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Neste tópico iremos estudar o quanto as relações de tensão e corrente se afastam

do ideal, quando o transformador é carregado. Para facilitar nosso entendimento

analisaremos a figura 1:

Figura 1

ܰଵ ଶ
ܴଵ௘ ൌ ܴଵ ሺ ሻ ܴଶ
ܰଶ

Se a carga não estiver ligada ao secundário do transformador, temos a condição de

circuito aberto e a tensão na carga será:

‫ܧ‬ଵ ܰଵ
‫ܧ‬ଶሺ௖௜௥௖௨௜௧௢௔௕௘௥௧௢ሻ ൌ  ǡ ‫ ܽ݁݀݊݋‬ൌ
ܽ ܰଶ

Se a carga for aplicada ao secundário do transformador, a tensão na carga é:

‫ܧ‬ଶሺ௘௠௖௔௥௚௔ሻ ൌ ‫ܧ‬ଶሺ௖௜௥௖௨௜௧௢௔௕௘௥௧௢ሻ േ ߂ܸଶ 

Desse modo vemos que a tensão na carga pode aumentar ou diminuir,

dependendo da natureza da carga (fator de potência). Essa variação de tensão é devido a

queda de tensão na impedância interna do transformador, ou seja, devido as resistências

e reatâncias internas, referente aos seus enrolamentos.


Essencialmente, os equipamentos de carga elétricos são projetados para operarem

bem a uma tensão sem muitas variações, assim a contribuição de um transformador para

esta variação na tensão de fonte com variação de carga pode ser expressa em termos de

sua regulação de tensão. Essa regulação é definida como uma mudança na magnitude da

tensão do secundário quando a corrente de carga muda da condição de circuito aberto

para condição de carga.

ȁܸଶሺ௖௜௥௖௨௜௧௢௔௕௘௥௧௢ሻ ȁ െ ȁܸଶሺ௘௠௖௔௥௚௔ሻ ȁ


ܴ݁݃‫­݈ܽݑ‬ ‫ݏ݊݁ݐ݁݀݋‬ ‫ ݋‬ൌ
ܸଶሺ௘௠௖௔௥௚௔ሻ

Se quisermos os valores de regulação de tensão em percentagem, basta

multiplicarmos a expressão (xxx) por 100%.

Vimos que a regulação de tensão depen de do fator de potência da carga, portanto

a máxima regulação de tensão ocorre quando , o ângulo do fator de potência da carga é o

mesmo ângulo da impedância equivalente do transformador e quando o fator de potência

da carga é atrasado.

A eficiência ߟ de um transformador é a quantidade por unidade da relação da

potência média de saída para a potência média de entrada. Dada pela expressão (xxx).

ܲ‫ݐ݋‬Ǥ ݀݁ܵܽÀ݀ܽ
ߟൌ ‫݌‬Ǥ ‫ݑ‬
ܲ‫ݐ݋‬Ǥ ݀݁‫ݐ݊ܧ‬Ǥ

Geralmente, os transformadores são equipamentos muito eficientes e a eficiência é

tão próxima da unidade que fica difícil de medir essa pequena diferença com

instrumentos, devido as suas pequenas imprecisões. Com isso uma boa m aneira de

expressar a eficiência é:
ܲ‫ݐ݋‬Ǥ ݀݁ܵܽÀ݀ܽ
ߟൌ
ܲ‫ݐ݋‬Ǥ ݀݁ܵܽÀ݀ܽ ൅ ܲ݁‫ݏܽ݀ݎ‬

As perdas de potência no transformador podem ser calculadas da seguinte forma:

ܲܿ ൌ ‫ܩ‬ଵ௠ ȁ‫ܧ‬ଵ ȁଶ ܹ

Onde as correntes parasitas e as perdas por histerese no núcleo são

representadas pela parte real ‫ܩ‬ଵ௠ da admitância ܻଵ௠ .

As perdas de potência nos enrolamentos são aproximadas por:

ܲ‫ ݓ‬ൌ ܴଵ௘ ȁ‫ ܫ‬ᇱ ଶ ȁଶ ൌ ܴଵ௘ ȁ ଵ ȁଶ ܹ

A perda por unidade é dada por:

ܲ௖ ൅ ܲ௪
ܲଵ ൌ ǡ ‫ܷ ݁݀݊݋‬௕ ൌ ‫ܧ‬ଵ௕ ‫ܫ‬ଵ௕
ܷ௕

‫ܩ‬ଵ௠ ‫ܧ‬ଵ௕ ଶ ൅ ܴଵ௘ ‫ܫ‬ଵ௕ ଶ


ܲଵ ൌ ‫݌‬Ǥ ‫ݑ‬
‫ܧ‬ଵ௕ ‫ܫ‬ଵ௕

Uma característica muito interessante nos transformadores é que a eficiência varia

com a carga. Então a potência de saída expressa em relaçã o a tensão e corrente é dada

por:

ܲଶ ൌ ‫ܧ‬ଶ ‫ܫ‬ଶ Ǥ ܿ‫ݏ݋‬5 ൌ ‫ܧ‬Ԣ ଶ ‫ܫ‬Ԣଶ Ǥ ܿ‫ݏ݋‬5ܹǡ ‫ݏ݋ܿ݁݀݊݋‬5  ‫݂݋‬Ǥ ‫ܽ݃ݎܽܿܽ݀݌‬

Com isso podemos estabelecer a eficiência como sendo,

‫ܧ‬Ԣ ଶ ‫ܫ‬Ԣଶ Ǥ ܿ‫ݏ݋‬5


ߟൌ
‫ܧ‬Ԣଶ ‫ܫ‬Ԣଶ Ǥ ܿ‫ݏ݋‬5  ൅ ܴଵ௘ ȁ‫ ܫ‬ᇱ ଶ ȁଶ ȁ

Para determinar a condição de eficiência máxima, a expressão acima (xxx) deve

ser derivada em relação à ‫ܫ‬Ԣଶ e igualada à zero, e ܲ‫ ݓ‬ൌ ܴଵ௘ ȁ‫ܫ‬ᇱ ଶ ȁଶ ൌ ܲܿǤ

Portanto, para termos a eficiência máxima quando as perdas do núcleo são iguais

as perdas dos enrolamentos.


!   
 

Polaridade é a marcação existente nos terminais dos enrolamentos dos

transformadores indicando o sentido da circulação de corrente em determinado instante

em conseqüência do sentido do fluxo produzido.

A marcação da polaridade dos terminais dos enrolamentos de um transformador

monofásico indica quais são os terminais positivos e negativos em determinado instante,

isto é, a relação entre os sentidos momentâneos das forças eletromotrizes (fem) nos

enrolamentos primário e secundário.

A polaridade depende de como são enroladas as espiras do primário e do

secundário que podem ter sentidos concordantes ou discordantes. Este sentido tem

aplicação direta quanto a polaridade da força eletromotriz.


(figura 2)

Aplicando uma tensão V1 ao primário de ambos os transformadores, como indica a

figura 2, haverá circulação de correntes nestes enrolamentos, segundo o sentido

mostrado. Admitindo que as tensões e conseqüentemente as correntes estão crescendo,


então os correspondentes fluxos serão crescentes e seus sentidos indicados. No caso da

figura à esquerda, teria uma força eletromotriz induzida que tenderia a produzir à corrente

I2 indicada.

Portanto, seria induzida uma força eletromotriz E2 no sentido in dicado, que irá ser

responsável por um fluxo contrario ao fluxo Ɏ. Já no caso da figura a direita, tal força

eletromotriz deverá ter sentido oposto ao anterior, com o propósito de continuar

produzindo um fluxo contrário ao indutor.

Ligando-se os terminais 1 e 1¶ em curto e colocando-se um voltímetro entre 2 e 2¶,

verifica-se que as tensões induzidas (E1 e E2) irão subtrair -se (caso esquerdo) ou somar-

se (caso direito), originando a seguinte designação para os transformadores: Sentido

concordante dos enrolamentos e sentido discordante dos enrolamentos.

A ABNT recomenda que os terminais de tensão superior sejam marcados com H1

e H2 e os da tensão inferior com x1 e x2.

Figura 3.
   
    

Podemos colocar transformadores em paralelo, a fim de dividir a carga entre eles.

Para isso devemos ligar os bornes conforme a figura 4.

Figura 4

Esse tipo de ligação requer algumas condições:

Ó Ter a mesma relação de transformação;

Ó Ter a mesma impedância percentual;

Ó Possuírem em seus terminais concordância de fases.

Essas condições são extremamente importantes para um bom funcionamento de

seu projeto. Por exemplo, se tivermos impedância percentual diferentes, os


transformadores não irão trabalhar com a devida divisão de carga, se obtiverem diferentes

relação de transformação, a diferença de tensão entre eles causa queda de tensão nos

seus enrolamentos. Enfim, se as condições acima forem satisfeitas e o projetista ou

técnico escolher bornes corretos para a interligação na linha, se terá o resultado

esperado.

Podemos ainda nos deparar com a situação de não termos a identificação dos

bornes no transformador e não sabermos onde devemos realizar a interligação. Neste

caso deveríamos ter duas lâmpadas e conectá-las de acordo com a figura 5.

Figura 5

Se as lâmpadas acenderem pode-se concluir que os bornes considerados

possuem polaridades contrárias, se as lâmpadas permanecerem apagadas os bornes que

estiverem conectados as lâmpadas podem ser interligados.

Outra maneira de identificar os bornes do transformador é colocar dois voltímetros

nos lugares das lâmpadas e realizar a leitura. Se os voltímetros marcarem tensão próxima
de zero os bornes podem ser interligados, se os vol tímetros marcarem uma tensão

elevada, os bornes possuem polaridades contrárias.


È


Em um transformador com dois enrolamentos, nada impede que se faça conexão

elétrica entre seus enrolamentos de modo a se obter, na saída, uma soma ou uma

subtração de tensões.

Figura 6

Vejamos a figura 6. Chamaremos a tensão de entrada ܸ݁ , e a tensão de saída ܸ‫ݏ‬.

Se fosse feito,

ܸ݁ = ܸଵ e ܸ‫ ݏ‬ൌ ܸଵ ൅ ܸଶ ,

teríamos um autotransformador elevador. Se a entrada fosse o lado de ܸଵ ൅ ܸଶ teríamos,

ܸ݁ ൌ ܸଵ ൅ ܸଶ e ܸ‫ ݏ‬ൌ ܸଵ

e o autotransformador seria abaixador.

Se quiséssemos saber qual a potência passante de um transformador ligado como

autotransformador elevador basta analisar a figura 6 , da seguinte maneira:


ܸଵ ‫ܫ‬ଵ ͳ
ൌ ܽ݁ ൌ
ܸଶ ‫ܫ‬௖ ܽ

ܸ௘ ൌ  ܸଵ

ܸ‫ ݏ‬ൌ ܸଵ ൅ ܸଶ ൌ ܸܽଶ ൅ ܸଶ ൌ ሺͳ ൅ ܽ ሻǤ ܸଶ

ܲ௧௥ ൌ ܸଵ ‫ܫ‬ଵ ൌ ܸଶ ‫ܫ‬௖

a potência como autotransformador será:

ܲ௔௨௧௥ ൌ ܸଵ ሺ‫ܫ‬ଵ ൅ ‫ܫ‬௖ ሻ ൌ ሺܸଵ ൅ ܸଶ ሻ‫ܫ‬௖ ൌ ܸ௦ ‫ܫ‬௖

substituindo ܸ‫ ݏ‬nessa expressão, temos

ܲ௔௨௧௥ ൌ ሺͳ ൅ ܽሻܸଶ ‫ܫ‬௖ ൌ ሺͳ ൅ ܽ ሻܲ௧௥


ேభ
ou seja, dependendo da relação ܽ ൌ , teremos uma potência passante muito grande
ேమ

(se ܽ for muito grande), ou pequena (se ܽ for pequeno).

Vale salientar que a isolação de a mbos os enrolamentos tem que ser adequada

para tensão de alta. Se por acaso existir uma não isolação elétrica nos enrolament os a

utilização do autotransformador será limitada.

A vantagem do autotransformador está na economia de material ativo, ou seja,

material condutor e ferro magnético. Com as mesma dimensões de um transformador,

consegue-se um autotransformador uma potencia passante muito maior, isso se deve ao

fato de uma parte da energia transferida de um lado a outro fluir através do enrolamento

que fica em série entre a fonte e a carga.

A desvantagem do autotransformador é que qualquer falha na isolação dos

enrolamentos pode deixar cargas expostas a receber tensão da fonte. No que dizem

respeito a sistema de transmissão de energia elétrica, os autotransformadores tem a


desvantagem de não filtrar o conteúdo harmônico das correntes e agir como outra fonte

de corrente de falta a terra, para tanto se deve usar outro tipo de ligação para evit ar este

fato (conexão zig-zag), para manter a referência de terra.

Os autotransformadores são normalmente utilizados em sistemas elétricos de

potência e circuito de interface de operação com tensões diferentes. Em pequenas e

medias potências, é comum a utilização de autotransformadores com enrolamento único e

com tensão de solda ajustável. Eles possuem um cursor que desliza sobre as espiras do

enrolamento, podemos ajustar-se à tensão de saída entre zero e um valor máximo.

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