Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Páginas 3- 4
1.
Imagem 1: voto Imagem2 : abaixo-assinado
Páginas 5 - 8
Página 9
1.
2
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Página 10
1. Disputas pela posse de territórios, pelo direito à exploração de recursos, uso da terra,
extração de minérios, especialmente o ouro, e também de exercer atividades
comerciais, vendendo e usufruindo livremente do lucro obtido com a
comercialização da sua produção, revolta contra o aprisionamento e a escravização
de índios e negros africanos, cobrança de impostos pelo governo, abuso de poder das
autoridades e opressão das oligarquias rurais sobre a população mais pobre, que vivia
do trabalho da terra.
2. Essas rebeliões se assemelham por terem sido de forte caráter popular e, na maior
parte das vezes, por terem contado com a participação de vários grupos dos setores
mais pobres da população, como populações ribeirinhas, homens livres, mestiços,
negros de ganho e escravos, sertanejos, entre outros. Porém diferem pelas
motivações e circunstâncias que levaram aos acontecimentos. Durante o Primeiro
Reinado tiveram um caráter fortemente oposicionista aos governos locais e, muitas
vezes, o seu objetivo era o de tomar o poder e tornar a província ou região
independente do Brasil. Já a partir de 1850, ocorreram revoltas contra medidas
3
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
4
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Página 12
1. Aqui as respostas serão as mais variadas, dependendo da experiência de cada aluno,
com base nas referências de familiares e de amigos e do que ouvem e leem nos meios
de comunicação de massa.
2. A resposta a esta questão pode revelar o desconhecimento do aluno a respeito das
funções do sindicato e expressar mais visões negativas do que positivas. A definição
encontrada no dicionário pode ser o ponto de partida para a resposta, mas a ênfase
deve ser posta no papel de representação dos interesses econômicos e políticos de
trabalhadores e empresários. No que se refere especificamente à classe operária, é
importante apontar o papel do sindicato nas lutas pelos direitos sociais, trabalhistas e
de representação política.
Páginas 13 - 15
patronal.
Menos radicais que os anarquistas e
Socialistas
comunistas, acreditavam que podiam fazer
avançar os interesses da classe operária por
meio da luta política, ou seja, da conquista e
do exercício dos direitos políticos.
Organizados oficialmente em 1922,
Comunistas
defendiam a tomada do poder por meio da
revolução. A causa operária dos comunistas
era lutar contra o sistema capitalista,
substituindo o controle do Estado pelo
partido, centralizado e hierarquizado, até que
pudesse ser criada uma sociedade sem
classes, onde a propriedade privada seria
abolida e os meios de produção seriam de
todos. Desse modo, o Estado se tornaria
desnecessário e posteriormente deixaria de
existir.
Página 15
Páginas 22 -24
1. A resposta vai depender da experiência dos alunos, seja em decorrência de relatos de
seus familiares, amigos ou vizinhos, seja pela leitura de jornais e revistas ou audiência
de rádio ou televisão.
2. Dependendo da região em que a escola estiver localizada, os alunos poderão ter um
conhecimento maior a respeito do MST, em virtude da atuação de seus militantes na
organização de ocupações ou assentamentos.
3. As opiniões poderão ser favoráveis ou desfavoráveis, porém é importante dar um
retorno da correção para os alunos, trabalhando os estereótipos e preconceitos com
objetividade, mostrando que não se trata de julgar o MST segundo interesses
6
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
determinados, mas entender a questão que está por trás dos movimentos dos
trabalhadores rurais: a luta pela reforma agrária e a organização dos trabalhadores rurais
só adquirem sentido se as situarmos no contexto da política fundiária brasileira,
responsável pela concentração de terra nas mãos de grandes proprietários e a expulsão
dos trabalhadores rurais. Privados da terra de trabalho, esses homens pobres do campo
perdem as condições de sobrevivência e de uma vida digna para si e sua família.
Páginas 24 - 26
1.
• República Velha:
a) Período de grande participação política de operários nos dois principais centros
urbanos do Brasil e formação dos primeiros sindicatos.
b) Apesar da obstrução direta e violenta de empregadores por meio da polícia,
ainda havia pouca interferência do Estado no direito de associação e organização dos
trabalhadores, que puderam fazer muitas greves entre 1901-1920.
c) As principais legislações a beneficiar os trabalhadores foram a indenização por
acidentes, férias remuneradas por 15 dias e o Código de Menores.
Era Vargas:
a) Aumenta a participação política da classe trabalhadora com a formação de
partidos políticos e a multiplicação de sindicatos de diversas categorias profissionais.
b) Com a intervenção e o controle do Estado, o sindicato deixa de ser um órgão de
luta, reivindicações e mobilização política e passa a ser um espaço de negociação
“pacífica” entre empregadores e empregados, estritamente regulados pelo governo e
seus técnicos.
c) Criação do Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio e dos primeiros
Institutos de Previdência Social; aprovação da Consolidação das Leis do Trabalho.
7
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
• Era Nacional-Desenvolvimentista:
a) Foi o período de maior mobilização das lideranças sindicais e partidárias que
representavam o operariado industrial e os trabalhadores, até mesmo rurais. A
participação política contou inclusive com os estudantes e a Igreja Católica.
b) Empresários liberais e grandes proprietários rurais, juntamente com setores
militares nacionalistas, contrários à política populista, reagiram negativamente à
mobilização dos sindicatos, reprimindo as greves e manifestações, procurando conter
os movimentos de demanda social.
c) O movimento sindical mantinha-se mais voltado para o jogo político partidário,
atrelando com isso o sindicato à política nacional-desenvolvimentista e afastando-se
dos interesses imediatos dos trabalhadores que diziam respeito às suas condições de
trabalho e de vida. Dessa maneira, reforçava as suas relações com o Estado populista
e fortalecia a estrutura sindical corporativa; poucas mudanças foram feitas, exceto
pelo Estatuto do Trabalhador Rural.
• Ditadura Militar:
a) No final da era militar, houve grande participação política e mobilização por
parte do novo movimento sindical e do operariado dos setores mais modernos da
indústria, especialmente em São Paulo, no final dos anos 1970.
b) A mobilização foi duramente reprimida com o uso da força policial e a prisão
das lideranças. A forte reação da sociedade civil, aliada à proposta do governo militar
de uma “abertura lenta, gradual e segura”, favoreceu a formação de partidos e a
fundação de centrais sindicais.
c) Ocorreu, também, a unificação do sistema de previdência social com a inclusão
dos trabalhadores rurais, autônomos e domésticos ao sistema.
2. Romper com o chamado “peleguismo” e renovar a estrutura sindical, buscando a
autonomia diante do Estado e dos partidos políticos, a liberdade sindical, a
interlocução direta entre empregadores e operários com a intermediação do sindicato
e a organização no local de trabalho.
8
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O MOVIMENTO FEMINISTA
Página 28
1. Durante muito tempo acreditou-se que homens e mulheres agiam de forma diferente,
pois teriam naturezas diferentes. Hoje existe uma compreensão de que, se os homens
são biologicamente diferentes das mulheres, isso não significa que a mulher seja
menos capaz que os homens para realizar qualquer atividade. Ambos devem ter
igualdade de direitos.
2. A resposta deve evidenciar a compreensão a respeito da questão da historicidade da
condição feminina, ou seja, que o sentido do que significa ser mulher variou ao longo
da história. Na época das avós e das mães dos alunos o comportamento das mulheres
e a relação entre homens e mulheres era diferente. As mulheres tinham uma posição
mais dependente, devendo se encarregar apenas das tarefas domésticas, enquanto os
homens se dedicavam à vida pública. A subordinação da mulher ao homem era vista
como natural e as mulheres não gozavam de direitos que eram garantidos aos
homens.
Página 29
9
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Páginas 30 - 31
a) Ideologia: conjunto de ideias que serve para legitimar o poder de um grupo sobre o
outro.
b) Âmbito doméstico: refere-se ao mundo da casa.
c) Alijado: pode significar desobrigar-se, desonerar-se, desencarregar-se, desembaraçar-
se. Aqui aparece no sentido de afastado.
d) Subalterna: é aquela que está abaixo de algo, submetida ao poder do outro.
e) Assimetria sexual: diferenciação nas relações de poder entre pessoas de diferentes
sexos.
f) Reducionismo biológico: o reducionismo biológico acredita que todas as
diferenciações existentes entre grupos e no interior de um mesmo grupo são fruto de
diferenças biológicas. Ele deixa de lado o fato de que a maior parte das diferenças
entre os seres humanos resulta de aprendizados diferentes, ou seja, de processos de
socialização diferentes, e não de diferenças biológicas.
g) Outros termos que você destacou: resposta livre, dependendo do grau de
compreensão e do vocabulário do aluno. O dicionário deve ser utilizado.
Páginas 31 - 32
A Constituição de 1988 representa uma das mais tolerantes legislações sobre família,
na medida em que igualou os direitos civis das mulheres aos dos homens, atribuindo-
lhes os mesmos direitos na sociedade conjugal, permitindo o reconhecimento das uniões
estáveis como entidade familiar e garantindo o reconhecimento de filhos nascidos fora
do casamento legal.
10
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Exercício
Páginas 32 - 33
Nesse ano passou a vigorar o primeiro Código Civil da República. Ele subordinava a
1916
mulher ao homem, tanto é que, depois de casada, ela deveria pedir autorização do
marido para: a) trabalhar; b) realizar transações financeiras; c) fixar residência. Por
esse código a não virgindade da mulher era motivo para a anulação do casamento e
a filha que mantivesse relações sexuais antes do matrimônio poderia ser deserdada.
O Estado do Rio Grande do Norte foi o primeiro a permitir o direito ao voto para as
1927
mulheres.
Todas as mulheres do país adquirem o direito de votar.
1932
Com o Estatuto Civil da Mulher Casada, a mulher passou a ser vista como
1962
“colaboradora” do marido e, assim, seus direitos foram ampliados, pois passou a ser
necessária a autorização de ambos os cônjuges para dar fiança, vender bens imóveis,
oferecer bens e realizar hipotecas. Com o Estatuto, o concubinato passou a ser visto
como sociedade de fato e as mulheres que haviam sido concubinas, ou seja,
moraram junto com um homem sem terem se casado com o mesmo, passaram a ter
direito à mesma pensão, caso tivessem se casado.
Ano Internacional da Mulher.
1975
Passa a vigorar a Lei do Divórcio, que estabeleceu a possibilidade de fim da
1977
sociedade, ou seja, homens e mulheres passaram a poder se separar e a poder
contrair novo matrimônio. Ela também facilitou o reconhecimento dos filhos
nascidos fora do casamento.
O Brasil assina a convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação
1984
contra a mulher.
Surge a primeira Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM (SP).
1985
Só nesse ano é que homens e mulheres foram totalmente igualados em diretos civis.
1988
Pela primeira vez uma mulher foi eleita governadora: Roseana Sarney, pelo Estado
1994
do Maranhão.
Página 34
A pesquisa pode ser a respeito dessas três mulheres ou de outras que forem
escolhidas em consultas feitas pelos alunos. O trabalho é livre, com o objetivo de
despertar no aluno o gosto pela pesquisa e fortalecer a capacidade de leitura e análise de
outros textos, mas pode ser avaliado levando-se em consideração as fontes consultadas,
a correção gramatical e a lógica do texto.
11
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Páginas 34 - 35
1. Durante muito tempo acreditou-se que homens e mulheres agiam de forma diferente,
pois teriam naturezas diferentes que não poderiam ser alteradas. Os homens
acreditaram e fizeram as mulheres acreditar que, como eles eram diferentes
biologicamente, com corpos diferentes, os homens seriam superiores às mulheres e
que isso sempre tinha sido assim. Hoje, sabe-se que, biologicamente, os homens são
diferentes das mulheres por uma série de fatores. Entretanto, também se acredita que
isso não tem relação alguma com a capacidade para desempenhar qualquer atividade,
e que ambos devem ter igualdade de direitos. Portanto, a forma de agir de homens e
mulheres não é natural, mas fruto de fatores sociais, culturais e históricos.
2. Não, a luta das mulheres por direitos iguais não foi uma luta fácil e rápida. Trata-se,
na verdade, de um longo processo, ainda não totalmente terminado, marcado por
dificuldades e marginalizações daquelas mulheres que assumiam a luta pela
igualdade de direitos sociais e políticos. Além disso, a luta das mulheres por
cidadania não foi uma luta que uniu todas as mulheres numa mesma causa, em todos
os momentos. Existiam duas correntes dentro do feminismo: as mulheres
pertencentes à burguesia lutavam mais por direitos políticos e as pertencentes às
classes trabalhadoras, por direitos trabalhistas. É por isso que, durante muito tempo,
o que existiu não foi o feminismo enquanto um movimento que luta pela alteração
das relações entre homens e mulheres, mas, sim, movimentos de mulheres. Ou seja,
as ideias e as práticas feministas nunca foram homogêneas, nem no Brasil nem em
outros lugares.
3. A Constituição de 1988 garantiu a igualdade de direitos civis às mulheres, tanto na
vida pública quanto na privada. Assim, homens e mulheres passaram a ter os mesmos
direitos na sociedade conjugal; o conceito de família foi alterado, com o
reconhecimento da união estável entre homem e mulher como uma entidade familiar;
foi garantido o direito dos filhos nascidos fora do casamento legal.
12
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Página 38
A questão tem como objetivo fazer o aluno dirigir o olhar para o bairro e a cidade em
que vive, apontando os problemas que afetam a vida de seus moradores. Trata-se,
portanto, de recuperar a sua experiência de vida no contexto urbano.
Página 39
1. Trata-se de verificar o conhecimento do aluno a respeito dos fatores que propiciam o
aumento do número de favelas e sobre as condições de vida dessa população. Deve-
se estar atento para o fato de que alguns dos alunos possam morar em favela, ou que
ocorram manifestações de preconceito.
2. Atraídas pelo crescimento econômico nas décadas de 1950 até 1970, populações
trabalhadoras migraram para as cidades da Região Sudeste em busca de emprego,
instalando-se em terrenos que não deveriam ser ocupados. A falta de acesso à
moradia levou essas populações a ocupar terrenos com risco geotécnico (íngremes,
com risco de deslizamento, ou alagamento, por exemplo), áreas de preservação
(como áreas de mananciais e reservas florestais) e áreas não favorecidas pelo
13
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Páginas 40 - 41
1. O objetivo dessa questão é, principalmente, fazer o aluno entender a reação dos
moradores diante da ameaça de remoção de uma favela, tendo-se em conta os fatores
que levam ao surgimento das favelas.
2. A pergunta visa estimular o aluno a se colocar na situação do outro, mas ele pode
expressar tanto uma visão conformista, quanto de resistência ao processo de remoção
de favelas.
3.
15
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Página 41
16
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
Páginas 43 - 45
Se o aluno não conhece a música indicada, deve procurar ouvi-la e escrever em seu
caderno os trechos indicados pelo professor.
Páginas 45 - 46
• José do Patrocínio teve papel importante junto aos movimentos abolicionistas e
de libertação, tendo sido o fundador da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e
participado da Confederação Abolicionista.
• André Rebouças também foi um militante importante do movimento
abolicionista, ao lado de José do Patrocínio, lutando pelo fim da escravidão no
Brasil.
• Abdias Nascimento tem tido importante participação nos movimentos de
integração do negro na sociedade brasileira, tendo assumido posições importantes
também em movimentos mundiais. Exerceu cargos públicos, como secretário de
17
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Movimento GLBT
Página 47
Página 47
18
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Páginas 48 - 50
Página 50
Página 51
O que está em jogo é, antes de mais nada, uma questão política, que envolve as
nações mais poderosas e os movimentos ambientalistas. Os EUA se recusaram a assinar
o Protocolo de Kyoto, alegando razões econômicas, e dificultaram, assim, a sua
implementação. A pressão e os protestos ambientalistas têm conseguido organizar
vários eventos internacionais, que, entretanto, esbarram na resistência de alguns países.
19
GABARITO Caderno do Aluno Sociologia– 3a série – Volume 2
Página 53
Página 53
Página 54
Trata-se de uma atividade livre que incentiva a criatividade musical dos alunos. A
música deve expressar as reivindicações de um dos movimentos.
20