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DIREITO AMBIENTAL – TELEJUR – DISCO 1

Meio-ambiente: elementos naturais (aquilo que o ser humano para o seus bens culturais,
patrimônio), culturais (art. 24 da CRFB) e artificiais (art. 182 da CRFB – plano diretor
das cidades). O direito valora o meio-ambiente.
Art. 225 da CRFB: a noção de meio-ambiente é amplo.
Idéia do antropocentrismo alargado. Homem é centro, mas centro não vive sem periferia
e vice-versa.
Direito fundamental ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado. Direitos de terceira
geração. Serve para concretizar a dignidade da pessoa humana. Meio-ambiente é
desdobramento do direito à vida (não se vive sem o meio-ambiente). Se é obrigação
constitucional deve ser cumprido pelo poder público e a coletividade. Os direitos
fundamentais são prioridades.
Direito ambiental é direito
Disco 2
Competência Ambiental
O que é competência em matéria ambiental?
Federalismo de agregação: EUA
Federalismo de segregação: era um estado unitário e vira uma república federativa, um
estado.
Art 1º da CRFB; art 18 da CRFB (AUTONOMIA – auto governo, auto administração e
auto organização). Soberania tem o país , o estado brasileiro.
Autonomia – normas próprias – União (CF); ESTADO (C. ESTADUAL); Município
(lei orgânica) . Pq município não tem constituição – não há controle de
constitucionalidade. Leis municipais são objeto de legalidade e ilegalidade.
Estados e municípios tem autonomia formal – às vezes precisam recorrer à União.
Na constituição federal apesar de ter uma competência descentralizada, na maioria das
vezes, ao interpretar a Constituição com o olhar do passado – competência da união.
Competência em material ambiental : legislativa (criar lei) e executiva ou adm ou
material – executar.
Competência legislativa: * exclusiva – rol previsto no art. 21. Exemplo inciso IX:
CRIAR.
• Competência privativa: pode ser delegada. Art 22, par. Único da CRFB.
• Competência legislativa concorrente: todos podendo exercer a atribuição sobre
um mesmo assunto. A União traça um piso mínimo de proteção (50 decibéis) –
norma geral. O estado diminui o piso mínimo( 49,5) – preencher o conteúdo. O
Município menos ainda (40) – observar os limites anteriormente previstos e
preencher o conteúdo.
Se não tiver piso mínimo da União? O Estado não tem limite. O mesmo vale para o
município.
E se a União resolve traçar o piso mínimo – lei superveniente? Revoga a lei do
Estado? Não. A lei do estado terá eficácia suspensa.
Qual o problema da competência concorrente. A União traça um piso mínimo que
acaba se imiscuindo na competência de outros entes federados. Não pode dispor de
conteúdo dos estados e municípios. Acaba a norma federal, na condição de norma
geral, se imiscuindo no conteúdo dos outros entes (federalismo centralizado –
retorno). Cabe ao município estabelecer norma local.
DANO AMBIENTAL
DANO – lesão a bem jurídico. Dano ambiental lesão a bem jurídico ambiental.
Pode ser lesão macro ou micro.
recur
Todo recurso natural vai ser recurso ambiental
Todo recurso ambiental vai ser natural? Não. Pq tem-se os recursos culturais e
artificiais.
Cidade – zona urbana
Município – ente federado (zona total: área rural e urbana).

Dano ambiental – meio ambiente da cidade (habitantes e todos aqueles que


transitam pela cidade): dano transindividual – sem destinatário imediato. A
exigência do plano diretor, através do estatuto da cidade, inclui os municípios em
zona metropolitana. O estatuto da cidade amplia o que está determinado na CRFB.
Dano ambiental – art. 225, § 3º da CRFB. Dano ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado. Duplo aspecto: amplo (macro bem ambiental – todo. Ex: rompimento
de uma barragem que destrói tudo por onde passa); estrito (micro bem ambiental.
Ex: perda da casa no rompimento da barragem).
Estamos acostumados a lidar e se preocupar com o dano material (o que perdeu; o
que razoavelmente deixou de ganhar).
Valor imaterial – sentimento de afeição (não tem contudo econômico). Art 952, par.
Único do CC.
AMPLA DISPERSÃO DAS VÍTIMAS – art. 225 da CRFB “todos” Direito difuso –
artigo 81, par. único , I do CDC – sujeitos indeterminados.
Características:
- ampla dispersão das vítimas;
- dificuldade na valoração ambiental – bens imaterias – por arbitramento pode-se
chegar ao valor;
- dificuldade de reparação do dano – voltar ao que existia antes;

Dano ambiental tb pode ter um aspecto moral:


Dano moral – qualquer dano causado a dignidade da pessoa humana; ver tb dano
moral à pessoa jurídica ainda que equiparada a pessoa natural. Sumula 37 do STJ.
Indenização por dano matéria e reparação por dano moral. Cuidado
com as palavras.
A dor é um dos elementos do dano moral → Dignidade da pessoa humana. O dano
moral pode ser coletivo, não necessitando estar ligado a um uni destinatário.
(lembre-se do direito difuso)
**Resp 598281 STJ – relatoria do ministro Luis Fux. **

RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO AMBIENTAL

A responsabilidade por dano ambiental é solidária. HAVENDO DANO HÁ QUE


SE TER A REPARAÇÃO.

Responsabilidade subjetiva: pressupostos essenciais: ato ilícito, culpa, nexo causal,


dano injusto. Art 927 do CC.
Responsabilidade objetiva: pressupostos essenciais: dano injusto, nexo causa. COM
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA HÁ QUE SE COLOCAR A VÍTIMA
NO MESMO PATAMAR, NO MÍNIMO, DO CAUSADOR DO DANO. Art. 927,
par. Único.
O ônus de provar é do autor do dano. REsp 44256, STJ, RELATOR MIN. Luiz
FUX.

QUEM SÃO OS CAUSADORES DO DANO: ART 225.; LEI 6938/81, art 3º, IV;
art. 4º, VI. Podem ser incluídos no pólo passivo o poder público e a coletividade; art
932 do CC, art 927 do CC.
RISCO CAUSADO PELA ATIVIDADE EMPREENDORISTA; RISCO PELA
MINHA ATIVIDADE – PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR.
Teoria do risco criado – se criei o risco sou responsável pela reparação dele.
Teoria do risco-proveito: somente o proveito econômico vai obrigar a reparar o dano
causado. Há admissão de excludente. Possibilidade de, no pólo passivo, verificar
quem é o responsável,
Teoria do risco integral: não admite nenhuma excludente do nexo causal (fato
exclusivo da vítima, de terceiro, caso fortuito, força maior). Todos os poluidores
podem ser responsabilizados: diretos e indiretos.
Teoria do risco administrativo: possibilidade ou não do Estado ser responsabilizado
por um dano ambiental. Art 37, § 6º da CRFB. Divisão:
Responsabilidade indireta do Estado: quem pratica o dano são os servidores ou por
concessionários do serviço público. Art. 225 da CRFB.
Responsabilidade indireta PELA OMISSÃO DO PRÓPRIO ESTADO. Tem que
ficalizar. Art. 23 – competência comum.
Responsabilidade direta: atos discricionários. Cabe ao judiciário implementar
políticas públicas.

Prevenção do dano

Não é razoável esperar que o dano aconteça para depois repará-lo.


Atitudes:
Tutela de remoção do ato ilícito.
Ação civil pública:
O INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO É DE RESPONSABILIDADE
EXCLUSIVA DO MP

Disco 3

Lei ambiental (9605/98)

Objetividade jurídica tutelada no crime ambiental: é meio ambiente.


Sujeitos: ativo (qualquer pessoa física ou jurídica, qto a últma há aspectos mais
relevantes). E o índio? Por seus hábitos pode estar inserido num crime ambiental –
aspecto mais importante: silvícola não adaptado – poderá ser absolvido. Comparando-o
a um deficiente mental. Índio adaptado – sum 140 STJ – não levará, somente por isso, o
julgamento ser levado à Justiça Federal.

Art 225, § 3º da CRFB.


Pessoa jurídica como sujeito ativo: duas teorias para explicar a questão – 1ª teoria da
ficção – a pessoa jurídica não age por si, alguém age por ela, então a doutrina entendia
negar a possibilidade da PJ como sujeito ativo; 2º teoria da realidade ou organicista – PJ
pode ser sujeito ativo – PJ é uma realidade, tem pers. Jurídica própria, respondendo em
outros campos do direito.
O legislador constituinte aderiu a 2ª teoria. Após, tem-se a Lei 9605/98.

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