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Nova Iguaçu - RJ
2010
2
Banca Examinadora:
Nova Iguaçu - RJ
Junho de 2010
4
AGRADECIMENTOS
SOBRE O AUTOR:
RESUMO
choque. Tais ocorrências, na maioria das vezes, não ficam limitadas as instalações da
quanto ao nível de risco industrial gerado por uma atividade, bem como os documentos
e FEPAM.
7
ABSTRACT
such as: dispersion of toxic substances, fires, explosions and waves of shock. Such
occurrences, most of the time, are not limited the installations of the company in
question, being thus of special interest in a process of ambient licensing. The present
work considers an objective procedure of framing how much to the level of industrial risk
generated by an activity, as well as the documents technician that if make necessary, thus
making possible its management of adequate form. Additionally it was also was
LISTA DE FIGURAS
Ambiente)
Licenciamento Ambiental
Figura 3.3 – Fluxograma para Análise de Riscos por tipo de Licença Ambiental,
Ambiental
9
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
Introdução
Bibliografia
Anexos
1. GLP
2. Tolueno
3. Xileno
4. Acetileno
5. Freon R-22
6. Etanol
INTRODUÇÃO
A legislação ambiental no Brasil data de 1981, com a lei 6981/81 que trata da
Com o advento da Carta Magna em 1988 o artigo 225 trata de proteção ao Meio
Ambiente:
devido a lei 9985/2000, sendo regulamentado pelo decreto 4340/2002. Em 2005 foi
Ambiente (INEA), porém sem ser publicada. Ressalta-se que enquanto só em 2005 o
13
2001 o órgão do Rio Grande do Sul (FEPAM) elaborou seu Manual de Análise de Riscos
conjunto de normas técnicas, resoluções, decretos, notas técnicas, diretrizes, dentre outras
referências.
muitos casos práticos aqueles responsáveis pela área de Segurança e Saúde. No escopo
deste trabalho serão tratados os aspectos relativos ao risco que uma atividade industrial
meio ambiente para que ele esteja ecologicamente equilibrado, garantindo uma sadia
qualidade de vida para as presentes e futuras gerações. Essa nova perspectiva conferiu a
todas as pessoas, que podem ser físicas ou jurídicas, um novo desafio, qual seja o de
modificar o atual modo de vida, baseado numa ótica consumista, para um novo
consumo e de produção. No âmbito das organizações não se admite mais uma prática
proteção do meio ambiente e o combate da poluição em qualquer das suas formas, bem
instrumentos de controle o licenciamento ambiental (art. 9º, IV), que veio a ser
regulamentado pela Resolução Conama 237/97 (art. 1º, I) que conceitua o licenciamento
poluidoras; ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
16
acordo com o art 1º, II, da Resolução Conama 237/97, é o ato administrativo pelo qual o
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para
Municipal.
território nacional.
limite do município;
regional.
mineral.
implantação e funcionamento.
existente em sua área, caso não haja risco à saúde da população e dos
trabalhadores.
abandonados.
ambiental. Para se ter uma idéia da situação, existem Prefeituras no Estado do Rio de
Janeiro que não possuem especialistas na área ambiental, ou seja, com formações
acadêmicas e/ou técnicas para tal, sendo realmente improvisados no cargo de licenciador,
abaixo:
3. Vistoria ao local
7. Emissão da licença.
tais como: qual a norma a aplicar, qual tipo de planta, qual a legislação, etc. A figura 1
mostra uma visão geral e simplificada dos aspectos para o licenciamento ambiental.
21
processo administrativo podendo desta forma torná-lo nulo, ou seja, a luz do Direito
torna o ato sem valor. Então ficam os seguintes questionamentos para a reflexão:
1. Como o empreendedor pode avaliar o risco para o meio ambiente de sua empresa?
22
uma atividade?
Para ajudar a solucionar estes e outros problemas o presente trabalho traz uma
proposta para determinação do risco de uma instalação para o meio ambiente, juntamente
licenciamento não emitem pareceres técnicos sem a respectiva vistoria. Contudo outros
preferem correr o risco e licenciar sem presenciar, estando assim mais suscetíveis e erros
modo distinto em cada uma delas. Além disto, existem vários dispositivos legais que
Juiz de Direito
1. Zoneamento
2. Geração de Ruído
Outro aspecto de extrema importância é que qualquer Parecer Técnico deve ser
PTA não tem valor e pode conseqüentemente tornar nula a Licença obtida junto ao órgão
ambiental.
do engenheiro, nos termos da Lei no 5.194/66, ocorre toda vez que a atividade reservada
aos profissionais da especialidade é exercida pelo leigo, assim como, a exercida pelo
seu Art. 6o que exerce ilegalmente a profissão de engenheiro ou arquiteto aquele que: “o
em seu registro”
classe, sob pena de se configurar exercício ilegal da profissão, sendo passível de perda do
cargo publico e de seu registro profissional, podendo chegar a ser configurada como
crime.
25
• Indústria do gás.
etc.
• Plano de Ação para Emergência – exigido das atividades cujo nível de risco,
definido pela Análise de Risco, seja igual a 3 ou 4; detalha a ação interna de uma
2.2.1 CETESB
Instalações Industriais.
resultados.
Além destas duas partes, existem alguns anexos, dentre eles o “ANEXO C –
quilograma, a uma distância segura (ds), expressa em metros, a qual se tem o seguinte
critério:
(1)
28
(2)
Onde:
(m)
A tabela de distância segura (ds) em função da massa armazenada (m) existe para
várias substâncias químicas, tais como: GLP, acetileno, tolueno, xileno, etanol , dentre
(ABNT). A figura 4.1 ilustra uma tabela de distância segura para o GLP. Vale destacar
portuguesa.
29
10 0
50 11
100 17
150 22
200 25
250 28
300 30
350 33
400 35
450 36
500 37
550 38
600 39
650 40
700 41
750 43
800 44
850 45
900 46
950 47
1000 48
1500 52
2000 58
30
De modo similar existem várias tabelas para outros produtos perigosos. Em tese, a
não uniformemente espaçados, sendo desta forma não contínua e sim discreta. Com base
nestes aspectos propõe-se uma equação (3) para a obtenção de ds a partir da m, sendo esta
(3)
Mathcad R-13 para o tratamento dos dados e modelagem. Destaca-se que a equação
forma de avaliação é a quantitativa, que busca descrever alguns problemas com auxílio de
Na verdade estas análises devem caminhar juntas e o analista deve saber lançar
Janeiro, não se tem, de forma clara e objetiva, uma sistemática para a avaliação do risco
industrial que uma atividade desempenha por armazenar substancias tóxicas, inflamáveis
e combustíveis, bem como um roteiro para o gerenciamento deste risco, uma vez que não
basta conhecer o nível de risco, sendo preciso gerenciá-lo por medidas de controle e de
engenharia.
Ressalta-se que esta diretriz é de acesso restrito o que vem a dificultar a sua utilização.
Além disto emprega-se neste fluxograma o modelo desenvolvido neste trabalho para a
Riscos (PGR)
trabalho.
33
Ambiental
Não Atividade
Dispensado de
pertinente a esta
estudo de risco
diretriz
Sim
CALCULAR
NRP
LMP LMI LMO LMP LMI LMO LMP LMI LMO LMP LMI LMO
APP Certfiicado do
Certfiicado do APP Certfiicado do Certfiicado do
Isento de Certfiicado do
CBMERJ
Isento de Certfiicado do Certfiicado do Certfiicado do
CBMERJ CBMERJ
CBMERJ CBMERJ CBMERJ CBMERJ CBMERJ Estudo de
documentos documentos Estudo de conseqüência e
Certificado do conseqüência e Certificado do Certificado do
técnicos Certificado do técnicos Certificado do Certificado do Certificado do Certificado do Vulnerabilidade Ministério da
Ministério da Ministério da Ministério da Vulnerabilidade Ministério da Ministério da Ministério da
Ministério da Defesa
Defesa Defesa Defesa Defesa Defesa Defesa
Defesa (Nota 1) Cálculo de risco
individual e APP
Relatório de APP APP APP APP APP
social
Segurança
Estudo de Estudo de Estudo de
Estudo de
conseqüência e conseqüência e conseqüência e
conseqüência e
Vulnerabilidade Vulnerabilidade Vulnerabilidade
Vulnerabilidade
Cálculo de risco
individual e
social
Figura 3.3 – Fluxograma para Análise de Riscos por tipo de Licença Ambiental, de
acordo com a DZ-2101/2005 do INEA.
Fonte: NÓBREGA (2010)
35
computacional são usados, dentre eles: Phast Risk e Ansys. A figura 4.1 ilustra uma
Descrição do caso
Foi feito um estudo de análise de risco na fábrica para demonstrar o nível de risco
diferentes Estados para fazer a análise dos dados e descrever qual norma é mais adequada
Analise por normas técnicas e pela modelo desenvolvido por NÓBREGA (2010)
Uma quantidade de 2000 kg de GLP tem que estar a uma distância segura de 58 m
que, neste caso o tanque da empresa está no centro do terreno e que a população está
Pode-se observar que um dos lados está fora do padrão de segurança, então será
10 0
50 11
1000 48
1500 52
2000 58
De acordo com a FEPAM, esta empresa estaria incluída na categoria de risco 1, que
a 160 pessoas por hectare. Para obter a licença ambiental deve apresentar a memória de
cálculo.
Densidade Populacional
De 26 a 160 Mais de 160
Até 25 pessoas
pessoas por pessoas por
por hectare
hectare hectare
Nível de Risco Preliminar
≤1 1 1 2
Índice de > 1 e ≤ 2,5 1 2 3
Risco > 2,5 e ≤ 5 2 3 4
>5 3 4 4
(5)
Onde:
60
54
48
42
Distância (m)
36
30
24
18
12
DADOS DA CETESB
6 AJUSTE - NÓBREGA (2010)
Massa (kg)
Ambiental
42
Comparação
para a atividade a ser licenciada. Por outro lado a sistemática adota pela CETESB em seu
tornem inviáveis pelo ponto de vista de segurança das instalações, pois no Estudo de
Acidentais ficam dentro ou fora das instalações. Além disto, apresenta uma sistemática
Rio de Janeiro por serem consideradas de risco menor, tal como o exemplo apresentado,
Simplificado (PGRs), mesmo que simples, pois muitos eventos indesejados podem ser
enquadramento de uma atividade quanto ao seu risco industrial para o meio ambiente no
uma vez que o Estado não possui uma sistemática definida, contribuindo desta forma para
Janeiro.
cloro, amônia, acetileno dentre outros. Esta determinação é inédita e ainda não está
divulgação de trabalhos que façam uma revisão bibliográfica internacional com maior
profundidade que a aqui apresentada. Dissertações e Teses podem ser orientadas com este
foco.
BIBLIOGRAFIA:
WEBGRAFIA
ANEXOS
7. GLP
8. Tolueno
9. Xileno
10. Acetileno
11. Freon R-22
12. Álcool
ANEXO 1
10 0
50 11
100 17
150 22
200 25
250 28
300 30
350 33
400 35
450 36
500 37
550 38
600 39
650 40
700 41
750 43
800 44
850 45
900 46
950 47
1000 48
1500 52
2000 58
49
ANEXO 2
INTRODUÇÃO
- Substâncias combustíveis
- Substâncias inflamáveis
- Substâncias tóxicas
Substâncias Tóxicas – São substâncias que podem ser inflamáveis e combustíveis, mas
que são venenosas.
Exemplo: Amônia
A maioria dos produtos químicos utilizados na indústria são inflamáveis, mas nem
todos os produtos inflamáveis são combustíveis.
Por ser um gás mais pesado que o ar, sua formação com cadeias de hidrogênio e sua
densidade, em contato com o fogo ou calor pode explodir facilmente, principalmente se a
área for fechada. Se a área for aberta, o gás se propaga rapidamente, podendo gerar danos
maiores. Caso haja um contato com uma fonte de ignição qualquer, poderá haver um
retrocesso da chama da explosão.
Deixar o fogo queimar e esfriar os recipientes expostos com água, para proteção
contra danos maiores.
Evitar o contato com o gás, mantendo as pessoas afastadas, chamar o Corpo de
Bombeiros para um combate ao incêndio mais eficiente. Em caso de grande vazamento,
evacuar a área. Ficar contra o vento e usar neblina d’água para baixar o vapor.
Usar EPI (Equipamentos de Proteção Individual) como luvas, botas e roupas de
polietileno clorado, neprene, poliuretano ou viton e máscara de respiração autônoma.
dificuldade respiratória ou
perda de consciência.
Líquido Causará enregelamento Lavar as áreas com muita
água, não esfregando as
áreas afetadas.
Tabela 1 – comportamento tóxico do GPL
2.0 - ACETILENO
Tipo de gás comprimido, mais leve que o ar, com pequeno odor. Por ser leve, se
dispersa rapidamente no ar. Também da família dos hidrocarbonetos. É chamado também
de etino. É usado na fabricação de cloretos e soldagem de metais.
Por ser um gás mais leve que o ar, o fogo pode se espalhar rapidamente, o vapor
pode explodir se o gás estiver em área fechada.
Uma das medidas a tomar é esfriar todos os recipientes expostos com água, não
deixando o fogo se alastrar, pois o vapor pode explodir se a ignição estiver em áreas
fechadas, fazendo explodir os recipientes.
Nunca devem ser utilizados agentes de extinção para o combate ao incêndio como
dióxido de carbono, pó químico seco e spray d’água, porque o gás se propagado ou o
líquido volátil podem explodir no fogo.
51
3.0 – TOLUENO
Líquido aquoso, sem coloração, de odor agradável, que flutua na água (menos denso
que esta), produzindo vapor irritante e inflamável. Da família dos hidrocarbonetos
aromáticos, chamado também de metilbenzeno, metilbenzol ou toluol. Utilizados na
indústria de aviação, solventes para tintas e revestimentos, entre outros.
Por ser um líquido menos denso que água, seu vapor é mais denso que o ar,
espalhando-se rapidamente e explodindo em áreas fechadas.
Sendo uma substância aquosa e inflamável, o combate com água pode ser ineficaz.
Quando o produto entrar em combustão, utilizar pó químico seco, espuma ou dióxido de
carbono. Se a ignição for em área fechada, resfriar os recipientes com água.
Evitar o contato com o líquido, por gerar inúmeros riscos ao organismo, mantendo as
pessoas afastadas. Chamar o Corpo de Bombeiros para isolamento do local e evacuação
das pessoas. Ficar contra o vento e usar neblina d’água para baixar o vapor.
Usar também equipamento de proteção individual (EPI) como luvas, botas e roupas
de viton, máscara facial panorama com filtro e vapores orgânicos que isolam o organismo
contra a contaminação ao produto.
tontura, dificuldade
respiratória ou perda da
consciência
Líquido Irritante para a pele, Remover roupas e sapatos
irritante para os olhos. Se contaminados e enxaguar
ingerido, causará náusea, com muita água, manter as
vômito ou perda da pálpebras abertas e
consciência. enxaguar com muita água.
Não provocar vômito
Tabela 3 – comportamento tóxico do tolueno
4.0 - XILENO
Também é um líquido aquoso, sem coloração, mas de odor doce, com densidade
menor que da água, produzindo vapor irritante e inflamável.
Da família dos hidrocarbonetos, pode ser da classe meta (meta-xileno) também
chamado de dimetilbenzeno, ou m-xilol, m-xileno ou simplesmente xileno; da classe orto
(orto-xileno), também denominado dimetilbenzeno, ou o-xilenol, ou também xileno; da
classe para (para-xileno), também dimetilbenzeno, ou p-xilol, p-xileno, ou simplesmente
xileno . São largamente utilizados nas indústrias agronômicas para produção de
inseticidas, combustíveis para aviação, solventes, corantes e sínteses orgânicas.
consciência
Líquido Irritante para a pele, Remover roupas e sapatos
irritante para os olhos. Se contaminados e enxaguar
ingerido, causará náusea e com muita água, manter as
vômito. pálpebras abertas e
enxaguar com muita água.
Não provocar vômito.
Tabela 4 – comportamento tóxico do xileno
5.0 – CLORODIFLUORMETANO
Tipo de gás comprimido liquefeito, sem coloração e de odor fraco, sendo mais denso
que a água.
Da família dos hidrocarbonetos halogenados, este gás liquefeito ferve na água,
também sendo bastante perigoso, devido sua grande densidade
Pode ser chamado de monoclorodiluormetano, eskimon-22, F-22, Freon-22,
Genetron-22 ou Isotron-22.
perda da consciência
Líquido Causará enregelamento Enxaguar as áreas afetadas
com muita água, não
esfregando as áreas
afetadas.
Tabela 5 – comportamento tóxico do clorodifluormetano
Líquido aquoso muito comum no cotidiano, com odor próprio, sendo menos denso
que a água e solúvel com esta, sendo inflamável e produzindo vapores irritantes.
Da família de nome próprio, também chamado de etanol ou álcool de cereais. É
largamente utilizado como solvente de resinas, gorduras, óleos, corantes, detergentes,
cosméticos e outros produtos para limpeza e de uso hospitalar.
Tipo de líquido viscoso, de cor marrom amarelado, com odor próprio de óleo
combustível ou lubrificante, sendo menos denso do que a água.
Da família dos hidrocarbonetos, não possuem forma química própria, pois trata-se de
uma mistura de compostos derivados do petróleo.
Também é chamado óleo combustível 1-D, óleo combustível 2-D, sendo largamente
utilizados em veículos, como combustível para motores diesel, óleo para acionamento de
bombas hidráulicas, sistemas pneumáticos, etc.
Evitar o contato com o líquido. Caso haja vazamento, chamar o Corpo de Bombeiros,
isolando e removendo o material derramado. Caso o material seja derramado no mar,
isolar o local com bóias especiais até remover todo o material com pó químico seco,
espuma ou dióxido de carbono. Importante também, é resfriar os recipientes expostos
com água.
Os EPIs utilizados são luvas, botas e roupas de proteção.
O óleo diesel pode ser classificado de acordo com sua aplicação, nos seguintes tipos:
Tipo "Interior" (máximo 0,2% de enxofre, equivalente a 2.000 partes por milhão)
Tipo "Metropolitano" (máximo de 0,05% de enxofre, equivalente a 500 partes por
milhão) Extra Diesel Aditivado De referência (também chamado diesel padrão)
É um líquido aquoso, sem coloração, com odor próprio da substância, menos denso
do que a água. É um produto altamente inflamável, produzindo vapores irritantes.
Da família dos hidrocarbonetos, não possuindo forma molecular própria, em função
de ser uma mistura de vários derivados de petróleo, podendo ser chamada de gasolina
“casinghead”ou gasolina de poços de petróleo. É largamente utilizada na indústria
automotiva, como combustível para automóveis, solventes para adesivos de borracha,
diluente de óleos vegetais, gorduras, dentre outros.
Produto altamente inflamável, mas o seu odor é facilmente perceptivo antes até de
gerar um dano maior. Caso ocorra combustão ela é rapidamente propagada em função
das características do produto.
vapor, pois os vapor é mais pesado que o ar, podendo a chama se deslocar a grandes
distâncias.
Os EPIs utilizados são luvas, botas e roupas de poletileno clorado, neoprene,
poliuretano ou víton e máscara facial panorama com filtro contra vapores orgânicos.
Tipo de gás comprimido liquefeito, sem coloração, sem odor, com densidade
menor que a água, produzindo nuvem de vapor inflamável e visível.
Também da família dos hidrocarbonetos, é também chamado de GNL. Seu uso é restrito
a algumas indústrias químicas.
Este gás pode explodir facilmente por ser pouco denso, logo deve se evitar o
contato. Sua característica é se propagar rapidamente, tornando-se um produto muito
perigoso.
Isolar a área, deixar o fogo queimar, chamar o Corpo de Bombeiros devido a sua
rápida propagação. É um produto facilmente explosivo, não sendo indicado para seu
combate a água e sim usar neblina d’água para baixa o vapor.
Os EPIs utilizados para seu combate são roupas e proteção térmica e máscara para
respiração própria.
dificuldade respiratória ou
perda da consciência
Líquido Causará enregelamento Enxaguar as áreas afetadas
com muita água, não
esfregar as áreas afetadas
Tabela 9 – comportamento tóxico do GNL
10.0 – METANO
É a mesma com outros gases, evitando o contato com o produto. Caso ocorra
vazamento, evacuar a área, chamando o Corpo de Bombeiros. No caso de combustão,
esfriar os recipientes expostos com água. Para combater o fogo, utiliza-se pó químico
seco, espuma ou dióxido de carbono.
Os EPIs utilizados são os mais simples como luvas, botas, roupas de proteção e
máscara de respiração autônoma.
dificuldade respiratória e
perda da consciência
Líquido Causará enregelamento Enxaguar as áreas afetadas
com muita água, não
esfregar as áreas afetadas
Tabela 10 – comportamento tóxico do metano
11.0 – AMÔNIA
58
Tipo de gás comprimido liquefeito, sem coloração, com odor próprio, com
densidade menor do que a água, altamente inflamável e venenoso, produzindo nuvens
de vapores visíveis. É largamente utilizada nas indústrias, pois pode ser envazada em
forma líquida para a indústrias de cosméticos, farmacêuticas, hospitais e como a
fabricação de outros produtos químicos. Não possui família química própria, sendo
também conhecida como amônia anidra liquefeita ou simplesmente amônia.
APÊNDICE
Propriedades físico-químicas
Produto Peso Pont Ponto Pres Press Viscosid PH Densid Calor Temper Solubili Reativi Reativida LPO PP IDLH LT LT
molec o de de são ão de ade (cP) ade latent atura dade na dade de (BRA (EUA)
ular ebuli fusão (atm vapo relativ e cal crítica água química química SIL)
ção (ºC) ) r a /g (ºC) na água com
(ºC) outros
materiais
GLP >44 >40 Não 41,4 760m Não Não 0,58 a 101,8 6,67 Não Não Incompatív 5000 a Não 2000 Não 1000pp
pertin mHg disponíve pertin 50 ºC determia reage el com 20000 pert. ppm estab. m
ente a 40 l ente do oxidantes ppm
ºC fortes
ACETILENO 26,04 -84 -81,5 60,5 760m Não Não 0,9 Não 35,2 Não Não Sob certas Não Asfixia Asfixian
9 mHg disponíve pertin pertin pertinent reage condições estab. nte te
l ente ente e forma simple simples
espontanea Não Não s
mente disp. disp.
compostos
explosivos
com cobre
TOLUENO 92,14 110,6 -95 40,5 40m 0,58 Não Não 86,1 318,6 0,05g/10 Não Incompatív 0,17pp 0,17m 500 78- 50ppm(
5 mHg pertin pertine 0mL a reage el com m g/L ppm 117pp pele)
a ente nte 20 ºC oxidantes m
31,8 fortes
ºC
XILENO 106,16 131,9 -47,9 513, 10m 0,59 Não 0,864 a 81,9 343,8 Insolúve Não Não reage 0,05 0,3 900pp 78 – 100 –
(META) 8 mHg pertin 20 ºC l reage ppm mg/L m 117 150 ppm
a ente ppm
28,3
ºC
XILENO 106,16 144,4 -25,2 541, 5mm 0,77 Não 0,888 a 82,9 357,1 Insolúve Não Não reage 0,05 0,3 900pp 78 – 100 –
(ORTO) 5 Hg a pertin 20 ºC l reage ppm mg/L m 117 150 ppm
20,2 ente ppm
ºC
XILENO 106,6 138,3 13,3 509, 10m 0,62 Não Não 81 343,0 Insolúve Não Não reage 0,05 0,3 900pp 78 – 100 –
(PARA) 4 mHg pertin pertine l reage ppm mg/L m 117 150 ppm
a ente nte ppm
27,3
ºC
CLORODIFLUOR 86,48 -40,5 -160 48,7 760m Não Não Não 71 a Não Insolúve Não Não reage Não Não Não 1000
METANO mHg disponíve pertin disponí -81 pertinent l reage estab. disp. disp. ppm
60
a- l ente vel e
40,8 Não
ºC disp.
ÁLCOOL 46,7 78,3 -112 63,0 60m 1,11 7,0 0,790 a 200 243,2 miscível Não Não reage 10ppm Não 3300p 780- 1000
ETÍLICO mHg 20ºC reage estab. pm 975pp ppm
a- m
26ºC
ÓLEO DIESEL Não 288 a -18 a - Não 2,17 Não disp. Não Não Não Não Insolúve Não Não reage Não Não Não 100
pert. 338 34 pert. mmH pert. pertine pertin pertinent l reage estab. disp. disp. ppm
ga nte ente e
21,1º Não
C disp.
GASOLINA Não 14 a Não Não Não Não disp. Não Não Não Não Insolúve Não Não reage 0,25 Não Não Não 100
NATURAL pert. -135 pertin pert. pertin pert. pertine pertin pertinent l reage ppm disp. disp. disp. ppm
ente ente nte ente e
GNL > 16 -161 -182,2 45,7 Não Não disp. Não 0,415 120 -82,2 Insolúve Não Não reage 0,25 Não Não Não 100
8 pertin pert. A- l reage ppm disp. disp. disp. ppm
ente 0,45
METANO (GNV) 16,04 - -161,5 45,4 760m Não disp. Não 0,55 a 121,9 -82,5 Insolúve Não Não reage 200pp Não Não Asfixia Asfixian
161,5 4 mHg pert. 1,0 l reage m pert.. disp. nte te
a- simple simples
161,5 s
ºC
AMÔNIA 17,03 -33,4 -77,7 111, 10 0,105 Não 0,6 327 133 miscível Dissolv Corrosivo 46,8pp Não 300pp 20 a 30 25 a 35
3 atm a pert. e-se para cobre m pert.. m ppm ppm
25,7º com e
C suave superfícies
efeito galvanizad
de as
aquecim
ento
Tabela 12 – propriedades físico-químicas dos principais produtos químicos usados na industria (fonte: Cetesp.sp)
61
Dados Gerais
Produto Temperatura de Ventilação para o Estabilidade durante Usos Grau de pureza Radioatividade Método da coleta
aramzenamento transporte o transporte
GLP ambiente Válvula de alívio estável Domésticos, industrial variável Não possui Não disponível
e combustível de
automóveis,
componentes de gás
nas cidades
ACEILENO Não disonível Não disonível estável Fabricação de cloreto É dissolvido em Não possui Não disponível
de vinila e vinilideno, acetona e mantido
acetato de vinila, sob. Pressão em
soldagem e corte de cilindros
metais, neopreno,
acrilonitrina, acrilatos,
negro de carbono.
TOLUENO ambiente Aberta ou pressão a estável Gasolina de aviação e Pesquisa, reagente, Não possui Grau 5
vácuo agente de elevação de nitração a 98%,
octanagem, matéria- industrial a 94%
prima para benzeno,
fenol e caprolactama,
solvente para tintas e
revestimentos, gomas,
resinas, borrachas,
diluentes e solventes
para lacas a base de
nitrucelulose
XILENO ambiente Aberta ou pressão a estável Uso intermediários Pesquisa : 99,99%, Não possui Grau 5
(META) vácuo para corantes e sínteses puro : 99,9% e
orgânicas, solventes, técnico : 99,2 %
inseticidas e
combustível para
aviação
XILENO ambiente Aberta ou pressão a estável Matéria-prima para Pesquisa : 99,9%, Não possui Grau 5
(ORTO) vácuo anidrido ftálico, puro : 99,7 % e
gasolina de aviação, comercial : 95 %
solvente para resinas
alquílicas, laca,
corante, inseticida,
constituinte de asfalto e
nafta.
XILENO ambiente Aberta ou pressão a estável Matéria-prima para Pesquisa : 99,9%, Não possui Grau 5
(PARA) vácuo ácido tereftálico, puro : 99,8% e
síntese farmacêutica e técnico : 99 %
62
inseticidas
CLORODIFLUORMETANO ambiente Válvula de alívio estável Propelente para Não determ. Não possui Grau 5
aerosol, refrigerante e
polímero
ÁLCOOL ETÍLICO ambiente Aberta ou pressão a estável Solvente para resinas, Não determ. Não possui Grau 5
vácuo gorduras, óleos, ácidos
graxos,
hidrocarbonetos,
hidróxidos alcalino,
meio de extração,
fabricação de derivados
orgânicos, corantes,
drogas sintéticas,
elastômeros,
detergentes,
cosméticos.
ÓLEO DIESEL ambiente Aberta estável Combustível para Não determ. Não possui Grau 12
motores diesel e
instalação de
aquecimento em
pequeno porte.
GASOLINA NATURAL ambiente Aberta ou pressão a estável Combustível utilizado Depende da situação Não possui Grau 5
vácuo nas indústrias do bom óleo.
automotivas, gorduras,
extrator e diluente para
óleos essenciais,
solvente para adesivos
de borracha, detergente
para instrumentos de
precisão, agente de
acabamento para
couros artifiais
ambiente Aberta ou pressão a estável Gás utilizado nas Não determ. Não possui Grau 4
GNL vácuo industra
-162,2 ˚C Válvula de alívio estável Gás utilizado como puro Não possui Grau 4
METANO (GNV) combustível de
veículos automotores,
fonte de produtos
petroquímicos, fonte de
negro de carbono.
Não fornecida (variável) Não fornecida estável Fertilizantes, 99,5% Não possui Não disponível
AMÔNIA (variável) fabricação de ácido
nítrico, hidrato de
hidrazina, ácido
cianídrico, acrionitrila
63
em têmperas de aço,
polímeros, fibras
sintéticas, corantes,
preservativos de látex,
polpa de madeira,
combustível para
foguetes, produtos
farmecêuticos em
forma liquida.
Tabela 13 – dados gerais dos principais produtos químicos usados na industria (fonte: Cetesp.sp)
64
Características gerais
Produto Rótulo de risco Número de risco Class do fogo reatividade Reatividade com outros Potencial de ionização
produtos
GLP Inflamável e combustível 23 4 0 0 10,5 eV
ACETLENO inflamável 23 4 0 0 11,4 eV
TOLUENO inflamável 33 3 0 0 8,82 eV
XILENO inflamável Não def. 3 0 0 8,56 eV
(META)
XILENO inflamável Não def. 3 0 0 8,56 eV
(ORTO)
XILENO Altamente inflamável Não def. 3 0 0 8,56 eV
(PARA)
CLORODIFLUORMETANO Altamente inflamável e 20 0 1 0 12,45 eV
combustível e venenoso
ÁLCOOL ETÍLICO Inflamável e combustível Não def. 3 2 2 10,47 eV
ÓLEO DIESEL Inflamável e combustível 30 2 0 0 Não disponível
GASOLINA NATURAL Inflamável e combustível 33 4 0 0 Não disponível
GNL inflamável 223 4 0 0 Não disponível
METANO (GNV) Inflamável e combustível 23 4 0 0 12,51 eV
AMÔNIA Altamente inflamável e 23 1 0 0 Não disponível
venenoso
Tabela 14 – características dos principais produtos químicos usados na industria (fonte: Cetesp.sp)
0
INFORMAÇÕES ECOTOXICOLÓGICAS
A ecotoxicologia preocupa-se com o estudo das ações e efeitos nocivos de agentes físicos
e químicos presentes no meio ambiente sobre os constituintes vivos dos ecossistemas, tendo
com principal finalidade avaliar o risco resultante da presença de tais agentes.
Para cumprir tal objetivo, ela necessita do maior número possível de informações sobre
cada um dos agentes. Assim, existem várias fontes de obtenção do conhecimento da
toxicidade das substâncias químicas e da relação risco-segurança. Entre elas temos a
experimentação animal, a experimentação com voluntários e a pesquisa epidemiológica.
Apesar de muitas restrições, é com base no trabalho com animais que é elaborada a maior
parte dos limites e padrões de exposição. Deve-se ressaltar que, sendo as investigações
detalhadas freqüentemente impraticáveis com o homem, há a necessidade de extrapolar os
resultados, sendo por isso necessário aplicar sempre fatores de segurança.
Ponto de Fulgor (Flash Point) - É a menor temperatura na qual uma substância libera
vapores em quantidades suficientes para que a mistura de vapores se propague uma chama
acima de sua superfície.
Exemplo: considere uma temperatura de 25º C em uma região. Ocorrendo vazamento de um
produto, com ponto de fulgor de 15º C, indica que o produto, nessas condições está liberando
vapores inflamáveis, podendo apenas ter uma fonte de ignição para que haja uma ocorrência
de incêndio ou de explosão. Logo, se o ponto de fulgor do produto for 30º C, indica que este
produto não está liberando vapores inflamáveis.
L.P.O.(3) – Limite de Percepção Olfativa: dado que indica a menor concentração de uma
substância no meio ambiente, detectável através do odor. É um valor que apresenta restrições
resultantes das diferenças de percepção entre uma e outra pessoa.
P.P.(35)
– Padrão de Potabilidade: é o padrão requerido para a qualidade da água de consumo
humano.
IDLH / IPVS – Immediately Dangerous to Life or Health Air Concentration / Imediatamente Perigoso à
Vida ou à Saúde: representa a máxima concentração no ar de substância na qual um trabalhador
saudável, do sexo masculino, pode ficar exposto por 30 minutos e ainda ser capaz de escapar
sem perda da vida ou dano irreversível à saúde.
1
LT E.U.A - TWA – Limite de Exposição – Média Ponderada pelo Tempo (TLV – TWA – Threshold Limit Value
– Time Weighted Average):(10)- é a concentração média ponderada pelo tempo para uma
jornada normal de 8 horas diárias e 40 horas semanais, à qual a maioria dos trabalhadores
pode estar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
LT EUA - STEL – Limite de Exposição – Exposição de Curta Duração (TLV – STEL – Threshold Limit Value –
Short-Term Exposure Limit):(10) - é a concentração a que os trabalhadores podem estar expostos
continuamente por um período curto sem sofrer irritação, lesão tissular crônica ou irreversível
ou narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir o auto-
salvamento ou reduzir a eficiência no trabalho, cuidando-se para que o limite de exposição -
média ponderada (TLV-TWA), não seja ultrapassada. Um STEL é definido como uma
exposição média ponderada pelo tempo durante 15 minutos que não pode ser excedida em
nenhum momento da jornada de trabalho, mesmo que a concentração média ponderada para 8
horas esteja dentro dos limites de exposição acima de TLV-TWA. Exposições acima do TLV-
TWA, mas abaixo do STEL, não podem ter duração superior a 15 minutos, nem se repetir
mais de quatro vezes ao dia. Deve existir um intervalo mínimo de 60 minutos entre as
exposições sucessivas nesta faixa. Pode-se recomendar um período médio, diferente dos 15
minutos, desde que garantido por observação dos efeitos biológicos. Em algumas situações
poderá ser informado que o valor apresentado refere-se ao valor teto (TLV-C), cuja definição
encontra-se a seguir.
LT EUA - Limite de Exposição – Valor Teto (TLV-C – Threshold Limit Value – Ceiling):(10)-
é a
concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do
trabalhador.
Existem diversas vias de introdução de agentes tóxicos num organismo, neste trabalho
foram escolhidas as de real importância: pulmonar, digestiva e cutânea.
2
CL50 – Concentração Letal cinqüenta:è a concentração de um agente num meio que causa
mortalidade em cinqüenta por cento (50%) da população exposta, durante um determinado
período de tempo. Para a classificação adotada utiliza-se a CL50, via respiratória para rato ou
camundongo.
Toxicidade aos organismos aquáticos : a toxicidade aquática estuda os efeitos tóxicos de agentes
físicos e químicos sobre os organismos representativos do ambiente aquático.
O estudo dos efeitos de agentes tóxicos sobre a vida aquática pode ser realizado através de
ensaios biológicos "in loco" ou em condições laboratoriais, sendo estes últimos mais
utilizados por permitirem um controle mais efetivo dos fatores ocasionais (exemplo:
temperatura, pH, duração de exposição, meio, concentração). Ao se avaliar a toxicidade de
agentes tóxicos ou misturas destes, frente a um reativo biológico (geralmente se utiliza uma
população homogênea, possuindo uma sensibilidade definida) determinando-se a
concentração responsável por um efeito tóxico (efeito letal, sub-letal, crônico, imobilização
ou modificação do comportamento, entre outros). Estes podem ser realizados utilizando-se
sistemas de fluxo contínuo, semi- estáticos ou estáticos. Quanto ao meio, pode-se utilizar
meio aquático do tipo água continental (água dura – rica em bicarbonatos e sulfatos
dissolvidos; água mole – isenta de íons cálcio e magnésio), marinha ou salobra, que podem
ser provenientes de uma fonte natural ou preparadas adequadamente, misturando-se os
componentes necessários.
Assim são relacionados os organismos representativos de cada nível trófico como algas,
micro-crustáceos e peixes
Para avaliação dos efeitos tóxicos das substâncias no meio aquático são utilizados, por
exemplo:
3
Scenedesmus quadricauda
Algas Chlorella pyrenoidosa
Microcystis aeruginosa
Daphnia pulex
Micro-crustáceos
D. magna (água continental)
Crustáceos Gammarus lacustris (água continental)
Camarão Crangon (água marinha)
Palaemonetes (água marinha)
Mexilhão: Mytilus edulis
Moluscos
Ostra: Crassostrea virginica
Gambusia affinis
Carassius auratus
Pimephales promelas
Água continental
Peixes Lebistes reticulatus ("Guppy")
Lepomis macrochirus ("Bluegill")
Poecilia reticulata ("Guppy")
Água marinha Menidia beryllina
MEC50 – Concentração Mínima Efetiva 50: exprime a concentração mínima de uma substância tóxica capaz
de imobilizar 50% dos organismos testados.
DI50 – Dose Inibitória 50 : exprime a dose de uma substância tóxica capaz de provocar alterações ou lesões
celulares em 50% dos organismos testados.
R.M. – Razão de Mutagenicidade: exprime a relação entre as células que sofreram mutação, ou seja,
alteração no material genético transmissível à geração seguinte e às células vivas originais.
CE50 – Concentração Efetiva 50 : exprime a toxicidade a curto prazo de uma substância que por inalação em
condições bem definidas afeta 50% de um grupo de seres vivos em teste, mencionando-se também a duração
da exposição ao agente tóxico. Geralmente expressa em ppm, mg/m3 ou m g/m3 .
TLm – Limite de Tolerância : exprime a concentração de uma substância tóxica na qual 50% dos organismos
em estudo sobrevivem.
protozoários, avalia qual a mínima concentração que inibe a multiplicação das células destes organismos no
processo de reprodução. Testes utilizados para detectar alterações genéticas:
(fonte: Cetesb.sp)
5
ANEXO 3
Bairros Pessoas/hectare
Abolição 200,32
Acari 153,53
Água Santa 29,85
Alto da Boa Vista 2,62
Anchieta 123,82
Andaraí 170,43
Anil 61,57
Bancários 123,99
Bangu 53,50
Barra da Tijuca 19,16
Barra de Guaratiba 4,64
Barros Filho 88,31
Benfica 109,52
Bento Ribeiro 153,09
Bonsucesso 87,73
Botafogo 165,84
Brás de Pina 168,61
Cachambi 183,69
Cacuia 48,11
Caju 33,06
Camorim 0,89
Campinho 95,55
Campo dos Afonsos 4,66
Campo Grande 24,97
Cascadura 118,09
Catete 319,00
Catumbi 239,37
Cavalcanti 81,98
Centro 68,38
Cidade de Deus 315,28
Cidade Nova 56,50
Cidade Universitária 3,70
Cocotá 100,18
Coelho Neto 127,60
6
Colégio 128,75
Complexo do Alemão 219,62
Copacabana 358,51
Cordovil 120,65
Cosme Velho 81,00
Cosmos 58,57
Costa Barros 142,84
Curicica 74,38
Del Castilho 98,87
Deodoro 24,98
Encantado 145,38
Engenheiro Leal 87,48
Engenho da Rainha 122,71
Engenho de Dentro 119,46
Engenho Novo 168,15
Estácio 210,44
Flamengo 315,49
Freguesia (Ilha do Governador) 45,29
Freguesia (Jacarepaguá) 51,95
Galeão 11,41
Gamboa 94,26
Gardênia Azul 155,85
Gávea 67,74
Glória 88,57
Grajaú 66,73
Grumari 0,14
Guadalupe 121,27
Guaratiba 6,25
Higienópolis 143,30
Honório Gurgel 160,10
Humaitá 144,01
Inhaúma 122,58
Inhoaíba 71,83
Ipanema 151,73
Irajá 132,71
Itanhangá 16,53
Jacaré 87,73
7
Jacarepaguá 13,30
Jacarezinho 386,26
Jardim América 131,44
Jardim Botânico 74,42
Jardim Carioca 155,46
Jardim Guanabara 93,22
Jardim Sulacap 14,26
Joá 5,75
Lagoa 35,66
Laranjeiras 186,01
Leblon 216,76
Leme 144,87
Lins de Vasconcelos 131,77
Madureira 130,81
Magalhães Bastos 125,76
Mangueira 170,33
Manguinhos 118,62
Maracanã 163,85
Maré 266,60
Marechal Hermes 126,57
Maria da Graça 99,26
Méier 207,79
Moneró 118,71
Olaria 169,41
Oswaldo Cruz 173,34
Paciência 30,48
Padre Miguel 133,08
Paquetá 20,06
Parada de Lucas 105,86
Parque Anchieta 69,36
Parque Columbia 60,60
Pavuna 108,32
Pechincha 111,68
Pedra de Guaratiba 26,65
Penha 125,09
Penha Circular 110,55
Piedade 113,48
8
Pilares 157,68
Pitangueiras 192,10
Portuguesa 208,47
Praça da Bandeira 126,43
Praça Seca 91,78
Praia da Bandeira 173,62
Quintino Bacaiúva 80,39
Ramos 134,37
Realengo 67,66
Recreio dos Bandeirantes 12,26
Riachuelo 141,22
Ribeira 38,55
Ricardo de Albuquerque 129,35
Rio Comprido 104,21
Rocha 72,75
Rocha Miranda 142,91
Rocinha 392,00
Sampaio 118,83
Santa Cruz 15,34
Santa Teresa 79,78
Santíssimo 40,97
Santo Cristo 57,09
São Conrado 17,19
São Cristovão 93,37
São Francisco Xavier 120,00
Saúde 60,09
Senador Camará 64,53
Senador Vasconcelos 42,36
Sepetiba 30,88
Tanque 58,30
Taquara 70,98
Tauá 198,41
Tijuca 162,57
Todos os Santos 226,39
Tomás Coelho 123,49
Turiaçu 127,84
Urca 29,11
9
ANEXO 4
ANEXO 5
Relatório de Segurança Ambiental – RSA
(Dinst<Dseg e simultaneamente NRP=1 ou 2)
11. Anexos
1. Deverão ser anexados registros e testes de avaliação de segurança
dos sistemas existentes, tais como: caldeiras e vasos de pressão,
tanques de estocagem, sistemas de alivio etc.
2. Apresentar cópia do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
em vigor.
3. Apresentar cópia da Planta baixa com localização dos dispositivos
de combate a incêndio.
4. Apresentar cópia do Certificado de Aprovação do CBMERJ na
validade
5. Apresentar Cópia da Carteira do CREA/CRQ do responsável pela
elaboração do RAS
6. Apresentar Cópia da identidade do responsável pela área de Meio
Ambiente da empresa
7. Apresentar fotos de cada parte do processo produtivo, desde a
matéria prima até o produto final.
12. Responsabilidade
O relatório deverá ser assinado por um Engenheiro de Segurança do Trabalho,
com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), vinculada ao
“Relatório de Segurança Ambiental - RAS”.
ANEXO 6
RISCO
Probabilidade ou freqüência esperada de ocorrência dos danos decorrentes da exposição.
Condições adversas ou a um evento indesejado.
Risco ambiental: Risco ao ambiente no sentido geral inclui a sociedade humana.
Originariamente usado no sentido do risco que substâncias tóxicas presente no ambiente
impunham aos humanos. (Risco sócio-ambiental).
Risco ecológico: Risco de dano à fauna e flora. Neste sentido é um subconjunto do risco
ambiental.
Risco eco toxicológico: Risco que a flora e a fauna sofrem devido à presença de substâncias
tóxicas (antrópicas) nos sistemas naturais.
Risco individual: Risco referente a um único indivíduo hipotético para uma dada população
considerada uniforme, o risco individual médio é obtido pela divisão do (Risco social) pelo
número de indivíduos expostos ao risco. Por exemplo, um risco de morte de 10-³/ano para um
indivíduo significa que é esperada a morte de 1 indivíduo em média a cada ano, em cada
grupo de 1.000 expostos ao mesmo perigo (ou conjunto de perigos).
Risco social: Risco expresso em dos danos causados à coletividade decorrentes da
consumação de um ou mais perigos em um período de tempo especificado . Por exemplo, um
risco de 0,1 mortes/ano, devido a possíveis acidentes numa instalação hipotética, significa
que é esperada a ocorrência de 1 morte em média a cada 10 anos de operação desta
instalação.
Risco toxicológico: Risco exposição humana a substância tóxicas
IMPACTO AMBIENTAL
1.Qualquer alteração no ambiente causada por atividades antrópicas. Pode ser negativo,
quanto destruidor ou degradador dos recursos naturais, ou positivo, quando regenerador de
áreas e ou funções naturais anteriormente destruídas. Um impacto ambiental potencial é
aquele que ainda não aconteceu, mas cuja possibilidade existe em decorrência do
funcionamento, normal ou acidental, de uma determinada atividade.
2.Leg. Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do (Meio
Ambiente), causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que ,direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômica; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. (Resolução CONAMA Nº001,de 23 de
janeiro de 1986)
14
ANÁLISE DE RISCO:
Estudo da probabilidade ou freqüência esperada de ocorrência de um evento indesejado que
cause qualquer espécie de dano – ou da associação desta probabilidade com as conseqüências
do evento. Utiliza técnicas e métodos probabilistas na análise dos fenômenos que ocorrem
durante este evento.
ANÁLISE DE RISCO ACIDENTAL:
Estudo para avaliar os riscos provenientes de eventos acidentais.
ANÁLISE DE RISCO AMBIENTAL:
Termo originariamente associado ao estudo dos riscos toxicológicos a que os humanos
estariam expostos devido à presença de substâncias antrópicas no ambiente. Entretanto,
modernamente vem assumindo a conceituação dos riscos que as atividades humanas impõem
ao ambiente como um todo, incluindo-se aí os riscos aos próprios humanos. Esta interpretação
pressupõe uma visão mais ampla da realidade, onde os humanos fazem parte do que se
denomina (Ambiente), evitando a tradicional cisãoentre sociedade humana e Natureza.
ANÁLISE DE RISCO ECOLÓGICO: Estudo para avaliar os riscos impostos aos
ecossistemas ou a espécies da fauna e flora; normalmente este conceito exclui os riscos aos
humanos. Em algumas áreas de pesquisa tem assumido uma conotação semelhante à análise
de risco ambiental.
ANÁLISE DE RISCO HUMANO:
Tipo de estudo que avalia os riscos de uma atividade ou substância especificamente tóxicas
aos humanos.
Substância líquida, predominantemente água, que flui a partir de canais, dutos, reservatórios,
estações de tratamento, sistemas de disposição final, etc.; águas residuárias lançadas na rede
de esgoto ou num corpo receptor.
ALARA:
Conceito aplicado em atividades de licenciamento, baseado na legislação norte-americana, e
que dita que os limites de liberação de elementos nocivos ao ambiente devem ser mantidos
“tão baixos quanto razoavelmente atingíveis’’ (AS LOW AS REASONABLY
ACHIEVABLE). O adjetivo “razoavelmente’’ tem um significado importante e sofisticado
neste contesto, abrangendo as questões relativas as limitações tecnológicas e econômicas
envolvidas na manutenção dos limites, mas sem deixar de considerar limites deterministas
mínimos de segurança que são ou venham a ser determinados pela sociedade onde estão
sendo exercidos os controles ambientais.
EMISSÃO:
Qualidade de poluente emitida a partir de uma fonte , expressa usualmente em unidade de
massa por tempo.
2- LEG. Liberação de gases de (Efeito Estufa) e ou seus precursores na atmosfera numa área
específica e num período determinado. (DECRETO LEGISLATIVO Nº1, DE 3 DE
FEVEREIRO DE 1994,E DECRETO Nº2.652, DE 1º DE JUNHO DE 1998).
EMISSÕES FUGITIVAS:
Emissões industriais não- intencionais ou não-controladas para o ar, solo ou água.
16