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Universidade de Évora
A n t ó n i o M ur i l h a s e Jo ã o C a s a ca
Índice de conteúdos
Monitorizando e vigiando 17
Deveres dos apicultores 2 Objectivos do controlo 17
Tipos de luta 17
A varroa 3 Métodos biotecnológicos 18
Tratamentos químicos 19
Ciclo de vida 3
Varroacidas fortes , varroacidas fracos 20
Esperança de vida 4 Varroacidas homologados 20
Tratamentos alternativos 20
Como se dissemina 4
Varroacidas utilizados na União Europeia 22
Sintomas que apresenta 4
Aplicação de tratamentos 23
Efeitos sobre as abelhas 4
Informação útil 31
Legislação 31
Endereços 32
Índice de figuras
Figura 15. Evolução das taxas diárias de queda de varroas em colónias mantidas no Alentejo 14
Figura 18. Evolução da quantidade de mel operculado armazenado em colónias mantidas no Alentejo 16
Figura 19. Tabuleiro de recolha de varroas, sendo retirado de uma colónia em monitorização 17
Figura 20. Criação de zângão, usada na atracção e posterior remoção de varroas da colónia 19
Figura 26. Recipiente (‘kit’) usado em testes de campo para avaliação de resistências ao Apistan 26
Figura 27. Caixa de transporte de ‘kits’ NBU usada na realização de testes de campo para avaliação
de resistências ao Apistan e ao Apivar em Portugal 26
Conviver com a varroa em Portugal 2004
Capítulo
Introdução
A varroose é uma doença das abelhas (Apis
mellifera L.), causada pelo ácaro Varroa
destructor (varroa). Este parasita é actualmente
considerado como o maior estrangulamento à
actividade apícola em quase todo o mundo,
causando elevada mortandade de colónias ou,
pelo menos, graves prejuízos económicos.
Capítulo
Capítulo
A varroa
Neste capítulo serão abordadas matérias movimenta entre as abelhas e se dissemina
relacionadas com a varroa, enquanto ser vivo entre as colónias. Os principais sinais de
individual, descrevendo e caracterizando o infestação com varroa, visíveis nas abelhas e
seu ciclo de vida e a forma como se nas colónias, serão também apresentados.
Hospedeiro Abelha europeia (Apis mellifera L.), nas suas várias subespécies
Ciclodevida
A varroa é um parasita externo que vive ovos. Estes originarão ácaros que acasalarão
exclusivamente em abelhas, alimentando-se (irmão com irmãs), durante o período de
da sua hemolinfa (‘sangue’). As varroas operculação, dentro do alvéolo.
fêmeas adultas têm forma achatada e cor
castanho - avermelhada, com corpos de
forma oval de aproximadamente 1.6 x 1.1
mm. Para se reproduzir, a fêmea adulta
penetra numa célula de criação (antes de esta
começar a ser operculada), aí permanecendo
até ao final do período de operculação.
Durante este período, alimenta-se da
hemolinfa da abelha imatura (pré-
pupa/pupa), sobre ela iniciando a postura de Figura 1. Varroa fêmea (adulta)
Comosedissemina
A varroa depende das abelhas adultas para se
Figura 2. Varroa macho (adulto) deslocar entre colónias, através dos
fenómenos naturais de enxameação, e/ou de
As fêmeas adultas abandonam a célula
pilhagem, e/ou de deriva, e/ou ‘livre-trânsito’
quando a abelha nasce, enquanto os ácaros
de zângões.
machos e as fêmeas imaturas morrerão pouco
tempo depois. Quando estamos perante
colónias muito infestadas, duas ou mais
fêmeas adultas podem entrar em cada uma
das células de criação para procriar. Neste
caso, os acasalamentos entre ácaros poderão
não envolver irmãos.
Sintomasqueapresenta
Quando o número de ácaros é baixo, não há
Figura 3. Varroas sobre larvas
nenhum efeito óbvio na colónia, e a
Os ácaros preferem reproduzir-se na criação infestação é muitas vezes imperceptível.
Contudo, nas colónias muito infestadas,
de zângão, apesar de estarem perfeitamente
adaptados à reprodução na criação de obreira podem-se observar grandes alterações aos
níveis da população adulta e da criação. As
das abelhas europeias. Durante o Inverno,
período em que a rainha diminui (ou pára) a populações de varroa aumentarão nos
apiários mal conduzidos, até atingirem níveis
postura, as varroas encontram-se sobretudo
(ou apenas) nos corpos das abelhas adultas, que as colónias não conseguem tolerar. Estas
começam então a apresentar sinais de perca
até ao reinicio da postura. Nalgumas regiões
de Portugal continental, a rainha poderá da sua organização social, acabando por
‘abandonar’ a colónia (acelerando o seu
também parar temporariamente a postura no
pico do Verão. colapso).
Esperançadevida Efeitossobreasabelhas
As abelhas muito infestadas com varroa são
Durante o Verão, as fêmeas de varroa podem
viver por um período de 2 a 3 meses. No danificadas durante o seu desenvolvimento.
Os efeitos mais prejudiciais incluem a
Inverno, ou durante os períodos em que as
diminuição da esperança de vida, a perda de
Figura 7. Introdução de Apistan para procura de varroas Figura 8. Tabuleiro usado para a recolha de varroas
Figura 9. Varroas caídas sobre os tabuleiros Figura 10. Colheita de amostras de criação de obreira
Figura 11. Colheita de amostras de abelhas Figura 12. Procurando varroas na criação de zângão
Capítulo
Impacto da varroose
Alguns dos resultados obtidos no âmbito da períodos de tempo muito mais dilatados do
investigação efectuada neste projecto que outras). Contudo, todas as colónias em
permitem agora, pela primeira vez, conhecer que, durante este projecto, se deixaram
o padrão quantitativo de crescimento das desenvolver naturalmente as populações de
populações de varroas hospedadas em varroa, vieram a morrer nos primeiros 18
colónias portuguesas, bem como quantificar meses pós-infestação.
alguns dos maiores prejuízos associados à
varroose. Por outro lado, foram também Populaçãodevarroasnascolónias
criadas as condições necessárias para a Na figura 14, representam-se os padrões
implementação de esquemas de protecção médios de crescimento populacional da
integrada, eficazes na luta contra a varroose varroa em colónias nacionais, bem como o
no nosso contexto apícola concreto (tipo de modo como esta tende a distribuir-se entre
clima e flora, subespécie dominante de abelha abelhas adultas, criação de obreira e criação de
utilizada, tipo de maneio praticado zângão.
regionalmente, etc.) e mais respeitadores do O aparente decréscimo que, a partir do mês
ambiente e da segurança alimentar associada de Abril, se observou nas populações médias
aos produtos das colónias. de varroa hospedadas nas colónias não é -
infelizmente para os apicultores - real. Resulta
Mortalidadedecolónias simplesmente da morte das colónias mais
Todos os apicultores experientes reconhecem infestadas, que deixaram assim de contribuir
que a sobrevivência das suas colónias está com elevadas populações de varroa para a
actualmente dependente da aplicação de população média de varroas existentes nas
tratamentos contra a varroa. Todavia, talvez colónias sobreviventes. Deste modo, os
seja surpreendente para alguns que, nas valores apresentados a partir de Abril de 2003
nossas condições, cerca de metade das representam exclusivamente a situação
colónias não tratadas tendam a morrer um observada em colónias que sobreviveram
ano após receberem as primeiras varroas mais tempo à varroose, por hospedarem
(contrariamente a colónias eficazmente menores números de varroas. Se fosse
tratadas contra a varroa, onde a mortalidade possível manter artificialmente vivas as
anual tenderá a ser muito menor). Esta colónias mais infestadas, a população média
situação é ilustrada pelo gráfico da figura 13, de varroas continuaria a crescer, mês após
onde se poderá também observar uma mês... Ainda assim, foram observadas várias
notável variabilidade nos períodos de vida de colónias que hospedavam entre vinte cinco
colónias infestadas com varroa (com mil a trinta mil varroas (nos meses de
semelhantes números iniciais de varroa, Abril/Maio 2003, pouco antes de morrerem).
algumas colónias sobrevivem durante
Este valor dá uma boa indicação do número aumentos nas taxas médias diárias de
de varroas que podem ser transferidas para mortalidade natural da varroa sucedem (com
outras colónias, a partir do colapso de uma um atraso médio aproximado de um mês) aos
única colónia negligenciada num dado apiário. grandes acréscimos médios de populações de
Uma outra ilação que poderá também ser varroas hospedadas nas colónias.
retirada da análise da figura 14, é a de que Compreende-se deste modo que o
tratamentos efectuados, a colónias com acompanhamento das taxas médias diárias de
criação, durante curtos períodos de tempo mortalidade natural nas colónias de um dado
(uma/duas semanas) tenderão a ser muito apiário possa ser utilizado para avaliar sobre a
pouco eficazes no nosso contexto apícola, necessidade (ou não) de aplicar medidas de
dado o número de varroas sobre as abelhas luta contra a varroa nesse mesmo apiário.
representar, regra geral, apenas uma pequena Colónias onde surjam valores de mortalidade
proporção do numero total de varroas natural superiores a 10 varroas por dia devem
existentes nas colónias. Esta é também a ser tratadas a curto prazo (no máximo, até 2
razão pela qual só se torna relativamente fácil meses).
diagnosticar a varroose pela observação de
varroas sobre as abelhas, quando as colónias No caso de colónias praticamente mantidas
se aproximam rapidamente da fase de livres de varroas pela aplicação permanente de
colapso. Infelizmente, nesta fase, já não varroacidas com elevada eficácia terapêutica, a
existem boas hipóteses de as salvar, mesmo se maioria das poucas varroas que possam
aplicando então métodos muito eficazes de hospedar não sobrevivem por tempo
luta contra a varroa. suficiente para se tornarem reprodutivamente
activas. Neste caso, as taxas diárias médias de
Taxasdemortalidadedevarroas mortalidade reflectem dominantemente o
As varroas que vão morrendo nas colónias número de varroas importadas para dentro da
que parasitam, resultam dos efeitos colónia (por deriva, pilhagem ou ‘livre trânsito
acumulados da eventual aplicação de uma de zângões). Por outras palavras, reflectem a
medida de luta (por exemplo, um varroacida), dimensão dos níveis locais de reinfestação de
de alguns fracos mecanismos de defesa da colónias. Como se poderá deduzir da figura
colónia contra as varroas (por exemplo, 15 (no caso de colónias sem varroa), no Sul
algumas acções bem sucedidas de limpeza do país o principal pico de reinfestação das
mútua entre grupos de obreiras, que poderão colónias com varroa surge durante o mês de
causar danos fatais a algumas varroas), e da Dezembro, com valores médios aproximados
mortalidade natural a que todos os indivíduos de 8 ‘novas varroas’ entradas em cada colónia
de uma qualquer população estão sujeitos. por cada dia que passa (cerca de 250 varroas
num mês, que, reproduzindo-se, originam
No caso de colónias infestadas que não estão rapidamente um ou dois milhares de varroas
sob o efeito de medidas de luta contra a em poucos meses). Em alturas de elevadas
varroa, as taxas diárias médias de mortalidade pressões de reinfestação com varroa, as
da varroa (número médio de varroas que colónias deverão estar tratadas com
morrem por dia nas colónias) tendem a estar varroacidas eficazes e com elevada
relacionadas com o número total de varroas persistência na colónia (5 a 8 semanas) ou,
vivas existentes nessas mesmas colónias alternativamente, deverão estas ser ‘ajudadas’ -
(ainda que também dependentes do número no período de um a dois meses - com
de células de criação operculada que vai medidas eficazes de luta contra a varroa. Esta
nascendo, dia após dia, nas colónias). Esta necessidade resulta de um crescimento, mais
situação foi confirmada pela investigação rápido do que o esperado, das populações de
efectuada neste projecto, onde os maiores varroa, significando que a não observação
Figura 15. Evolução das taxas diárias de queda de varroas em colónias mantidas no Alentejo
De facto, a maioria das colónias jovens poderá ser colocado em causa (pela
consideravelmente infestadas com varroa insuficiência de zângões para a cópula, ou
tendem a produzir menos de metade dos pelo menor número de espermatozóides
zângões gerados, em idêntico período, por produzidos por zângões oriundos de colónias
colónias não (ou pouco) infestadas. Como muito infestadas), com acrescidas implicações
consequência, em regiões globalmente muito negativas para a produtividade e/ou
infestadas com varroa, o sucesso final dos sobrevivência de colónias nessas regiões.
voos de acasalamento realizados por rainhas
Impactosobreaproduçãodemel
Dados as severas implicações da varroa sobre ilustrativo, poder-se-á referir que um núcleo
as colónias que as hospedam, não é de produzido este ano, no qual não seja
estranhar que, também ao nível da capacidade eficazmente controlado o desenvolvimento
de armazenamento de mel operculado, as populacional da varroa, virá apenas a produzir
colónias infestadas com varroa venham até metade do mel que, de outro modo,
progressivamente a denotar menores produziria no próximo ano. Pior ainda,
aptidões, comparativamente a colónias não correrá o sério risco de vir a morrer pouco
(ou muito pouco) infestadas, como é antes, ou pouco depois, da época de cresta.
evidenciado na figura 18. A título meramente
Figura 18. Evolução da quantidade de mel operculado armazenado em colónias mantidas no Alentejo
Capítulo
maneio que reduzem as populações de varroa princípios activos com que estão
nas colónias, tirando proveito das impregnadas). É obviamente na classe dos
particularidades do ciclo de vida da varroa tratamentos químicos que se encontram quer
e/ou do comportamento das obreiras. os tratamentos homologados (testados,
Os tratamentos químicos utilizam substâncias aprovados e autorizados pelas entidades
acaricidas para matar as varroas. Estas competentes), quer outros não homologados
substâncias podem ser veiculadas através dos (frequentemente implementados por alguns
alimentos, aplicadas directamente sobre as apicultores, mas sem suficientes garantias de
abelhas (por exemplo, por pulverização, eficácia terapêutica ou de segurança para o
gotejamento, fumigação, evaporação / utilizador, para a colónia, para a qualidade
sublimação), ou transferidas para as abelhas a alimentar dos seus produtos, ou para o
partir de tiras de plástico (ou outras ambiente).
substâncias retardadoras da libertação dos
Vantagensedesvantagens
Vantagens Desvantagens
Métodos não requerem o uso de substâncias geralmente são insuficientes para evitar
biotecnológicos químicas os prejuízos causados pela varroa, se
podem ser combinados/integrados utilizados sozinhos (não integrados num
com as actividades de maneio esquema de protecção integrada)
normalmente baratos a sua aplicação requer muito tempo
são necessários bons conhecimentos de
apicultura e boas técnicas de maneio
uma má utilização pode prejudicar
consideravelmente as colónias
são particularmente eficazes em
infestações de nível baixo/médio
Tratamentos regra geral, são eficazes e seguros as varroas podem desenvolver níveis
químicos fáceis de aplicar nas colónias crescentes de resistência
homologados podem ser utilizados de forma poderão acarretar problemas de
exclusiva (sozinhos, mas de preferência resíduos apícolas, se forem mal utilizados
alternando produtos de diferentes classes tendencialmente caros, em comparação
farmacológicas) com os outros tipos de luta
Tratamentos podem ser bastante eficazes na risco acrescido de introdução de
químicos não eliminação de varroas resíduos nos produtos apícolas
homologados frequentemente muito baratos as varroas podem desenvolver níveis
poderão ser produtos ‘naturais’ acrescidos de resistências
muitas vezes são produtos sintéticos maior risco para o apicultor, para as
usados no combate a pragas, noutras abelhas, para o consumidor de produtos
espécies animais e/ou vegetais apícolas, ou para o ambiente
nalguns casos, a eficácia terapêutica
poderá ser muito variável
Métodosbiotecnológicos
São particularmente indicados para garantem maior sucesso, são os que
apicultores de pequena dimensão que consistem em ‘apanhar’ as varroas dentro da
queiram deixar de utilizar (ou reduzir a criação. Esta, depois de operculada, será
utilização de) tratamentos químicos nas suas retirada da colónia antes do ‘nascimento’ das
colónias. Os métodos que geralmente abelhas, que conduzirá à saída das varroas.
António Murilhas e João Casaca Página 18 de 32
Conviver com a varroa em Portugal 2004
Nota: Os quadros removidos (A, B e C) poderão ser trocados pode prejudicar ou enfraquecer a
com outros produzidos em colónias pouco infestadas e colónia, se utilizado de forma
mantidas tratadas com acaricidas contra a varroa. inapropriada
Tratamentosquímicos
Os acaricidas são produtos capazes de varroose, ou seja os especialmente indicados
provocar a morte de ácaros. Os acaricidas para a destruição de varroas, são designados
mais eficazes utilizados no combate à por varroacidas.
solução de 1 kg de sacarose num litro de Figura 23. Aplicação de timol, através de 2 produtos
água) e timol (duas aplicações, Apiguard ou comerciais (Apiguard e Thymovar)
Thymovar).
VarroacidasutilizadosnaUniãoEuropeia
Homologado Forma de Época preferencial
Nome Princípio activo Aplicação Alguns aspectos a considerar
em (1) actuação de aplicação
P, D, A, B, E, Fi, Outono ou início da
Apistan Fluvalinato Tiras de plástico, suspensas entre os Regra geral, muito eficaz. Sendo muito similar ao Bayvarol,
F, G, H, I, It, Contacto Primavera, durante 6 a 8
(Vita Europe) (piretróide) quadros não deve ser usado em conjunto com este de forma alternada
RU, S, Si semanas
Outono, Primavera, ou
Apivar Amitraz Tiras de plástico, suspensas entre os Contacto Regra geral, muito eficaz. Pode ser usado durante os períodos
P, B, E, F, It início do Verão, durante
(Biové) (amadina) quadros Sistémico de entrada de néctar
6 semanas
Gel com libertação retardada de Muito eficaz em condições adequadas. Depende da
Inicio da Primavera ou
Apiguard União Europeia, Timol timol, colocado num recipiente sobre Evaporação temperatura ambiente (utilizável com temperaturas diárias
fim do Verão (depois da
(Vita Europe) Si, A, H (óleo essencial) os quadros. Tratamento com duas Contacto superiores a 15 oC) e do nível de actividade das abelhas (taxa
cresta)
aplicações de consumo do gel)
Tiras de esponja com libertação Muito eficaz em condições adequadas. Depende da
Inicio da Primavera ou
Thymovar Timol retardada de timol, colocadas sobre Evaporação temperatura ambiente (utilizável com temperaturas diárias
Si, A, H fim do Verão (depois da
(Andermatt Bio.) (óleo essencial) os quadros. Tratamento com duas Contacto máximas compreendidas entre 12 a 30 oC) e do nível de
cresta)
aplicações actividade das abelhas (ventilação)
Timol, eucaliptol, Outono, durante 3 a 4 Eficácia razoável em condições adequadas. Depende da
Apilife VAR Itália, A, Si, Hu, Tabletes de vermiculite, colocadas Evaporação
mentol e cânfora semanas, em 3 a 4 temperatura ambiente (utilizável com temperaturas diárias
(ChemicalsLAIF) RC, USA sobre os quadros Contacto
(óleos essenciais) aplicações repetidas máximas compreendidas entre 18 a 30 oC)
Outono ou início da
Bayvarol Flumetrina Tiras de plástico, suspensas entre os Regra geral, muito eficaz. Sendo muito similar ao Apistan, não
D, A, I, It, RU Contacto Primavera, durante 6
(Bayer) (piretróide) quadros deve ser usado em conjunto com este de forma alternada
semanas
Solução derramada sobre as abelhas, Fim do Outono, Necessita de ausência de criação na colónia, para apresentar
Apitol Cimiazole Contacto
A, E, G, H, It ou administrada com alimentação Inverno, ou em períodos bons resultados. Requer temperatura ambiente superior a
(Vita Europe) (derivado de tiazolidina) Sistémico
artificial das colónias de ausência de criação 10 oC
Fim do Outono,
Perizin Cumafos Contacto Necessita de ausência de criação na colónia, para apresentar
D, E, G, It Solução derramada sobre as abelhas Inverno, ou em períodos
(Bayer) (Organofosfato) Sistémico bons resultados. Requer temperatura ambiente superior a 5 oC
de ausência de criação
Eficácia boa a muito boa, dependente das temperaturas
Geralmente administrado retido em máximas diárias (que deverão variar entre 10 e 25 oC). Risco
Tolerado em Solução de ácido
suportes porosos de vários tipos, ou Evaporação Início da Primavera ou de morte de algumas rainhas/criação, se utilizado
Ácido fórmico vários países da fórmico a 65%
em aplicadores desenvolvidos para Contacto Outono indevidamente (quantidades e/ou taxas de libertação
UE (ácido orgânico)
moderar as suas taxas de libertação excessivas). Utilização com perigos significativos para o
apicultor (queimaduras ou irritações graves)
Administrado em solução de
Tolerado em Solução de ácido sacarose 50% (p/v), contendo 3.5% Início da Primavera ou Muito eficaz em colónias sem criação. Fraca a razoável
Ácido oxálico muitos países da oxálico a 3.5% de ácido oxálico. Solução derramada Contacto Outono, e em períodos eficácia em colónias com muita criação. A sua utilização
UE (ácido orgânico) sobre as abelhas (5 ml por cada de ausência de criação requer alguns cuidados por parte do apicultor
espaço entre quadros com abelhas)
(1) A=Áustria, B=Bélgica, D=Alemanha, E=Espanha, F=França, Fi=Finlândia, G=Grécia, H=Holanda, Hu=Hungria, I=Irlanda, It=Itália, P=Portugal, RC=República Checa, RU=Reino Unido, S=Suécia, Si=Suiça,
USA=Estados Unidos da América do Norte
Nota: Para informações actualizadas sobre os produtos homologados em Portugal, contacte a DGV (ver última página)
Aplicaçãodetratamentos
O apicultor deve sempre seguir as indicações partir de colónias infestadas existentes nas
constantes no rótulo/embalagem dos proximidades. Podemos minimizar este risco se
medicamentos/substâncias que utilizar. tratarmos sempre todas as colónias do mesmo
Frequentemente, é no fim do Inverno e/ou apiário, ao mesmo tempo e da mesma forma.
após a cresta (Verão/Outono) que se aplicam a Combinar as épocas de tratamentos com os
maior parte dos tratamentos. Contudo, outros apicultores vizinhos é também um
nalgumas zonas do país os tratamentos óptimo contributo para reduzir os níveis de
poderão ser efectuados noutra altura do ano reinfestação. Para tal, poderá ser conveniente a
(por exemplo, em Julho). Quando aplicados no ajuda das organizações de apicultores da sua
fim do Verão/início do Outono, os períodos região. De qualquer maneira, não espere pelos
concretos de tratamento das colónias contra a apicultores seus vizinhos para tratar as suas
varroa dependem mais do tipo de princípio abelhas, no caso de necessitar de tratamentos
activo escolhido pelo apicultor. Por exemplo, de emergência.
os tratamentos com princípios activos cuja Finalmente evite, na medida do possível, a
eficácia terapêutica depende da taxa de saída e perda de enxames. Estes poderão
evaporação (por exemplo, de temperaturas estabelecer-se como colónias silvestres nas
mais elevadas para serem mais eficazes) devem proximidades dos seus apiários, as quais
ser aplicados mais cedo. Por outro lado, constituir-se-ão numa boa reserva de varroas
princípios activos que requerem ausência de que, mais tarde ou mais cedo afectarão as suas
(ou muito pouca) criação deverão ser aplicados colónias. Sempre que lhe for possível, siga os
mais para o fim do ano (Novembro / enxames emitidos pelas suas colónias,
Dezembro, dependendo da região). Nalgumas encontre-os, abrigue-os e trate-os.
regiões do país, poderão a generalidade das
rainhas suspender temporariamente a postura Resíduosdetratamentos
durante o Verão, pelo que se pode considerar a Os resíduos de produtos químicos no mel (e
hipótese de realizar, nesta altura, os tratamentos restantes produtos apícolas) poderão não ser
que requeiram ausência de criação (e desde que um problema se seguir as seguintes regras:
não entrem em conflito com a época de cresta).
Sempre que o grau de infestação o justificar, respeite sempre as instruções constantes nas
dever-se-ão realizar tratamentos de emergência. embalagens dos medicamentos
Nas colónias muito infestadas com varroa, nunca faça tratamentos imediatamente antes
estes tratamentos devem ser aplicados numa e/ou durante os principais fluxos de néctar, ou
altura em que ainda seja possível proteger um quando as alças estiverem colocadas, a não ser
número suficiente de ciclos de criação, que, por que isso seja expressamente permitido pelas
sua vez, possam recuperar a colónia. Acresce instruções do medicamento
que estes tratamentos de emergência poderão
use apenas varroacidas quando tal for
implicar que o mel dessas colónias não seja
absolutamente necessário. A vigilância das
passível de vir a ser consumido pelo Homem,
colónias ajudará a tomar as decisões correctas,
sobretudo se os tratamentos coincidirem com
na altura certa
os períodos de produção intensa de
néctar/melada. utilize medidas de luta eficazes, às quais se
reconhecem fiabilidade e segurança. Decline
Reduçãodapressãodereinfestação pretensas ‘soluções alternativas’, onde se
Seja qual for a eficácia dos varroacidas que desconhecem as consequências da sua
venham a ser utilizados, inevitavelmente outras aplicação, ou não se pode recomendar o seu
varroas voltarão a entrar nas colónias tratadas, a uso em apicultura
O‘últimorecurso’
Apicultores que não têm disponibilidade de a ele são mais susceptíveis, reduzindo
tempo (ou ainda não adquiriram suficiente drasticamente a competição reprodutiva que
experiência) para vigiar as populações de varroa estas faziam às varroas resistentes. Aliviadas
nas suas colónias, deverão informar-se sobre (i) desta competição, as varroas resistentes ficam
como o fazem os apicultores da sua região, e com o caminho livre para se reproduzirem cada
(ii) que resultados obtém. Se perdem muitas vez mais, eventualmente passando de minoria a
colónias, é possível que as populações médias maioria na colónia.
de varroas sejam elevadas, e que muitos deles
estejam a fazer os tratamentos de forma Estaremosaseleccionarvarroasresistentes?
inadequada. Para apicultores pouco experientes, A pressão de selecção para o desenvolvimento
e como solução de último recurso, aconselha-se de varroas resistentes, que é criada pela
a utilização alternada dos produtos utilização continuada de varroacidas de síntese,
homologados (Apistan, Apivar e Apiguard), em poderá facilmente conduzir a populações de
dois tratamentos anuais: - um no fim do varroas em que as características individuais
Inverno e outro no fim do Verão. Se/quando a que conferem resistências a esses mesmos
mortalidade nas colónias diminuir, poderá varroacidas podem começar a ser dominantes.
passar a efectuar o segundo tratamento durante Quando tal acontece, reduz-se muito a eficácia
o Outono. desses tratamentos, a qual poderá facilmente
conduzir a elevada mortalidade por varroose
Populaçõesresistentes em apiários com eles tratados. Actualmente,
As populações de varroa tenderão, com o existem em Portugal múltiplos casos de
passar dos anos, a desenvolver resistências às resistência aos princípios activos do
substâncias (princípios activos) contidas nos Apistan/Klartan e Apivar/Acadrex.
varroacidas, particularmente no caso de serem
repetidamente usados acaricidas sintéticos. A
variabilidade individual que naturalmente
ocorre nas populações de varroas, significa a Aplicação de varroacida X
existência de um pequeno número de varroas
com características que lhes conferem maior Aplicação de varroacida X
resistência aos tratamentos (por exemplo, uma
cutícula mais espessa que dificulta a entrada dos
princípios activos, ou um metabolismo que Aplicação de varroacida X
melhor contraria os efeitos dos tratamentos).
Esta maior resistência ao(s) varroacida(s) é, em
grande parte, determinada geneticamente, pelo Aplicação de varroacida X
que se transmite à descendência. Contudo, as
varroas com estas características têm
geralmente maiores dificuldades em reproduzir- Varroas susceptíveis ao varroacida X
se, quando têm que competir com outras Varroas resistentes ao varroacida X
varroas não resistentes coexistentes na colónia. Figura 24. Desenvolvimento induzido de resistência ao
Por esta razão, as varroas resistentes aos varroacida X, pela sua utilização continuada
acaricidas são, em natureza, apenas uma Inicialmente poucas são as varroas resistentes ao acaricida X.
pequena minoria na população total de varroas Contudo, estas irão sobreviver aos sucessivos tratamentos,
reproduzindo-se (assim como parte dos seus descendentes). Após um
existentes numa colónia. Contudo, a utilização
período de tempo variável, serão bastante mais abundantes.
em larga escala de acaricidas inicialmente muito Eventualmente tornar-se-ão na maioria da população de varroas da
eficazes contra a varroa, elimina as varroas que colónia, tronando ineficaz a continuação do uso do acaricida X.
Capítulo
Homem (nomeadamente, nos que usa como de cada apiário. Algumas sugestões para avaliar
alimentos), não induzir o desenvolvimento de da necessidade de controlar/reduzir as
populações de varroas crescentemente populações de varroa das suas colónias foram
resistentes às técnicas/substâncias usadas, e não indicadas no terceiro capítulo deste documento.
causar dados ambientais consideráveis.
Assim, a protecção integrada contra a varroa Benefíciosdaprotecçãointegrada
utiliza combinações de técnicas e métodos de A adopção e implementação de um esquema
combate, distribuídos por diferentes alturas do de protecção integrada na luta contra a
ano, e com diferentes objectivos/alvos. Poderá, varroose em Portugal, consentirá as seguintes
por exemplo, aproveitar a utilização de vantagens:
métodos biotecnológicos nos meses de
Primavera/Verão, seguidos de tratamentos permite conciliar a apicultura com os
com varroacidas homologados no Outono, e ‘tempos actuais’, em que dominam ‘ventos
um segundo tratamento com um outro de mudança’ para a redução do uso de
produto alternativo no fim do Inverno. pesticidas, nomeadamente por razões de
Independentemente da combinação de técnicas segurança alimentar e saúde ambiental
usadas, o conceito de ‘nível de impacto não é ‘controlo biológico’, mas permite a
económico’ é fundamental para a decisão de inclusão deste tipo de táctica no controlo da
intervir, ou não, nas colónias (de modo a varroa. Não é um programa de ‘produção
reduzir as populações de varroa que hospedam biológica/orgânica’, mas poderá facilitar a
em determinada altura do ano). No caso da produção deste tipo de produtos. Não é
varroa, este conceito corresponde ao nível a ‘fundamentalista’ face ao uso de pesticidas
partir do qual a população de varroas começa (nomeadamente os sintéticos), mas visa
(ou começaria, antes da próxima visita do reduzir a sua utilização na luta contra a
apicultor ao apiário) a causar prejuízos varroa
económicos consideráveis, superiores ao custo
de tratar as colónias. a utilização de um método biotecnológico
Infelizmente, a definição destes ‘níveis de pode atrasar o crescimento das populações
impacto económico’ está intimamente de varroas ao ponto de contribuir para a
associada ao contexto de cada região/apiário, redução da necessidade de utilização de
sendo irrealista a definição concreta de ‘níveis varroacidas
de impacto económico’ globais. Contudo,
várias medidas de luta, de tipos diferentes e
vários estudos sugerem níveis médios de
em diversas alturas do ano, dificultam o
impacto económico de cerca de 2000 a 3000
crescimento das populações de varroas a
varroas por colónia (ver página 9; Estimativa do
número aproximado de varroas hospedadas numa níveis tais que possam ser economicamente
colónia). prejudiciais para o apicultor.
Uma outra dificuldade ultrapassável associada à a utilização de dois ou mais varroacidas de
implementação de esquemas de protecção famílias diferentes, torna menos provável o
integrada contra a varroose é o investimento aparecimento de populações de varroas
que terá de ser efectuado na monitorização (do resistentes a cada um deles
crescimento) das populações de varroa
hospedadas nas colónias, e sua comparação a estratégia de controlo e o tipo de método
com o ‘nível de impacto económico’ adoptado. de luta a usar pode (e deve) ser ajustada ao
Neste caso, a melhor maneira de tomar contexto concreto de cada um dos apiários,
decisões correctas sobre quando tratar as de forma a atender às prováveis diferenças
colónias, dependerá da amostragem periódica nos padrões específicos de evolução dos
de pelo menos cerca de 20 a 30% das colónias níveis de infestação
Esquemasdeprotecçãointegrada
Infelizmente, não existe um esquema relativamente ‘diluídas’ nessas maiores áreas de
universal/ideal de protecção integrada contra a criação. Contudo, mais tarde ou mais cedo, a
varroa, dadas as muitas variações que resultam relação entre o número total de varroas
da combinação de diferentes níveis de hospedadas na colónia e o número de
infestação, pressões de reinfestação, tipos de indivíduos que a integram (larvas, pupas e
(micro-)clima, subespécies de abelha, tipos de adultos) aumentará de modo quase fulminante,
maneio apícola praticados e sistemas, mais ou conduzindo rapidamente ao colapso das
menos intensificados, de produção. colónias onde não se tenham atempadamente
Como regra geral de elementar bom senso, aplicado medidas que tenham contrariado, de
poderá apenas referir-se que, em maneira suficientemente eficaz, a ‘silenciosa
regiões/ocasiões onde os níveis gerais de explosão populacional’ das varroas.
infestação com varroa são mais graves, será Contudo, em termos meramente ilustrativos,
necessário implementar um maior número de apresentam-se seguidamente alguns dos
medidas de luta contra a varroa. Também em métodos biotecnológicos e tratamentos
situações onde as colónias são induzidas a químicos (homologados e alternativos)
produzir e manter maiores quantidades de possíveis de utilizar, com sucesso, em Portugal.
criação, eventualmente durante uma também Um esquema eficaz de protecção integrada
maior parte do ano (por exemplo, em combinará algumas destas possibilidades (que,
consequência de alimentação artificial regra geral, não deverão ser implementadas na
estimulante ou resultante da prática de vários colónia em simultâneo), de modo a
actos de transumância) será de esperar que as disponibilizar uma solução contextualizada que
populações de varroa cresçam mais permita ir convivendo eticamente com a
rapidamente, ainda que se possam manter varroa, e sem inviabilizar economicamente a
exploração.
Opçõesparaumesquemadeprotecçãointegrada
Melhor período de implementação (excluindo tratamentos de emergência)
Tratamento
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Remoção da criação de
zângão das colónias
Enxameação artificial
Ácido fórmico
Ácido oxálico *
Timol
(Apiguard® ou Thymovar®)
Apistan/Apivar
(alternado um com o outro)
* Sobretudo se associado a períodos em que natural ou artificialmente (enxameação ou bloqueio de postura, por
exemplo) as colónias não tenham (ou tenham muito pouca) criação operculada.
No máximo, adoptar três períodos anuais de tratamento com ácido oxálico.
Pontoschave paraaconvivênciacomavarroa
Tente implementar esquemas de protecção integrada para controlar as populações de varroa das
suas colónias
Ao longo dos anos, use diferentes tipos de métodos / substâncias activas para lutar contra a varroa,
independentemente da sua complexidade / custo de aplicação. Não assuma que um só método /
substância activa continuará a ser suficientemente eficaz na luta contra a varroa, aplicação após
aplicação
Na ausência de resistências, e se pretender utilizar produtos sintéticos, utilize apenas os que estão
homologados em Portugal. Estes provaram ser eficazes contra a varroa, e, se correctamente
utilizados, são praticamente ‘inofensivos’ para as abelhas, para o apicultor, para o consumidor, e para
o ambiente. Siga escrupulosamente as recomendações constantes no rótulo das embalagens. Uma
má utilização destes varroacidas poderá conduzir ao desenvolvimento de populações de varroa a
eles resistentes, ou a um nível inaceitável de resíduos nos produtos apícolas
Sempre que possível, alterne entre diferentes tipos de varroacidas sintéticos. Evite a utilização,
tratamento após tratamento, ano após ano, do mesmo varroacida
Converse e troque experiências, nomeadamente com os apicultores vizinhos, sobre a forma como
convivem com a varroose. Sobretudo, tentem coordenar as épocas de tratamento, reduzindo assim
o risco de reinfestações graves entre as colónias de todos. A Organização de Apicultores da sua
região poderá ajudar na ‘sincronização’ das épocas de tratamento
Não abandone colónias infestadas com varroa, pois acabarão por morrer. Até lá, serão uma fonte de
reinfestação para as colónias vizinhas (suas e de outros apicultores). Se tiver de as abandonar deverá,
por imperativo ético, considerar a hipótese de vender, emprestar, ou dar essas colónias a quem
disponha de melhores condições/empenhamento para as manter devidamente protegidas
Lembre-se que soluções eficazes em anos anteriores, poderão ser insuficientes (ou mesmo
desastrosas) este ano. Seja capaz de se adaptar a ‘novos’ esquema de luta contra a varroa, de acordo
com as circunstâncias concretas do seu apiário
Capítulo
Informação útil
Legislação
Directa ou indirectamente, a seguinte legislação nacional está associada à pratica da apicultura em Portugal.
A compilação que a seguir se apresenta, não sendo exaustiva, deverá fornecer um razoável ponto de partida para o
conhecimento do actual enquadramento normativo desta actividade.
Decreto-Lei n.º 367/88. Publicado a 15 de Outubro de Decreto-Lei n.º 37/2000. Publicado a 14 de Março de
1988 no DR n.º 239/88 Série I, pelo Ministério da 2000, no DR n.º 62 SÉRIE I-A, pelo Ministério da
Agricultura, Pescas e Alimentação. Estabelece as regras de Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
utilização de substâncias químicas, drogas ou medicamentos Estabelece o regime jurídico da actividade apícola, relativa à
susceptíveis de deixarem resíduos nos tecidos e órgãos dos animais detenção, criação ou exploração de abelhas da espécie Apis mellifera
Portaria n.º 188/97. Publicada a 18 de Março de 1997
Decreto-Lei n.º 74/2000. Publicado a 6 de Maio de
no DR n.º 65, Pelo Ministério da Agricultura,
2000 no DR n.º 105 SÉRIE I-A, pelo Ministério da
Desenvolvimento Rural e das Pescas. Estabelece os limites
Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Cria
máximos de resíduos de pesticidas respeitantes a géneros alimentícios
normas sanitárias para defesa contra as doenças das abelhas da
de origem animal, sem prejuízo das disposições comunitárias ou
espécie Apis mellifera
nacionais relativas a géneros alimentícios destinados a uma
alimentação especial. Revoga as Portarias n.ºs 93/91, de 1 de
Fevereiro, 757/94, de 22 de Agosto, e 776/95 de 11 de Julho Decreto-Lei n.º 160/2002. Publicado a 9 de Julho de
2002 no DR n.º 156 Série I-A, pelo Ministério da
Decreto-Lei n.º 184/97. Publicado a 26 de Julho de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Transpõe
1997 no DR n.º 171, pelo Ministério da Agricultura, para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2001/36/CE, da
Desenvolvimento Rural e das Pescas. Aprova o regime Comissão, de 16 de Maio, introduzindo alterações aos anexos II e
jurídico da introdução no mercado, do fabrico, comercialização e da III do Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, relativo à colocação
utilização dos medicamentos veterinários, transpondo para a ordem de produtos fitofarmacêuticas no mercado
jurídica nacional as Directivas nº 90/676/CEE, 93/40/CEE e
93/41/CEE Portaria n.º 989/2002. Publicada a 6 de Agosto de 2002
Decreto-Lei n.º 148/99. Publicado a 4 de Maio de 1999 no DR n.º 180 SÉRIE I-B, pelo Ministério da
no DR n.º 103/99, pelo Ministério da Agricultura, Pescas Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Aprova o
e Alimentação. Transpõe para a ordem jurídica interna a modelo de livro de registos próprios, referidos no n.º 5 do artigo 5.º do
Directiva nº 96/23/CE, do Conselho, de 29 de Abril, relativa às Decreto-Lei n.º 150/99, de 7 de Maio, para efeitos de controlo de
medidas de controlo a aplicar a certos subprodutos e aos seus resíduos utilização de medicamentos veterinários contendo na sua composição
em animais vivos e respectivos produtos essas substâncias em animais produtores de alimentos para consumo
humano
Decreto-Lei n.º 232/99. Publicado a 24 de Junho de
1999 no DR n.º 145/99 Série I-A, pelo Ministério da Decreto-Lei n.º 214/2003. Publicado a 18 de Setembro
Agricultura, Pescas e Alimentação. Estabelece as normas de 2003 no DR n.º 216 SÉRIE I-A, pelo Ministério da
relativas ao fabrico, autorização de introdução no mercado, Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Transpõe
armazenamento, transporte, comercialização e utilização de produtos para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2001/110/CE, do
de uso veterinário Conselho, de 20 de Dezembro, relativa ao mel
Endereços DRAEDM
Direcção Regional de Agricultura do Entre Douro e Minho
Projecto AVAPInt Rua Francisco Duarte, nº 365 1º - APT. 373
Apicultura, Varroose, Ambiente e Protecção Integrada 4710-379 BRAGA
Website: http://www.apiculura.online.pt Tel: 253 613 294 e Fax. 253 613 293
E-mail: draedm@draedm.min-agricultura.pt
Universidade de Évora Website: http://www.min-agricultura.pt
Dep. Zootecnia, Apicultura
Centro de Estudos e Experimentação da Mitra
DRATM
7002-554 ÉVORA Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes
Tel: 266 760 866 e Fax. 266 711 163 Av. da República, nº 133
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Website: http://www.uevora.pt Tel: 278 260 900 e Fax. 278 265 728
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ÉVORAMEL Website: http://www.espigueiro.pt/~dratm
Cooperativa dos Apicultores do Alentejo, CRL
Zona Industrial Horta das Figueiras, Apartado. 247
DRABL
7002-503 ÉVORA Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral
Tel: 266 771 330 e Fax. 266 771 330 Av. Fernão Magalhães, nº 465
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Tel: 239 800 500 e Fax. 239 833 679
FNAP E-mail: drabl@drabl.min-agricultura.pt
Federação Nacional dos Apicultores de Portugal
Website: http://www.drabl.min-agricultura.pt
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DRABI
Tel: 217 100 084 e Fax. 217 166 123 Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior
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2461-997 ALCOBAÇA
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DRARO
Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste
MADRP Palheiro do Pinto – Est. Nacional 3, APT. 477
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Direcção Regional de Agricultura do Alentejo
DGV Quinta da Malagueira, APT. 183
Direcção-Geral de Veterinária
7002-553 ÉVORA
Largo da Academia de Belas Artes, nº 2
Tel: 266 757 800 e Fax. 266 757 850
1249-105 LISBOA
E-mail: geral@draal.min-agricultura.pt
Tel: 213 239 500 e Fax. 213 463 518
Website: http://www.draal.min-agricultura.pt
E-mail: veterinária@mail.telepac.pt
Website: http://www.dgv.min-agricultura.pt
DRAALG
Direcção Regional de Agricultura do Algarve
LNIV Patacão, APT. 282
Laboratório Nacional de Investigação Veterinária
8001-904 FARO
Estrada de Benfica nº 701
Tel: 289 670 700 e Fax. 289 816 003
1549-011 LISBOA
E-mail: draalg@draalg.min-agricultura.pt
Tel: 217 115 200 e Fax. 217 115 380
Website: http://www.citrinosalgarve.com/draalg/draalg1.htm
E-mail: dir@lniv.min-agricultura.pt
Website: http://www.min-agricultura.pt
União Europeia (alguma legislação relacionada com apicultura)
Website: http://www.europa.eu.int/eur-lex/pt/