Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRTASÍLIA
“CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA“
UNB
Universidade de Brasilia
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
novembro
2004
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA
SUMÁRIO
CONCEITOS BÁSICOS DA CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA
M E T O D O L O G I A DA I A E G 1
l. INTRODUÇÃO
2. PRINCÍPIOS
2.1 Introdução
2.2 Definição de um mapa geotécnico
2.3 Classificação dos mapas geotécnicos
2.4 Princípios de classificação de rochas e solos p/ mapas geotécnico
2.5 Condições hidrogeológicas
2.6 Condições geomorfológicas
2.7 Avaliação de fenômeno geodinâmico
2.8 Princípios do zoneamento geotécnico
2.9 Princípios gerais
1
IAEG- International Association of Engineering Geology
Cartografia geotécnica ii
M E T O D O L O G I A DA EESC/USP 2
1. INTRODUÇÃO
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS
3. ATRIBUTOS
3.1. Definições
3.2. Considerações gerais
3.3. Tipos de atributos
4. CARTAS DERIVADAS
4.1. Mecanismos para elaboração das cartas derivadas
4.2. Principais tipos de cartas derivadas
5. BIBLIOGRAFIA
2
EESC/USP- Escola de Engenharia de São Carlos da universidade de São Paulo
ENC/FT/UNB
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA
M E T O D O L O G I A DA I A E G 1
l. INTRODUÇÃO
O mapeamento geotécnico iniciou e desenvolveu-se através da cooperação entre
geólogos e engenheiros na construção de grandes obras de engenharia. Os primeiros mapas
pouco diferenciavam dos mapas estruturais, tectônicos e lito-estatigráficos comuns.
Gradualmente a exigência crescente por parte dos engenheiros de mais dados geológicos,
guiou o aparecimento dos primeiros textos explicativos, aumentando a legenda e finalizando
nos mapas geológicos atuais com mais informações específicas no aspecto técnico do
fenômeno geológico e sua interpretação ligada a engenharia.
Progressos na teoria e na prática do mapeamento geotécnico, contudo, tem mostrado
que os atuais mapas "técnicos", "derivados" ou "interpretativos", não são verdadeiramente os
mapas geotécnicos.
A geotecnia tem por objetivo fornecer a engenheiros, planejadores e projetistas as
informações que os permitam realizar obras de engenharia e o desenvolvimento regional, na
melhor harmonia possível com o ambiente geológico. Sem esta harmonia pode ocorrer
incidente de conseqüências desastrosa, afetando não somente a economia e durabilidade mas
também a segurança das obras e do meio ambiente.
Sendo o ambiente geológico um sistema complexo e dinâmico com diversos
componentes, ele não pode ser globalmente estudado por ocasião dos trabalhos de construção
e outras atividades de engenharia.
Usando o método dos modelos, se constróem esquema simplificado com os
componentes que tem significativa importância a geotecnia, a saber: a distribuição e
1
IAEG- International Association of Engineering Geology
Cartografia Geotécnica 2
2. PRINCÍPIOS
2.1 Introdução
Os principais fatores criadores da condição geotécnica são: a rocha e solo, água,
condição geomorfológica e fenômeno geodinâmico.
Um mapa fornece uma melhor idéia de um ambiente geológico. quando incluir o
caráter e a variação das condições geotécnicas, seus componentes individuais e suas inter-
relações. Mas mapas são modelos simplificados dos fatos e a complexidade dos vários
fatores geológicos nunca poderão ser inteiramente representados. O grau de simplificação
depende principalmente da finalidade e escala do mapa, da importância relativa dos fatores
geotécnicos específicos ou relacionados, da precisão das informações e técnicas de
representação usada.
Um mapa geotécnico deve satisfazer as seguintes exigências:
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 3
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 4
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 5
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 6
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 7
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 8
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 9
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 10
3.1 Introdução
Um mapa geológico é base fundamental para o mapeamento geotécnico,
considerando-se sempre que, nestes mapas as rochas com propriedades geotécnicas
marcadamente diferentes podem ser agrupadas como uma unidade única, por terem a mesma
idade e origem. Assim para acrescentar as informações necessárias ao mapeamento
geotécnico deve-se fazer uso de técnicas e métodos específicos. A dificuldade principal,
independente da técnica usada, é que as variações das características da rocha e do solo,
freqüentemente gradacional, podem ocorrer tanto na vertical como na horizontal.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 11
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 12
3.4.1 Fotogeologia
A fotointerpretação é um importante auxílio para os estudos geotécnicos, pela sua
rapidez, custo relativamente baixo, e por ser um método preciso para a primeira avaliação de
uma grande área. A escala adotada é usualmente entre 1:10.000 e 1:30.000. é essencial que os
resultados do serviço de geologia sejam suplementados por observações do terreno em locais
selecionados.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 13
3.4.4.1Ensaios de laboratório:
Propriedades de rochas e solos podem ser determinadas por ensaios laboratoriais
padronizados.
Em mapeamento geotécnico, 25 a 30 amostras são necessárias para a determinação estatística
das características de cada tipo geotécnico.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 14
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 15
4.1 Introdução
O conteúdo do mapa geotécnico e a quantidade de dados das condições geotécnicas
são baseados na finalidade e na escala do mapa. É conveniente memorizar o seguinte fim do
mapa geotécnico, a elaboração do mapa geotécnico deve seguir princípios gerais
independente do fato que mapas de diferentes escalas serem realizados para resolver
problemas de diferentes tipos. Isto tornará possível comparar diretamente mapas realizados
em uma mesma escala para áreas diferentes e a produção, por exemplo, de mapas de média a
pequena escala a partir de mapas de grande escala, sem necessidade de qualquer mudança
radical.
Há muitos tipos de mapas definidos pela combinação dos critérios de:
grande
Auxiliar
Complementar
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 16
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 17
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 18
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 19
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 20
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 21
Conteúdo
Introdução
Finalidade do mapa geotécnico
Localização geográfica da área mapeada
Dados topográficos
Rodovias, estradas e outras rotas de transporte
Avaliação econômica e perspectivas de desenvolvimento
Investigação preliminar
Métodos usados no levantamento geotécnico da área
Extensão das investigações
Organização do levantamento
Geografia física
Fatores climáticos que influenciam a avaliação de engenharia
Condições geológicas
Descrição fisiográfica
Hidrografia
Estrutura e desenvolvimento geológico
Pré-quaternário
Quaternário
Processos geodinâmicos presentes
Características geológicas e propriedades geotécnicas das rochas e solos
Rochas
Solos
Condições hidrogeológicas
Características individuais dos aqüíferos
Química das águas subterrâneas
Zoneamento geotécnico
Princípios aplicados ao mapa da área
Características das unidades zoneadas
Materiais de construção e outros
Conclusão
Recomendações
Apêndices
Referências
Fontes de arquivos e outros materiais
Tabelas das propriedades geotécnicas
Índice
ENC/FT/UNB
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA
M E T O D O L O G I A DA EESC/USP 1
1. INTRODUÇÃO
Os mapas e cartas geotécnica podem ser utilizadas para diversos fins, em escalas desde 1:500
até 1:250.000, seja para projeto de uma obra específica ou em termos dos aspectos de
previsão de problemas e correção, no sentido de prever formas de ocupação, de planejamento
territorial e ambiental, na fiscalização ou avaliação de dados econômicos, como seguros de
propriedades e bens.
Nesse sentido é possível elaborar um elenco de documentos cartográficos que variam desde
os fundamentais básicos até os conclusivos, conforme se pode observar na tabela 1a, assim no
processo de mapeamento geotécnico as cartas derivadas são documentos gráficos elaborados
a partir do conhecimento e regristros dos componentes de meio físico (fundamentais básicos),
normalmente registrado em mapas por um conjunto de atributos, com diferentes finalidades e
destinadas aos usuários para orientar as diferentes fases dos processos de:
3- Zoneamento geoambientais.
1
EESC/USP- Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo
Cartografia Geotécnica 23
A qualidade de uma carta geotécnica deve ser avaliada por meio da análise dos atributos do
meio físico tratado e a finalidade a que se destina, considerando as limitações das escalas.
Esses documentos cartográficos vêm sendo utilizados desde o século passado para os mais
diversos fins em países que possuem melhores condições socio econômicas do que o Brasil,
como os EUA, Austrália e os da Europa ocidental. As principais cartas geotécnicas que
podem ser elaboradas no sentido de atender as exigências dos diferentes tipos de usuários
quanto aos itens anteriores estão consideradas nas tabelas 1a, 1b e 1c.
As cartas geotécnicas devem apresentar como princípio básico o registro, análise ou sintese
de um conjunto de atributos de uso direto para os diferentes usários considerando os aspectos
decisórios e de lógica relacionados ao tema em questão.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 24
Tabela 1a. Documentos da cartografia geotécnica e suas relações a avaliação global do meio
ambiente: nível, recomendações básicas e tipos de documentos.
IV - São cartas elaboradas a partir dos documentos da fases Cartas analíticas básicas: elaboradas a
anteriores. partir de um conjunto de informações sobre
- Devem ser considerados os tipos de “hazards”e áreas os componentes básicos de um meio
que podem ser atingidas. considerado, normalmente relacionados a
- Para a carta de vulnerabilidade devem ser considerar os avaliação da probabilidade (absoluta ou
documentos referentes aos elementos de ocupação. relativa) de ocorrência de um mais processos
naturais.
V - Cartas elaboradas a partir da análise das anteriores. Cartas de prognostícos de risco, de
problemas e limitações: são elaboradas
considerando a interação de características
dos constituintes do meio ambiente.
VI - As cartas devem ser elaboradas considerando os níveis Cartas de procedimentos: são elaboradas
de vantagens e limitações das diferentes zonas. no sentido de orientar as formas construtivas
para a ocupaçãoe o controle de riscos.
VII - Os documentos devem ser elaborados considerando os Cartas de viabilidade: são elaboradas com
aspectos do meio ambiente, fatores sócio econômicos. base em todas as informações do meio
- São recomendadas escalas menores que 1:50.000 até ambiente, devem ser considerados os
1:2.000. diferentes vetores de ocupação.
VIII Devem ser elaboradas com base nos documentos das Cartas e orientações conclusivas: são
fases anteriores e estudos das necessidades futuras quanto elaboradas para tomadas de decisão
ao vetor considerado (ocupação urbana, água, recreação, admnistrativa ou econômica.
etc...).
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 25
Tabela 1b. Documentos da cartografia geotécnica e suas relações a avaliação global do meio
ambiente: nível, meio físico.
Carta para fundações, Carta das condições de drenabilidade, Carta de potencial movimentos de massa,
Carta de potencial de erosão, Carta de potencial de escoamento superficial e infiltração,
Carta de classificação de bacias hidrográficas quanto a problemas ambientais,
Carta de potencial agrícola, Carta para irrigação, Carta das zonas de recargas, Carta para estradas,
Carta para disposição de resíduos, Cartas de potencial à corrosividade,
Carta para explotação das águas, Carta de potencial para estocagem subterrânea,
Carta de potencial para minerais e materiais para a construção civil.
V Cata com as áreas que apresentam restrições para um tipo de ocupação específico,
Carta de vulnerabilidade das águas,
Carta de zoneamento geoambiental,
Carta de riscos específicos e totais.
VI Carta que retrata os procedimentos construtivos e os cuidados para a implantação das diversas formas
de ocupação.
VII Carta de viabilidade da implantação de obras: aeroportos, barragens/ reservatórios , captação dágua,
construções residenciais, parques industriais, aterros sanitários, estradas, hidrovias, dutovias, obras
enterradas, etc...
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 26
Tabela 1c. Documentos da cartografia geotécnica e suas relações a avaliação global do meio
ambiente: nível, meio biótico e meio antrópico.
II
IV Carta de passivos ambientais (meio Carta de vulnerabilidade dos elementos de ocupação frente
biótico). aos eventos perigosos e outras limitações.
Carta de vulnerabilidade do meio biótico
frente aos eventos perigosos e outras
limitações.
V Carta de riscos para o meio biótico. Carta de risco para o meio antrópico, podem ser elaboradas
para os elementos de ocupação atuais e para os que serão
implantados no futuro.
VII Cartas para a viabilidade da proteção Carta para a viabilidade da alteração das formas de
ambiental ou exploração de recursos ocupação.
naturais.
VIII Carta de zoneamento das condições Cartas que retratem as expectativas de custo/ beneficio e a
globais do meio ambiente e problemas necessidade de investimentos futuros.
futuros.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 27
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS
- Avaliação criteriosa na seleção dos atributos, que serão intregados na elaboração dos
documentos fundamentais, que darão origem as cartas derivadas, obdecendo a seguinte
seguência de atividades:
1- Relação global dos atributos que interferem em todas as fases de uma forma de ocupação.
2- Confiabilidade dos métodos utilizados para obtenção dos atributos e seu grau de incerteza.
3- Precisão exigida pela escala em que será realizada a carta derivada ou interpretativa.
- Quanto a escala, as cartas geotécnicas, são mais adequadas quando elaboradas em escalas
maiores à 1:100.000, visto que a partir dessa escala deve ser considerada a precisão maior
que 100m (1mm na carta) que é quando a delimitação do espaço físico se torna importante
para a maioria dos usuários.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 28
A elaboração das cartas geotécnicas deve ter como princípio fundamental fornecer
informações aos usuários no sentido de que possam aproveitar as vantagens e contornar as
limitações do meio físico, com recursos tecnológicos, visando otimizar situações específicas
como:
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 29
3. ATRIBUTOS
3.1. Definições
- ZUQUETTE (1987) : são as qualidades pertinentes aos componentes do meio físico e que
são utilizados para caracterizá-los.
Para obtenção dos atributos deve-se proceder a uama análise da forma e validade das
observações.
- Extrapolação - valores ou informações devem ser creditadas a uma área e não a situações
pontuais, observando-se: compatibilidade das características obtidas quantitativamente; as
deficiências existentes; validade dos índices básicos; grau de similaridade; apresentação
de ressalvas quanto a origem geológica e condições climáticas; e a experiência do
profissional.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 30
QUALITATIVAMENTE QUANTITATIVAMENTE
Cristalino Sedimentar
Para selecionar os atributos que deverão ser considerados no trabalho deve-se procurar
entender todas as relações existentes entre o enfoque principal e o meio ambiente.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 31
- Escoamento superficial;
- Infiltração (infiltração potencial);
- Áreas de acúmulo de águas (temporária ou permanente);
- Características físico-químicas (pH, Ce, turbidez, luminosidade);
- Ordenação das bacias hidrográficas (segundo Straler);
- Densidade de Canais;
- Tempo de concentração;
- Canais de drenagem com fluxo permanente.
- Amplitude de relevo;
- Declividade;
- Direção e sentido da maior inclinação (aspecto);
- Landforms;
- Formas das encontas ou dos landforms (vertical e longitudinal);
- Dimensões das encostas ou dos landforms.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 32
- Gênese/ idade;
- Tipo rochoso/ Grupo litológico;
- Litologia;
- Mineralogia;
- Densidade aparente/ porosidade aparente;
- Profundidades/ espessuras;
- Distribuição (em área e emprofundidade);
- Estruturas (descontinuidades);
- Grau de Fraturamento;
- Atitudes (direção e mergulho das camadas/ planos de fraqueza)
- Grau de intemperismo;
- Alterabilidade (potencial);
- Condutividade hidráulica;
- Resitência mecânica.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 33
3.3.8. Climáticos
3.3.9. Bilológicos
3.3.10. Antrópicos
4. CARTAS DERIVADAS
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 34
Essas cartas podem ser elaboradas por diferentes mecanismos utilizando recursos manuais
(gráficos, mesas de luz, etc...) e/ou automatizados (SIGs, CADs, etc...). Deve-se resaltar que
os documentos básicos devem ser elaborados por meio da avaliação de atributos dos
componentes do meio ambiente (meio físico, meio biótico e meio antrópico) considerando
uma amostragem representativa, ensaios laboratorias adequados e uma metodologia segura
para controlar as interpolações e extrapolações.
- Seleção lógica dos atributos que devem ser considerados para um determinado fim ou na
análise de um problema em desenvolviemento.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 35
A listagem que se segue não pretende ser conclusiva e sim umas exemplificações das
principais e mais comuns cartas derivadas utilizadas na metodologia da EESC/USP bem como
dos atributos usados para a sua confecção.
ESCOPO:
- Objetivo: orientar investigação local, para projeto de fundações;
- Tipos de fundações: superficiais e profundas;
- Diminuir: custos, tempo e número de situações à estudar;
- Capacidade de carga/recalque: f(forma,dimensões e profundidade);
- Fornecer valores de capacidade de carga pode induzir à erros;
- Informações pontuais, análise por área;
- Dados quantitativos devem ter fontes citadas e/ou justificadas;
- Análise deve ser dividida por níveis de profundidade: 2,5,10 e 15m;
- Para cada nível: seleção de tipo de fundação;
- Para 1o nível, fundações superficiais, para os demais profundas.
ATRIBUTOS:
a) Material Inconsolidado ao longo do perfil.
Considerar: textura, espessura, compacidade, capacidade de carga, camadas compresíveis/
colapsíveis, camadas endurecidas, presença de matacões.
b) Substrato Rochoso.
Considerar: tipo rochoso, profundidade, litologia, resintência, estruturas, alterabilidade.
c) Condições hidrogeológicas.
Considerar: profundidade do nível dágua, áreas de acumulo dágua.
ESCOPO:
- Objetivo: Apresentar as condições de escavabilidade dos terrenos, seja para obras
enterradas ou para outras finalidades;
- Materiais devem ser considerados em classes segundo:
.facilidade de serem escavados,
.condições de escavação,
.equipamento exigido.
ATRIBUTOS:
a) Material Inconsolidado.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 36
b) Substrato Rochoso.
Considerar: tipo rochoso, profundidade, litologia, resistência, estruturas, fraturamento,
alterabilidade.
c) Condições hidrogeológicas.
Considerar: profundidade do nível dágua, áreas de acumulo dágua, escoamento superficial,.
d) Condições geomorfológicas.
Considerar: declividade, formas das encostas.
e) Antrópicos
Considerar: Sistema viário (condições de acesso), valor das terras, tendência de crescimento.
ESCOPO:
- Objetivo: Retratar condições de estabilidade de taludes naturais, fornecer potencial de
estabilidade e prever problemas de movimentos dos materiais rochosos ou inconsolidados.
ATRIBUTOS:
a) Condições geomorfológicas.
Considerar: declividade, formas e dimensões das encostas/ landforms, amplitude de relevo.
b) Material Inconsolidado.
Considerar: origem, profundidade, variação com a profundidade, resistência mecânica,
textura, características físicas, condutividade hidráulica, umidade característica, presença de
matacões, camadas compressíveis ou endurecidas, compacidade, expansibilidade.
c) Substrato Rochoso.
Considerar: tipo rochoso, profundidade, estruturas, grau de fraturamento, atitudes, litologia,
resistência, alterabilidade.
d) Condições Hidrogeológicas.
Considerar: profundidade do nível dágua, áreas de recarga, descarga e acúmulo de águas,
infiltração, movimento da água subterrânea, fontes naturais.
e) Processos geodinâmicos.
Considerar: movimentos de massa, subsidências, sismicidade.
f) Feições do tecnógeno.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 37
g) Climáticos.
Considerar: pluviosidade (intensidade e acumulada), temperatura, vento, insolação e
evapotranspiração.
h) Biológicos.
Considerar: Profundidade das raizes, capacidade de retenção dágua pela vegetação, influência
da vegetação e animais nos processos geodinâmicos.
i) Antrópicos.
Considerar: uso do solo (alteração/ concentração de fluxos dágua superficial e sub-superficial,
impermeabilizações, carga).
ESCOPO:
- Objetivo: delimitar adequabilidade dos terrenos segundo a morfometria, materiais do meio
físico, quantidade e qualidade dágua;
- Deve indicar áreas potencialmente irrigáveis;
- Métodos de irrigação diferentes tem exigências diferentes de classes de atributos.
ATRIBUTOS:
a) Condições geomorfológicas.
Considerar: declividade, formas e dimensões das encostas/ landforms, amplitude de relevo.
b) Material Inconsolidado.
Considerar: origem, profundidade, variação com a profundidade, fertilidade, textura,
características físicas e químicas, condutividade hidráulica, erodibilidade, umidade
característica, disponibilidade hídrica, presença de matacões, camadas compressíveis ou
endurecidas, colapsividade..
c) Substrato Rochoso.
Considerar: profundidade, alterabilidade.
d) Condições Hidrogeológicas.
Considerar: profundidade do nível dágua, salinidade, áreas de acúmulo de águas, infiltração,
movimento da água subterrânea, fontes naturais.
e) Processos geodinâmicos.
Considerar: movimentos de massa, subsidências.
f) Feições do tecnógeno
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 38
g) Climáticos
Considerar: pluviosidade (intensidade e acumulada), temperatura, vento, insolação e
evapotranspiração.
h) Biológicos
Considerar: Distribuição e associações de vegetais e animais, avaliação e dinâmica dos
ecosistemas, valor economico ou preservacionista..
i) Antrópicos
Considerar: uso do solo (alteração/ concentração de fluxos dágua superficial e sub-superficial,
impermeabilizações), valor das terras, sistema viário.
ESCOPO:
- Objetivo: orientar os usuários sobre as variações do meio-físico e sua interferência (direta
ou indireta) na deposição de rejeitos;
- Limitada para rejeitos perigosos e radiativos;
- A contaminação do solo e dágua ocorre basicamente a partir dos pontos de deposição;
- A diluição varia com a distância à fonte de contaminação, tempo de liberação e com a
velocidade e direção do fluxo.
ATRIBUTOS:
a) Condições geomorfológicas.
Considerar: declividade, formas e dimensões das encostas/ landforms, amplitude de relevo.
b) Material Inconsolidado.
Considerar: origem, profundidade, variação com a profundidade, resistência mecânica,
textura, características físicas e químicas, mineraligia, condutividade hidráulica,
erodibilidade, umidade característica, presença de matacões, camadas compressíveis ou
endurecidas, compacidade, expansibilidade.
c) Substrato Rochoso.
Considerar: tipo rochoso, profundidade, grau de fraturamento, atitudes, litologia, resistência,
alterabilidade.
d) Condições Hidrogeológicas.
Considerar: profundidade do nível dágua, áreas de recarga, descarga e acúmulo de águas,
infiltração, escoamento superficial, movimento da água subterrânea, fontes naturais, poços
rasos e profundos.
e) Processos geodinâmicos.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 39
f) Feições do tecnógeno.
Considerar: áreas de aterros e entulhos, depósitos relacionados a explotação mineral, antigos
depósitos de rejeitos e resíduos, áreas degradadas, processos geodinâmicos induzidos, obras
que interferem no fluxo das águas.
g) Climáticos.
Considerar: pluviosidade, temperatura, vento (direção e intensidade), insolação e
evapotranspiração.
h) Biológicos.
Considerar: valor econômico ou preservacionista, áreas de proteção ambiental, avaliação e
dinâmica dos ecosistemas.
i) Antrópicos.
Considerar: uso do solo, valor das terras, tendência de crecimento, sistema viário, população.
ESCOPO:
- Objetivo: delimitar ocorrência de materiais inconsolidados e rochosos da região que
apresentam boas possibilidades de explotação;
- Definir/ indicar os locais mais favoráveis para a explotação;
- Deve conter dados das condições de uso de material para transformação e para agregados;
- Características dos materiais f(mineralogia, estruturas, descontinuidades e grau de
alteração)
ATRIBUTOS:
a) Condições geomorfológicas.
Considerar: declividade, formas e dimensões das encostas/ landforms, amplitude de relevo.
b) Material Inconsolidado.
Considerar: origem, profundidade, variação com a profundidade, resistência mecânica,
textura, características físicas e químicas, mineralogia, umidade característica,
expansibilidade.
c) Substrato Rochoso.
Considerar: tipo rochoso, profundidade, espessura, distribuição, estruturas, grau de
fraturamento, atitudes, litologia, resistência, densidade, porosidade, alterabilidade.
d) Condições Hidrogeológicas.
ENC/FT/UNB
Cartografia Geotécnica 40
e) Processos geodinâmicos.
Considerar: movimentos de massa, subsidências, sismicidade.
f) Feições do tecnógeno.
Considerar: áreas de entulhos, depósitos relacionados a explotação mineral, antigos depósitos
de rejeitos e resíduos, processos geodinâmicos induzidos.
g) Biológicos.
Considerar: valor econômico ou preservacionista, áreas de proteção ambiental
h) Antrópicos.
Considerar: uso do solo, valor das terras, sistema viário, tendência de crescimento.
5. BIBLIOGRAFIA
ENC/FT/UNB