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Fundamentos de Economia
Niterói - RJ
1º/2010
Fundamentos de Economia
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Sumário
1. PROGRAMA .............................................................................................................. 5
Fundamentos de Economia
3
Fundamentos de Economia
4
Fundamentos de Economia
5
1. Programa
1.1 Ementa
Conceitos econômicos básicos. Noções de Microeconomia. O Sistema Econômico.
Políticas Econômicas do Governo. Moeda e Inflação. Noções de Finanças Públicas.
Balanço de Pagamentos. Consolidações no Sistema Econômico. Economia do
Conhecimento.
1.3 Objetivos
- Apresentar os conceitos econômicos básicos dentro da evolução do pensamento
econômico; noções de microeconomia, caracterizando os principais tipos de mercado,
estudar os comportamentos de produtores e consumidores, bem como principais
conceitos da teoria de custos.
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1.5 Metodologia
Exposição dialogada, resolução de exercícios e discussão de textos.
Fundamentos de Economia
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2. Introdução à economia
De maneira geral, pode-se definir economia como uma ciência social que estuda
os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços.
Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de
negócios e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico.
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Fundamentos de Economia
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utópico Robert Owen. Porém, foi Karl Marx o autor das teorias econômicas socialistas
mais importantes.
Na década de 1870, aparece a escola neoclássica, que introduz na teoria clássica
as novas produções do pensamento econômico, principalmente os marginalistas, como
William Stanley Jevons, Léon Walras e Karl Menger. O economista Alfred Marshall,
em sua obra-prima, Principles of Economics, explicava a demanda a partir do princípio
da utilidade marginal e a oferta, a partir do custo marginal (custo de produção da última
unidade).
John Maynard Keynes, defensor da economia neoclássica até a década de
1930, analisou a Grande Depressão em sua obra The General Theory of Employment,
Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que
formulou as bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou
keynesianismo.
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Portanto,
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3. Noções de microeconomia
Neste capítulo será apresentada inicialmente a caracterização dos principais
mercados, apresentação das curvas de oferta e demanda, determinação do preço de
equilíbrio e as conceituações de elasticidades-preços da demanda e da oferta.
Em seguida serão apresentadas as diversas curvas de receitas e custos, bem
como a determinação do ponto de maximização de lucro das empresas no curto prazo.
Para concluir será apresentado o modelo de determinação do ponto de equilíbrio
de longo prazo das empresas.
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c) Mercado oligopolista:
- Número restrito de vendedores no mercado
- Divisão do mercado entre os produtos
- Política de preços e comercialização combinada entre os produtores
- Exemplos: indústria automotiva, cimenteira etc.
d) Monopólio
- Apenas um produtor.
- Exemplo: correios para certos tipos de correspondência
Onde:
Di: demanda de determinado produto
pi, preço do produto em questão
p1, p2, p3, etc: preços de demais produtos na economia
Y: nível de renda
P: população
T: gostos e preferências do consumidor
Di = f (pi,)
Di = a - bpi
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Exercício 2: Seja uma curva de demanda dada por Di = 100 – 2 pi. Trace a sua
representação gráfica.
pi
50
100 Di
Exercício 3: Com base nas quantidades de soja demandadas nos mercados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro, construa a curva de demanda do conjunto desses dois estados.
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PREÇO DA
SOJA $
3,00
2,50
CURVA DE DEMANDA DE MERCADO
2,00
1,50
Rio
1,00
0,50 Minas
1 4 7 10 12 13 16 19 QUANTIDADE
DE SOJA
Onde:
Oi: oferta de determinado produto
pi, preço do produto em questão
p1, p2, p3, etc: preços de oferta de demais produtos na economia
Cp: custo de produção
G: grau de intervenção do governo
Cambio: taxa de cambio
Oi = f (pi)
Oi = c + bpi
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Exercício 4: Seja uma curva de oferta dada por Oi = 4 + 4pi. Trace a sua representação
gráfica.
pi
4 Oi
-1
Exercício 5: Com base nas quantidades de soja ofertadas nos mercados de Paraná e
Mato Grosso, construa as curva de oferta do conjunto desses dois estados.
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PREÇO DA
SOJA $
3,00
MT
PR
2,50 MERCADO
2,00
1,50
1,00
0,50
1 4 7 10 13 QUANTIDADE
DE SOJA
Di = 10 – 2pi
Oi = 4 + 4pi
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pi
Oi
5
4 8 Di Oi,Di
-1
pi
Di = Rmg = Rme
1
Di,
pi
10 Di
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PREÇO DA
SOJA $
3,00
EXCESSO DE OFERTA OFERTA
2,50
1,50
ESCASSEZ
1,00
DEMANDA
0,50
1 4 7 10 13 QUANTIDADE
DE SOJA
QUANTIDADE DE
EQUILÍBRIO
EpO = dOi . pi
dpi Oi
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Di = 10 – 2pi
Oi = 4 + 4pi
Significado: Se o preço variar de 1%, a oferta varia (na mesma direção) em 0,5%.
a) Situação 1 b) Situação 2
pi pi
Di Di
Valor encontrado: Valor encontrado:
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a) Situação 1 b) Situação 2
pi pi
Oi Oi
Valor encontrado: Valor encontrado:
Os conceitos de receita total (RT), receita média (Rme) e receita marginal (Rmg)
são definidos conforme abaixo:
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d) Graficamente teremos:
EpD = 1
RT
25 50
Di
Rmg
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Observações:
Exemplo: No intuito de maximizar sua receita total, caso o produtor esteja oferecendo
uma quantidade de produto no mercado de 10 unidades, ele deve procurar elevar este
nível de produção para 25 unidades. Ao contrário, se o seu nível de produção estiver,
por exemplo, em 30 unidades, ele deve reduzir as quantidades ofertadas no mercado
para 25.
Custos $
Custo Variável
Custo Fixo
Nível de
Vendas
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Receita de Vendas
Custos/Receitas ($) Custo Operacional Total
Ponto de
Equilíbrio
Custo Operacional
Operacional
Variável
• Custo marginal (Cmg) - custo adicional que ocorre com a produção de uma
unidade adicional de produto.
• Custo médio (CMe) - custo total dividido pelo número de unidades de produção.
Cme= CTme = CT /Q
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Pede-se:
Cf = 80
Cfme = 80
Q
Observe o traçado de seus custos fixo médio, custo variável médio, custo total médio e
marginal.
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Veja se confere os resultados de sua tabela com os gráficos de custos total, fixo médio,
custo variável médio, custo total, custo médio e marginal.
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Custo total
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Obs: Rme = receita média; Rmg = receita marginal; CTme = custo total médio; CVme =
custo variável médio; Cmg = custo marginal
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No longo prazo a empresa vai tentar posicionar sua curva de custo médio (Cme)
no ponto mais baixo da envoltória da curva de custo médio de longo prazo. Essa
situação pode ser vista no gráfico abaixo.
Cmelp, Cmecp
A
B
peq C
Q* Quantidades
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4. O Sistema econômico
Em geral as forças do mercado são tais que existe uma tendência no sentido de
atingir-se uma situação de equilíbrio entre os componentes da procura e da oferta
globais. Quando tal equilíbrio se efetiva, a procura e oferta global se igualam. Assim em
uma situação de equilíbrio temos as seguintes igualdades.
PIB = C + I + G + (X – M)
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Exercício 15: Com base na tabela abaixo, monte os gráficos das funções consumo e
poupança:
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C, S
Consumo (C )
Poupança (S)
20
100 Renda
-20
PMeC = C
Y
PMeS = S
Y
PMgC = dC
dY
PMgS = dS
dY
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Exercício 16:
Pede-se:
S = -20 + 1/4 Y
PMgS = 1/ 4 = 0,25
Y=C
Y = 20 + 3/4 Y → Y = 80
C,S Ω = 45o
C = 20 + 3/4 Y
+20
80 Y
-20
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4.3 Investimento
k ∆ I = ∆ Y → k = ∆ Y = 1/PMgS
∆I
1
k= =4
PMgS
b) Para um nível de investimentos (I) igual a 30, determine o novo nível de equilíbrio
(Y`) da economia.
Y=C
Y = 20 + 3/4 Y + 30 → Y = 200, ou então:
∆Y = ∆ I * k = 30 * 4 = 120
Y` = 80 + 120 = 200
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C,S
Ω = 45o
C + ∆ I = 50 + 3/4 Y
+200
C = 20 + 3/4 Y
+80
+50
+20
Y=80 Y`=200 Y
+ ∆ Y = ∆ I * 4 = 120
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Depósito Compulsório
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sobre a rede bancária, podendo, entretanto, a autoridade monetária fazer exceções, como
é o caso de implantação pioneira de serviços bancários, operações de crédito rural,
adiantamento a produtores e formação de estoques reguladores. Eventuais alterações na
taxa de encaixe afetam indiscriminadamente todo o sistema bancário. Por este motivo,
este instrumento de política monetária é considerado de longo prazo.
Operações de Redesconto
• Resgate de Título: compra líquida de títulos públicos pelo Banco Central, com
aumento do volume de reservas bancárias e conseqüentemente aumento de liquidez
do mercado e queda da taxa de juros.
• Colocação de Títulos: venda liquida de títulos públicos pelo Banco Central, com
diminuição do volume de reservas bancárias e, como conseqüência, redução de
liquidez do mercado e aumento da taxa de juros.
No conjunto de operações, o Banco Central não precisa ser sempre a parte que
compra ou vende dinheiro em excesso ou em falta. Os próprios bancos, operando entre
si, têm a mesma facilidade de repor saques ou aplicar depósitos.
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LM0
Taxa de Taxa de LM0
Juros LM1 Juros
i1
i0
i1 i0
IS1
IS0
IS0
Y0 Y1 PNB(Y) Y0 Y1 PNB(Y)
Aumento da Oferta
Aumento da Despesa do
Monetária
Governo
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Intermediários
Financeiros
Indivíduos Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
INDIVÍDUOS
Associações de Poupanças
de Empréstimos
Associações de Crédito
Companhias de Seguro de
Empresas Vida EMPRESAS
Fundos de Pensão
Outros Intermediários
Mercados Financeiros
Mercado Monetário
GOVERNOS Mercados de Capitais GOVERNOS
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i LMo
ISo
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6. Moeda e inflação
a) Transação: representa a guarda de moeda para se fazer face a pagamentos, dado que
os pagamentos e recebimentos não são perfeitamente sincronizados.
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- Meios de Pagamento (MP) = papel moeda em poder do público (PMP) + depósito a vista do
público nos bancos comerciais (DPBC)
- Base monetária (B) = papel moeda em poder do público (PMP) + reservas bancárias (PMBC)
- Caixa dos bancos comerciais(RES) = parcela do papel moeda depositado pelo público
(PMBC)
1
-k=
r + β (1 − r )
Desta forma, dada uma certa expansão da base monetária (∆B), a expansão total dos
meios de pagamentos será dada por:
1
∆MP = . ∆B
1 + β (1 − r )
1
k= = 1,67
0,2 + 0,5(1 − 0,2)
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b) Inflação de custos: tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na
economia. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores
importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um aumento dos
preços de mercado.
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Taxa de
inflação
P1
0
U1 UO U2 Taxa de
desemprego
P2
Curva de Phillips
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Taxa de
inflação
Hlp
0
Taxa de
Hcp1
desemprego
Hcp0
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Abreviaturas:
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Começou a ser calculado em 1947, comparando preços do mês anterior com os do mês
corrente, coletados em 18 capitais. Há três grupos de preços: os de produtos no atacado,
baseado numa amostragem de cerca de 500 mercadorias, com 60 por cento de peso no
índice final; os de preços ao consumidor, com base nas compras de famílias com renda
de 1 a 33 salários mínimos, entram com 30 por cento; preços da construção civil, com
10 por cento de peso, baseado em planilhas de custo de empresas de engenharia. Um
dos menos precisos índices, justamente pela sua abrangência, num quadro muito
dispersivo de inflação. É divulgado em duas versões uma contendo apenas os preços do
que é produzido internamente, (disponibilidade interna) e outra incluindo preços de
importações.
Criado a pedido da Federação dos Bancos com uma cláusula que impede sua
modificação pelo governo e tinha como função, servir de corretor de contratos bancários
aplicável já no dia 30 do mês em curso. É o primeiro a ser divulgado e tem como base
os mesmos preços e a mesma ponderação do IGP, mas do dia 20 do mês anterior aos 20
do mês em questão.
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Para rendas de 1-8 salários mínimos, foi o índice oficial de inflação de 1979 a 1986.
Sucedeu ao INPC como índice oficial, até 1990 e difere apenas no período de coleta dos
preços.
Para três classes de renda, 1-3 salários mínimos, 1-5 e 1-30. Esse índice se distingue dos
demais por incluir como itens essenciais do custo de vida, despesas com recreação,
comunicação, cultura e lazer.
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O Banco Central é incluído na apuração da dívida líquida pelo fato de transferir seu
lucro automaticamente para o Tesouro Nacional, além de ser o agente “arrecadador” do
imposto inflacionário.
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O superávit primário do setor público não financeiro atingiu R$93,5 bilhões em 2005,
equivalendo a 4,84% do PIB. Este resultado, o mais significativo desde o início da
divulgação da série histórica em 1991.
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A dívida mobiliária federal fora do Banco Central, avaliada pela posição dos
ativos na carteira atingiu R$979,7 bilhões, 50,4% do PIB, ao final de 2005, ante
R$810,3 bilhões, 43,8% do PIB de 2004. Esta elevação de 6,6 pontos percentuais
refletiu tanto a ocorrência de emissões líquidas totais de R$30,1 bilhões e a
incorporação de juros de R$143,9 bilhões, como o efeito contracionista de R$4,6
bilhões, associado a apreciação do real versus o dólar.
Os títulos de responsabilidade do Tesouro Nacional totalizaram R$1252,5
bilhões em dezembro de 2005, dos quais R$297,7 encontravam-se em poder do Banco
Central e R$ 972,8 em poder do mercado. Dos títulos emitidos pelo Banco Central em
anos anteriores, R$6,8 bilhões permaneciam em circulação no final de 2005,
comparativamente a R$13,6 bilhões do ano de 2004.
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FASE A: Preparação da União Monetária Européia - Início: maio de 1998; Duração: 8 meses
Ratificação dos 11 países-participantes no início de maio de 1998.
Criação do Banco Central Europeu e do Sistema Europeu dos Bancos Centrais: Decisão sobre as
estratégias e instrumentos de política monetária.
Início da produção das cédulas e moedas.
FASE B: Preparação da União Monetária Européia e da Conversão da Nova Moeda - Início:
1º de janeiro de 1999; Duração: 3 anos
FixaçãoTexto 5: Gastos
irreversível devem crescer
das paridades mais
de câmbio dasdo que receita,
moedas aponta
nacionais para oOrçamento
Euro. 2007
O Banco Central Europeu assume a responsabilidade da política monetária.
Segundo
Introdução projeto,
do Euro governo
como moeda federal fará redução do superávit primário, medida inédita
escritural.
desde
Emissões das1999
moedas dos Estados em Euro, a partir de 1o de janeiro de 1999; imediata conversão
das moedas e divisas, bem como das bolsas e dos sistemas de compensação bancários.
Final do ano deconfirma
Texto 2001 é o último prazo para
tendência a conversão,
qualificada de em Euro, das demonstrações
insustentável financeiras,
pelo Tesouro: despesas
tanto do setor público como privado.
aumentam em taxas superiores às das receitas
FASE C: Troca das Cédulas e Moedas Início: 1º de janeiro de 2002; Duração: até 6 meses
À partir de janeiro de 2002 as cédulas e moedas em Euro serão introduzidas como meios legais
o
de pagamentos. No mais tardar em 1 de julho de 2002, as notas e moedas nacionais perdem
suas propriedades, podendo, no entanto, ainda serem trocadas. A duração da fase de trocas das
notas e moedas pode variar de país a país.
Fonte: Deutsche Bank Research, “Europas Geld für morgen” – Sonderbericht; junho de 1998
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8. O Balanço de Pagamentos
Categorias
Capital – créditos e débitos resultantes dos fluxos reais, com variações de crédito -
débito ou em suas reservas monetárias internacionais.
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– Exportação de bens
– Importação de bens
II) Serviços
¾ Transportes, Fretes
¾ Seguros
¾ Renda de Capital
- receitas: são ingressos realizados por brasileiros no exterior (por empresas e entidades
governamentais) referente a juros sobre empréstimos concedidos no país ou de lucros
resultantes de investimentos realizados por empresas nacionais no exterior.
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¾ Serviços Diversos
¾ Reinvestimentos
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São capitais estrangeiros que operam nas bolsas de valores e nas compras de títulos do
governo, a curto prazo.
• Empréstimos de Regularização
• Atrasados
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♦ Reservas Internacionais
1) Ouro
Resolução:
500 (b) (b)500 400 (a) (a) 400 (c)200 (d)100 150 (f) 10 (e)
200 ( c ) (e) 10
100 (d)
(f)150
X→ Exportações
HE→ Haveres a curto prazo no exterior
M→ Importações
Emp→ Empréstimos
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- Balança comercial: + 90
Exportações: + 500
Importações: - 410
Fretes: - 200
Juros: - 100
- Donativos: + 10
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E = R$ 1,96/US$
θ = E (PW/P)
Exercício 21: Suponhamos inicialmente que a taxa de câmbio nominal (E), ao nível de
R$1,96/US$, reflita realmente os preços médios relativos do Brasil com os Estados
Unidos. No instante seguinte, no entanto os preços no Brasil aumente 10%,
comparativamente ao dos Estados Unidos. Com isto, a taxa de cambio real passa a ser a
seguinte:
θ = E (PW/P)
θ = 1,96 (1/1,10) = 1,78
Fundamentos de Economia
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Caso a taxa de cambio nominal convirja para o valor da taxa de cambio real (R$
1,78/US$), os preços dos bens importados diminuirão, enquanto que os dos exportados
ficarão mais caros.
Fundamentos de Economia
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questão poderá manter esta situação atraindo capitais internacionais, com juros mais
altos ou reduzindo suas reservas. A médio prazo a situação torna-se insustentável,
exigindo-se uma desvalorização cambial.
A taxa de câmbio oscila aos sabor das forças do mercado. O Banco Central não
compra nem vende moedas estrangeiras. A oferta de moedas estrangeiras é suprida
pelos exportadores e por aqueles que trazem rendas e capitais para o país; a procura de
moeda é satisfeita pelos importadores e pelos que transferem renda e capitais para o
exterior. Assim, o balanço de pagamentos se equilibra automaticamente, ou seja, a
soma algébrica dos saldos de transações correntes e do movimento de capitais
autônomos é igual a zero.
Este regime de taxas de cambio flexíveis tem como vantagens assegurar o
equilíbrio automático do Balanço de Pagamento, tornando irrelevante o nível de
reservas; isola a política monetária das transações com o exterior, na medida que não há
déficits nem superávites que pressionem a base monetária para menos ou para mais;
transfere a determinação da taxa de câmbio para o mercado, evitando qualquer tipo de
manipulação por parte do governo. Entretanto, um país que adotar um regime cambial
como este, deve ter uma economia muito equilibrada, para que a taxa de câmbio oscile
de forma suave.
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Banco Central fixa duas taxas extremas e permite a flutuação dentro do intervalo
(E+; E-). Quando o valor do cambio atinge E+ o Governo passa a vender divisas e ,
quando acontece o contrario, ou seja, quando atingir E-, passa a comprá-las.
Este regime foi utilizado com sucesso durante vários anos por vários países da
Europa. Este sistema de bandas pode ser observado na figura a seguir:
E+
E
Oferta
Faixa de
E- Demanda
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Este tipo de medida contribui para a redução do déficit em transações correntes em duas
direções: i) ao produzir menos o país importa menos; ii) a geração de capacidade ociosa
interna incentiva as empresas nacionais a buscar novos mercados no exterior. Este tipo
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• Subsídios às Exportações
Evita a fuga imediata de capitais mas a longo prazo inibe novas entradas de capitais
autônomos.
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Externamente as cotações de títulos de renda fixa e variáveis (ex.: ações) brasileiros são
influências diariamente pelo comportamento das principais bolsas mundiais - EUA,
Japão, Londres, Paris e Frankfurt-, e das taxas básicas de juros do Federal Reserve Bank
(atualmente de 5% ao a.a) e do Banco Central Europeu (2,75% a.a.). Internamente,
esses títulos são influenciados pela situação de conjuntura econômica (inflação, taxa
Selic, taxa de câmbio etc.).
Exercício 22: Um título de uma companhia brasileira foi lançado em Nova York, com
prazo de resgate de 5 anos. Sabe-se também o seguinte:
Em face do exposto, qual deveria ser o custo de lançamento deste mesmo papel no
Brasil para que o mesmo pudesse ser lançado no país?
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Figura 1
Mas não foram apenas os fabricantes de válvulas que sofreram com o advento
do novo paradigma tecnológico. Com efeito, o aparecimento dos circuitos integrados e a
sua conjugação com os osciladores de quartzo permitiram que empresas orientais, sem
tradição no ramo de relógios de pulso e sem maior capacidade em mecânica de precisão,
substituíssem vantajosamente a mecânica pela eletrônica e as joalherias pelos
supermercados e conquistassem, assim, parcela considerável de um mercado em que
tradicionais casas européias julgavam-se imbatíveis, confiantes em sua exímia
mecânica, em suas marcas seculares e numa fiel rede de elegantes joalherias. Essas
casas européias, que tardiamente perceberam a transição de paradigma, só não
desapareceram porque o relógio de pulso, além de instrumento, também é visto como
uma jóia, o que modifica os critérios de sua seleção pelo consumidor.
Fundamentos de Economia
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Figura .2
Fundamentos de Economia
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Figura 3
Fundamentos de Economia
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Figura 4
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Um parque tecnológico é uma iniciativa com base numa área física, como uma
gleba ou um conjunto de prédios, destinada a receber empresas inovadoras ou intensivas
em conhecimento e de promover sua interação com instituições de ensino e pesquisa.
Um parque tecnológico pode estar numa área delimitada, como os distritos industriais
do paradigma passado, ou pode estar disseminado na cidade, tendência que tem crescido
nos últimos anos em decorrência de limitações de recursos, da possibilidade de maior
sinergia dos agentes da inovação e da necessidade de evitar a degradação do tecido
urbano. Como exemplos na cidade do Rio de Janeiro teríamos os projetos de parques
tecnológicos da UFRJ na Ilha do Fundão, RJ (http://acd.ufrj.br/parquetecnologico/), e
da PUC-RJ, na Gávea (http://www.genesis.ctc.puc-rio.br/).
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9.6.3 Cluster
9.6.4 Pólos
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9.6.5 Tecnópolis
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1
Texto adaptado de A Sociedade do Conhecimento e seus Impactos no Meio Urbano (Cap I ), Roberto
Spolidoro; em Parques Tecnológicos e Meio Urbano- Artigos e Debates (ANPROTEC; 1987)
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Tipos de
Habitats Principais Mecanismos Disponíveis
de Inovação
Planejamento e Promoção da Glebas ou Locais para
administração sinergia dos prédios, com empresas
inovadores,
visando promover
agentes da infra-estrutura emergentes e
as condições inovação na para receber laboratórios de
necessárias para região empresas, pesquisa.
vencer os centros de Serviços
desafios da pesquisa e básicos.
Sociedade do
Conhecimento
organizações Promoção da
de apoio. sinergia
Serviços
básicos.
Promoção de
sinergia.
Tecnópole SIM SIM SIM SIM
Pólo NÃO SIM SIM SIM
Parque NÃO NÃO SIM SIM
Incubadora NÃO NÃO NÃO SIM
Fonte: Spolidoro, 1997
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Referência Bibliográfica
- Livros e Publicações:
- Sites:
http://www.bndes.gov.br
http://www.bcb.gov.br
http://www.economiabr.net/economia/index.html
http://www.portalbrasil.net/indices.htm
http://www.bb.com.br/appbb/portal/emp/ep/inv/Indicadores.jsp
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