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FGV ONLINE

Rodrigo Leandro Nunes

ATIVIDADE INDIVIDUAL
O PAPEL DO ENSINO SUPERIOR E O PAPEL DA AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM

Trabalho para o aproveitamento do curso de


extensão, Pós-Graduação, EAD Docência –
Metodologia do Ensino Superior. Professora
Gisele Nery de Andrade.

Campinas – 2010
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A educação faz, integralmente, parte da sociedade e a reproduz - ensino


como produção social. Esta é uma das três filosofias políticas que compreendem a
educação. Dentre este conceito encontramos também educação como redenção da
sociedade, que por tratar de uma idéia que interpreta a educação como uma
instância não pertencente à sociedade, acho inviável discorrer sobre o assunto. Por
último, não menos importante, temos o conceito educação como transformação da
sociedade, que faz ilação a educação como mediação de um projeto social. Tratar o
ensino superior como reflexo do sistema social a qual faz parte, pode, certamente,
ser interpretado como uma inverdade. Por outro lado, entender que no interior de
instituições de ensino superior manifestam-se de forma natural contradições deste
mesmo sistema social, e podem gerar mudanças significativas, seria o começo da
real crença e da importância das instituições de ensino no desenvolvimento de um
país.
Para entender a relação de desenvolvimento de um país, partiremos para
outra área da ciência, a economia. A riqueza de um país, e até mesmo o seu
desenvolvimento através dos tempos, pode ser mensurado por meio de um dado
que represente o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em
um país em um dado momento, resumindo o PIB. O Produto Interno Bruto
representa a resposta de um sistema econômico, que possui sempre um aparelho
produtivo desenvolvido ou não. Este aparelho produtivo pode ser composto por até
três departamentos, simbolizados de D3, D2 e D1. O D3 é responsável pela
produção de bens de consumo não duráveis: vestuário alimentos. Já o D2 engloba a
produção de bens de consumo duráveis, como veículos e eletrônicos. O D1 é
responsável diretamente pela produção de bens de capital, ou seja, tecnologia
possível para o desenvolvimento de novos produtos em diversas áreas do
conhecimento. O tamanho do “edifício” seria a representação do grau de
desenvolvimento de um país.
Tomando por base o nosso país, e mais especificamente a exploração do
Pré-sal pela Petrobrás, o desenvolvimento deste departamento da economia (D1),
está relacionado diretamente ao incremento que permita tal empreendimento. Um
dos principais produtos para tal façanha, os tubos conectores que escoarão o
petróleo, enfrentam grande problema devido à corrosão proporcionado pelo solo
daquele terreno, e estão sendo desenvolvidos na Universidade de São Paulo – USP.
Aproveitando do assunto economia, observemos a importância da FGV na medição
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de diversos índices econômicos e formulação de novos pensamentos sobre


economia, é inquestionável o seu importante papel na nossa sociedade.
No meu ponto de vista, Demo, foi superficial em afirmar que:

“É fantasia inventar que o trabalhador perde o emprego


apenas porque não tem estudo suficiente, porque a razão maior é
outra: o sistema produtivo é incapaz de absorver a todos os
trabalhadores, mesmo que todos tivessem PhD”

O ensino superior é um dos responsáveis diretos, principalmente no Brasil,


em desenvolver o aparelho produtivo, aumentar o PIB e o nível de emprego. É a
instituição que possui alto nível de instrumentos para trazer o progresso e
desenvolver pessoas competentes, criativas que possuam senso crítico. Partindo do
pré-suposto de que nos dias atuais estamos em uma era que tudo tem que ser
pensado, além de produzir tecnologia, as instituições de ensino promovem cidadãos
capacitados para compor e trabalhar neste novo contexto. Seja pela filosofia de
ensino como produção social, ou educação como transformação da sociedade, o
papel das universidades, faculdades, fundações de ensinos ou escolas superiores
são fundamentais para qualquer nação, ainda mais por países emergentes como o
Brasil.

Dentro desta amplitude que é o ensino superior, destaca-se um fator


peremptório neste processo, a avaliação da aprendizagem. A avaliação na sua
forma individual, sem ser relacionada a uma ou outra situação pode ser interpretada
como método de mensurar algo em questão, porém, no ambiente das instituições de
ensino devem fazer parte de todo um contexto, não se tornar um instrumento
disciplinador e nem um único objetivo a ser alcançado.
A avaliação de resultados, a avaliação de impactos ambientais, a avaliação
de critérios sociais, dentre outras, servem em geral para a interpretação de um
resultado sempre associado a redirecionamento de novas atitudes, visando à
melhoria do processo. Com a avaliação do ensino superior não é diferente. Nós
professores, ou futuros professores, devemos aplicar uma avaliação contínua, que
permita um redirecionamento de nossos métodos de ensino, se for o caso, e permita
também um feedback aos nossos alunos. Como professores devemos criar
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ferramentas para que nossos alunos reflitam sobre o seu desempenho, através de
uma avaliação diagnóstica.
Em síntese, para mim, a avaliação é parte integrante do processo, está ligada
diretamente aos objetivos de ensino, deve ser contínua e direta, deve abranger os
diversos domínios da aprendizagem e também deve envolver o julgamento dos
alunos.
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FONTE

DEMO, Pedro. Para concluir: realidade e fantasia. In:_____. Educação e


desenvolvimento: mito e realidade de uma relação impossível e fantasiosa.
Campinas: Papirus, 1999
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. São Paul: Atlas, 2007.

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