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Brasília – DF
2008
MARCIO JOSÉ TOLEDO PINTO
Brasília – DF
2008
MARCIO JOSÉ TOLEDO PINTO
Banca Examinadora
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A Deus, por sua infinita misericórdia, pelas
vitórias a mim concedidas e por estar presente
em todos os momentos de minha vida, dando-
me proteção, orientação, sabedoria e
capacitação.
O Estado, como pessoa jurídica de Direito Público, tem capacidade para assumir
obrigações, direitos e responsabilidades e, por conseqüência, firmar contratos com
particulares. O contrato administrativo representa uma das formas de atuação do
Estado na consecução de atividade que envolve um determinado e específico
interesse público e a Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993 – Lei de Licitações –,
disciplina sobre as penalidades aplicáveis aos contratantes do Poder Público que
cometam violações no curso da relação contratual. O presente trabalho tem como
escopo o estudo dessas penalidades.
The State, as legal entity of Public law, has capacity to assume obligations, rights
and responsibilities and, for consequence, to firm contracts with particular. The
administrative contract represents one of the forms of performance of the State in the
activity achievement that involves one definitive and specific public interest and the
Law nº. 8.666, of june 21st, 1993 – Law of Licitations –, disciplines on the applicable
penalties the contractors of the Public Power who commit breakings in the course of
the contractual relation. The present work has as target the study of these penalties.
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 09
2 LICITAÇÕES PÚBLICAS.................................................................................. 21
2.1 Conceito, Objeto e Finalidade da Licitação Pública.............................. 21
2.2 Fundamentos Legais................................................................................ 23
2.3 Princípios Norteadores da Lei de Licitações......................................... 25
2.4 Modalidades de Licitações...................................................................... 31
2.4.1 Concorrência..................................................................................... 31
2.4.2 Tomada de Preços............................................................................ 32
2.4.3 Convite............................................................................................... 33
2.4.4 Concurso........................................................................................... 33
2.4.5 Leilão................................................................................................. 34
2.4.6 Pregão............................................................................................... 34
2.5 Licitação Dispensada, Dispensável e Inexigível.................................... 36
CONCLUSÃO....................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 61
9
INTRODUÇÃO
Segundo o Código Civil pátrio, vigente desde janeiro de 2003, que atualizou
o elenco de pessoas jurídicas de direito público, passando a mencionar entre elas as
pessoas que, por serem federativas, representam cada compartimento interno do
Estado Federativo Brasileiro, são pessoas de Direito Público Interno: União,
Estados, Distrito Federal, Territórios2, Municípios, Autarquias e demais entidades de
caráter público criadas por lei.3
1
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p.
8-59.
2
Apesar de serem pessoas jurídicas de direito público, não têm autonomia política e não integram a
federação. É mera pessoa administrativa descentralizada, integrante da União e regulada por Lei
Complementar Federal. In: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007, p. 1.
3
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Op. Cit., p. 2.
4
MEIRELLES, Hely Lopes. Op. Cit., p. 59.
12
5
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p.
59-60.
6
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 2.
13
Estado realiza seus fins. Por essa razão, também integram a chamada
Administração Pública não só o Poder Executivo, mas também os Poderes
Legislativos e Judiciários.7
Explica ainda, José dos Santos Carvalho Filho, que a Administração Pública,
sob o ângulo subjetivo, “não deve ser confundida com qualquer dos Poderes
estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo, ao qual se atribui usualmente a
função administrativa”. É que, mesmo sendo o Poder Executivo o administrador por
excelência, nos demais poderes – Legislativo e Judiciário – há tarefas que
7
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 4. ed. São Paulo: RT, 2000, p. 331.
8
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 9.
9
Ibidem.
10
Ibidem.
11
Ibidem, p. 9-10.
14
Nesse sentido, assim como José dos Santos Carvalho Filho, Benjamin
Zymler define Administração Pública por meio dos sentidos subjetivos e objetivos: no
sentido subjetivo ela compreende os entes que exercem a função administrativa
(pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos) e no sentido objetivo designa a
natureza da atividade exercida por tais entes.14
12
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 9-10.
13
ZYMLER, Benjamin; LA ROCQUE, Guilherme; NEIVA, Ricardo. Direito Administrativo. Brasília:
Fortium, p. 13.
14
Ibidem, p. 13-14.
15
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 61-62.
16
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 63.
15
17
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 63-64.
18
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 228.
19
MEIRELLES, Hely Lopes. Apud MUKAI, Toshio. Licitações e Contratos Públicos. 6. ed. São
Paulo: Saraiva, 2004, p. 119.
20
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 477.
16
1.2.1 Conceito
21
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 478.
22
Ibidem.
23
Ibidem.
17
24
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 553-555.
25
Ibidem, p. 557-558.
26
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 199.
27
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 239.
28
CRETELLA JÚNIOR, José. Direito Administrativo Brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1987, p.
391.
18
29
Apregoa o artigo 58 da Lei nº. 8.666/1993: Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos
instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-
los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os
direitos do contratado; II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art.
79 desta Lei; III - fiscalizar-lhes a execução; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total
ou parcial do ajuste; V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis;
imóveis; pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de
acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como há hipótese de
rescisão do contrato administrativo. § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos
contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado; § 2º
Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser
revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual. In: JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à
Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São Paulo: Dialética, 2004, p. 498.
30
ZYMLER, Benjamin; LA ROCQUE, Guilherme; NEIVA, Ricardo. Direito Administrativo. Brasília:
Fortium, 2006, p. 114.
31
Ibidem.
32
Ibidem.
19
33
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 65-
66.
34
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 260.
35
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 28.
36
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 34.
20
37
VIOLIN, Tarso Cabral; TABORDA, Mônica Oldani. As prerrogativas da Administração nos contratos
administrativos. As chamadas cláusulas exorbitantes. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, nº. 62, fev.
2003. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3699>. Acesso em: 10 nov.
2008.
21
2 LICITAÇÕES PÚBLICAS
38
MUKAI, Toshio. Licitações e Contratos Públicos. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 1.
22
39
MUKAI, Toshio. Licitações e Contratos Públicos. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 1.
40
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 259-260.
41
Ibidem, p. 260.
42
MUKAI, Toshio. Op. Cit., p. 2.
43
BENÓIT, Francis Paul (1968), Apud MUKAI, Toshio. Op. Cit., p. 3.
23
44
MUKAI, Toshio. Licitações e Contratos Públicos. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 3.
45
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 47.
24
O artigo 37, inciso XXI, também da Carta Magna, estabelece que fora dos
casos expressos em leis, “as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes”.46
De forma indireta, relaciona-se ao tema, também, o caput do artigo 37 que
averba os princípios da moralidade e da publicidade, bem como o artigo 71, incisos
VI e VI que se referem ao controle externo de administradores responsáveis pela
gestão de dinheiros públicos.47 Ademais, todos os dispositivos constitucionais que
preservem a moralidade pública, “terão sempre pertinência com o tempo, haja vista
que se trata de princípio fundamental da Administração”.48
De se destacar, também, a Emenda Constitucional nº. 19/1998, que cuidou
da reforma administrativa do Estado e alterou o artigo 173, parágrafo 1º, do Texto
Constitucional, e que faz previsão de lei que estabeleça o estatuto jurídico de
empresas públicas e sociedades de economia mista, contemplando, dentre outras
coisas, sobre a necessidade de licitação para tais entidades.49
A Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, conhecida como Estatuto dos
Contratos e Licitações, regula as licitações públicas. Nas lições de José dos Santos
Carvalho Filho:
Consagrando princípios gerais, como autorizado na Constituição, o Estatuto
é, por assim dizer, a fonte legislativa primária disciplinadora das
licitações. Por isso, nele foram estabelecidas algumas vedações também a
Estados, Distrito Federal e Municípios, destacando-se, dentre elas, a que
proíbe a ampliação dos casos de dispensa e inexigibilidade, e dos limites de
valor para cada modalidade de licitação, bem como a redução dos prazos
50
de publicidade e dos recursos. (negrito nosso)
46
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 612.
47
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 211.
48
Ibidem.
49
Ibidem.
50
Ibidem.
25
51
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 211.
52
Ibidem.
26
servindo de mandamento nuclear destas.53 Significa dizer que sua violação é tão
grave, se não mais, quanto contrariar uma norma mais direta, porquanto eles são
normas que representam premissas de todo o sistema jurídico, constituindo o
“pedestal normativo sobre o qual assenta todo o edifício jurídico dos novos sistemas
constitucionais”.54
53
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros,
1996, p. 545.
54
FERRAZ, Sérgio Valladão. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 37.
55
PAZZAGLINI FILHO, Mariano. Princípios constitucionais reguladores da Administração
Pública: agentes públicos, discricionariedade administrativa, extensão da atuação do Ministério
Público e do controle do poder judiciário. São Paulo: Atlas, 2000, p. 10-11.
56
Por agente público entende-se toda e qualquer pessoa que exerce uma atribuição pública em
sentido lato, seja ocupante de função, cargo ou de emprego público. Na definição do artigo 3º da
Lei nº. 8.112/1990, cargo público "é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor".
57
PAZZAGLINI FILHO, Mariano. Ob. Cit., p. 52.
58
Art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência [...].
27
Com relação a esse princípio Marçal Justen Filho assinala que é um erro
imaginar que a isonomia veda diferenciação entre os particulares para contratação
com a Administração. Segundo ele, a Administração necessita contratar terceiros
para realizar seus fins e, portanto, deve escolher o contratante e a proposta, o que
acaba provocando diferenciação entre os particulares.61
E afirma:
A diferenciação e o tratamento discriminatório são insuprimíveis, sob esse
ângulo. Não se admite, porém, a discriminação arbitrária, produto de
preferências pessoais e subjetivas do ocupante do cargo público. A licitação
consiste em um instrumento jurídico para afastar a arbitrariedade na
seleção do contratante. Portanto, o ato convocatório deverá definir, de modo
objetivo, as diferenças que são reputadas relevantes para a Administração.
A isonomia significa o tratamento uniforme para situações uniformes,
62
distinguindo-se-as na medida em que exista diferença.
O “princípio da isonomia” incide sobre a licitação em dois momentos: quando
são fixados os critérios de diferenciação que a Administração adotará para escolher
59
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 47.
60
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. O Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade. São Paulo:
RT, 1978, Apud FILHO, Marçal Justen. Op. Cit., p. 50.
61
FILHO, Marçal Justen. Op. Cit., p.50.
62
Ibidem.
28
63
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 61.
64
Ibidem, p. 64.
29
65
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 262.
66
BRASIL. Lei nº. 8.666/1993. Regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível
em: <www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 10 nov. 2008.
67
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 395.
68
Ibidem.
30
69
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 263.
70
Ibidem.
71
Ibidem.
31
2.4.1 Concorrência
72
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 264.
73
Ibidem, p. 271.
32
74
Não é correto dizer que a Concorrência é a única modalidade de licitação em que existe uma fase
prévia (exame de habilitação dos interessados). Esta fase existe em todas as modalidades.
75
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 10. ed.
São Paulo: Dialética, 2004, p. 196-197.
76
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 324.
77
FILHO, Marçal Justen. Op. Cit., 198.
33
2.4.3 Convite
Nesta modalidade, a lei não exige publicação de edital, tendo em vista que a
convocação se faz por escrito, com antecedência mínima de cinco dias úteis,
mediante carta-convite. A Lei nº. 8.666/1993 inovou ao permitir a participação, nessa
modalidade, de outros cadastrados, desde que manifestem seu interesse com a
antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas. Esta
medida foi tomada exatamente para possibilitar o aumento de participantes, não
obstante também ter tornado mais complexo o procedimento, mormente por tratar-se
de contratos de pequeno valor.
2.4.4 Concurso
78
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 301.
79
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 10. ed.
São Paulo: Dialética, 2004, p. 196.
80
Ibidem, p. 204.
34
2.4.5 Leilão
2.4.6 Pregão
81
FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 10. ed.
São Paulo: Dialética, 2004, p. 196.
82
Ibidem, p. 2055.
35
comparáveis entre si, permitem que a decisão se dê com base no menor preço
oferecido pelos participantes.83
É uma modalidade peculiar em razão de suas características: inversão das
fases de habilitação e julgamento e possibilidade de renovação de lances por todos
ou alguns dos licitantes, até chegar-se à proposta mais vantajosa. Nesta
modalidade, enquanto a proposta é escrita, o desenvolvimento do certame ocorre
por meio de lances verbais ou eletrônicos, dependendo da forma. Diferente das
outras modalidades que são vinculadas a uma tabela de valores, conforme já
explicitado, o pregão relaciona-se ao objeto, bens e serviços de uso comum com
padrões de desempenho e qualidade previamente definidos no instrumento
convocatório.
O pregão, entendido como um aperfeiçoamento do regime de licitações para
a Administração Pública84 foi criado em 1997 para romper a linha das modalidades
tradicionais. Inicialmente, por conta da Lei nº. 472/1997, sua utilização restringia-se
à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Verificadas as enormes
vantagens, principalmente quanto à economicidade, celeridade e eficiência dos
processos licitatórios, o Presidente da República expediu a Medida Provisória nº.
2.026/2000, estendendo esta nova modalidade à União. Em 17 de julho de 2002,
após dezoito reedições, a última Medida Provisória converteu-se na Lei nº. 10.520,
de 17 de julho de 2002, norma geral e de caráter nacional, possibilitando a utilização
do Pregão a todos os Estados, ao Distrito Federal e também aos Municípios.85
Antes da Medida Provisória nº. 2.026/2000, não havia no ordenamento
jurídico pátrio nenhuma norma disciplinando as licitações via meio eletrônico. No dia
21 de dezembro de 2000, em sua sétima reedição, editou-se o Decreto nº. 3.697,
regulamentando o pregão na forma eletrônica e estabelecendo normas e
procedimentos para sua. Este Decreto não contemplou de forma todos os passos do
procedimento concernente ao pregão eletrônico, fazendo várias remissões ao
Decreto nº. 3.555/2000, que disciplinou o pregão presencial. Na busca pela
83
FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública:
Lei nº. 8.666/1993. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2005, p. 76.
84
FERNANDES, Ciro Campos Christo. Pregão: uma nova modalidade de licitação. Disponível em:
<http://www.otg.org.br/textos/artigos_otg/72adocopregaooeminstituicao.pdf>. Acesso em: 05 nov.
2008.
85
JACOBSEN, Cíntia Cínara Correia; MARCHIORI, Antonio Carlos. Modalidade de licitação em
destaque na Administração Pública. Pregão. Revista de divulgação técnico-científica do ICPF.
Vol. 2, nº. 8, jan./jun. 2006, p. 81.
36
86
Art. 4º. Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade
pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica. § 1º O pregão deve ser utilizado
na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade
competente. [...].
87
Disponível em: <http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/licitacao.pdf>. Acesso em: 06 nov.
2008.
88
Idem.
37
Licitação dispensada é aquela que a própria lei declarou-a como tal (art.
17, I e II). Com relação a imóveis: nos casos de dação em pagamento;
investidura; venda ou doação a outro órgão público; alienação, concessão
de direito real de uso, locação ou permissão de uso de habitações de
interesse social. Com relação a móveis: nos casos de doação, permuta,
venda de ações e títulos, venda de bens produzidos ou comercializados por
órgãos ou entidades da Administração e venda de materiais e
equipamentos inservíveis atendidos os requisitos e condições previstas nas
alíneas II do citado art. 17. A doação, com encargo, salvo no caso de
89
interesse público, é passível de licitação (art. 17, § 4º). (negrito nosso)
89
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 266.
90
STJ. REsp nº. 32.575-SP. Rel. Min. Ari Pargendler. 2ª Turma. DJ de 22.09.1997, p. 46.396.
91
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Apud LOPES, Carla Patrícia Frade Nogueira; SAMPAIO, Marília
de Ávila Silva. Curso Básico de Direito Administrativo. Brasília: Brasília Jurídica, 2002, p. 179.
92
MEIRELLES, Hely Lopes. Op. Cit.
38
Esgotada esta fase, cumpre agora trazer à baila como ocorrem as extinções
dos contratos administrativos.
93
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 271.
42
Hely Lopes Meirelles, numa visão global aduz que “a Administração é, pois,
todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços, visando à
satisfação das necessidades coletivas”, ressaltando que a Administração não pratica
atos de governo, mas tão-somente atos de execução, dentro de uma maior ou
94
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 4. ed. São Paulo: RT, 2000, p. 331.
95
ZYMLER; Benjamim (et al). Direito Administrativo. 2. ed. Brasília: Fortium, 2006, p. 13.
43
Não permitir que vítimas de atos ilícitos fossem privadas de indenização por
prejuízos sofridos era uma antiga tendência, totalmente ratificada no ordenamento
jurídico pátrio pelo Código Civil de 2002, que trouxe um importante avanço para o
instituto da responsabilidade civil, mostrando-se importante, nesse ponto, apresentar
algumas linhas sobre a evolução do instituto em tela.
96
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p.
63-64.
97
Ibidem.
98
Ibidem, p. 64.
99
Ibidem.
44
O instituto teve um grande avanço com a Lex Aquilia – Lei Aquilia – que foi a
primeira norma a esboçar o princípio geral regulador da reparação do dano. Dela se
originou a denominação da responsabilidade civil delitual ou extracontratual,
conhecida por “responsabilidade aquiliana”. Tal Lei foi considerada por muitos
doutrinadores “o divisor de águas da responsabilidade civil”. Era um diploma de uso
restrito e atingiu dimensão mais ampla na época de Justiniano, passando a ser um
remédio jurídico de caráter geral. Por ela se considerava o ato ilícito uma figura
autônoma, dando origem à concepção hoje existente da responsabilidade
extracontratual.101
100
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2004, p. 22.
101
Ibidem.
102
SILVA, Gustavo Passarelli da. A responsabilidade objetiva no direito brasileiro como regra geral
após o advento do novo Código Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, nº. 65, mai. 2003.
Disponível em: <http://jus2uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4045> Acesso em: 10 fev. 2008.
45
O Poder Público, assim como qualquer outro sujeito de direitos, pode vir a
causar prejuízo a alguém, advindo-lhe a obrigação de indenizar os danos
patrimoniais provocados. É um dever do Estado, pacificado em praticamente todas
as legislações, doutrinas e jurisprudências do mundo. Nem sempre foi assim. Na
origem do Direito Público em geral, estava presente o princípio da irresponsabilidade
do Estado que, de forma soberana, impunha-se a todos, sem qualquer distinção ou
compensação, exceto quando leis específicas previssem explicitamente, como por
exemplo, ocorria na França, a respeito de danos provenientes de obras públicas.106
103
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
104
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
105
SILVA, Regina Beatriz Tavares da. In: FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Comentado. 4. ed.
São Paulo: Saraiva, 2005, p. 367.
106
SILVA, Gustavo Passarelli da. A responsabilidade objetiva no direito brasileiro como regra geral
após o advento do novo Código Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, nº. 65, mai. 2003.
Disponível em: <http://jus2uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4045> Acesso em: 10 nov. 2008.
107
Ibidem.
108
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Responsabilidade Civil. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995, p.
128.
46
109
Ocorreu que, em 1873, a menina Agnès Blanco, ao atravessar uma rua da cidade de Bordeaux, foi
colhida por uma van de uma Companhia estatal; seu pai promoveu uma ação civil de indenização,
fundada no princípio de que o Estado é civilmente responsável por prejuízos causados a terceiros,
em decorrência de ação danosa de seus agentes. Foi suscitado conflito de atribuições entre a
jurisdição comum e o contencioso administrativo e o Tribunal de Conflitos decidiu que a
controvérsia deveria ser solucionada pelo Tribunal Administrativo, porque se tratava de apreciar a
responsabilidade decorrente de funcionamento do serviço público. Entendeu-se que a
responsabilidade do Estado não poderia reger-se pelos princípios do Código Civil, porquanto se
sujeita à regras especiais que variam conforme as necessidades do serviço e a imposição de
conciliar os direitos do Estado com os direitos privados.
110
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 526.
111
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 844.
112
Ibidem.
113
Art. 37. [...]. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
47
Para tanto, é preciso, como antecipado linhas atrás, que estejam presentes
certos pressupostos: a) fato administrativo (conduta ou ação administrativa); b)
dano; c) existência de nexo causal entre o dano e a ação administrativa.
114
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 478-482.
115
Ibidem.
116
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2004, p. 36.
117
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2000,
p. 627.
48
118
STF - RE 206.711/RJ - 1ª Turma - Rel. Min. Moreira Alves - DJ de 25/06/1999.
119
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 466.
120
Ibidem, p. 467.
121
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 592-593.
49
122
Ibidem, p. 610.
123
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 611.
50
O artigo 93 pune com pena de detenção de seis meses a dois anos, e multa,
qualquer pessoa, inclusive o servidor público, que impedir, perturbar ou fraudar a
realização de qualquer ato de procedimento licitatório. O artigo 94 com pena de
detenção de dois a três anos, e multa o servidor público que devassa o sigilo de
proposta apresentada em procedimento licitatório ou proporcionar a terceiro o ensejo
de devassá-la. Ressalte-se que apenas haverá crime se o sigilo for quebrado fora
das ocasiões adequadas e previstas no edital, bem como não será crime se o
devassamento do sigilo referir-se à licitação anulada ou revogada ou quando for
impossível valer-se do conhecimento obtido para fins escusos.127
124
Ibidem.
125
Ibidem, p. 611-612.
126
Ibidem, p. 613.
127
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 614.
51
Por derradeiro, o artigo 98, comina pena de detenção de seis meses a dois
anos, e multa, para o servidor público que obstar, impedir ou dificultar, de forma
injusta, a inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover, de
forma indevida, a alteração, suspensão ou cancelamento de registro do inscrito. É
necessário, nesse caso, o intento de prejudicar a Administração ou de produzir
vantagem para si ou para outrem.130
128
Ibidem, p. 615.
129
Ibidem, p. 615-616.
130
Ibidem, p. 616-617.
52
131
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 226.
132
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 189.
133
Ibidem.
134
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 190.
53
135
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 227.
136
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Op. Cit., p. 191-192.
54
137
BRASIL. Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 21 nov. 2008.
55
O artigo 86, como visto, prevê a compensação da multa com os créditos que
o particular tem a receber e, se este for insuficiente, pode recorrer à garantia e
promover a cobrança judicial, devendo a multa ser descontada, primeiramente, do
valor da garantia. Se esta garantia for real, a Administração não pode apropriar-se
do bem ou excutir a garantia extrajudicialmente. Significa dizer que apenas quando a
garantia é dada em moeda corrente é que a solução será diversa. Caso a garantia e
os eventuais créditos do contratado não sejam suficientes para cobrir a multa
devida, deve a Administração proceder à cobrança judicial, nos termos constantes
do artigo 80.140
Por sua vez, o artigo 87 da referida Lei prevê as sanções para a inexecução
total ou parcial do contrato, podendo aplicá-las desde que se garanta a prévia
defesa.
138
BRASIL. Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 21 nov. 2008.
139
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 595.
140
Ibidem, p. 596.
56
141
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002,
p. 235.
142
Ibidem, p. 236.
57
143
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2004, p. 599.
144
STUMM, Raquel Denize. Princípio da Proporcionalidade no Direito Constitucional Brasileiro.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1995, p. 79.
145
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 93.
58
146
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 81.
147
Ibidem.
148
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 259.
59
A Lei nº. 8.666/1993 prevê recurso com efeito suspensivo contra habilitação
ou inabilitação e contra o julgamento de propostas; não atribui efeito suspensivo aos
recursos contra anulação ou revogação da licitação, indeferimento do pedido de
inscrição em registro cadastral, alteração ou cancelamento dele, rescisão de
contrato na hipótese do artigo 79, inciso I, e aplicação das penas de advertência,
multa ou suspensão temporária, contudo, poderá conceder-lhes tal efeito, por razões
de interesse público, desde que motivados.151
149
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 259.
150
Ibidem.
151
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 544.
152
Ibidem.
153
Ibidem.
60
CONCLUSÃO
Viu-se, nesse trabalho, que as sanções previstas na Lei nº. 8.666/1993 vão
desde a advertência até a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública. Tais penalidades, por conta do princípio da legalidade,
somente podem ser aplicadas se observado o princípio da proporcionalidade que,
em curtas palavras, proíbe qualquer excesso e, ao infrator, por óbvio, é garantida
ampla defesa, mediante os recursos cabíveis.
61
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº. 8.666/1993. Regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá
outras providências. Disponível em: <www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 10 fev.
2008.
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed.
Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Apud LOPES, Carla Patrícia Frade Nogueira;
SAMPAIO, Marília de Ávila Silva. Curso Básico de Direito Administrativo. Brasília:
Brasília Jurídica, 2002.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 11. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 4. ed. São Paulo: RT, 2000.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25. ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
62
____. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São
Paulo: Malheiros, 2002.
MUKAI, Toshio. Licitações e Contratos Públicos. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
SILVA, Regina Beatriz Tavares da. In: FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil
Comentado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas,
2004.