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NOVA LEI 12.

101 COMO OBJETO DE ESTUDO



Ana Paula Fernandes da Silva

RESUMO

O objetivo deste artigo é discutir a importância da Lei filantrópica 12.101 e as conseqüências ao seu
não cumprimento. Dessa forma, em um resumo geral, tem-se como proposta o conhecimento da
referida Lei, os setores aos quais se enquadram na mesma, as modificações estabelecidas, os
possíveis reflexos e as possíveis conseqüências promovendo, dessa forma, uma visão mais crítica e
consciente da área contábil/ fiscal acerca de tal assunto.

Palavras-chave: Contribuição; Filantropia; Isenção.

ABSTRACT

The aim of this paper is to discuss the importance of philanthropic Law 12,101 and the consequences
for non-compliance. Thus, in a general summary, it has been proposed as the knowledge of that Act,
the sectors which fall into the same, the modifications set forth the possible consequences and the
possible consequences of promoting thus a more critical and conscious area of accounting / tax on
such subject matter.

Keywords: Contribution; Philanthropy; Exemption.

Introdução

Este trabalho tem como objeto de pesquisa, a Lei 12.101 que só pode ser aplicada
as entidades sem fim lucrativo, mais precisamente as beneficentes de assistência
social.

Sancionada pelo presidente da República em 30 de novembro de 2009, a nova Lei


da Filantropia, Lei nº 12.101/2009, sucessora do Decreto nº 2.536/1998 e do art. 55
da lei nº 8.212/1991, trouxe regras diferenciadas para o processo de certificação de
entidades beneficentes de assistência social, o qual afiança a isenção de
contribuições previdenciárias patronais, além de outros benefícios fiscais que fazem
diferença para o caixa das organizações.


Ana Paula Fernandes da Silva é aluna do curso de MBA Gestão Tributária do Centro Universitário UNA
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Sobre estas novas regras implantadas pela Lei 12.101 que o presente trabalho
apresentará o impacto tributário nas entidades que gozam da isenção da
contribuição social patronal e que não se adequarem às novas diretrizes desta nova
Lei. Faz-se, pois, importante, não somente na formação acadêmica em questão,
como para os demais profissionais da área, por proporcionar às entidades
supracitadas um maior conhecimento das diretrizes da lei referida, bem como o
impacto tributário nas que não se adequarem.

As atitudes e práticas dos profissionais de tais empresas em relação às diretrizes


para obtenção ou a renovação da certificação que permite o gozo da isenção da
contribuição patronal precisam ser reavaliadas a partir da atual realidade que se deu
por meio da Lei 12.101/2009. Para tanto, a referida lei precisa ser conhecida para
que sejam estabelecidas estratégias para modificar as empresas que encontram
barreiras para a adequação às novas diretrizes.

Dessa forma, o presente trabalho torna-se importante para tais esclarecimentos,


para detectar possíveis falhas e soluções que possibilitem a obtenção e renovação
do certificado que possibilite a isenção da contribuição patronal. Com o objetivo de
identificar qual o impacto tributário para as entidades que usufruem da isenção da
contribuição social patronal que não se adequarem às novas diretrizes da Lei
12.101/2009, além de proporcionar um melhor estudo acerca desta mesma lei e as
dificuldades apresentadas para sua adaptação, o presente estudo torna-se
importante, também, como um auxílio para a correção de possíveis falhas que
impossibilitem a adequação dos seus dispositivos.

Metodologia

Os métodos utilizados para a elaboração do presente TCC serão feitos,


basicamente, através de pesquisa bibliográfica, artigos retirados da internet e livros,
além de um breve estudo de caso. Contando com um número considerável de obras
e autores de diversas correntes para base de análises e um caso hipotético para
melhor visualização. Portanto, a presente pesquisa, teve suas necessidades
supridas.
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Tal metodologia fundamenta-se na duvida acerca do conhecimento sobre o tema


proposto e na capacidade de distinguir os impactos causados às empresas que não
se adequarem à referida Lei.

Marco Teórico

• Entidades sem Fins Lucrativos

Segundo Arnaldo Olak (2006) as entidades sem fins lucrativos podem ser definidas
como aquelas que não estejam enquadradas no Estado e no mercado e que
precisão ter lucro para sua sobrevivência, porém não podem distribuí-lo. Em outras
palavras, tais entidades não se enquadram como o Estado ou empresas com
finalidade de lucro.

Em contrapartida, na definição dada pelo autor Andrade (1991) sobre entidades sem
fins lucrativos o mesmo enfatiza a não distribuição dos resultados gerados pelas
instituições com tal característica.

Entidades sem fins lucrativos são aquelas instituições formadas com


propósitos sociais, educacionais, religiosos, de saúde ou filantrópicos e
aquelas em que, normalmente, não existe interesse na transferência da
propriedade e seus membros ou contribuintes não recebem qualquer
ganho econômico ou financeiro direto. (ANDRADE, 1991)

A Receita Federal (2005) define as entidades sem fins lucrativos como sendo
instituições de educação e/ ou assistências sociais que não apresentem superávit
em suas contas, ou caso o apresente em determinado exercício, destine o referido
resultado integralmente à manutenção ou ao desenvolvimento dos seus objetivos
sociais.

• Imunidade

Artigo 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas aos


contribuintes, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
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...
VI - Instituir impostos sobre:
...
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei (sem realces no original);
...
§ 4º. - As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem
somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as
finalidades essenciais das entidades nela mencionadas (BRASIL, 1988)

A imunidade é a renúncia fiscal ou vedação de cobrança de tributo estabelecida pela


constituição em seu Artigo 150. Para melhor caracteriza-la, tem-se como base a
idéia de que a imunidade

É o obstáculo criado por uma norma da Constituição que impede a


incidência da lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em
detrimento de determinada pessoa, ou categoria de pessoa. (Machado,
2001)

Conclui-se que a imunidade advêm de uma norma constitucional e retira a


possibilidade de incidência em relação ao fato gerador (o fato que irá originar o
imposto). Ou seja, as entidades ou pessoas contempladas com a imunidade
tributária têm o direito de realizarem determinada ação que normalmente
configuraria fato gerador de um tributo, mas, sem sofrerem a respectiva tributação.

• Isenção

A isenção tributária ocorre quando a não-incidência de tributo decorre da


lei infraconstitucional e depende, por isso, da vontade do instituidor do
referido tributo. Esta característica da vontade do instituidor, motivada
por questões de ordem econômica e social, esta embasada no artigo 151
da Constituição Federal de 1988, que proíbe a instituição de isenção de
tributo pela União, relativa a tributos da competência dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios. (Cavalcante Araujo, 2005)

Na isenção, a não-incidência do tributo ocorrerá mediante Lei infraconstitucional que


será instituída por questões econômicas e sócias. Não caberá a União estabelecer
isenção nas esperas do Estado, do Distrito Federal e dos municípios.

Conforme exposto pelo autor supracitado, a isenção é a dispensa de recolhimento


de tributo que o Estado concede a determinadas pessoas e em determinadas
situações, através de leis infra-constitucionais. Neste caso, havendo autorização
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legislativa, diante de determinadas condições o Estado pode, ou não, cobrar o


tributo em um determinado período, ou não fazê-lo em outro, diferentemente da
imunidade, que é perene e só pode ser revogada ou modificada através de processo
de emenda à Constituição.

Sendo assim, a isenção tributária caracteriza-se como sendo a dispensa de tributo


por meio de lei, realizada pelo ente federativo competente para instituí-lo. Não há
efetivação do lançamento tributário, embora ocorra o fato gerador de tributo e
conseqüentemente se instaure a obrigação tributária.

• Entidade Beneficente de Assistência Social

Art. 2° - Considera-se entidade beneficente de assistência social, para os


fins desta Resolução, a pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, que atue no sentido de:

I - proteger a família, a maternidade, a infância, a adolescência e a velhice;

II - amparar crianças e adolescentes carentes;

III - promover ações de prevenção, habilitação e reabilitação e pessoas


portadoras de deficiências;

IV - promover gratuitamente, assistência educacional ou de saúde;

V - promover a integração ao mercado de trabalho;

VI - promover o atendimento e o assessoramento aos beneficiários da Lei


Orgânica da Assistência Social e a defesa e garantia dos seus direitos.
(BRASIL, 1988)

Segundo o portal de pesquisas do Ministério da Previdência Social, entende-se


como entidades beneficentes de assistência social as instituições e organizações
sem fins lucrativos que garantem direitos da população carente mantendo atividades
voltadas à assistência social, inclusive nas áreas de Educação e Saúde. Entre os
contemplados estão menores, idosos, excepcionais ou pessoas comprovadamente
desprovidas de recursos financeiros.

• Contribuição para Seguridade Social


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Segundo legislação, a contribuição para Seguridade Social é o tributo que garante o


financiamento da seguridade social, destinando-se a assegurar os direitos sociais
relativos à saúde, à previdência e à assistência social. A exemplo, o Instituto de
Seguridade Social – INSS.

A Constituição Federal de 1988, em seu Título VII, nominado de "Da Ordem Social",
traz em seu Capítulo II, a definição de Seguridade Social como o conjunto integrado
de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas à assegurar
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

A contribuição para Seguridade Social é instituída pela Constituição Federal por


meio do seu artigo 195 que estabelece a seguinte redação:

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do
empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998); a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,
mesmo sem vínculo empregatício; (BRASIL, 1988)

Desenvolvimento

A Lei 12.101 trouxe regras mais severas para o processo de certificação de


entidades beneficentes de assistência social. Tal certificado garante a isenção de
contribuições previdenciárias patronais, além de outros benefícios fiscais, que fazem
uma diferença significativa para o caixa dessas organizações. O não cumprimento
das novas regras impostas pela nova lei também pode acarretar um impacto
negativo nas disponibilidades das entidades.

Este capítulo abordará as principais mudanças proporcionadas pela nova lei para a
obtenção do certificado de entidade beneficente de assistência social que garante o
gozo, por partes destas, da isenção da contribuição para seguridade social.
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• Mudança na Obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de


Assistencia Social

A Lei 12.101, de 27 de novembro de 2009, publicada no dia 30 do mesmo mês e


ano, dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social,
regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social,
altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, revoga dispositivos das Leis nº
8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de dezembro de 1996, 9.732, de 11 de
dezembro de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da MPV nº 2.187-13, de 24 de
agosto de 2001, e dá outras providências.

A Lei sancionada é fruto de um amplo debate da sociedade civil organizada e dos


Poderes Legislativo e Executivo. Com esta nova legislação fica estabelecido que as
entidades beneficentes de assistência social podem ter finalidades de prestação de
serviços distintas de saúde, educação ou de assistência social, diferentemente da
legislação anterior, que controlava tais atividades em um só ministério. Sendo assim,
a segregação da responsabilidade por atividade, proposta pela Lei 12.101,
estabelece exigências e regulamentações específicas por para cada área.

Após as pesquisas realizadas, nota-se que a referida Lei, apesar das ressalvas
constitucionais, trata organizadamente da certificação e da “isenção”, de forma a
simplificar o entendimento, por parte das entidades filantrópicas, dos dispositivos
referentes a esses dois processos, criando a expectativa de um trâmite burocrático
ágil.

Os apontamentos realizados por meio do presente texto sobre a referida Lei não tem
a pretensão de analisar todos os seus dispositivos, tampouco de exaurir o tema.
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Busca somente ressaltar as disposições inovadoras que produziram maior impacto


ante a legislação vigente.

• Saúde

De acordo com a nova Lei 12.101, os principais aspectos na área da Saúde tangem
a alteração quanto ao critério de atendimento mínimo para a concessão da
Certificação. Antes da mudança, a Certificação era concedida para a entidade que
comprovasse que pelo menos 60% dos pacientes-dia que foram internados por meio
do Sistema Único de Saúde; agora, é necessário que 60% das internações e dos
atendimentos ambulatoriais sejam realizados via Sistema Único de Saúde. Essa
mudança traz de volta ao cálculo do percentual para a concessão da Certificação os
atendimentos ambulatoriais não previstos anteriormente.

Após leituras realizadas notou-se que é fato que os atendimentos ambulatoriais nas
unidades hospitalares filantrópicas foram diminuídos drasticamente em razão da
política pública de saúde de atendimento primário nos postos de saúde municipais,
bem como do programa saúde da família. As unidades hospitalares filantrópicas,
apesar de ofertarem aos gestores do Sistema Único de Saúde o percentual de 60%
da totalidade de seus serviços ambulatoriais, têm, efetivamente, a contratação
realizada muito abaixo desse percentual.

• Educação

Seguindo a mesma ideologia anterior, a referida Lei considera como principais


aspectos da área de Educação os percentuais de gratuidade. A inovação recai de
forma contundente sobre as ofertas das bolsas de estudo, onde, no mínimo, uma
bolsa de estudo integral para cada 9 alunos pagantes da educação básica; as bolsas
parciais de 50%, quando necessário, para alcance do percentual mínimo exigido; e,
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em caráter complementar, 25% do percentual de gratuidade exigido poderá ser


cumprido, desde que devidamente contabilizado.

Para obtenção das bolsas os alunos deverão passar por um estudo sócio econômico
realizado pela assistente social, já que esta e uma prerrogativa determinada na Lei
12.101 de 2009. (A bolsa de estudo integral será concedida a aluno cuja renda
familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 1/2 (um e meio) salário mínimo, já
a bolsa de estudo parcial será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per
capita não exceda o valor de 3 salários mínimos.)

Ainda sobre a gratuidade que deverá ser oferecida pelas entidades educacionais
(20% da sua receita anual efetivamente recebida) é importante observar a
proporcionalidade de bolsas oferecidas, que deverá seguir a seguinte lógica:

• No mínimo, uma bolsa de estudo integral (100%) para cada nove alunos
pagantes;

• Bolsas parciais de 50%, quando necessárias para alcançar o número


mínimo exigido.

Ou seja, se o colégio possui 900 alunos pagantes deveram ser oferecidas 100
bolsas integrais. Caso não seja possível tal oferta à instituição poderá completar o
número mínimo exigido com bolsas de 50%.

Outro ponto importante a ser observado pelas entidades de educação refere-se a


receita efetivamente recebida que faz parte da base para os 20% de gratuidade
oferecida pelo CCBH. Esta base obedecerá a seguinte equação: Mensalidades
Integrais – Descontos Financeiros – Inadimplência – Gratuidade = Receita Anual
Efetivamente Recebida
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• Assistencia Social

A principal inovação, de acordo com a nova Lei 12.101, é a concessão e a


renovação automática do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social,
desde que a entidade comprove seu vínculo à rede socioassistencial privada no
âmbito do SUAS, na forma e no prazo a serem definidos em regulamento pelo
Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome.

Para as entidades que não consigam comprovar sua vinculação à rede SUAS, elas
deverão realizar ações sociais, de forma contínua e planejada, sem qualquer
discriminação, a quem delas necessitar, observada a Lei nº 8.742/1993.

As entidades de habilitação e reabilitação de pessoa com deficiência, as


encarregadas de promover a integração dessas pessoas à vida comunitária e as
abrangidas pelo disposto no artigo 35 da Lei 10.741/2003, poderão ser certificadas,
desde que comprovem a oferta de 60% de seu atendimento ao sistema público de
assistência social.

A capacidade de atendimento será definida, de acordo com a regulamentação,


anualmente pela Entidade e deverá ser aprovada pelo respectivo órgão gestor de
assistência social, que se responsabilizará por comunicar essa informação ao
Conselho Municipal de Assistência Social. Não há regulamentação para o caso de
inexistência do Conselho Municipal de Assistência Social de determinado Município,
mas, provavelmente, a comunicação sobre a capacidade de atendimento deverá ser
realizada, nesta hipótese, ao Conselho Estadual de Assistência Social.

Análise dos Dados

Para melhor entendimento de toda a teoria aplicada na presente pesquisa, fez-se


necessário um estudo de caso com base na simulação da isenção da contribuição
para seguridade social usufruída por uma entidade qualquer (saúde, assistência
social ou educação) cujo custo de folha anual é de R$2.364.350,00 no exercício de
2009 e de R$2.783.515,00 em 2010.
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No quadro abaixo estão demonstrados os valores relativos às isenções


previdenciárias, conforme IN 3 de 14/07/05.

Fonte: dados fictícios somente para demonstração

Caso a entidade que anseia usufruir desta isenção e não venha a atender as novas
diretrizes da Lei 12.101 ela terá que recolher a titulo da contribuição para seguridade
social o montante de R$ 602.909,00 em 2009 e R$ 709.797,00 em 2010.

O recolhimento da referida contribuição poderá prejudica suas atividades, pois a


entidade terá que desempossar um valor expressivo que pode causar um efeito
devastador no seu fluxo de caixa. Sem fluxo de caixa a entidade pode passar a ter
dificuldades em desempenhar seus projetos.

Conclusão

O tópico relativo à Lei 12.101 provavelmente continuará sendo o mais amplamente


pesquisado e debatido nas áreas filantropicas. Coisas novas acontecem a cada dia.
A crescente conscientização e compreensão das empresas que estão ligadas à
referida Lei em relação ao impacto significativo da mesma e suas conseqüências
quando não devidamente realizada parece, após as devidas análises, ser mais
promissor.

Ao término da elaboração do presente projeto pode-se constatar o quanto o tema


proposto é envolvente. A escolha do tema deu-se em função de, atualmente, muito
se ouvir falar acerca do tema, uma vez que a pesquisadora está diretamente
envolvida com empresas filantrópicas que se enquadram à Lei 12.101. Sendo assim,
uma vez aplicado o instrumento de referências bibliográfica, a exemplificação do
estudo de um caso hipotético e obtido a informação que disso se gerou
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conjuntamente com as respectivas análises, obtiveram-se resultados que permitem


à presente pesquisadora apresentar a seguinte conclusão:

No que tange à Lei 12.101, objeto do presente estudo, pôde-se identificar o setores
que se enquadram e o que é necessário para cada um para que esteja de acordo
com a legislação. Os resultados obtidos após a análise dos dados bibliográficos e do
estudo de caso apresentado permitem concluir que o não cumprimento da referida
lei acarretará em alguns problemas fiscais.

Vale ressaltar que o objetivo principal da Lei 12.101 foi o de facilitar a fiscalização
sobre as entidades que gozavam da isenção da contribuição para seguridade social,
onde sua principal mudança foi à dissolução do controle, entre os ministérios da
assistência social, saúde e educação.

Sendo assim cada ministério terá suas próprias diretrizes para obtenção ou
renovação da certificação que possibilita as entidades sem fins lucrativos gozar da
isenção da contribuição social patronal.
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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor.


São Paulo: Atlas, 2005

ANDRADE, Guy Almeida. Contabilidade de entidades sem fins lucrativos. Cursos


sobre Temas Contabeis. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São
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<http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca;jsessionid=6C94F0B20123298F1
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%2C+VI+%2C+A%2C+DA+CF&s=jurisprudencia>. Acesso em: 26 de nov. de 2010

MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição


Federal de 1988. editora, 2001.

OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para Entidade sem Fins Lucrativos (Terceiro
Setor. São Paulo: Atlas, 2006.

RECEITA FEDERAL, Portal:


<http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr24a31.h
tm> Acesso em: 26 de nov. de 2010
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