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Índ ic e 6 .6 . C o ns tru ç ã o d a Va la e m R o c ha 37
1. Intro d u çã o 3 6 .7 . In a dve r tida E s c ava ç ã o E xc e ss iva 38
6 .8 . In sta la çã o de Tub o s e m R am p as 38
1 .1 . P refá c io 3 6 .9 . C a rga S ís m ic a 38
1 .2 . Infor m aç õ e s Inic iais 3
1 .3 . S e r viço d e A ss istê nc ia T é c nica 3 7. B loc o s d e E m p u xo, E nc la us u ra m e nto
1 .4 . S e g ura nç a c o ntra fo go 3 d e C o n cre to, C o n ex õe s R íg ida 39
1 .5 . E x p o siçã o a o S ol 4
7 .1 . R e s trito re s d e E m p u x o 39
2. Tra ns p or te, M an u s eio e 7 .2 . A nc o ra ge m em C o nc reto 40
A rm a zen am en to 4 7 .3 . C o nexõ es R ígida s 40
7 4. R eve s tim en to s p a ra Tú ne is 43
2 .1 In sp ec io na n d o o Tub o 4
2 .2 R e pa ra nd o o Tu b o 4 8. A jus te s e m C am p o 44
2 .3 D e sca rreg a n do e M an u se a nd o o
Tu bo 4 8 .1 . A jus te s d e C o m prim en to 44
2 .4 A rm a zen ag em d o Tu b o 6 8 .2 . R eve s tim en to Fina l de Tu b o d e
2 .5 A rm a zen an do L u brific a ntes 7 E s g o to 44
2 .6 Tra n sp o r ta n do o Tu b o 7 8 .3 . C o r ta d o em C a m p o 44
2 .7 M a nu se a n do Tu b os Em bu tid o s 8 8 .4 . Fec h am e n to e m C am po c o m
C o n ex õ es G -Te c 44
3. U n in d o Tu b o s 8 8 .5 . Fec h am e n to e m C am po c o m
C o n ex õ es N ã o G -Te c 44
3 .1 . C o n ex õ es de Sin o D u plo G -Te c 9
3 .2 . Ju n ta s F la ng ea da s 13 9. P ós -In s ta la çã o 44
3 .3 . O utro s M é tod os d e Ju n ç ão 14
3 .4 . Ju n ta s S o b rep o s ta s 15 9 .1 . Ve rific an do o Tu b o In s tala d o 44
9 .2 . C o rrig in d o Tu b o co m
4. Ins ta laç ã o Pad rã o 15 S o b re -D e flex ã o 45
9 .3 . Te s te H id ro stá tic o em C a m p o 46
4 .1 . Ins ta laç ã o Bá sic a 16 9 .4 . Te s te d e Jun ta e m C a m p o 46
4 .2 . L a rg u ra Pa d rã o d a Va la 17 9 .5 . Te s te d e A r e m C am po 47
4 .3 . M a teria is de R e a te rro 17 9 .6 . L im pe za d o Tu bo d e E s go to
4 .4 . M ó d u lo d o S o lo de R e ate rro (E 'b ) 18 G -Te c 48
4 .5 . C rité rio d e Im po r taç ã o do R ea te rro
4 .6 . L im ita çõ e s p a ra o R e c ob rim e n to 19 A pê n d ic e 49
M á x im o 20
4 .7 . V á c u o -P re ss ã o N e g a tiva 23 A. Pe so s A p roxim ad os e D im en sõ e s
4 .8 . L im ita çõ e s p a ra o R e c ob rim e n to - p a ra Tu b o s e C on ex õe s 49
M ín im o 27 B. R e qu is itos de Lu b rific a n te p a ra
4 .9 . A s s en ta m e nto d o Tu bo 29 Ju nta s 51
4 .1 0 . R e a te rro 29 C. C la s sific aç ã o e P ro prie d a de s d e
S o lo s N a tivo s 51
5. Ins ta laç õ es Alte rn a tiva s 32 D. C la s sific aç ã o e P ro prie d a de s d e
S o lo s p ara R ea te rro 52
5 .1 . Va la L arga 32 E. Te ste e m C a m po p a ra Au xiliar a
5 .2 . E s ta c as Pe rm a ne n te s 34 C la s s ifica ç ã o de So lo s N a tivo s 53
5 .3 . R e a te rro E s ta b iliz a d o ( C im e nto) 34 F. C o m pa c taç ã o do R ea te rro 53
5 .4 In stala çã o e m Va la R a s a 34 G. D e finiç õ es e Te rm ino log ia 56
6. O utro s P ro c ed im e nto s e
C o ns id era çõ es d e In stala çã o 35
6 .1 . Tub o s M ú ltip lo s n a M e sm a Va la 35
6 .2 . C ru z am e nto s 36
6 .3 . F u n d o da Va la In s tável 36
6 .4 . Va la Inu nd ad a 37
6 .5 . U s o d e E s c ora m e n to Tem po rá rio da
Va la 37
2
1. Introdução
1.1 Prefácio
Este guia tem como objetivo proporcionar ao instalador o bom entendimento dos requisitos e
procedimentos para o correto manuseio e instalação enterrada dos tubos G-TEC. Ele também
pode ser uma fonte útil de dados para engenheiros de projeto, embora ele não seja um manual
de engenharia de projeto ou sistemas.
Tentamos abranger as circunstâncias incomuns, bem como as comuns, que podem ser
encontradas em campo; entretanto, é certo que situações únicas, requerendo consideração
especial, ocorrerão. Quando isso ocorrer, solicite auxílio ao fornecedor.
Além das instalações enterradas, existem outros tipos de instalação (tais como subaquáticas
ou aéreas), que não são discutidas neste manual. Consulte o fornecedor para procedimentos e
limitações sugeridos nesses casos.
Importante ressaltar que este guia não pretende substituir o bom senso, bom julgamento de
engenharia, regulamentos de segurança ou leis locais, nem as especificações e instruções do
projetista que é a autoridade final em todos os trabalhos. Caso conflitos em qualquer dessas
informações originem dúvidas sobre como proceder adequadamente, consulte o fornecedor e o
projetista para obter assistência.
Os tubos centrifugados de poliéster reforçado com fibra de vidro (CPRFV), assim como
praticamente todos os tubos fabricados com materiais petroquímicos, podem arder, porém não
propagam o fogo. No entanto, não é recomendado para uso em aplicações que estejam
3
expostas a calor intenso ou chamas. Durante a instalação, deve-se tomar cuidado em evitar
exposição do tubo a fagulhas de solda, chama de maçarico ou outras fontes de
calor/chama/eletricidade que possam causar ignição do material do tubo.
Esta precaução é particularmente importante quando trabalhar com produtos químicos voláteis
na preparação de juntas sobrepostas, reparos ou modificações do tubo em campo.
Normalmente, tubos com danos menores podem ser reparados facilmente no local da obra por
uma pessoa qualificada.
Se estiver em dúvida sobre o estado de um tubo, não use esse tubo na instalação.
O serviço de assitência técnica pode ajudá-lo a determinar se um tubo necessita de reparo e se
ele é possível e praticável. Se o cliente desejar, a assistência pode obter a especificação
apropriada para o reparo, coordenar a entrega dos materiais requeridos e um técnico de
reparos especializado.
O tipo de reparo depende da espessura do tubo, composição da parede, aplicação, e tipo e
extensão do dano. Portanto, não tente reparar um tubo danificado sem primeiro consultar o
fornecedor. Tubos incorretamente reparados podem não apresentar o desempenho como
desejado.
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suporte múltiplos forem necessários. Não deixe cair, bater ou impactar o tubo, particularmente
nas extremidades do tubo.
Recomendações para descarga de Tubos e conexões G – TEC:
Os tubos não devem ser jogados, arrastados sofrer batidas ou escoriações.
Os tubos devem ser içados com cintas ou cordas flexíveis, utilizando máquinas ou caminhões
MUNCK.
Tomar cuidado especial com a ponta e a luva do tubo.
Nunca utilizar cabo de aço.
Guiar o tubo, evitando movimentos bruscos ou choques.
Para manusear o material com empilhadeira deve-se envolver as lanças com uma proteção
macia, ex. borracha.
Tubos Individuais.
Quando manusear tubos individuais, use tiras, laços ou cordas flexíveis para içar. Não use
cabo de aço ou correntes para içar ou transportar o tubo. Seções de tubo podem ser içadas
com apenas um ponto de suporte (Figura 2.2) embora dois pontos de suporte localizados como
na Figura 2.3 tornam mais fácil o controle do tubo. Não levante tubos passando uma corda
pelo interior dos mesmos de extremidade à extremidade.
Não use cabo de aço ou correntes para içar ou transportar o tubo. Seções de tubo podem ser
içadas com apenas um ponto de suporte.
Figura 2.2
Içando tubo em um ponto de suporte
5
Figura 2.3
Içando tubo em dois pontos de suporte
A área de armazenamento deve ser de fácil acesso para caminhões.Não armazenar os tubos
em áreas de manobras ou circulação de veículos.
.
As luvas e pontas não devem tocar o solo.Os tubos devem ser armazenados cruzados ou
alinhados, sempre alternando Ponta e Luva.As camadas devem ser separadas por caibros com
largura suficiente para evitar atritos entre eles.
OBS: Caso a opção de armazenamento seja de deixar os tubos no pacote confeccionado pela
G-TEC não ultrapassar o tempo de 6 meses, pois a madeira não suporta exposição prolongada
ao tempo.
Figura 2.4
Armazenando o tubo
6
CURVATURA NÃO SÃO PERMITIDAS. O ARMAZENAMENTO FORA DESSAS LIMITAÇÕES
PODE RESULTAR EM DANOS AOS TUBOS.
Figura 2.5
Transportando tubo
7
2.7 Manuseando Tubos Embutidos
Tubos que forem ser transportados a longas distâncias, podem ser embutidos (tubos de
diâmetro menor dentro de tamanhos maiores) para reduzir o custo de transporte. Esses tubos
geralmente têm embalagem especial e podem requerer procedimentos especiais para
descarga, manuseio, armazenamento e transporte. Práticas especiais, se requeridas, serão
fornecidas pelo fornecedor do tubo antes do embarque. De qualquer modo, os seguintes
procedimentos gerais devem ser sempre seguidos:
1. Sempre ice o feixe embutido usando pelo menos duas tiras flexíveis (Figura 2.6). As
limitações, caso existam, quanto a espaçamento entre as tiras e localizações de içamento
serão especificadas para cada projeto. Assegure-se de que as tiras de içamento têm
capacidade suficiente para o peso do feixe. Isso pode ser calculado com os pesos aproximados
de tubo dados no Apêndice A.
Corda de Controle
Figura 2.6
Ponto de Suporte Duplo
Figura 2.7
Desaninhando com pau de carga almofadado em empilhadeira
3. Acoplando Tubos
Seções de tubo G-TEC são unidas usando acoplamento tipo junta elástica com anel integral.
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O sistema utiliza dois conceitos de vedação: vedação labial e vedação por compressão,
resultando na estanqueidade perfeita tanto em situações de pressão positivas, como pressões
negativas (vácuo).
Os tubos são fornecidos com uma junta elástica instalada em uma das extremidades (tubo
ponta/bolsa). Também podem ser fornecidos separadamente (tubo ponta/ponta), se o cliente
desejar.
Vantagens
O anel de vedação já vem instalado na luva, e se mantém firmemente posicionado em seu
alojamento no interior da luva.
Fácil montagem e dispensa a etapa de colocação do anel durante a montagem.
Impede que o anel se desloque acidentalmente de seu alojamento durante o processo de
montagem.
Fácil aquisição,estoque e manuseio, pois luva e anel são uma só peça.
Permite a montagem com outros materiais.
1. Ponta do tubo;
2. Luva de acoplamento em PRFV;
1
3. Anel de vedaçào labial em borracha EPDM ;
4. Stop (batente);
5. Compartimento para possibilitar deslocamentos
angulares.
Nota1: Outros tipos de borracha podem ser utilizadas a fim de atender às necessidades de cadas projeto.
Consulte o fornecedor para melhor especificação.
Deflexão Angular
O sistema de acoplamento tipo junta elástica dos tubos G-TEC, proporcionam deflexões para
ajustes do alinhamento e traçado durante a montagem, possibilitando:
- Formação de curvas de grande raio sem a utilização de conexões.
- Flexibilidade na montagem.
- Absorção das possíveis movimentações do solo sem comprometimento da estanqueidade.
Outros sistemas de união como flanges, juntas mecânicas e solda de topo (laminação) podem
também ser usados para unir tubos G-TEC.
Limpeza e Acoplamento.
9
Figura 3.1
Limpeza da conexão
Figura 3.4
Limpando a extremidade do tubo
10
Figura 3.5
Junção de Tubo sem grampos
O macaco de tração pode precisar de prancha protetora sob o mesmo para que não toque no
tubo (Figura 3.5).
Nota: Força de junção aproximada 1kg por mm de diâmetro.
Nota: Para diâmetros menores (350mm-500mm) pode ser possível juntar o tubo e a conexão sem o uso de tifor.
O uso de alavancas é comum para juntar estes diâmetros.
Figura 3.6
Unir o Tubo
Nota: É recomendado que a vala seja reaterrada assim que possível após a montagem para evitar movimento
por alteração da temperatura. Se aumento substancial de temperatura (i.e., 20°C) for esperado para uma vala
aberta, então uma compensação para possível movimento pode ser atingida deixando uma folga de até 20mm
entre os finais das ponteiras.
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Tabela 3.1 Deflexão Angular na Junta de Conexão Dupla
Diâmetro Nominal Pressão (PN) em bars
do Tubo
(mm) até 16 20
Angulo de Deflexão Nom. (graus)
DN ≤ 500 3.0 2.5
500< DN ≤ 900 2.0 1.5
900< DN ≤ 1800 0.8 0.5
1800> DN 0.5 NA
Nota: Os dados acima são para fins de informação. O comprimento mínimo permissível é uma função da
pressão nominal, tipo e compactação do aterro de apoio. Consulte o fornecedor do tubo para informação
específica.
Juntas de conexão com deflexão angular são estabilizadas pela rigidez do solo que envolve o
tubo e a conexão.
Em tubos para aplicações a pressão (PN>1) as juntas com desvio angular necessitam reaterro
com um nível de compactação relativa mínima de 90% Proctor.
Para pressões de PN16 e maiores, Juntas Elásticas colocadas com desvio angular vertical
devem ter reaterro com profundidade de cobertura de 1,2 metros.
Desalinhamento de Tubo
O desalinhamento máximo das extremidades adjacentes do tubo é 5 mm (Veja Figura 3.8). É
recomendado que o desalinhamento seja monitorado próximo dos blocos de ancoragem, das
câmaras de válvulas e estruturas semelhantes, e nos locais de fechamento ou reparo.
Figura 3.7
Conexão de sino duplo, deflexão angular da junta
12
Figura 3.8
Desalinhamento
Desacoplado
A distância máxima de desacoplamento ou separação entre a extremidade do tubo e o batente
central do anel de vedação (stop) é de 20mm.
st op
Figura 3.9
Desalcoplamento
A G-Tec fornece tubos e acessórios flangeados para acoplamento com válvulas, por exemplo.
Contate a assistência técnica G-Tec para averiguar a espessura da flange, antes de compra os
parafusos que devem ser mais compridos que os utilizados em flanges de aço.
As flagens de PRFV podem ser unidas com outras flanges de PRFV ou com outras flanges
industriais padronizadas. As dimensões das flanges G-Tec estão no Manual de Acessórios G-
Tec.
Juntas de PRFV devem ser unidas conforme o seguinte procedimento válido para flanges Face
Plana ou com Anel O’ring: (Figura 3.10.)
Nota: Quando conectar dois flanges de PRFV, apenas um flange deve ter uma ranhura de vedador na face para
colocação de anel o’ring.
13
Figura 3.10
União de Flange
Usa-se conexões flexíveis de aço tanto para unir tubos G-Tec como para unir os tubos G-Tec
com os tubos de outros materiais e diferentes diâmetros.
Essas conexões consistem de uma camisa de aço com uma luva de vedação interior de
borracha. Elas também podem ser usadas para unir seções de tubo G-TEC, por exemplo, em
um reparo ou para fechamento.
Figura 3.11
Conexão de Aço flexível
Figura 3.12
Conexão de aço mecânico
14
Conexões de Aço Mecânico
(Viking Johnson, Helden, Klamflex, etc. Veja Figura 3.12)
Conexões mecânicas têm sido usadas para unir tubos de diferentes materiais e diâmetros, e
para adaptação à saída de flanges. A tecnologia G-TEC encontrou uma grande variação na
fabricação dessas conexões, incluindo tamanho de parafusos, número de parafusos e desenho
do vedador, o que torna impossível a padronização das recomendações.
Consequentemente, nós não podemos recomendar o uso geral de conexões mecânicas com
tubos G-Tec. Se o instalador pretender usar um projeto específico (marca e modelo) de
conexão mecânica, ele deve consultar nosso departamento de assistência técnica antes de sua
compra. O fornecedor do tubo pode então recomendar sob quais condições específicas, se
houverem, esse projeto pode ser apropriado ao uso com tubos G-TEC.
Esta junta é feita de reforços de fibra de vidro e resina de poliéster. Ela é usada em situações
onde é preciso suportar forças axiais da pressão interna (que requer tubo especificamente
projetado para aceitar forças de empuxo de pressão axial) ou como método de reparo. O
comprimento e espessura da sobreposição depende do diâmetro e pressão (Figura 3.14).
Esse tipo de junta requer condições limpas e controladas e pessoal habilitado, treinado.
Instruções especiais para a execução deste tipo de junta são fornecidas no Manual de
Laminação G-Tec.
Figura- 3.14
Junta de Topo (laminação)
4. Instalação Padrão
O tipo de instalação apropriado para tubo G-TEC varia com a rigidez do tubo, profundidade de
cobertura, características do solo nativo e materiais de reaterro disponíveis. O material nativo
deve confinar adequadamente o reaterro de forma que proporcione a tubulação o suporte que
necessita (veja Figura 4.1). Os procedimentos de instalação apresentados a seguir destinam-se
a auxiliar o instalador a atingir uma instalação em perfeitas condições de funcionamento.
Independentemente das condições do solo e método de instalação, a deflexão inicial e a de
longo prazo não devem exceder os valores dados na Tabela 4.1. Tubos instalados fora desses
limites podem não desempenhar como desejado.
Figura 4.1
Nomenclatura do aterro do Tubo
15
Na Tabela 4.2 estão breves descrições dos grupos de solo nativos. O Apêndice C fornece
definições detalhadas para os grupos de solo nativo. A análise do solo nativo deve ser feita
sempre, principalmente onde há suspeita de alterações.
As propriedades do solo no leito (solo nativo) e na zona de reaterro são extremamente
importantes. As contagens de golpes (ensaio SPT) ou resistência do solo devem representar as
mais severas (mais fracas) condições que se esperam existir para qualquer período
significativo de tempo (normalmente isso ocorre quando o lençol freático está em seu nível
mais alto).
Os Apêndices C até F fornecem informação detalhada tanto sobre solo nativo como de aterro.
É preciso realizar manuseio e instalação adequada dos tubos G-Tec para se beneficiar das
suas excelentes qualidades. É importante que o cliente, engenheiro e contratante entendam
que tubo de poliéster reforçado com vidro (PRFV) é projetado levando-se em conta as zonas
de leito (solo nativo) e reaterro que se obtêm seguindo os procedimentos de instalação
recomendados. Juntos, o tubo e o material de assentamento formam um “sistema tubo-solo”
que fornece suporte para a instalação. Engenheiros encontraram, através de considerável
experiência, que materiais granulares devidamente compactados são ideais para aterro de
tubos, incluindo tubos de PRFV. Entretanto, em um esforço para reduzir o custo de instalação
de tubos, muito freqüentemente o solo da vala escavada é usado como aterro da zona do tubo.
Reconhecendo essa necessidade, os engenheiros da G-TEC desenvolveram limitações para
enterrar o tubo G-TEC baseadas no uso de seis diferentes grupos de solo, variando de pó de
pedra a solos de grãos finos de alta plasticidade.
16
___________________________________________
Uso de cada material atingirá os
seguintes parâmetros:
Profundidade de Instalação ≤1m e ≤9m
Carga de tráfego até AASHO H20
Pressão ≤ 16 bar
Pressão negativa (vácuo) ≤ 25 bar
Grupo de solo nativo 1, 2 ou 3
Vala Tipo 1, largura padrão
_________________________________________
Para tubulações longas, ou com necessidades de instalação complexas, siga o processo
detalhado nesta seção.
Figura 4.2
Vala
Nota: Quando forem encontrados no fundo da vala rocha, solos endurecidos, solo macio, solto, instável ou
altamente expansivo, pode ser necessário aumentar a profundidade da camada de berço para obter suporte
longitudinal uniforme.
A tabela 4.3 agrupa materiais de reaterro em categorias. Os solos de reaterro do grupo “A” são
os mais fáceis de usar e requerem o menor esforço de compactação enquanto que os solos do
grupo “F” requerem o maior esforço de compactação para atingir um dado nível de
compactação relativa. Independente do grupo do reaterro e se o solo do reaterro é importado
ou é o solo “nativo” escavado da vala do tubo, as seguintes restrições gerais se aplicam:
17
Tabela 4.3 -Grupo de Solo de Aterro
Grupo de Descrição de Material de Reaterro
Material de
Reaterro
A Pó de pedra, < 12% de finos
B Areia, < 12% de finos
C Areia Siltosa, 12-35% de finos, LL
<40%
D Areia Siltosa e Argilosa, 35-50%
de finos, LL<40%
E Silte arenoso e argiloso, 50-70%
de finos, LL<40%
F Solo de Grão fino de baixa
plasticidade, LL<40%
Importante: pedras maiores que 200 mm de diâmetro não devem ser deixadas cair na camada
de 300 mm que cobre a geratriz superior do tubo, de uma altura maior que 2 metros.
18
Tabela 4.5 Módulo de Resistência Passiva do material de reaterro (Não-Saturado)
1
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa
Tipo 80% 85% 90% 95%
A 16 18 20 22
B 7 11 16 19
C 6 9 14 17
2
D 3 6 9 10
2
E 3 6 9 10
2
F 3 6 9 10
1. A compactação relativa a 100% é a máxima densidade de compactação Proctor Normal com teor ótimo de
umidade.
2. Valores difíceis de atingir, incluídos como referência.
1. A compactação relativa à 100% é a máxima densidade de compactação Proctor Normal com teor ótimo de
umidade.
2. Valores tipicamente difíceis de atingir, incluídos como referência.
3. Não Recomendado para uso
Quando não se pode evitar o uso de materiais incompatíveis, eles devem ser separados por
tecido filtrante (geotextil) projetado para vida útil equivalente a do tubo a fim de prevenir
lavagem e migração de materiais.
O tecido filtrante deve envolver completamente o material de berço e de reaterro da zona do
tubo e deve ser dobrado sobre a área da zona do tubo para evitar contaminação do material de
reaterro selecionado.
19
Figura 4.3
Critério de Migração do reaterro
Figura 4.4
Instalações
Instalação Tipo 1
- Construa o berço do tubo segundo as diretrizes da seção 4.9.
- Aterre a zona do tubo
(até 300 mm) acima da coroa do
tubo com o material de reaterro
especificado, compactado até o
nível de compactação requerido.
Nota: Para aplicações de não pressão (PN ≤1 bar) o requisito para compactar os 300 mm acima da coroa do
tubo pode ser desconsiderado.
Instalação Tipo 2
- Construa o berço do tubo segundo as diretrizes da seção 4.9.
- Aterre até um nível de 60% do
diâmetro do tubo com o material de
aterro especificado compactado
ao nível de compactação relativa
requerido.
- Aterre a partir de 60% do diâmetro até 300 mm acima da coroa do tubo com uma
compactação relativa necessária para atingir pelo menos um módulo de solo de 1.4MPa.
Nota: Instalação Tipo 2 não é apropriada para situações de cargas de tráfego pesadas.
Nota: Tabelas 4.7, 4.8 e 4.9 são baseadas em uma largura assumida de vala de 1.75DN. Valas mais estreitas
podem afetar os limites de profundidade.
20
Tabela 4.7A
Instalação Padrão em Vala Tipo 1 –
sem Carga de Tráfego
Profundidade Máxima de Reaterro (metros)
21
Tabela 4.7B
Instalação Padrão em Vala Tipo 1 –
com Carga de Tráfego (AASHTO H20)
Profundidade Máxima de Reaterro (metros)
22
Tabela 4.7C
Instalação Padrão em Vala Tipo 2 -
sem Carga de Tráfego
Profundidade Máxima de Reaterrro (metros)
E'b Grupo de Solo Nativo
Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 2.500
20,7 16,0 13,0 9,0 5,5 2,6 N.A.
13,8 12,0 10,0 8,0 5,0 2,4 N.A.
10,3 10,0 8,5 7,0 4,5 2,2 N.A.
6,9 7,5 6,5 5,5 4,5 3,5 N.A.
4,8 5,5 5,5 4,5 3,5 1,8 N.A.
3,4 4,5 4,5 3,5 3,0 1,6 N.A.
2,1 3,0 3,0 2,8 2,6 1,4 N.A.
1,4 2,6 2,6 2,6 2,2 1,4 N.A.
Instalação Tipo 1
A máxima pressão negativa (vácuo) permissível no tubo é função tanto da rigidez do solo
nativo como do solo de aterro. Tabelas 4.8A até 4.8D dão as profundidades máximas de
reaterro para as pressões negativas permissíveis de 1.0, 0.75, 0.50 e 0.25 bars.
Tabela 4.8A – SN2500
Tabela 4.8B – SN5000
Tabela 4.8C – SN10000
23
Instalação Tipo 2
Tabela 4.8A
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 1.
24
Tabela 4.8B
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 1.
25
Tabela 4.8C
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 1.
Tabela 4.9
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 2.
Pressão Grupo de Solo Nativo
Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6
Rigidez 2.500
(-) 1,00 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
(-) 0,75 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
(-) 0,50 1,0 1,0 1,0 N.A. N.A. N.A.
(-) 0,25 2,6 2,6 2,4 2,2 1,2 N.A.
26
Pressão Grupo de Solo Nativo
Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6
Rigidez 10.000
(-) 1,00 3,5 3,5 3,5 2,5 N.A. N.A.
(-) 0,75 3,5 3,5 3,5 3 1,4 N.A.
(-) 0,50 3,5 3,5 3,5 3,0 2,0 N.A.
(-) 0,25 3,5 3,5 3,5 3,0 2,0 1,6
Algumas seções de uma tubulação enterrada tais como poços de visita ou câmaras de
válvulas, não estão suportadas pelo solo. Como o suporte estabilizador do solo não está
presente, a capacidade de pressão negativa será limitada. A Tabela 4.10 fornece a pressão
negativa permissível máxima para comprimentos entre 3, 6 e 12 metros.
Tabela 4.10
Pressão Negativa Máxima Permissível (bars)
Para Seções Não Enterradas
Comprimento entre ancorajem 3m/6m/12m
Carga de Tráfego
Em situações onde tubos devem ser enterrados sob uma rodovia ou se prevê cargas devido ao
tráfego, o material de reaterro deve ser até o nível do solo. Consulte as instruções e normas
locais de construção de estradas.
As restrições mínimas de cobertura podem ser reduzidas com instalações especiais tais como
enclausuramento de concreto, lajes de cobertura de concreto, cobertas, etc.
As tabelas de profundidade de reaterro são baseadas numa carga assumida AASHTO H20.
Geralmente uma profundidade mínima de reaterro de 1.0 metro é recomendada para carga de
tráfego, considerando um módulo de solo de reaterro na zona do tubo (E’b) de 6.9MPa ou
maior. A Tabela 4.11 mostra a profundidade mínima de instalação para outras cargas de
tráfego.
Para módulo (E’b) de solo de reaterro mais baixo, é recomendado que a cobertura mínima para
carga de tráfego seja aumentada para compensar a rigidez menor do solo como mostrado na
Tabela 4.12.
27
Carga de tráfego Profundidade
mínima
Tipo de carga Roda eixo de instalação
KN Ton. m
AASHTO H2O (C ) 72 14,7 1,0
BS 153 HA (C ) 90 18,4 1,5
ATV LKW 12 (C ) 40 8,2 1,0
ATV SLW 30 (C ) 50 10,2 1,0
ATV SLW 60 (C ) 100 20,4 1,5
Cooper E80 via de trem 3,0
Tabela 4.12 Profundidade Mínima de Instalação para Carga de Tráfego com Módulo de Solo de Aterro Mais
Baixo (E’b)
Alta Pressão
Pressões mais elevadas requerem consideração das possíveis forças de levantamento que
podem afetar as juntas elásticas tanto durante a operação quanto durante as provas hidráulicas
realizadas após a montagem da linha.
1. Para pressões iguais ou superiores a 16 bar a profundidade mínima de instalação deve
ser de 1,2 metros para tubos de diâmetro igual ou superior a DN300 mm.
2. Durante a realização de teste hidrostático in situ com pressões abaixo de 16 bars, as
conexões devem ser aterradas pelo menos até a geratriz superior e os tubos devem ser
aterrados até a profundidade mínima de cobertura.
3. Durante teste hidrostático em campo em pressões de 16 bar e maiores:
• Para tubos em alinhamento reto, aterre até a geratriz superior da conexão ou mais
alto antes de efetuar o teste hidrostático. Os tubos devem ser aterrados até a
cobertura mínima.
• Para tubos instalados com deflexão angular tanto o tubo como a conexão devem
estar cobertos até o nível do solo antes do teste de pressão em campo.
Linha de Congelamento
A profundidade de instalação mínima para o tubo deve ser tal que o tubo seja enterrado
ABAIXO do nível de congelamento previsto. Consulte as normas e práticas locais de
construção para obter mais informações sobre estes níveis de penetração de congelamento.
28
4.9 Leito da Tubulação (Berço)
O berço deve ser construído após o fundo da vala ter sido compactado de modo a fornecer
suporte apropriado. Compactação mínima do berço deve ser 90% de compactação relativa.
O berço terminado deve ser plano, ter uma profundidade mínima igual a DN/4 (máximo
150mm) e deve proporcionar suporte uniforme e contínuo ao tubo. O berço deve ser rebaixado
em cada localização de junta elástica, para assegurar que o tubo tenha um suporte contínuo e
não se apoie nas conexões. Entretanto, essa área deve ser adequadamente nivelada e
aterrada após a montagem da junta ser completada. Veja Figuras 4.5 e 4.6 para suporte
apropriado e inapropriado do acamamento.
Após o berço ter sido preparado e nivelado, os 150 mm centrais do berço podem ser
afrouxados (por exemplo, com um rastelo) para uma profundidade não excedendo 50 mm para
fornecer uma área de contato macia bem definida para o fundo do tubo.
Figura 4.5
Apoio apropriado do leito
4
Figura 4.6
Apoio não apropriado do leito
29
Figura 4.7
Assegurando suporte firme do haunch (“rins” do tubo)
Figura 4.8
Suporte não apropriado do haunch
A profundidade da camada sendo compactada deve ser controlada bem como a energia
aplicada pelo método de compactação. Uma ferramenta tipo socador com ponta arredondada
pode ser usada para empurrar e compactar o aterro sob o tubo, sem levantar o tubo. (Veja
Figuras 4.7 e 4.8.)
O aterramento apropriado deve ser efetuado em camadas de 75 mm a 300 mm dependendo do
material de aterro e do método de compactação. Quando pó de pedra for usado como material
de aterro, camadas de 300 mm serão adequadas, já que pó de pedra é relativamente fácil de
compactar. Solos de grão mais fino precisam de maior esforço de compactação e a altura da
camada deve ser limitada. Observe que é importante atingir a compactação apropriada em
cada camada para assegurar que o tubo terá suporte adequado.
Aterros Tipos A e B são relativamente fáceis de usar e muito confiáveis como material de aterro
para tubo. Esses solos possuem baixa sensibilidade à umidade. O aterro pode ser facilmente
compactado usando um vibrador de placa em camadas de 200 ou 300 mm. Ocasionalmente,
um tecido filtrante (geotêxtil) deve ser usado em combinação com solos de cascalho para evitar
migração de partículas e subsequente perda de apoio do tubo.
Solos de aterro Tipo C são aceitáveis e prontamente disponíveis como materiais de aterro para
instalações de tubos. Muitos solos locais nos quais o tubo é instalado são solos do Tipo C e
portanto o solo tirado da vala pode ser diretamente reutilizado como aterro da zona do tubo.
Precaução deve ser tomada com esses solos já que podem ser sensíveis à umidade.
Características do solo Tipo C são freqüentemente ditadas por características das partículas.
Controle de umidade pode ser requerido quando compactar o solo para atingir a densidade
desejada com energia de compactação razoável e equipamento de compactação de uso fácil.
A compactação pode ser atingida com o uso de compactador de placa vibratória ou
compactador de impacto em camadas de 150 a 200 mm.
Aterros Tipos D e E são materiais de aterro aceitáveis em muitas condições, entretanto, sua
relativamente baixa rigidez impede seu uso em instalações mais profundas, e sua sensibilidade
à umidade limita seu uso onde água parada interfere com sua compactação. Para atingir a
compactação relativa desejada, controle de umidade será muito provavelmente requerido
durante a compactação. Quando compactando use camadas de 75 ou 150 mm com um
compactador de impacto tal como Whacker ou martelete pneumático (pula pula).
Testes de compactação devem ser efetuados periodicamente para assegurar que a adequada
compactação relativa foi atingida.
30
Material do Tipo F só podem ser usados como reaterro se forem tomadas as seguintes as
seguintes precauções:
• O conteúdo de umidade deve ser controlado durante a colocação e a compactação.
• Não use em instalações com fundações instáveis ou com água parada na vala.
• Dado que as técnicas de compactação podem requerer considerável energia, considerar
as limitações práticas para se chegar a uma compactação relativa (densidade proctór
normal) e conseguir a rigidez do solo necessária.
• Controle da umidade é requerido para atingir a compactação relativa requerida.
• Quando compactar, use camadas de 75 a 150 mm com um compactador de impacto tal
como Whacker ou martelete pneumático (pula-pula).
• Testes de compactação devem ser efetuados periodicamente para assegurar que a
adequada compactação relativa foi atingida.
31
5. Instalações Alternativas
Se de selecionar a rigidez do tubo, o tipo de instalação e solo nativo selecionados excederem
os limites dados nas Tabelas 4.7, procedimentos alternativos de instalação devem ser
considerados.
Três métodos alternativos de instalação são disponíveis:
• Vala mais larga
• Estacas Permanentes
• Aterro Estabilizado (Cimento)
Tabela 5.1A – Tubo de Grande Diâmetro vala de 3 vezes o diâmetro do tubo - Sem carga de
tráfego
Tabela 5.1B – Tubo de Grande Diâmetro vala de 3 vezes o diâmetro do tubo - Com tráfego
AASHTO H20
Tabela 5.1A
Profundidade máxima de instalação (m) em instalação do Tipo 1, vala 3 vezes do diâmetro do tubo, sem carga
de tráfego
32
Tabela 5.1B
Profundidade máxima de instalação (m) em instalação do Tipo 1, vala 3 vezes do diâmetro do tubo, com carga
de tráfego (AASTHO H20)
Tabela 5.1C
Profundidade máxima de instalação (m) para pressões negativas permitidas (- bar) em instalações do Tipo 1,
vala 3 vezes do diâmetro do tubo.
-1.0 -0.75 -0.50 -0.25
33
5.2 Estacas Permanentes
As estacas permanentes devem ter altura suficiente (pelo menos 30 mm acima da geratriz
superior do tubo) para distribuir apropriadamente as cargas laterais da tubulação e ser
suficiente qualidade para durar a vida de projeto do tubo (Veja Figura 5.1).
Note que o procedimento de reaterro e profundidades máximas de cobertura são os mesmos
que para instalações padrão.
Estacas permanentes podem ser consideradas como sendo um “solo nativo grupo 1.”
Figura 5.1
Vala com revestimento permanente
Figura 5.2
Aterro estabilizado
34
Material de Aterro
Não é aceitável o uso de material com muito granular (seixo rolado, por exemplo). Material
arrendondado se movimenta com facilidade e pode não ficar bem confinado. Pedra britada ou
materiais arenosos são aceitáveis para este tipo de aplicação.
Largura da Vala
A largura da vala deve estar combinada com uma perfeita inclinação de talude a fim de que
permita o adequado envolvimento do tubo e que o aterro tenha o suporte necessário. A largura
da vala também é função da profundidade de recobrimento.
A mínima profundidade de recobrimento (H) acima da geratriz superior do tubo pode ser 1metro
ou 0,5 DN, o que for maior. Quando houver tráfego, o recobrimento mínimo é de 1,2 m. As
cargas de tráfego devem ser evitadas em valas rasas.
Erosão
Uma particularidade das instalações de vala rasa é a tendência a erosão do recobrimento do
tubo. Deve-se fazer manutenção do recobrimento a fim de garantir sua perfomance a longo
prazo. A erosão pode ocorrer devido às chuvas constantes, tempestades, ventos.
O material granular de reaterro deve ser protegido em todos os casos. Métodos com uso de
geotextil, argilas, manta asfáltica podem ser adotados. Freqüentemente a combinação destes
médotos é usada. As práticas locais podem variar, mas a proteção contra erosão deve ser feita
em todos os casos.
35
Figura 6.1
Espaçamento entre tubos na mesma vala
6.2 Cruzamentos
Quando dois tubos cruzarem, de modo que um passe acima do outro, o espaçamento vertical
entre os tubos e a instalação do tubo do fundo deve ser conforme a Figura 6.2.
Em alguns casos, é necessário assentar um tubo sob uma linha existente. Cuidado extra deve
ser tomado para não danificar o tubo existente. Ele deve ser protegido prendendo-o a uma viga
de aço cruzando the vala. É aconselhável também, forrar o tubo para protegê-lo de danos por
impacto. Quando o novo tubo estiver assentado, o material de reaterro selecionado deve ser
colocado de volta dentro da vala e compactado a mão para envolver completamente ambos os
tubos e também atingir a requerida densidade.
Figura 6.2
Cruzamento
36
6.4 Vala Inundada
Quando o nível do lençol freático está acima do fundo da vala, o nível da água deve ser
abaixado para, pelo menos, o nível do fundo da vala (preferivelmente cerca de 200 mm abaixo)
antes da preparação do leito. Diferentes técnicas podem ser usadas dependendo da natureza
do material nativo.
Para solos arenosos ou sedimentados é recomendado o uso de um sistema de pontos de poço
até um tubo guia e a bomba. O espaçamento entre pontos de poço individuais e a profundidade
na qual eles serão acionados depende do nível do lençol freático.
É importante usar um filtro ao redor do ponto de sucção (areia grossa ou cascalho) para
prevenir entupimento dos pontos de poço por material nativo de granulometria fina.
Quando o material nativo consiste de argila ou rocha, os pontos de poço não funcionarão. A
retirada da água é mais difícil de atingir nesse caso, se o nível do lençol freático for alto. O uso
de coletores e bombas é recomendado.
Se a água não puder ser mantida abaixo do topo do leito, subdrenos devem ser instalados. Os
subdrenos devem ser feitos usando-se agregado de tamanho único (20-25 mm) totalmente
incorporado em tecido filtrante (geotextil). A profundidade do subdreno sob a cama deve
depender da quantia de água na vala. Se a água do solo não puder ainda ser mantida abaixo
do leito, geotextil deve ser usado para envolver o leito (e se necessário a área de reaterro
também) para prevenir que ela seja contaminada pelo material nativo. Cascalho ou pedra
britada devem ser usados para leito e aterro. As seguintes precauções devem ser observadas
quando retirar a água:
• Evite bombeamento em longas distâncias através dos materiais de aterro ou solos nativos,
o que poderia causar perda de suporte aos tubos previamente instalados devido à remoção
de materiais ou migração de solos.
• Não desligue o sistema de remoção de água até que profundidade de cobertura suficiente
tenha sido atingida para prevenir flutuação do tubo.
37
Figura 6.3
Método de construção de vala e colocação do tubo em vala de transição rocha-solo
Instalação Aérea
• O método preferido para instalar tubos em rampas íngremes é em instalações aéreas, já
que estruturas acima do solo é mais fácil de definir suportes e a qualidade da instalação é
mais fácil de monitorar e o assentamento mais fácil de detectar.
• Veja o Manual de Instalações Aéreas G-Tec.para informação sobre instalação acima do
solo.
Instalações Enterradas
Tubos podem ser instalados em rampas acima de 15 graus em circunstâncias especiais desde
que:
• Estabilidade a longo prazo da instalação possa ser assegurada com um projeto geotécnico
apropriado.
• Os tubos sejam aterrados usando Instalação Tipo 1 com aterro granular (menor que 12%
passando por peneira 200) com alta resistência ao cisalhamento ou a resistência ao
cisalhamento do aterro seja assegurada por outros meios. O aterro deve ser compactado
até pelo menos 90% Próctor Normal.
• Os tubos sejam instalados em alinhamento reto (mais ou menos 0.2 graus) com uma folga
mínima entre as ponteiras do tubo.
• Movimento absoluto a longo prazo do aterro no sentido axial do tubo deve ser menor que 20
mm.
• A instalação seja adequadamente drenada para evitar desmoronamento de materiais e
assegurar resistência adequada do solo ao cisalhamento.
• Estabilidade de tubos individuais seja monitorada durante toda a fase da construção e as
primeiras fases da operação. Isso pode ser feito controlando-se a folga entre as ponteiras
de tubo.
• Um projeto especial de tubo pode ser requerido, consulte o fornecedor do tubo.
38
7.Blocos de Empuxo, Enclausuramento de
Concreto, Conexões Rígidas
7.1 Restritores de Empuxo
Quando a tubulação é pressurizada, forças de empuxo desbalanceadas ocorrem nas curvas,
nas reduções, nas derivações Tês, nas derivações em Y e outros acessórios que implicam na
mudança de direção da linha. Essas forças devem ser restringidas de algum modo para evitar a
separação da junta.
Quando o solo ao redor não puder proporcionar essa restrição, blocos de ancoragem devem
ser usados. A determinação da necessidade e projeto desses restritores é responsabilidade do
engenheiro do proprietário, sujeito às seguintes limitações:
Blocos de Ancoragem
Blocos de ancoragem devem limitar o deslocamento da conexão a 0,5% do diâmetro ou 6 mm,
o que for menor. O bloco deve envolver completamente a conexão em todo o comprimento e
circunferência (Figura 7.1) e deve ser colocado ou contra terra não trabalhada ou aterrado com
materiais da zona do tubo conforme apropriado para as características do solo nativo. Veja as
seções em Conexões Rígidas e Enclausuramento de Concreto para detalhes da instalação do
tubo e disposição do sistema.
Esses blocos são requeridos para as seguintes conexões quando a pressão da linha exceder 1
bar (100kPa):
1. Todas as curvas, redutores, anteparas e flanges cegos.
2. Tees1, quando a derivação é excêntrica ao eixo da tubulação principal.
1
As bocas de visita concêntricas (Tês cego) não requerem enclausuramento.
Figura 7.1
Blocos de Empuxo
Nota: Os formatos de bloco de ancoragem mostrados são típicos para ilustração. O formato exato será
dependente do requisito de projeto.
Válvulas
Válvulas devem ser suficientemente ancoradas para absorver o empuxo da pressão.
Derivação
Derivações são ramais tê que cumprem os seguintes critérios:
1. Diâmetro a derivação ≤300mm.
2. Diâmetro do Principal ≥3 vezes o diâmetro da derivação.
3. Se a derivação não é concêntrico e/ou não é perpendicular ao eixo do tubo principal, o
diâmetro do bocal deve ser considerado como diâmetro da derivação o tamanho do eixo mais
distante formado sobre a tubulação principal na interseção derivação/tubo.
Nota: Não é necessário ancorar conexões de derivação em concreto.
39
7.2 Ancoragem em Concreto
Quando os tubos têm que ser revestidos de concreto, tal como em blocos de ancoragem,
blocos de tensão, ou para suportar cargas incomuns, aditivos específicos aos procedimentos
de instalação devem ser observados.
Ancoragem do Tubo
Durante a concretagemo, o tubo vazio sofrerá grandes cargas para cima (flutuação). O tubo
deve ser restringido contra movimento que possa ser causado por tais cargas. Isso é
normalmente feito por amarração do tubo à uma laje base ou outra ancoragem. As amarrações
devem ser de material plano com no mínimo 25 mm de largura, forte bastante para suportar
forças de flutuação para cima, espaçados não mais que 4 metros, com um mínimo de uma tira
por comprimento de seção. As tiras devem ser apertadas para evitar a flutuação do tubo, mas
não tão apertadas que causem deflexão adicional do tubo (Figura 7.2).
Figura 7.2
Ancoragem do Tubo
Suporte do Tubo
O tubo deve ser suportado de modo que o concreto possa fluir fácil e completamente ao redor
e sob o tubo. Também, os suportes devem resultar em um formato aceitável do tubo (menos
que 3% deflexão e sem achatamento ou áreas planas). Suportes são normalmente colocados
nos locais de amarração (não excedendo espaçamento de 4 metros) (Figura 7.3).
Figura 7.3
Suporte do Tubo
40
Padrão
Onde possível, engaste uma junta elástica integrada no concreto na interface (Figura 7.4) de
modo que o primeiro tubo fora do concreto tenha liberdade completa de movimentos (dentro
dos limites da junta).
Cuidado:
1. Quando engastar um acoplamento no concreto certifique-se de manter sua forma redonda
para que a montagem posterior da junta possa ser efetuada facilmente. Alternativamente,
construa a junta antes de despejar o concreto.
2. Já que o acoplamento engastado em concreto é rígido, é muito importante minimizar a
deflexão vertical e deformação do tubo adjacente.
Alternativa
Onde o método padrão não for possível, envolva (Figura 7.5 ) uma manta (ou mantas) de
borracha (Tabela 7.1 e Figuras 7.6 e 7.7) ao redor do tubo antes da colocação de qualquer
concreto de modo que a borracha se projete levemente (25 mm) do concreto. Instale a
tubulação para que a primeira junta de acoplamento completamente exposta seja localizada
como mostrado na Figura 7.5.
Figura 7.4
Padrão
Figura 7.5
Alternativa
Diretrizes de Construção
1. Quando for considerado o uso de estrutura de concreto, deve ser observado que qualquer
assentamento excesivo da estrutura relativo ao tubo pode causar de ruptura do tubo.
2. A disposição da tubulação deve ser tal que a primeira seção de tubo próxima da conexão
rígida seja um tubo curto (oscilante) como segue: (Veja Figuras 7.4 e 7.5.)
Mínimo: maior que 1 metro ou 1x o diâmetro.
Máximo: menor que 2 metros ou 2x diâmetros.
Essa seção de tubo curto é usada para absorver alguns movimentos/recalques diferenciais que
podem ocorrer. O tubo curto deve ter alinhamento reto com a estrutura de concreto quando da
instalação para proporcionar flexibilidade máxima para movimentos subsequentes.
Múltiplas seções curtas ou tubos curtos não devem ser usados, já que o pequeno espaçamento
entre conexões pode resultar em condições instáveis. Problemas de desalinhamento devem
ser remediados reinstalando as seções completas de tubo que levam ao tubo curto.
3. Cuidado e cautela extras devem ser tomados na substituição e compactar adequadamente o
aterro adjacente à estrutura de concreto. Construção da estrutura de concreto freqüentemente
exigirá sobre-escavação para trabalhos de formatação, etc. Esse material escavado adicional
41
deve ser restaurado a um nível de densidade compatível com os arredores, ou deformação
excessiva, ou rotação da junta adjacente à estrutura poderá ocorrer. Recomenda-se que um
módulo (E’b) do solo de aterro de ao menos 6.9MPa seja atingido nessa região para evitar
movimento excessivo. Uso de aterro estabilizado (cimento) adjacente à grandes estruturas de
concreto também tem sido considerado muito eficiente na prevenção de deformação excessiva
da junta em diâmetros muito grandes (DN > 1600 mm).
10
Figura 7.6
Dimensões de Manta Simples (seção transversal)
Figura 7.7
Configurações de Manta
42
Colocação de Manta de Borracha
1. Posicione como mostrado nas Figuras 7.6 e 7.7.
2. Vede todas as junções e bordas com fita para assegurar que nenhum cimento possa
penetrar entre a borracha e o tubo ou entre as bordas das mantas de borracha.
Figura 7.8
Arranjo típico da sapata
Figura 7.9
Unidade espaçadora plástica
4. O espaço anular entre o túnel e o tubo pode ser preenchido com areia, cascalho ou cimento.
Tome cuidado para não sobretensionar ou ferir o tubo durante essa etapa, especialmente
quando cimentar. A pressão máxima de aplicação do cimento é dada na Tabela 7.2.
43
8. Ajustes em Campo
8.1 Ajuste de Comprimento
1. Determine o comprimento requerido e marque a linha de corte perpendicular ao eixo do tubo.
2. Corte o tubo na localização apropriada usando uma serra circular com disco adiamantado.
Use proteção adequada para olhos, ouvidos e poeira. Consulte o fornecedor do tubo quanto às
recomendações de EPI.
3. Limpe a superfície na área de junção, lixe suavemente qualquer ponto áspero e bizele a
extremidade do tubo para facilitar a montagem. Nenhum esmerilhamento adicional é
necessário.
9.Pós-Instalação
9.1 Verificando o Tubo Instalado
Requisito: A deflexão diametral máxima instalada não deve exceder os valores daTabela 9.1
inicialmente ou a longo prazo. Não são permitidos achatamentos, áreas planas ou outras
alterações abruptas na curvatura da parede do tubo. Tubos instalados fora dessas limitações
podem não desempenhar conforme desejado.
A verificação para assegurar que os requisitos iniciais foram atingidos é fácil de fazer e deve
ser feita para cada tubo imediatamente após completar a instalação (tipicamente dentro de 24
horas após atingir a cobertura máxima).
A deflexão inicial do tubo esperada é cerca de 2% para a maioria das instalações na cobertura
máxima dada nas Tabelas 4.7 e proporcionalmente menor em profundidades mais rasas.
Portanto, embora as deflexões iniciais na Tabela 9.1 sejam aceitáveis para o desempenho do
tubo, um valor acima do esperado indica que a instalação desejada não foi atingida e deve ser
aperfeiçoada para futuros tubos (aumentar a compactação do aterro na zona do tubo, materiais
de aterro da zona do tubo de grana mais alta ou vala mais larga, etc.).
Verificações de deflexão devem ser feitas quando os primeiros tubos instalados são aterrados
até o grau e devem continuar periodicamente durante todo o projeto. Nunca deixe o tubo ser
assentado muito além, antes de verificar a qualidade da instalação. Isso permitirá detecção e
correção precoces dos métodos de instalação inadequados.
Tubos instalados com deflexão inicial acima dos valores na Tabela 9.1 devem ser reinstalados
para que a deflexão inicial seja inferior a esses.
Veja a Seção 9.2, Corrigindo Tubo Sobre-Defletido, para limitações aplicáveis ao trabalho.
Procedimento para verificar a deflexão diametral inicial para tubos instalados:
1. Complete o aterramento até o nível do solo.
2. Remova o revestimento temporário (se usado).
3. Desligue o sistema de drenagem (se usado).
4. Meça e registre o diâmetro vertical do tubo.
44
Nota: para tubos de pequeno diâmetro, um dispositivo de verificação da deflexão pode ser
puxado através dos tubos para medir o diâmetro vertical.
5. Calcule a deflexão vertical:
% de = D.I. Real – D.I. Vertical Instalado x 100
Deflexão D.I. Real
A Deflexão Inicial Real (D.I. real) pode ser verificada ou determinada medindo os diâmetros de
um tubo não instalado e solto (sem tubos empilhados) em uma superfície razoavelmente plana.
Calcule como segue:
D.I. = D.I.Vertical + D.I. Horizontal
Real 2
Deflexão
(% do
Diâmetro)
Inicial Positiva + 3,0
Inicial Negativa -1,5
A Longo Prazo 5,0
Figura 9.1
Determinação do Diametro Interior Real do tubo ainda não instalado
45
Figura 9.2
Escavando tubo sobre-defletido
46
Tabela 9.2 Pressões Máximas para Teste em Campo
Classe de Pressão Máxima
Pressão para Teste em Campo
Nota: Muitos projetos especificarão uma perda máxima de pressão ou volume de perda de água. Isso pode
variar com o projeto. Consulte o fornecedor para instruções ou recomendações mais específicas.
G-TEC, sendo um tubo de poliéster reforçado com vidro, expandirá sob pressão. Sendo assim,
água adicional será requerida para arcar com essa expansão.
47
Tabela 9.3 Tempo de Teste – Teste de Ar em Campo
Dia. Tempo Dia. Tempo
Nota:
1. Este teste determinará a taxa na qual ar sob pressão escapa de uma seção isolada da tubulação. Ele é
destinado a determinar a presença ou ausência de danos ao tubo e/ou juntas montadas incorretamente.
2. Este teste não é destinado a indicar limites de vazamento de água. Se a tubulação falhar neste teste de ar,
ela não deve ser rejeitada até que um teste hidrostático seja conduzido.
Figura 9.4
Carro de jato de água
48
Apêndice
Apêndice A
Pesos Aproximados e Dimensões para Tubos e Conexões.
PN 1 ( GRAVIDADE)
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
Mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 8,6 21,3 9,4 10,1 25,5 7,8 12,2 31,0 6,4
500 532 10,3 32,2 9,8 12,2 38,7 8,0 14,8 47,1 6,6
600 635 12,0 45,2 10,1 14,3 54,4 8,3 17,4 66,5 6,7
700 738 13,6 60,3 10,3 16,3 72,7 8,4 19,9 89,0 6,7
800 842 15,4 78,5 10,5 18,5 94,9 8,5 22,6 116,3 6,8
900 945 17,1 97,7 10,7 20,5 118,2 8,6 25,1 144,9 6,8
1000 1048 18,8 120,4 10,8 22,7 145,8 8,6 27,8 178,9 6,9
1100 1255 20,5 144,3 10,9 24,7 174,9 8,7 30,3 214,7 6,9
1200 1331 22,2 170,3 11,0 26,8 206,7 8,7 32,9 253,9 6,9
PN 6
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,6 18,0 9,4 8,9 21,6 7,8 10,7 26,4 6,4
500 532 9,0 27,0 9,8 10,7 32,6 8,0 12,9 40,0 6,6
600 635 10,5 37,8 10,1 12,5 45,8 8,3 15,2 56,3 6,7
700 738 11,9 50,3 10,3 14,3 61,1 8,4 17,3 75,2 6,7
800 842 13,5 65,5 10,5 16,1 79,6 8,5 19,7 98,2 6,8
900 945 14,9 81,3 10,7 17,9 99,1 8,6 21,8 122,3 6,8
1000 1048 16,4 100,1 10,8 19,7 122,2 8,6 24,1 150,9 6,9
1100 1255 17,8 119,9 10,9 21,5 146,4 8,7 26,3 180,8 6,9
1200 1331 19,3 141,5 11,0 23,3 172,9 8,7 28,5 213,9 6,9
PN 10
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,4 17,3 14,7 8,7 20,7 12,1 10,7 26,0 10,0
500 532 8,8 26,0 15,7 10,5 31,1 12,7 12,6 38,3 10,3
600 635 10,3 35,4 16,1 12,2 43,7 13,1 14,8 53,9 10,5
700 738 11,7 47,7 16,5 13,9 58,3 13,3 16,9 72,0 10,6
800 842 13,1 62,1 16,8 15,8 75,9 13,5 19,2 94,0 10,7
900 945 14,5 77,1 17,1 17,4 94,4 13,6 21,3 117,0 10,8
1000 1048 16,0 94,9 17,3 19,3 116,4 13,7 23,5 144,4 10,9
1100 1255 17,.4 113,6 17,4 21,0 139,4 13,8 25,7 173,1 10,9
1200 1331 18,8 134,0 17,5 22,7 164,6 13,9 27,8 204,6 11,0
49
PN 12
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,4 16,8 17,4 8,7 20,4 15,1 10,5 25,0 12,1
500 532 8,8 25,2 18,4 10,5 30,7 15,5 12,6 37,9 12,5
600 635 10,3 35,3 19,8 12,2 43,1 15,9 14,8 53,3 12,7
700 738 11,7 46,9 20,5 13,9 57,5 16,1 16,9 71,2 12,9
800 842 13,1 61,0 20,5 15,8 74,9 16,4 19,2 92,9 13,0
900 945 14,5 75,7 20,8 17,4 93,1 16,6 21,3 115,7 13,1
1000 1048 16,0 93,2 21,1 19,3 114,7 16,7 23,5 142,8 13,2
1100 1255 17,4 111,6 21,2 21,0 137,4 16,8 25,7 171,2 13,3
1200 1331 18,8 131,7 21,4 22,7 162,3 18,9 27,8 202,3 13,3
PN 16
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,4 16,4 20,4 8,7 20,0 18,6 10,5 24,6 15,6
500 532 8,8 49,1 22,4 10,5 30,0 20,1 12,6 37,2 16,1
600 635 10,3 34,3 23,7 12,2 252,9/6 20,7 14,8 52,4 16,4
700 738 11,7 45,6 24,5 13,9 56,2 20,9 16,9 70,0 16,6
800 842 13,1 59,3 25,3 15,8 73,1 21,2 19,2 91,2 16,8
900 945 14,5 73,6 25,9 17,4 91,0 21,4 21,3 113,6 16,9
1000 1048 16,0 90,6 26,4 19,3 112,1 21,6 23,5 140,1 17,1
1100 1255 17,.4 108,4 27,7 21,0 134,2 21,8 25,7 168,0 17,2
1200 1331 18,8 127,9 27,9 22,7 158,5 21,9 27,8 198,6 17,2
PN 20
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 - - 8,5 18,9 10,2 23,4
500 532 - - 10,2 28,4 12,3 35,4
600 635 - - 11,9 39,8 14,4 49,8
700 738 11,4 42,8 13,6 53,1 16,5 66,5
800 842 12,8 55,5 15,4 69,0 18,7 86,7
900 945 14,2 68,9 17,0 85,8 20,7 107,9
1000 1048 15,6 84,8 18,8 105,7 22,9 133,0
1100 1255 17,0 101,4 20,4 126,6 25,0 159,5
1200 1331 18,3 119,6 22,1 149,4 27,1 188,4
50
Apêndice B
Requisitos de Lubrificantes por Juntas
Diâmetro Quantidade
Nominal do Nominal de
Tubo (mm) Lubrificante (kg)
por junta
300 a 500 0,075
600 a 800 0,100
900 a 1000 0,150
1100 a 1200 0,200
1300 a 1400 0,250
1500 a 1600 0,300
1800 0,350
2000 0,400
2200 0,450
2400 0,500
Apêndice C
Grupo de Contagem valor de E'n 3 4 Descrição Ângulo de Fricção Descrição Reist. (Kpa)
Solo Nativo de golpe 1 (Mpa) (Graus) Unc.Comp.
1 > 15 2 34,5 compacto 33 muito firme 192-384
2 8 - 15 20,7 ligeiramente compacto 30 firme 96-192
3 4-8 10,3 solto 29 médio 48-96
4 2-4 4,8 muito solt 28 fraco 24-28
5 1-2 1,4 muito solt 27 muito fraco 12- 24
6 0-1 0,34 muito,muito solt 26 muito,muito fraco 0-12
51
Apêndice D
1. 100% Compactação Relativa é a máxima Densidade Proctor Normal com o teor ótimo de umidade.
2. Valores tipicamente difíceis de atingir, incluidos como referência.
52
Tabela D3 Módulo de Resistência Passiva do Aterro
(Saturado)
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa1
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa1
Tipo 80% 85% 90% 95%
A 12 13 15 15
B 5 7 10 12
C 2 3 4 4
D 1,7 2,4 2,8 3,1 2
E NA 1,7 2,1 2,4 2
F NA 1 1,7 2 2,1 2
1. 100% Compactação Relativa é a máxima Densidade Proctor Normal com o teor ótimo de umidade.
2. Valores tipicamente difíceis de atingir, incluidos como referência.
3. Não recomendado para uso.
Referências:
1. Greenwood, Mark, “Buried FRP Pipe – Performance Through Proper Instalação,” Managing Corrosion Problems with
Plastics, National Association of Corrosion Engineers, Houston, 1975.
2. Greenwood, Mark E. and Lang, Dennis C., “Vertical Deflection of Buried Flexible Pipes,” Buried Plastic Pipe
Technology, ASTM STP 1093, George S. Buczala and Michael J. Cassady, EDS., American Society of Testing and
Materials, Philadelphia, 1990.
3. McGrath, Timothy J., “Pipe-Soil Interactions During Backfill Placement,” Ph.D. Thesis from University of
Massachusetts, Amherst, 1998.
Apêndice E
1. Baseado em Peck, Hanson e Thornburn, “Foundation Engineering,” 2nd Ed., John Wiley e Sons, Inc., 1974 e ASTM
D2488.
Apêndice F
1,2
Compactação do Aterro
Este apêndice fornece informações úteis para compactar os vários tipos de aterro. As
profundidades de instalação máxima e mínima permitidas serão efetuadas pela seleção e
compactação relativa do aterro da zona do tubo.
Quanto mais duro o solo, mas profundamente o tubo pode ser instalado para atender uma
deflexão limitante ou solicitações de vácuo.
Este guia oferece um embasamento geral sobre comportamento do solo para proporcionar um
melhor entendimento de nosso critério de instalação. Inclui considerações sobre variações
sazonais quando acessar o potencial para conteúdo de umidade tanto de solos no local como
solos de aterro. O valor de compactação relativo recomendado para proporcionar um valor de
módulo de solo deve ser considerado como o valor mínimo e densidades obtidas em campo
devem ser iguais ou maiores que este requisito.
Como forma de mesnurar um método de instalação com dado tipo de aterro, recomendamos
que atenção específica seja dada às técnicas de compactação e resultados da compactação
53
relativa durante a instalação das seções de tubo iniciais, usadas em um dado canteiro de
instalação. Correlacionando a resultante compactação relativa como função do tipo de solo,
método de colocação do solo nas zonas de vala e áreas de enchimento lateral, métodos de
compactação para a vala e áreas de enchimento lateral, camadas de enchimento utilizadas,
conteúdo de umidade e numero de passes, uma boa “sensibilidade” para os esforços
necessários para a instalação pode ser determinada. Quando esses tubos iniciais são
instalados, testes devem ser conduzidos frequentemente para assegurar que critérios de
compactação relativa e deflexão do tubo estão sendo atingidos. Com essa correlação, uma
técnica para compactar dado tipo de solo pode ser “calibrada” e a frequencia de testes pode
ser reduzida. Com essa correlação, os operários ganham um bom entendimento dos requisitos
para instalação apropriada quando um tipo específico de aterro for usado para um conjunto
específico de requisitos. (ASTM D5080 oferece um método razoável para medir rapidamente a
densidade do campo e conteúdo de umidade de solos.) Existem muitos métodos disponíveis
para medir a densidade de campo do aterro compactado. Uma medição no aumento do
diâmetro vertical do tubo é medida razoável do esforço de compactação usado durante a
instalação e outra boa medida de “calibração”. Se o aterro foi adequadamente colocado e
compactado na área da vala do tubo, um bom método para julgar a compactação é a medida
do diâmetro vertical quando a colocação do aterro atingir o topo do tubo (ou a qualquer estágio
se consistentemente monitorado). Entretanto, fique alerta que quando usar altos níveis de
esforço de compactação, aumento vertical excessivo no diâmetro pode resultar. Se essa
condição ocorrer, contate o fornecedor do tubo para assistência, e não continue com a
instalação usando o método que cria o aumento excessivo no diâmetro vertical. Materiais de
aterro da zona do tubo devem ser colocados e compactados em camadas uniformes em ambos
os lados do tubo. Para colocação e compactação de aterro nas áreas de vala, inicie a
compactação sob o tubo e trabalhe afastando do tubo. Para enchimento lateral, compactação
usualmente progride melhor quando o aterro é compactado na parede da vala primeiro e a
compactação progride em direção ao tubo. Usualmente, o número de “passes” ou repetidas
aplicações do equipamento de compactação (numa razão de movimentação constante)
aumentará a compactação relativa. Um bom modo para determinar um método de
compactação suficiente é medir a compactação relativa e outras medições de resposta como
uma função do número de passes de um dado dispositivo de compactação. Use o número de
passes e outros critérios tais como conteúdo de umidade e deflexão vertical como meio de
controlar o procedimento de instalação. Se o equipamento de compactação for mudado, o
número de passes para atingir a compactação relativa especificada pode ser afetado.
Vibradores de placa mais pesados e mais largos tipicamente compactam mais fundo e em um
grau mais alto que os mais leves e mais estreitos. Do mesmo modo, os compactadores de
impacto menores e mais leves possuem uma menor profundidade efetiva que os maiores, mais
pesados. Compactação sobre o topo do tubo deve garantir que exista material suficiente para
não impactar o tubo. Pelo menos 150 mm de cobertura devem ser suficiente quando usar um
compactador de placa vibratória operado manualmente. Entretanto, 300 mm são
recomendados quando usar um compactador de impacto operado manualmente. Uma
compactação relativa de não mais que 85% SPD pode ser realisticamente atingida quando
compactar os primeiros 300 mm de camada sobre o tubo. Solos de aterro que são granulares
em essência fornecem rigidez relativamente alta com mínimo esforço de compactação. Solos
granulares compactos tem pequena tendência a deslocar ou consolidar com o tempo. Solos
granulares são menos sensíveis à umidade, tanto na época da colocação e durante o uso a
longo prazo. Quando solos de grana mais fina são usados como aterro, o suporte para o tubo é
tipicamente reduzido. Solos granulares com mais de 12% por peso de partículas finas (solos
com tamanho parcial menor que 75 micra) são significantemente afetados pelas características
dos materiais mais finos. Se as partículas forem primordialmente sedimentos (37 a 7 micra), os
solos típicos são sensíveis à umidade, tem tendência a ser transportados pelo fluxo de água e
requerem algum esforço adicional para compactar. Se as partículas forem na maioria argila
(menos de 37 micra e coesivas), os solos são mais sensíveis à umidade o que reduz a rigidez,
e o solo se deslocará com o tempo. Tipicamente, maior esforço de compactação é necessário
para atingir a densidade requerida. Limitando solos a um limite líquido de 40%, os solos
altamente sensíveis à umidade e plásticos foram eliminados do uso. Aterros Tipos A e B são
relativamente fáceis de usar e muito confiáveis como material de aterro para tubos. Esses solos
possuem sensibilidade baixa à umidade. O aterro pode ser fácilmente compactado usando
compactador de placa vibratória em camadas de 200 a 300 mm. As áreas da vala podem ser
compactadas usando as pontas de tábuas ou compactadores de impacto “pula-pula”.
54
Ocasionalmente, um tecido filtrante deve ser usado em combinação com solos de cascalho
para evitar migração de partículas e subsequente perda de suporte do tubo. Solos de aterro
Tipo C são aceitáveis e prontamente disponíveis como material de aterro para instalações de
tubos. Muitos solos locais nos quais o tubo é instalado são solos do Tipo C, e portanto, o solo
da vala pode ser diretamente reutilizado como aterro da zona do tubo. Precaução deve ser
tomada com esses solos já que eles podem ser sensíveis à umidade. As características de um
solo Tipo C são frequentemente ditadas pelas características das partículas. Controle de
umidade pode ser requerido quando compactar o solo para atingir a densidade desejada com
razoável energia de compactação. Usualmente, a compactação relativa requerida pode ser
atingida usando um compactador de impacto em camadas de 125 a 200 mm, mas compactador
de placa vibratória pode funcionar. Compactadores de impacto “Pula-pula” podem ser usados
para compactar o enchimento da vala; pás ajudam a colocar o aterro na vala. Assegure-se de
“calibrar” a instalação. Aterro Tipos D e E são materiais de aterro aceitáveis na maioria das
condições, entretanto, sua relativamente baixa rigidez prejudica seu uso em instalações mais
profundas que podem tornar-se saturadas, e não podem ser adequadamente compactados
onde água parada está presente. Cuidado extra deve ser tomado na colocação e compactação
do aterro sob o tubo. Para atingir a compactação relativa desejada, controle de umidade será
muito provávelmente requerido durante a compactação. Quando compactar, use camadas de
75 a 150 mm com um compactador de impacto tal como Whacker ou martelete pneumático
(pula-pula). O enchimento da vala deve ser colocado com pás e compactado com um
compactador de impacto “pula-pula”. Testes de compactação devem ser efetuados
periódicamente para assegurar que compactação relativa apropriada foi alcançada. Assegure-
se de “calibrar” o método de instalação.
Aterro Tipo F pode ser usado como aterro da zona do tubo com as seguintes precauções:
• O conteúdo de umidade deve ser controlado durante a colocação e compactação.
• Não use em instalação com fundações instáveis ou com água parada na vala.
• Esforço extra é necessário para colocar e compactar o aterro sob o tubo.
• Técnicas de compactação podem requerer considerável energia e limitações práticas da
compactação relativa e resultante rigidez do solo devem ser consideradas.
• Quando compactar, use camadas de 75 a 150 mm com um compactador de impacto tal como
Whacker ou martelete pneumático (pula-pula).
• Coloque o enchimento da vala em pequenos incrementos e compacte com um compactador
de impacto “pula-pula”.
• Testes de compactação devem ser efetuados periódicamente para assegurar que
compactação relativa apropriada foi alcançada.
• Cuidado em causar excessivo aumento no diâmetro vertical do tubo com o uso de esforço
excessivo de compactação.
1. Howard, Amster, “Pipeline Instalação,” Relativity Publishing, 1996.
2. “Fiberglass Pipe Design,” American Works Association, AWWA M45,
1996.
55
Apêndice G
Definições e Terminologia
Termo Descrição
56