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NUCLEO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE – NEPAM

MAGNA CRISTINA ASSUNÇÃO GUERRA


GISELI ARRUDA DE OLIVEIRA

REUTILIZAÇÃO DA ESCÓRIA DE ALTO – FORNO À


COQUE NA PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA

Barcarena - PA
2011
MAGNA CRISTINA ASSUNÇÃO GUERRA
GISELI ARRUDA DE OLIVEIRA

REUTILIZAÇÃO DA ESCÓRIA DE ALTO - FORNO À


COQUE NA PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA

Projeto de Conclusão de
Curso do Núcleo de Ensino
Profissionalizante – NEPAM
para a obtenção de Grau
Técnico em Química
Industrial, orientado pelo
profo. Mauro Belém.

Barcarena – PA
MAGNA CRISTINA ASSUNÇÃO GUERRA
GISELI ARRUDA DE OLIVEIRA

REUTILIZAÇÃO DA ESCÓRIA DE ALTO – FORNO À COQUE NA


PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA

Projeto de Conclusão de
Curso (PCC) Para obtenção do
Título de Técnico em Química
Industrial pelo Núcleo de Ensino
Profissionalizante – NEPAM.

Data:____/____/_____

Resultado:__________________

BANCA EXAMINADORA

Prof. MSc ou ESp. __________________

Assinatura: ________________________

Prof. MSc ou ESp. __________________

Assinatura: ________________________

Prof. MSc ou Esp. __________________

Assinatura: ________________________

Barcarena – PA
ABSTRAT

The rising generation of waste and the obstacles that man has found to deal with it
are creating the need for studies aimed at improving the productive cycle and
adjust its destination. In this sense, reuse and recycling are presented as a good
alternative. The granulated slag from blast furnace has excellent potential. In
Brazil, there has been little exploited, particularly in the north. An alternative is the
use of granulated slag in place of gravel, serving as sub-base, to form a stabilized
soil or ground slag, better durability, skid-resistant layer that it will be before the
tarmac, enabling the site drainage, since excess water can cause damage to the
pavement. As a result, this project aims to develop an ability to use more
effectively to the environment as well as economically viable, the slag generated in
the company USIPA. Currently the slag generated in USIPA is used to
manufacture cement.

Keywords: reuse. blast furnace slag. Steel. asphalt.


RESUMO

A crescente geração de resíduos e os obstáculos que o homem tem encontrado


para lidar com ele vêm criando a necessidade da realização de estudos com
vistas a melhorar o ciclo produtivo e adequar sua destinação. Neste sentido, a
reutilização e a reciclagem se apresentam como uma boa alternativa. As escórias
granuladas de alto-forno têm grande potencial de utilização. No Brasil, tem sido
pouco aproveitadas, principalmente na região norte. E uma das alternativas é o
uso da escória granulada em substituição da brita, servindo como sub-base, ao
formar o solo estabilizado ou solo escória: melhor durabilidade, resistente à
derrapagem ele constituirá a camada que antecede o asfalto, que permite a
drenagem do terreno, uma vez que o excesso de água pode causar danos ao
pavimento. Em razão disso, este projeto visa desenvolver uma possibilidade para
o aproveitamento de forma mais eficaz para o meio ambiente além de
economicamente viável, da escória gerada na empresa USIPAR. Atualmente a
escória gerada na USIPAR é utilizada para fabricação de cimento.

Palavras-chave: reutilização. escória de alto-forno. siderurgia. asfalto.


SUMÁRIO

1. Introdução...................................................................................6

2. Justificativa ou Situação Escolhida ............................................7

3. Questões Norteadoras ...............................................................7

4. Objetivos.....................................................................................8

4.1. Objetivo Geral..........................................................................8

4.2. Objetivos Específicos...............................................................8

4.3. Histórico....................................................................................9

5. Suporte Teórico..........................................................................10

5.1. Os 3 Rs ..................................................................................10
5.2. Escória ...................................................................................10
5.3. Características químicas e físicas da Escória .......................10
5.4. Processo do Ferro Gusa e geração da Escória ....................10
5.5. Asfalto ....................................................................................11
5.6. Característica química do Asfalto ..........................................11
5.7. NBR 10004 ............................................................................12
5.8. DNER ....................................................................................12
5.9. IBS ........................................................................................12
5.10. Conama 313.........................................................................12

6. Metodologia...............................................................................13

7. Discussão e Resultados............................................................14

8.Considerações Finais.................................................................20

9. Bibliografia.................................................................................22

10. Anexos.....................................................................................24
1. INTRODUÇÃO

A questão ambiental vem sendo discutida em foros nacionais e


internacionais de grande repercussão, assumindo um papel importante na
sociedade contemporânea. O conceito de sustentabilidade, como sendo o melhor
aproveitamento das matérias-primas, O reaproveitamento de resíduos e a
disposição adequada destes que são impróprios para uso, passou a ser entendido
como uma alternativa plausível à degradação ambiental. A proteção do solo e
água, a limitação de geração de resíduos e a sua reutilização são itens chave no
conceito do chamado “Desenvolvimento Sustentável”.
Uma alternativa para o problema de geração de resíduos seria a sua
redução, reutilização e reciclagem, que possibilita a conservação de recursos
naturais, principalmente na área de siderurgia. Substituídos por escória,
prolongando a vida útil das reservas naturais e reduzindo a destruição da
paisagem, flora e fauna. Atualmente as escórias de alto-forno, geradas na
USIPAR é utilizada na fabricação de cimento.
A viabilidade do reaproveitamento das sobras da produção industrial de
ferro-gusa, a escória, na pavimentação é uma alternativa lucrativa. Na
pavimentação de vias e estradas a escória, que sai do forno entre 13500C a
15000C, passa por um processo de resfriamento. Ele altera as propriedades
físicas do rejeito, que passa a apresentar um aspecto granular ou bruta, o que
facilita sua utilização.
Na pavimentação, a escória granular ou bruta substitui a brita, servindo
como sub-base, ao formar o solo estabilizado ou solo escória: mais resistente, ele
constituirá a camada que antecede o asfalto. Dependendo do tipo de matéria
prima utilizada no processo, é gerada uma escória resistente e durável. E com
isso, o seu uso é possível, se acompanhado de um controle rigoroso de
qualidade.
2. JUSTIFICATIVA OU SITUAÇÃO ESCOLHIDA
Diante da crescente geração de resíduos siderúrgicos e os obstáculos que o
homem tem encontrado para lidar com ele, vêm criando a necessidade da realização
de estudos com vistas a melhorar o ciclo produtivo e adequar sua destinação. Qual a
possibilidade de aproveitamento da escória de alto-forno na pavimentação?

3. QUESTÕES NORTEADORAS

• O que são os 3R`s?

• O que é escória?

• Quais as características (física e química) da escória?

• Qual o processo siderúrgico de geração da escória de Alto forno?

• O conceito de asfalto?

• Qual a característica química do asfalto?

• Qual a relação do asfalto com a escória?

• Quais os aspectos e impactos dessa utilização?

• Quais os perigos e riscos dessa utilização?

• Quais as vantagens e desvantagens dessa aplicação?

• Que medida é adotada para gerenciar esses resíduos sólidos?

• Qual o tratamento dado para esse resíduo?


4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL


Demonstrar a viabilidade da utilização da escória de ferro-gusa proveniente
de alto-fornos na pavimentação asfáltica.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer as características (física e química) da escória.

• Conhecer o processo de geração da escória de Alto forno.

• Identificar a relação do asfalto com a escória.

• Identificar os aspectos, impactos, perigos e riscos dessa utilização.

• Conhecer o tratamento dado para esses resíduos.


4.3. HISTÓRICO

As escórias de Alto Forno se formam pela fusão das impurezas do minério


de ferro, juntamente com a adição de fundentes (calcário e dolamita) e as cinzas
do coque. Segundo Fusinato (2004), a proporção, em alto-fornos a coque, é de
0,3 a 0,4 toneladas de escória gerada por tonelada de ferro produzido,
dependendo da constituição do minério utilizado.

Dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) (1999) informam que no


Brasil são gerados em torno de 5,7 milhões de toneladas de escória de alto-forno
por ano.

Dependendo da forma de resfriamento obtém-se o resíduo com


características diferentes.

A USIPAR – Usina Siderúrgica do Pará iniciou suas atividades no dia 08 de


fevereiro de 2007 no município de Barcarena, no Pará. Com capacidade nominal
de 500 mil toneladas de ferro-gusa por ano. Atualmente está operando apenas
com um Alto – Forno com capacidade de 250 mil toneladas nominal, sendo que
para cada tonelada de ferro são geradas 320 kg de escória. Também em 2007, foi
estabelecida a parceria com a empresa Votorantim para produção de cimento,
através do beneficiamento de escória.

A USIPAR é o projeto de expansão do grupo COSIPAR, empresa brasileira


com atuação no Pará há mais de 24 anos. Além das unidades de COSIPAR e
USIPAR, O grupo é composto por outras três empresas: MC log, Carajás florestal
e Cosipar engenharia.

A Usipar gera cerca de 900 empregos diretos e indiretos, a grande maioria


deles para pessoas de Barcarena e municípios vizinhos.
5. SUPORTE TEÓRICO
5.1 – Os 3Rs: Constitui-se de estratégias para diminuir a exploração de
recursos naturais e o impacto ambiental das diversas atividades, relacionadas
com a vida em sociedade.

• Reduzir: Envolve atividades e medidas para evitar o descarte de resíduos;

• Reutilizar: Consiste no reaproveitamento antes do descarte ou da


reciclagem;

• Reciclar: O mais conhecido dos 3 Rs; é a forma de reaproveitar os


resíduos gerados ou parte destes, no mesmo ou em outro processo
produtivo (Philippe Layargues).

5.2 – Escória: como sendo uma fase líquida homogênea formada por um ou
mais compostos químicos, de vários óxidos, presente nos processos
pirometalúrgicos, que se separa da fase metálica por ser insolúvel e de menor
densidade (Bittencourt -1992).

5.3 – Características químicas e físicas da Escória:

As escórias de alto forno utilizadas em pavimentação devem ser


caracterizadas visando medir seu desempenho sob as diversas formas das
solicitações, tanto no aspecto físico como no aspecto químico, seja à força de
impacto, atrito – estático e dinâmico, de esmagamento, de compressão, e ainda,
dos agentes de intemperismo – variações de temperaturas, variação da umidade
– desde o estado seco, na umidade de equilíbrio até a saturação. Cita-se todos os
parâmetros de caráter físico mecânico, incluindo a expansibilidade geométrica,
conforme mostra na Tabela I e II em anexo I e figura VII do anexo V.

5.4 – Processo do Ferro Gusa e geração da Escória:

Resumidamente, o processo de produção do gusa em uma siderúrgica integrada


a coque pode ser dividido em duas etapas seqüenciais como mostra a figura II em
anexo III.

• Preparação do minério e do carvão;

• Redução do minério de ferro.

A preparação do minério e do carvão é constituída por dois processos: a


‘coqueificação’ e a ‘sinterização’, que preparam o carvão e a maior parte do
minério de ferro para, juntamente com minério de ferro em pelotas e outros
materiais, alimentarem os equipamentos de produção de ferro líquido (ferro-gusa)
que são os altos-fornos.
A ‘coqueificação’ é um processo realizado na ‘coqueria’. Sendo que na
USIPAR não tem a coqueria, pois o coque é comprado da RÚSSIA.

A ‘sinterização’ é um processo realizado à alta temperatura no ‘forno de


sinterização’, onde é feita a mistura de minérios de ferro de granulometria fina
(pó) com aglomerantes de finos (ou fundentes), protetores de refratários e
formadores de escória (conferem basicidade à escória) e elementos protetores de
‘lança do convertedor’ (soprador de oxigênio). Alguns destes elementos
misturados ao minério são: calcário, cal fina, dolomita, dunito, manganês, óxido
de titânio, coque fino, antracito, alcatrão, etc. O produto gerado neste processo
recebe o nome de sinter, que é um material sólido, amorfo, com tamanho bem
definido e poroso, com o intuito de facilitar a troca e o fluxo de calor e de gases
dentro de um alto-forno, facilitando o processo de redução, ou seja, a retirada de
oxigênio.

Redução do minério de ferro:

A ‘redução do minério de ferro’ é a retirada do oxigênio existente no óxido


de ferro, por isto o uso do termo ‘redução’. Esse processo é realizado em um
‘alto-forno’. É no alto-forno que são misturados o coque com o sinter e outras
cargas metálicas (minério de ferro, por exemplo). Como resultado deste processo
tem-se o ferro-gusa líquido, que é uma liga ferro carbono com alto teor de
carbono (mais de 2%) e de escória, portanto, ainda não se trata de aço.

5.5 – Asfalto: Define-se asfalto como sendo um produto orgânico composto


por hidrocarbonetos pesados, óleo combustível, graxas, carvão e petrolato,
oriundos de resíduos da destilação fracionada do petróleo.
Genericamente, podemos dizer tratar-se de um material composto de
hidrocarbonetos não voláteis, possuidor de uma elevada massa molecular com
propriedades que variam dependendo da origem do petróleo e do processo de
sua obtenção. Asfaltos são materiais aglutinantes, de cor escura, sólidos, semi-
sólidos ou líquidos obtidos por um processo de destilação.

5.6 – Característica química do Asfalto:

O cimento asfáltico de petróleo (CAP) é uma mistura complexa de várias


espécies químicas. Sua estrutura e propriedades são dependentes da
temperatura. À temperatura ambiente é de cor preta, pegajoso, semi-sólido e
muito viscoso. Segundo (Corbett), os principais constituintes do CAP são os
asfaltenos, os compostos saturados e os aromáticos polares e naftênicos.
Portanto o CAP é formado essencialmente por hidrocarbonetos. A Tabela
III em anexo II mostra a composição química média dos principais asfaltos. O
asfalteno é o mais importante componente do asfalto. É formado de aglomerados
de anéis aromáticos e exerce grande influência nas propriedades reológicas. A
Figura I em anexo mostra a estrutura provável de uma molécula de asfalteno.
5.7 – NBR 10004:1987– (Norma Brasileira de Resíduos) Classificam os resíduos
de acordo com os riscos que oferecem em:

• Classe I – Resíduos perigosos;

• Classe II – Resíduos não inertes;

• Classe III – Inertes

OBJETIVO

Esta Norma classifica os resíduos Sólidos quanto aos seus riscos


potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados
adequadamente.

5.8 – DNER: 1994 – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, a escória


para uso em pavimentação deve obedecer aos seguintes limites:

• Máximo de 3,0% de expansão;

• Isenta de impurezas orgânicas, contaminação com escória de alto forno,


solos e outros materiais;

• Granulometria: 40,0% até 12,7 mm e 60,0% entre 12,7 e 50,8 mm de


abertura nominal e atender a granulometria de projeto;

• Absorção de água: 1,0% a 2,0% em peso;

• Massa específica: 3,0 a 3,5 g/cm3;

• Massa unitária: 1,5 a 1,7 kg/dm3;

• Desgaste por abrasão Los Angeles: no máximo igual a 25,0% para sub-
base, base e revestimento;

• Durabilidade ao sulfato de sódio: 0,0% a 5,0%, em 5 ciclos.

5.9 – IBS: 1999 – Instituto Brasileiro de Siderurgia.

5.10 – CONAMA 313, de 29 de outubro de 2002 – (Conselho Nacional do Meio


Ambiente)

No uso de suas competências atribuídas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto


de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, e tendo
em vista o disposto em seu Regimento Interno, Anexo à Portaria nº 326, de 15 de
dezembro de 1994; Resolve: Art. 1º Os resíduos existentes ou gerados pelas
atividades industriais serão objeto de controle específico, como parte integrante
do processo de licenciamento ambiental.
Art. 2º Para fins desta Resolução entende-se que:
I - resíduo sólido industrial: é todo o resíduo que resulte de atividades industriais e
que se encontre nos estados sólido, semi-sólido, gasoso - quando contido, e
líquido - cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública
de esgoto ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição.

6. METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste projeto consta das seguintes etapas: Com
uma pesquisa bibliográfica, através de leituras de teses, artigos científicos, textos
técnicos, relacionados à aplicação da escória de alto forno como agregado para
camada de base e sub-base na pavimentação.

Em uma pesquisa documental, onde foram feitos contatos com a empresa


USIPAR, para obtenção de informações referentes à área de interesse do projeto,
através de (planilhas de Análises químicas dos teores de óxidos presentes na
escória, documento de sistema de gestão de resíduos da empresa embasada na
resolução Conama 313) para complementação de dados e principalmente uma
pesquisa de campo. Onde nesta fase foram realizadas entrevistas com Eng.
Químicos, Tec. de Meio Ambiente, Supervisor de Produção, Eng. de Qualidade,
Tec. de Segurança do Trabalho e Laboratoristas) para coleta de dados,
esclarecimentos de dúvidas relevantes do projeto, que abrange desde a geração
da escória até a sua destinação final.
7. DISCUSSÃO E RESULTADOS
As escórias de alto-forno são geradas mediante a produção do ferro-gusa.
A fabricação do gusa é realizada nas siderúrgicas em unidades industriais
chamadas altos-fornos. A principal função do alto-forno consiste na remoção do
oxigênio do minério de ferro através da redução dos óxidos contidos nos minerais
de ferro, transformando estes em ferro metálico (Fe0) e separando-o das partes
não metálicas, a escória.

A separação do ferro é obtida a partir da reação do óxido de ferro, a canga


do minério, com o monóxido de carbono (CO). O CO resulta da combustão do
carvão mineral, o coque, ou do carvão vegetal. A parte metálica, por sua vez, é
separada da não metálica pela fusão a aproximadamente 1500ºC, quando é
formada a escória, menos densa, que incorpora todas as impurezas indesejáveis,
e corresponde ao líquido menos denso e insolúvel, sobrenadante que se separa
do gusa, também líquido, e posteriormente se solidifica, cristalizando-se ou não,
ao ser resfriada.

As escórias se formam não apenas pela fusão das impurezas do minério


de ferro, mas também pela incorporação dos fundentes, como o calcário e a
dolomita, e das cinzas do coque.

Reação química do processo: O princípio de funcionamento de um Alto-


Forno em Anexo III (figura III) é o carregamento de matérias primas (figura X em
anexo VII) com minério de ferro (ou pelotas ou sinter), coque (combustível e
redutor) e fundentes (calcário e/ou dolomita). Que são carregados pelo topo e o
sopro de ar pelas ventaneiras é insuflado na parte inferior do forno. O carbono do
coque e PCI (processo de injeção de carvão pulverizado) reagem com o oxigênio
do ar nas ventaneiras, formando gases redutores em alta temperatura. Esses
gases ascendentes em contato com a carga de minérios descendentes reagem,
reduzindo e fundindo o minério originando o gusa e escória. Dessa maneira, as
regiões e as reações que surgem no seu interior encontram-se definidas.

Então, a partir das ventaneiras temos as seguintes reações:

1) O ar soprado pelas ventaneiras reage com o carbono do coque segundo;

C + O2 CO2

2) Devido a alta temperatura, o CO2 formado reage com o carbono:

CO2 + C 2CO

Pela lei de Hess temos: 2C + O2 2 CO, que é uma reação exotérmica

3) Em frente a ventaneira tem-se também a reação de formação do gás


dágua:
H2O (umidade do sopro) + C (coque) CO (gás) + H2

Com isso tem-se na Zona de Combustão: N2, CO, H2 a temperaturas de ±


2.400oC

4) Também encontra-se em frente a ventaneira a presença do gás SiO,


oriundo da reação:

SiO2(S)CZ + C(S) SiO(V) + CO(g)

REDUÇÃO DOS ÓXIDOS FERROSOS

A redução dos óxidos de ferro por estes agentes pode ser expressa pelas
seguintes fórmulas:

CO2 + C 2CO

Redução pelo gás CO:

(redução indireta - exotérmica)

3Fe2O3 + CO 2Fe3O4 + CO2

Fe3O4 + CO 3 FeO + CO2

FeO + CO Fe + CO2

Redução pelo H2:

(redução direta - endotérmica)

3Fe2O3 + H2 2Fe3O4 + H2O

Fe3O4 + H2 3FeO + H2O

FeO + H2 Fe + H2O

Redução pelo carbono sólido:

(redução direta - endotérmica)

FeO + C Fe + CO

REDUÇÃO DOS ÓXIDOS DA GANGA

• Redução do Silício (Si):

SiO2(S) + C SiO(g) + CO (esta reação se dá em frente à ventaneira, onde a


temperatura é elevada)
SiO(g) + C [Si] + CO

SiO2) + 2C [Si] + 2CO

[Si] + 2(FeO) (SiO2) + 2 F

• Reações do Enxofre (S):

Scoque 1/2 S2(g)

1/2S(g) S (na forma de FeS)

[Mn] + [FeS] (MnS) + Fe

• Redução do Manganês (Mn):

(MnO) + C [Mn] + CO (que é uma reação endotérmica)

• Redução do Fósforo (P): (Essa é uma reação importante, pois o [P] se


configura como um elemento dos mais nocivos do aço)

(P2O5) + 5C 2[P] + 5CO

Após a escória ser recolhida do alto forno, dependendo do sistema de


resfriamento poderá apresentar quatro ou mais tipos de materiais predominantes
e distintos, que irão definir suas mais variadas aplicações.

1º Tipo – Cristalizada – Resfriamento “lento” em estoques / pilhas ao ar livre.


Origina um produto maciço e cristalizado. Estocado e posteriormente britado dão
origem aos agregados para construção civil e para a pavimentação. Carecem de
propriedades hidráulicas e são em sua maioria, termodinamicamente estáveis,
comparativamente às escórias vitrificadas, comportando-se relativamente como
agregados inertes, e são classificados na classe 3 – NBR 1004 – materiais
inertes.

2º Tipo – Vítrea – Resfriamento “rápido” ao cair em tanques com água – Tanques


de granulação. Origina um produto similar em granulometria às areias – Utilizada
tradicionalmente pela indústria cimenteira como aditivo na produção do cimento.
As escórias vítreas mantêm as propriedades hidráulicas desejadas para a
indústria cimenteira, pois se comportam termodinamicamente instáveis e
hidraulicamente latentes podendo ser ativadas, em função de sua granulometria
em meio aquoso.
3º Tipo – Expandida – Resfriamento “rápido” por jatos d’água sob pressão.
Origina a escória expandida, geralmente utilizada como agregados leves para
concretos especiais.

4º Tipo – Lã de vidro – Resfriamento “rápido” por ar sob pressão. Origina-se a lã


de vidro, com propriedades isolantes, térmicas e acústicas.

Existe um 5º tipo, que é chamado de Escoria Peletizada, desenvolvido no


Canadá, quando é peletizada (pulverizada) com ar sob pressão em grandes
tambores. Esta apresenta alto grau de vitrificação e excelentes moabilidade para
a indústria cimenteira.

Constata-se que as características finais da escoria é dependente do


processo de resfriamento, e este, governa a microestrutura, cristalina ou vítrea,
com enormes implicações nos seus comportamentos e nas suas aplicações finais,
sejam como agregado ou como aglomerante.

Para o uso na pavimentação, Senço (2001) as classifica em granulada


e bruta. A escória granulada, que tem alto poder aglomerante devido à sua
reatividade pode ser utilizada como base ou sub-base de pavimentos, desde que
misturada com brita e cal. Enquanto a escória bruta que é composta de grãos
com dimensões habituais das britas utilizadas em pavimentação, pode ser
empregada na construção de bases e sub-bases de pavimentos, apenas com
adição de cal.

Segundo Velten (2005), para o emprego da escória como aglomerante, é


necessário que a escória seja solúvel, isto é, passível de ataque pela água, para
que os elementos formadores dos compostos hidráulicos sejam liberados. Tal
solubilidade é favorecida pelo teor de óxidos de cálcio (CaO) presente na escória.
Dessa forma, a reação é lenta, mas, em meio fortemente alcalino e/ou através da
ação de sulfatos, torna-se acelerada, sendo a velocidade de reação favorecida
pela finura da escória.

Segundo o mesmo autor, constatou que a adição de uma mistura de


escória de alto-forno granulada moída, amostra de solo residual jovem de gnaisse
e cal hidratada a camada de pavimento de estradas, aumentou
consideravelmente a resistência mecânica do pavimento.

Esse fator comprova a ação positiva da escória como agente estabilizante


do solo utilizado. Neste contexto, a cal atua como agente de ativação de reações
de hidratação da escória.

Portanto, segundo Valten (2005), a adição de escória de alto-forno a


mistura empregadas em pavimentos, aumenta a resistência mecânica do mesmo.
Os tipos de escória gerada na USIPAR são a Vítrea (granulada) e a
Cristalizada (bruta), onde são feitos apenas análises químicas (espectômetro) nas
escórias brutas para determinar os teores de óxidos presentes como mostra a
figura VIII e IX em anexo VI. O tratamento dado para essas escórias na USIPAR,
através do seu Sistema de Gestão de Resíduos é embasado na Resolução
COMAMA 313. As vítreas de granulometria fina saem do tanque de resfriamento
rápido, e são vendidos os cem por cento de escória granulada para a Votorantim.

As brutas ficam estocadas ao ar livre para resfriamento e depois vão para


um galpão coberto, e quando excede vão para o pátio de estoque. Sendo que
essas escórias não têm nenhum reaproveitamento por parte da empresa.

A USIPAR há alguns anos trás reaproveitou a escória bruta como piçarra


para pavimentar a estrada de acesso a empresa, mas não houve um projeto de
terra planagem por parte da empresa, faltaram incentivos e investimentos.

Para um projeto de pavimentação é necessário que se conheça as funções


exercidas pelo asfalto e o comportamento da escória, através de testes físicos
para se determinar a sua resistência e durabilidade, que vai depender do tipo de
matéria prima utilizada no processo.

As funções exercidas pelo asfalto na pavimentação são: aglutinadora e


impermeabilizadora. Como aglutinante proporciona uma íntima ligação entre
agregados, capaz de resistir à ação mecânica das cargas dos veículos.

Como impermeabilizante proporciona vedação eficaz contra a penetração


da água de chuva às camadas estruturais do pavimento. Também proporciona ao
asfalto características de flexibilidade.

A (figura IV) em anexo IV mostra como a utilização de agregados reduz o


consumo de matérias-primas. O uso da escória para base e sub-base é menor
que o uso de brita e/ou brita com cimento, visto que ela é mais resistente. Porém,
mesmo com tal diferencial, há um problema: A durabilidade, pois pode haver
reações químicas que, as escórias podem apresentar sensíveis aos estados de
saturação em água, e a variações de pequenos intervalos de temperaturas,
devendo, portanto, serem avaliadas sob a possibilidade de sua desagregação /
desintegração / decomposição.

A desagregação / desintegração / decomposição por sua vez, diz respeito à


sua instabilidade volumétrica e as conseqüências destas, devidas principalmente
pela hidratação de certos compostos cálcicos e magnesianos na forma de óxidos
livres, ou seja, não combinados, que podem estar presentes superficial ou
internamente nos alvéolos ou capilar, ou ainda, na possibilidade das mudanças
nas formas alotrópicas (alotropia-fenômeno que consiste o elemento químico em
poder cristalizar em mais de um sistema cristalino, e ter, por isso, diferentes
propriedades físicas) do C2S – (2CaO2SiOs – silicato dicálcico ou ortossilicato), e
finalmente, as expansões devidas à corrosão e oxidação do ferro metálico
residual.

As transformações dos óxidos para o estado dos hidróxidos


correspondentes, durante os processos de hidratação, sejam no laboratório ou no
campo; ocorrem de acordo com as equações:

Óxido de cálcio livre (CaO) forma o hidróxido de cálcio (Ca (OH)2)

CaO(s) + H2O(l) Ca (OH)2(s)

De forma análoga, porém, com presença bastante inferior, o óxido de


magnésio (MgO) procedente dos calcários dolomíticos utilizados como fundentes
ou carreados devido ao desgaste dos revestimentos refratários do forno, criam a
presença destes na escória, que em contato com umidade, hidrata-se lentamente:

MgO(s) + H2O(l) Mg (OH)2(s)

Com isso aparecerá rachaduras, fissuras no pavimeto. Como mostra a


figura V em anexo IV e figura VI em anexo V que são exemplos de pavimentos
que foi utilizado escória de aciaria, pois no Brasil a utilização da escória de alto-
forno em pavimentação ainda é incipiente, não havendo exemplos marcantes
deste uso e sim na indústria cimenteira.

Mas com todo esse inconveniente, a escória ainda é uma opção lucrativa,
basta que cada empresa invista em técnicas de homogeneização, porque a
composição da escória é heterogênea e varia até mesmo de forno para forno.
Através de compra de equipamentos e incentivo à pesquisa e acompanhada de
um controle rigoroso de qualidade.

Os pontos mais fortes desta utilização são a economia de material e os


benefícios ambientais. Pois a escória não ocasiona impacto ao ser humano e nem
ao meio ambiente. Porque não libera particulados mesmo no verão e quando
chove esses resíduos se tornam benéficos e possui em quantidades maiores
Cálcio que serve como fertilizantes para o solo.

Os riscos ligados à saúde e associados com as escórias siderúrgicas não


são significativos para populações urbanas e rurais ou trabalhadores em
manutenção, indústria e construção potencialmente expostas.

Mesmo que ocorra algum problema de redução da vida útil do pavimento,


ainda compensa-se devido ao baixo custo do pavimento escórico em relação ao
feito com CPC (concreto de cimento portland).
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da revisão bibliográfica e da metodologia aplicada, conseguiu-se os
objetivos do projeto, conhecendo o processo de geração da escória, forma de
resfriamento, os tipos de escória gerada na USIPAR, vantagens e desvantagens
de seu uso e os benefícios ambientais e econômicos.

Conclui-se que a escória de Alto – Forno, que antes era tida como rejeito,
pode ser reaproveitado seja na pavimentação ou na indústria cimenteira. A
escória é um material inerte e não polui o ambiente ao seu redor (NBR, 1994). O
resíduo que fica estocado em pátios e galpões é até benéfico para o solo por
possuir nutrientes como o Cálcio.

Para se obter uma matéria final devidamente controlada e certificada, deve


– se trabalhar segundo as normas estabelecidas pelo Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem (DNER). Não se pode definir onde será melhor utilizar a
escória, pois sua utilização é ampla e diversificada, e em todos os aspectos traz
tanto vantagens quanto desvantagens.

O uso da escória como agregado em pavimentos depende da matéria


prima utilizada no processo e no tipo de resfriamento, onde se obtêm uma escória
cristalizada (bruta) ou vítrea (granular). Sendo que a bruta é a melhor para se
aplicar na pavimentação, pois possui o aspecto da brita e para isso precisam-se
estabelecer estudos científicos, controle rigoroso de qualidade e interesse da
empresa em colocar isso em projeto piloto.

Sendo que é viável, pois o preço da tonelada de escória chega a custar R$


30,00 reais e a empresa não gastaria com transporte por causa da proximidade.
O pavimento que utiliza escória tem uma economia de material em relação ao
pavimento que utiliza brita e CCP. Para que não ocorram os inconvenientes no
pavimento é preciso que se façam testes físicos na escória que será utilizada,
pois é preciso determinar a sua resistência e durabilidade. Mesmo assim com
todos os inconvenientes o seu uso ainda é econômico, apesar da durabilidade do
pavimento ser razoavelmente baixa em relação ao feito com brita e concreto de
cimento portland.

Observou-se que realmente as pesquisas estão em fase inicial. Outro fato


que comprova tal afirmação é a ausência / escassez de dados e estudos sobre a
escória de alto – forno, que mostra – se tão boa quanto à de aciaria.

Percebeu – se grande disparidade entre o Brasil e os demais países que já


usufruem desta tecnologia de reaproveitamento; este iniciou as pesquisas por
volta da década de 90, enquanto Japão, França, Estados Unidos, entre outros,
iniciaram os estudos em 70 e hoje possuem extensas rodovias com agregado
escórico. Além disso, caminha – se a curtos passos, pois não há grandes
investimentos tampouco incentivos.
Portanto, está mais do que comprovado que, mesmo mediante custos de
análises periódicas e processamentos (moagem, britagem, separação,
armazenamento...), a pavimentação asfáltica com escória, tanto de aciaria quanto
de alto – forno é vantajosa e reduz custos. Como ela é mais densa, consome –
me uma menor quantidade de mistura para uma mesma área pavimentada,
evitando uso de outros agregados e reduzindo gastos com concreto de cimento
portland.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• LAYARGUES, Philippe. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico
da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação
ambiental. LOUREIRO, F.; LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.)
Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo:
Cortez, 2002, 179-220.

• VELTEN, Rodrigo Zorzal et al.Caracterização mecânica de misturas


solo-escória de alto-forno granulada moída para aplicações em
estradas florestais. 2005. Programa de Pós-graduação em Engenharia
Civil-Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

• NASCIMENTO, J.F.Estudo da expansibilidade em escória de aciaria


para uso em pavimentação rodoviária. 2003. 177f.Dissertação(Mestrado)
– Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e
Recursos Hídricos – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte.

• MOREIRA, Cristiano Costa. Características e desempenho da escória


de Alto-Forno como agregado para utilização em camadas granulares
de pavimentos. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO
RODOVIÁRIA, 11, 2006, Goiânia. Anais... Goiânia, 2006.

• MASSUCATO, C. J. Utilização de escória de alto-forno à carvão


vegetal como adição no concreto. 2005. 120 f. Dissertação (Mestrado) -
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade
Estadual de Campinas, Campinas.

• JOHN, Vanderley Moacyr; CINCOTTO, Maria Alba. Escórias de alto forno


como aglomerante. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP.
1995.

• FUSINATO, Joni. Estudo da viabilidade técnico-ambiental para


incorporação da escória férrica na pavimentação asfáltica como
agregado miúdo. 2004. 153 f. Dissertação (Mestrado) - Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

• NBR 10004: Resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 1987.


• DNER 1994: Departamento Nacional de Estradas e Rodagens
• IBS: Instituto Brasileiro de Siderúrgia

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 313, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002

• Empresa USIPAR
• www.antaq.gov.b
• http://www.futuroprofessor.com.br/educacao-ambiental
• www.solocap.com.br/trabalhotecnico002
• www.minasmenosresiduos.com.br/doc/...Escoria..
• www.ppgec.civil.cefetmg.br/.../artigosCongresso
• http://www.roadtechnology.se/ecrpd.eu/files/D1_ECRPD%20summary_Port
uguese.pdf
• www.cosipar.com.br
• http://www.proasfalto.com.br/pdf/Asfalto_Capitulo_01_Mar2010.pdf
• http://fundentes.blogspot.com/2009/12/escoria-de-alto-forno.html
• http://transportes.ime.eb.br/MATERIAL%20DE%20PESQUISA/LABOTATO
RIO/LAB%20LIGANTES/03_asfalto
• ftp://ftp.cefetes.br/Cursos/MetalurgiaMateriais/Joseroberto
• <http://www.guiadasiderurgia.com.br/revistas/siderurgia-brasil
• http://www.ibs.org.br
10. ANEXOS I:
Tabela I – Composição de escórias de alto-forno a coque.

(Fonte: MASSUCATO, 2005.)

Tabela II

Especificações
ANEXOS II:

Tabela III

(Corbett, 1984)

Figura I. Estrutura provável de uma molécula de asfalteno.

(Fonte: Corbett, 1984)


ANEXOS III:
Figura II – Fluxograma do processo

(fonte: COSIPAR)

Figura III (Alto – Forno)


ANEXOS IV

Figura IV – Comparação entre pavimentos com e sem agregado escórico


Fonte: NASCIMENTO, 2003.

Figura V - Detalhe de uma trinca no pavimento com escória de aciaria


ANEXOS V

Figura VI - "Quebra-mola" formado pela expansão da escória.

Figura VII
ANEXOS VI

Figura VIII (Fonte USIPAR) – Espectômetro

Figura IX (Fonte USIPAR) – Amostra de escória e ferro gusa.


ANEXOS VII

Figura X (Fonte USIPAR) - Matéria Prima do Processo

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