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A meta do PNI é vacinar todas as crianças com menos de 1 ano de idade, com todas
as vacinas do calendário de vacinação. O sistema de conservação das vacinas é um dos
pontos fundamentais para a garantia da qualidade dos produtos utilizados.
Contra-indicações gerais para a admnistração de vacinas: imunodeficiência
congênita ou adquirida, neoplasia maligna, uso de corticóides em esquemas
imunodepressivos (2mg/kg/dia de prednisona por 2 semanas) e uso de outras drogas
imunodepressoras (QT e RT).
Falsas contra-indicações:
a)desnutrição, b)doença benigna comum,
c)vacinação contra a raiva, d)antecedente familiar de convulsão
e)dça neurológica estável ou pregressa f)alergias
g)tto sistêmico com corticóides por curto período
h)prematuridade ou baixo peso ao nascer
i)internação hospitalar
j)história pregressa ou diagnóstico de TB, coqueluche, tétano, difteria, pólio, sarampo,
rubéola, caxumba.
VACINA BCG
5) Eficácia: não previne a infecção, mas sim a disseminação da TB; não atua em
indivíduos previamente infectados.
7) Efeitos adversos:
1A à 2a semana: mácula avermelhada
3a à 4a semana: pústula seguida de crosta
4a à 5a semana: ulcera
6a à 12a semana: cicatriz de 4-7 mm de diâmetro.
Criança que não apresenta cicatriz após 6m da vacinação deve ser
revacinada, sem necessidade do teste tuberculínico.
1) Idade de aplicação: após o nascimento, nas 1a 12h de vida, para evitar transmissão
vertical.
6) Efeitos adversos: dor no local ou abscessos, febre baixa e autolimitada entre 24-72
após a vacinação. Manifestações infrequentes são: mal-estar, cefaléia, astenia,
mialgia e artralgia de pequena intensidade.
A vacina inativada – IPV não tem riscos, não causa pólio vacinal.
VACINA TETRAVALENTE
3) Esquema de aplicação: 3 doses com intervalo de 60d a partir dos 2m de vida. Após
12m de idade as doses serão aplicadas com apresentações em separado. A dose de
reforço esta indicada entre 6 e 12m após a 3a dose que será com a DPT, e a cada 10
anos o reforço é com a dupla tipo adulto (dT).
5) Eventos adversos:
• Manifestações locais: dor, vermelhidão e enduração local, que podem
comprometer o movimento do membro e claudicação; evolui para cura
espontânea e recomenda-se o uso de compressas frias.
• Manifestações sistêmicas: febre, irritabilidade 24-48h; menos comum são
sonolência, choro prolongado, anorexia, convulsões e síndrome hiporresponsiva.
• As crianças após a vacinação podem apresentar:
- Febre > ou igual 39.5o C nas 48h; usar antitérmico profilático e
manter o esquema vacinal.
- Choro persistente e incontrolável, que parece estar relacionado com
a dor; usar antitérmico profilático e manter o esquema vacinal.
- Convulsões nas 72h, geralmente generalizada, dura poucos minutos
ou mais, com febre e ausência de sinais neurológicos focais;
indicar vacina DPTa.
- SHH nas 48h, indicar DpTa
- Convulsões até 7d, indicar dupla tipo infantil (DT).
- Reação anafilática sistêmica grave: está CONTRA-INDICADA a
vacina tetravalente. Ocorre nas primeiras 2h e evolui com
insuficiência circulatória, acompanhada ou não de manifestações
cutâneas e/ou broncoespasmo e/ou laringoespasmo.
- Encefalopatia: quando ocorre até 7d após a vacina caracterizada
por alteração profunda da consciência e nítida alteração do
comportamento. É raro.
5) Contra-indicações:
• Antecedente de reação anafilática após a ingestão de ovo de galinha
• Gravidez
• Administração de imunoglobulina humana normal, sangue total ou plasma
nos 3m anteriores.
Deve ser aplicada em pessoas que vivem em região endêmica ou de risco ou viajam
para tais locais.
1) Idade de aplicação: em áreas endêmicas a partir dos 6m / em áreas de transição a
partir dos 9m de idade
CONSERVAÇÃO, TRANSPORTE E
MANUSEIO DE VACINAS
A principal causa de perda de vacinas nos programas públicos de vacinação nos
EUA é a inadequação da cadeia de frios.
A)REDE DE FRIOS
A rede de frios compreende os locais de armazenamento e os meios de condições de
transporte de imunobiológicos. Qualquer quebra de temperatura ou condição de
manipulação ideais em um dos pontos da rede compromete a qualidade dos produtos nos
demais.
As vacinas são conservadas em temperaturas específicas que levam em conta os
antígenos e os adjuvantes da sua composição. Esses elementos são fundamentais para
definir se uma vacina pode ou não ser congelada. Nos locais de aplicação as vacinas devem
ser conservadas à temperatura de 2 e 8o C. As instalações devem dispor de 2 refrigeradores:
um para as vacinas em estoque e outro para as de uso diário.
C)ARMAZENAMENTO
O manuseio incorreto, um equipamento com defeito, a excessiva exposição à luz ou
a falta de energia elétrica podem prejudicar a estabilidade da refrigeração, comprometendo
a potência e a ação ideal das vacinas.
A manutenção da temperatura ideal durante o transporte e nos setores de estocagem
garante a eficácia da vacina durante a administração.
D)TRANSPORTE
Alguns fatores interferem na manutenção da temperatura das vacinas durante o seu
transporte, que são os seguintes:
a) A temperatura do ambiente ao redor da caixa térmica
b) A qualidade, espessura e a densidade do material utilizado no isolamento da caixa
térmica.
c) O tempo que será necessário para o transporte
d) A quantidade e a temperatura do gelo colocado dentro da caixa.
E)MANUSEIO
As vacinas são apresentadas em frascos de uma ou múltiplas doses (estes últimos
são os mais vantajosos e mais usados na saúde publica). O manuseio de frascos de
múltiplas doses requer alguns cuidados para evitar alterações de potencia e inocuidade.
Potência→ alterada a potência afeta a eficácia, que depende da termoestabilidade e
da sua apresentação, liquida ou liofilizada, para reconstituição.
As vacinas liofilizadas devem ser reconstituídas antes ou o mais próximo do uso,
registrando a data e a hora no frasco. As vacinas liquidas mantêm sua potência ate a data
máxima de sua validade desde que tenham sido conservadas de acordo com as normas,
independente do número de vezes que o frasco foi manuseado; exceção à vacina oral contra
a pólio que deve ser desprezada após sete dias do seu manuseio.
Inocuidade o inadequado manuseio do frasco propicia a sua contaminação, portanto
os frascos não devem ficar submersos em água e não entrar em contato com o gelo quando
for transportado. Devem sofrer um movimento de rotação antes serem usados,
pricipalmente aqueles que cont6em hidróxido de alumínio. A cada aspiração deve-se
perfurar a borracha em local diferente evitando a parte central.