistance. dus de l’ Academie de Sciences, Paris, 310 (série III):
Phytopathology, 61:1003-1005, 1971. 345-349, 1990.
KAUFMANN, M. Evaluation of the pressure chamber SINCLAIR,T.R. & ALLEN,Jr.,L.H. Carbon dioxide and water
method for measurment of water stress in citrus. Pro- vapour exchange of leaves on field-grown citrus trees.
ceeding of American Society for Horticultural Sci- Journal of Experimental Botany , 33:1166-1175, 1982.
ence , 93: 186-198, 1968. SINCLAIR,T.R.., L.H. & ALLEN,Jr.,L.H Citrus blight effects
KHAIRI, M.M.A. & HALL,A.E. Tempeture and humidity ef- on carbon dioxide assimilation. Journal of the Ameri-
fects on net photosynthesis and transpiration of citrus. can Society for Horticultural Science, 108:503-506,
Physiologia Plantarum , 36:29-34, 1976a. 1983
KHAIRI, M.M.A. & HALL,A.E. Comparative studies of net SYVERTSEN,J.P.; BAUSHER,M.G. & ALBRIGO,L.G.
photosynthesis and transpiration of some citrus species Water relations and related leaf charecteristics of healthy
and relativies Physiologia Plantarum , 36:35-39, and blight affected citrus trees. Journal of the American
1976b. Society for Horticultural Science , 105:431-434, 1980.
KRIEDEMANN, P.E. Some photosynthetic characteristics of VU,J.C.V. ; YELENOSKY,G. & BAUSHER, M.G.. CO2 ex-
citrus leaves. Australian Journal of Biological Sci- change rate, stomatal conductance, and transpiration in
ence , 21:895-905, 1968. attached leaves of ’Valencia’ orange. HortScience ,
21:143-144, 1986.
KRIEDEMANN, P.E. Photosynthesis and transpiration as
function of gaseus diffusive resistences in orange leaves. VU,J.C.V. & YELENOSKY,G.. Water deficit and associated
Physiologia Plantarum , 24:218-225, 1971. changes in some photosynthetic parameters in leaves
’Valencia’ orange (Citrus sinensis /L/Osbeck). Plant
MATHRE, D.E. Photosynthetic activities of cotton plants
Physilology , 88:375-378, 1988a.
infected with Verticillum albo-atrum. Phytopathology ,
58:137-141, 1968. VU,J.C.V. & YELENOSKY,G.. Solar irradience and drought
stress effects of the activity and concentration of ribulose
MONSON, R.K.; STIDHAM,M.A.; WILLIAMS.III,G.J.; ED-
bisphosphate carboxylase in ’Valencia’ orange leaves.
WARDS ,G.E. & URIBE,E.G. Temperature dependence
Israel Journal of Botany , 37:245-256, 1988b.
of photosynthisis in Agropyron smithii Rydb. I. Factors
affecting net CO2 uptake in intact leaves and contribution

R. Bras. Fisiol. Veg., 6(1):53-57, 1994.

Das könnte Ihnen auch gefallen