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PEDAGOGIA
Londrina
2010
JULIANA CRAIS DE PAULA ALVES
Meus pais Dulce e Manoel e meu irmão Marcio, por estar sempre me
incentivando,apoiando e me motivando a não desistir.
À minha primeira tutora Vera Pryjma, que sempre esteve ao meu lado
me ajudando nas dificuldades do começo, sem ela não teria construído um bom
alicerce para permanecer.
E às minhas atuais tutoras Irinea Anaria da Silva Lima e Andressa
Marchiole Melo de Lima, obrigada por pelas orientações, vocês foram fundamentais
para que eu pudesse concluir mais esssa etapa.
Amo vocês!
ALVES, Juliana Crais de Paula. Escola e Família:Juntos pela formação do
cidadão. 2010. 27 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação –
Pedagogia) – Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do
Paraná, Londrina,2010.
RESUMO
INTRODUÇÃO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERENCIAS 24
ANEXO 25
ANEXO A - Exemplos de comportamentos
4
INTRODUÇÃO
o que mais me constrange como futura pedagoga e como ser humano, é que se nós
não agirmos para impedir, essas crianças serão no futuro aquilo se seus pais são
agora.
O objetivo deste trabalho é analisar o porque de determinados
comportamentos, identificar o problema que esta afetando seu comportamento e por
ultimo, levantar possíveis soluções para solucionar esses problemas sócias que
afetam as crianças.
Desenvolvi esse trabalho baseado nas experiências que tenho sido
levada a presenciar, através da observação, discussão sobre o assunto,
presenciando situações de conflito entre a família e a visão escolar, visitando as
famílias em seu meio, convivendo com as crianças que na inocência expõem seus
problemas familiares.
Para a realização desse trabalho, recorri à pesquisa bibliográfica
como entrevistas, artigos, livros entre outras fontes. Pesquisei principalmente nas
fontes disponíveis na internet pela praticidade de meio. E basearei minhas reflexões
a partir de depoimentos, relatos e investigação sobre o tema em um ambiente
escolar.
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instruções, já que uma das instruções é não pensar que a alguém se ordenou agir
assim”. “Se eu o hipnotizo, não lhe digo:’Ordeno que sinta frio”. Digo que faz frio.
Você imediatamente sente frio” . “Nos é dito que somos um bom menino ou uma boa
menina, e não simplesmente que devemos ser um bom menino ou uma boa menina.
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Ainda sobre o autor, há quem coloque que nas escolas dão-se muitos
conhecimentos matemáticos, científicos e pouca expressão corporal e plástica, e
tenta-se juntar a uma mesma modalidade de ensino novas matérias, caindo na
mesma armadilha com diferentes aspectos, pois não se modifica o principal: o
espaço da aprendizagem. O espaço educativo deve ser um espaço de confiança, de
liberdade, de jogo.(1991, p. 60)
inferior aos outros, não terá motivação para aprender. Não conseguirá interessar-se
por nada, achando de antemão que irá fracassar. Com medo do fracasso, a criança
nem tenta um novo comportamento; ou então toma atitudes inadequadas, num
esforço de mostrar aos outros que é alguém.(José e Coelho 1995, p. 15)
● idade;
●constituição física;
●ambiente cultural;
Piletti diz que “Os pais que se amam tendem a amar também os
filhos. Estes se sentem confiantes, seguros, amantes da vida. Amar não significa
dar liberdade absoluta. Existem limites para a ação individual, limites
estabelecidos pelas ações dos outros. Isto é: eu sou livre, mas o outro também é
livre; se vivemos juntos, devemos estabelecer conjuntamente as regras da nossa
convivência”. (1989, p. 279)
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sucesso, pois não é a realidade que eles vivem, e a escola sozinha não poderá
ensinar o caminho certo se a própria família não sabe educar. Às vezes a criança
até recebe algum tipo de valores em casa, mais pela necessidade, os pais trabalham
muito e não tem um momento de qualidade com seus filhos, que na maioria das
vezes ficam em casa sozinha ou nas ruas. Os pais só percebem que foram ausentes
quando seus filhos se mostram violentos e começam a se envolver com drogas, por
exemplo.
pois na maioria das vezes seus pais são ausentes assim não lhes põe limites . Mas
existem crianças que recebem de alguma forma uma educação, seus pais são
preocupados com seu comportamento, com seu desempenho escolar, mas acaba
faltando o amor que lhes são necessário, acredito que todo comportamento
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perceber que o que eles mais querem receber é o carinho de alguém, seja ele quem
for.
família para poder formar um cidadão pleno em todas as suas facetas, e que o mal
comportamentos deles é o reflexo de que algo não está bom com a criança. E na
mesma realidade de seus pais. Aquelas crianças que são filhas de mães solteiras,
muitas serão mães na adolescência também, filhos de pais violentos serão maridos
que batem em suas esposas. É uma herança que essas famílias têm deixado para
seus filhos, uma herança que consiste em droga, prostituição, violência, miséria
sobre seus ombros o dever de assegurar que essas crianças tenham seus diretos
cumpridos, tenham o amor que lhes faltam e a esperança que suas vidas podem ser
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredito que este problema levantado neste trabalho vai muito além
do que pensamos e a solução dele não depende apenas da escola e da família.
uma criança aprender se o ambiente que ela se encontra não for no mínimo seguro,
sem ter que se preocupar se a casa vai cair com uma tempestade. O governo junto
com os órgão responsáveis devem proporcionar condições à essas famílias de ter
uma boa moradia ou de regularizar a que já possui.
A escola não pode ver a criança apenas como aluno, a criança deve
ser compreendida no todo que ela é. E mesmo que sua realidade seja cruel, nosso
dever com educadores é de proporcionar à elas a opção de querer mudar seu meio
através da educação. Muitas famílias desistem de educar seus filho, nós porém,
jamais devemos desistir de um aluno, pois essas crianças poderão ter seus futuros
mudados se perceberem que acreditamos em suas capacidades.
REFERÊNCIAS
PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. [s.l.]: Xamã.
126 p.
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996.
BETTELHEIM,Bruno. Uma vida para seu filho. Rio de Janeiro: Campus 1988
Criança de 5 a 12 anos 26