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Introdução
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Luís à vegetação marcante é a Floresta Sub-Perinifólia Tropical Pluvio-Nebular com
890m de altitude, com latitude de 0,3°47’ 53’’sul e longitude 40°54’19’’oeste, com
temperatura variando entre 18ªC e 25ªC no local das coletas.
Liquens são seres vivos muito simples que constituem uma simbiose de um
organismo formado por um fungo e uma alga ou cianobactéria. Os liquens se
desenvolvem como lâminas ou placas de várias cores na superfície de árvores ou de
pedras, expostas à umidade e ao Sol. A simbiose funciona favorecendo a ambas as
partes, pois a alga ganha proteção, uma vez que o fungo normalmente forma a
superfície externa e mantém o interior do talo úmido, resultando num ambiente mais
estável para a alga, favorecendo dessa maneira o seu desenvolvimento. O fungo
consegue o açúcar através de hifas especiais, chamadas apressórios ou haustórios
que entram em contato com a parede celular das células da alga. Aparentemente, o
fungo pode produzir uma substância que aumenta a permeabilidade da parede da
alga e permite-lhe adquirir, por difusão, até 80% do açúcar que a alga produz.
Existem quatro classificações de liquens, o crostoso, o filamentoso, o
folhoso e o fruticoso. Porém, foram encontrados nas análises apenas o crostoso e o
folhoso.
Os fungos (Fungi) de acordo (Amabis et al. 2004). representam um vasto
grupo de organismos heterotróficos classificados como um reino pertencente ao
Domínio Eukaryota. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões
consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas,
como bolores e leveduras. Os fungos ocorrem em todos os ambientes do planeta e
incluem importantes decompositores e parasitas. Fungos parasitas infectam animais,
incluindo humanos, outros mamíferos, pássaros e insetos, com resultados variando
de uma pequena infecção podendo acometer inclusiva a morte. Outros fungos
parasitas infectam plantas, causando doenças como o apodrecimento de troncos e
aumentando o risco de queda das árvores.
Os fungos possuem um corpo vegetativo chamado talo ou soma que é
composto de finos filamentos unicelulares chamados hifas. Estas hifas geralmente
formam uma rede microscópica junto ao substrato (fonte de alimento), chamada
micélio, por onde o alimento é absorvido.
Usualmente, a parte mais conspícua de um fungo são corpos de frutificação
ou esporângios (as estruturas reprodutivas que produzem os esporos).
As microalgas são algas unicelulares, embora estas possam estar
associadas em colônias, por vezes de grandes dimensões. As microalgas, não só
perfazem uma grande parte do plâncton, mas têm sido consideradas responsáveis
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pela maior parte do oxigênio da atmosfera terrestre e também são à base da cadeia
trófica dos bêntons. O grupo de microalgas mais importante é o das diatomáceas,
mas em certos sistemas, principalmente em água doce, as clorofíceas ou
cianofíceas podem ser dominantes. Nas análises referentes a pesquisa supracitada
foram identificadas em maiores proporções as diatomáceas e clorofíceas.
Materiais e Métodos
Resultados e Discussões
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rodofíceas de coloração avermelhada coletado no tronco de uma árvore e um líquen
folhoso em associação com cianobactérias de coloração preta, também coletado no
tronco de uma árvore. Com relação aos fungos foi coletado um único táxon em
associação com o galho de uma árvore de coloração marfim identificado como
orelha de pau. No tocante as algas foram identificadas diversos táxons com
predominância para as diatomáceas; uma penada com rafes e outra colonial do
táxon Fragilária. Algas verdes filamentosas com freqüência de um ou dois
cloroplastos por célula sendo todas coletadas da Fonte do Mirante.
As espécies identificadas nos mostram, em parte, as riquezas biológicas da
área em estudo, porém trabalhos realizados em outros momentos evidenciaram uma
maior diversidade de algas, fungos e liquens o que pode estar relacionado com o
período de estiagem que antecedeu as coletas, levando-nos a compreensão de que
os períodos chuvosos corroboram com uma maior diversidade de espécies.
Conclusão
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.;EICHHORN Susan E.; de. Biologia Vegetal.
6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.